Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos
Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu
crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram
realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas
plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos
vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e
reprodução.
Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas
e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para
as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A
melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem
insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de
insetos. Dê uma olhada:
Lavanda - além de ser uma planta que pode perfumar
ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por
causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;
Citronela - outro excelente repelente natural contra
mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja
combinada com outras duas plantas repelentes naturais, a erva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;
Hortelã - basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;
Crisântemo - ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;
Manjericão - o cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;
Alecrim - também repele os mosquitos e pode ajudar a
manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja
indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de
crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos
não gostam do cheiro.
Todo o grande chef de cozinha sabe que um dos principais segredos da alta gastronomia são os ingredientes frescos. Além de mais sabor, eles deixam o seu prato mais colorido e saudável. Você não precisa ser um chef para ter essa qualidade e saúde em casa. Basta investir em uma horta doméstica. É rápido, barato e fácil! Aprenda a plantar em casa!
Onde plantar em casa?
Jardineira vertical
As plantas nem sempre precisam de espaço, porém não sobrevivem sem luz. O local escolhido para você para fazer a sua horta precisa ser iluminado. A maior parte delas necessita de pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol (se for possível, o sol da manhã ou do fim da tarde).
Se o seu espaço é reduzido, pode optar pelas jardineiras, que podem conter mudas de diferentes tipos. Cuidado apenas ao misturar espécies! O ideal é plantar hortaliças com características semelhantes, como a necessidade de água e o tipo de terra adequado.
Você pode plantar até dois tipos de planta no mesmo vaso, observando a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, devem ser plantados a uma distância de 30 centímetros um do outro.
Como e quando regar?
Para manter uma horta, você deverá ter disposição para regá-la. Isso deverá ser feito em horários em que o sol não esteja muito forte: a evaporação devido ao calor vai prejudicar a alimentação das plantas.
Também é preciso verificar qual é a quantidade ideal para cada espécie: o excesso de água aumenta a possibilidade da proliferação de doenças. Para evitar que fiquem encharcadas, cuide para que os vasos tenham furos para auxiliar no escoamento da água. Uma boa dica para saber se está na hora de regar é tocar a terra para se certificar de que não está úmida.
O que plantar em casa?
A escolha dos vegetais a serem plantados depende do que você quer ter à disposição. É importante também saber que tipos de hortaliças, frutas, ervas ou temperos são adequados ao espaço de que você dispõe.
Se você tem um belo jardim disponível, invista em árvores frutíferas e em hortaliças como abobrinha, berinjela, brócolis e pimenta, por exemplo. Hoje em dia, no entanto, nem todo mundo tem espaço para cultivo. Mesmo assim, é possível utilizar terraços, varandas e sacadas de apartamentos para plantar em vasos.
Mudas x sementes
Analise também o que é melhor no seu caso: comprar mudas ou sementes. A plantação da semente é mais demorada. É o mais indicado para vegetais como beterraba e cenoura. A opção das mudas é para quem tem mais pressa. É o ideal no caso da alface, por exemplo. Além disso, de maneira geral, as mudas podem ser plantadas em qualquer período do ano. No caso das sementes, a época ideal varia de acordo com a espécie.
Temperando a comida
Ervas em vasos
Existem diversas opções de ervas e temperos que podem ser cultivados em vasos, colocados em pequenos espaços. Os temperos mais comuns para serem plantados em casa são alecrim, cebolinha, salsa, coentro, hortelã, manjericão, manjerona, tomilho e orégano. Confira algumas dicas:
Alecrim: Em geral, é usado para temperar carnes e legumes. Deve ser plantado em um vaso redondo e fundo, com profundidade de 30 a 40 centímetros. Precisa de ambientes ensolarados.
Hortelã: É usada para temperar pratos salgados, como saladas, peixe e carneiro, mas também para aromatizar sucos e sobremesas. Deve ser plantada em um vaso com terra sempre úmida e precisa ficar em um local com exposição ao sol. A hortelã deve ser plantada sozinha, pois suas raízes podem matar plantas próximas.
Manjericão: Dá um sabor e aroma especiais à comida. É utilizado em molhos, carnes e peixes. Não deve ser plantado em um vaso pequeno, pois pode chegar a 60 centímetros de altura. Precisa ser bem hidratado e ficar em um local em que pegue sol.
Orégano: É amplamente utilizada na cozinha: em pizzas, saladas, molhos, peixes e carnes. Pode ser plantado em recipientes menores, gosta de solo leve, umidade e bastante luz.
Tomilho: Pode ser usado no tempero de peixes ou carnes. Chega a 30 centímetros de altura e pode ser plantado em um vaso pequeno. Precisa de bastante sol.
Manutenção da plantação
Retire folhas secas e amareladas das ervas e revolva a terra a cada três meses, com cuidado para não danificar as raízes durante a operação. A horta em vasos dura de seis meses a um ano. Passado esse período, troque a planta por outra.
É recomendado adubar a sua horta pelo menos duas vezes por ano. Os adubos orgânicos são mais indicados que os químicos, porque você vai utilizar os temperos plantados na sua alimentação. Monitore com frequência possíveis ataques de pragas. Se ocorrer, opte por inseticidas naturais, como calda de fumo ou de sabão, já que as ervas irão direto para o seu prato!
Verduras e legumes em casa
Alface em vaso
A maioria das hortaliças que nascem no chão também podem ser cultivadas em vasos. Alguns exemplos das verduras e legumes que você pode ter na sua casa são alface, tomate, rúcula, cenoura, beterraba, rabanete, cebola e espinafre! Confira dicas para ter uma salada saudável na sua casa:
Alface: Precisa de um ambiente com bastante exposição solar, necessita de cinco horas diárias de sol e circulação de ar. O vaso deve ter pelo menos um palmo de profundidade. As floreiras são uma boa opção, pois garantem também espaço para várias mudas. A alface precisa de um solo rico em nutrientes, portanto, você vai precisar adubá-lo. O ideal é regar em dias alternados. O ciclo da alface varia entre 60 e 90 dias. Na hora da colheita, você deve extrair a planta toda.
Tomate: Embora seja uma fruta, é bastante utilizado nas saladas e molhos. O tomate deve ser plantado em local arejado e com exposição ao sol: precisa de quatro horas diárias de luz solar. O vaso deve ter cerca de 40 centímetros de altura. Você deve semear os tomates entre os meses de abril e junho. A planta precisa de umidade e deve ser podada assim que tiver ramos com flores. Nesse momento, a parte superior do caule deve ser cortada. O tomateiro também deve ser preso a uma estaca, o que vai auxiliar a suportar o peso dos frutos.
Rúcula: É uma planta de rápido cultivo: as folhas podem ser colhidas quatro semanas após semeadas! Ela pode ser mantida em ambientes fechados, já que se desenvolve melhor em locais não muito quentes. Como as raízes são pequenas, não precisa de um vaso grande: 20 centímetros de profundidade já são suficientes. As sementes são pequenas, por isso podem ser plantadas superficialmente.
Fruta direto do pé
Laranjeiras em vasos
Apanhar a fruta do pé e comer imediatamente tem outro sabor: para muitos, o gosto da infância! Se você quiser, pode cultivar uma árvore frutífera em casa, mesmo em pequenos espaços. Alguns dos tipos mais indicados são aqueles que têm porte pequeno e crescimento lento, como pitanga, jabuticaba, limão e romã.
Se você mora em apartamento, pode plantar a sua árvore frutífera em um vaso. Preste atenção ao tamanho do recipiente: deve ter pelo menos dez centímetros a mais de diâmetro que o torrão da muda. O vaso deve ter um furo no fundo, para o escoamento da água. As frutas precisam de umidade, mas ela não pode ser excessiva. Você deve regar a sua árvore frutífera até quatro vezes por semana no verão e duas vezes por semana no inverno. Confira algumas espécies indicadas para o cultivo em vasos:
Jabuticabeira: A árvore pode chegar aos dois metros de altura. Precisa de um solo profundo, sendo ideal para o jardim. Porém, pode ser plantada em um vaso profundo, de preferência com 50 centímetros de altura por 50 centímetros de largura. Frutifica entre setembro e dezembro. Não precisa de sol direto e é sensível ao frio. Por isso, se adapta bem a ambientes cobertos.
Romãzeira: É uma planta resistente ao frio e a condições diversas de temperatura e clima. Seu tamanho varia de dois a cinco metros de altura. O mais indicado para vasos é a minirromãzeira. Essa árvore frutifica entre o fim do verão e o início do inverno.
Limoeiro: Precisa de um ambiente que seja bastante iluminado: a planta necessita de seis horas de exposição ao sol por dia. Deve ser plantado em um recipiente grande, de pelo menos 80 centímetros de largura por 70 centímetros de altura. O vaso deve ser colocado em local com circulação de ar. A terra deve estar sempre úmida, porém nunca encharcada. O mais indicado é o limão tahiti.
Opção prática e saudável
Escolha o que você vai plantar e coloque as mãos na massa, ou melhor: na terra! A falta de espaço não é motivo para você não ter a sua horta doméstica. Essa é uma boa maneira de economizar recursos na compra de alimentos e, ao mesmo tempo, de consumir frutas, verduras, legumes e temperos mais saudáveis, livres de agrotóxicos.
Acúmulo
de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão
para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas
de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse
total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou
seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os
moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o
que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e
11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas
varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com
experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e
associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo
orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores?
Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio
lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em
hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como
sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e
repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O
gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou
uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras
com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu
próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto.
Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que
ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico
desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de
planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é
distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são
as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos.
E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e
abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados
devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar
se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem
esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela
não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.
Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os
inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com
os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já
desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi.
Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas
para os 500 inscritos.
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com
elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para
outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O
projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será
montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim
observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi
possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será
apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o
presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto
Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o
desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de
resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão
desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia
direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na
emissão de carbono. Côsa linda, não?
Como funciona a ideia da composteira
Peixe
já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em
casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume
da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de
frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a
composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a
mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por
exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as
responsáveis pelo serviço.
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar
as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno
de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em
seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes —
contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para
a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser
misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se
jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por
10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí
sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a
compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em
suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio
lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem
sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental
Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter
uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja
um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O
adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as
minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e
baratas.
Continuando com os artigos sobre a Primavera,
conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir
seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é
preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois
fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e
duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta
será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande
intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande
duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é
insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não
produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca
queimadura nas folhas.
Temperatura – a
temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das
plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal
para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão
importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas.
Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente
escolhido para cultivo é fundamental.
Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das
estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto
no verão ocorre em metade do dia.
Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e
suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais
delicadas.
Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.
Regas
A necessidade de água varia de acordo
com as espécies. No entanto, a umidade leve costuma ser ideal para a
maioria das plantas. É preciso um cuidado especial com as plantas que
ficam dentro de casa, pois tendemos a regá-las mais do que o necessário.
Já para plantas de área externa, o melhor horário para regá-las é de
manhã cedo ou no final da tarde, sendo que as folhas nunca devem ser
molhadas se estiverem com incidência direta do sol.
Adubação
A adubação é um item de extrema
importância para o desenvolvimento das plantas. Sua função principal é
enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes. Mas
isso não significa que devemos usar muito adubo, pois o excesso de
nutrientes também pode ser prejudicial, já que torna o ambiente propício
a fungos e bactérias. O ideal é sempre observar a necessidade de cada
planta (quantidade e periodicidade).
Os adubos podem ser sintéticos ou
orgânicos. Os sintéticos são vendidos como sais simples ou em misturas
já prontas, em pós líquido, pastilha ou granulado e liberam nutrientes
de 1 a 3 meses. Os orgânicos (meus preferidos) são compostos de resíduos
animais e vegetais e contém todos os macro e micro nutrientes que as
plantas precisam, devendo ser curtidos antes do uso. Também liberaram os
nutrientes ao longo do tempo, mas de forma mais permanente do que os
adubos sintéticos. Nessa categoria incluímos o húmus de minhoca.
Pragas e doenças
A observação cuidadosa das plantas é
fundamental para identificar e prevenir infestações. Entre os tipos mais
comuns de pragas estão: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas,
ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés. Já as doenças são causadas
por fungos, bactérias e vírus, que provocam mofos e manchas em folhas e
outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.
É possível tratar essas pragas com
receitas naturais e de baixa toxidade. O cheiro proveniente das plantas
como alfavaca, arruda, hortelã, manjericão e gerânio repelem moscas,
mosquitos e outros insetos. Outras soluções são as receitas caseiras que
relaciono abaixo:
Para doenças fúngicas e fungos de solo – Cavalinha –
Ferver 50 g de cavalinha em 12 litro de água por 20 minutos. Coar,
diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre a planta.
Para pulgões, cochinilhas e ácaros – Arruda – Em 1 litro de água bater 1 ramo grande de arruda. Coar e pulverizar sobre a planta.
Para formigas – hortelã e salsa – Plantar hortelã e salsa próximo ao jardim evita a aproximação de formigas.
Para bactérias, fungos, nematóides e insetos em geral
– Suco de Alho – Em 4 litros de água quente dissolver 50 g de sabão de
coco. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres (chá) de pimenta vermelha
(deixar em infusão por algum tempo). Coar e pulverizar.
Cuidados básicos para algumas plantas
Veja em seguida os cuidados básicos para alguns tipos de plantas:
Samambaia – deve ser regada 2 vezes por semana, com adubação a cada 2 meses. Não gosta de luz direta do sol nem vento.
Avenca – precisa de
rega 3 vezes por semana, com adubação 1 vez ao mês. É mais delicada que
a samambaia, não gostando de sol direto ou ventos. Precisa ser mantida
em local mais protegido.
Antúrio, bromélia, filodentro, jibóia e orquídea
– plantas que ficam dentro de casa devem receber rega 2 vezes por
semana. As que ficam em área aberta precisam de rega diária. A adubação
deve ser feita apenas no inverno e precisam receber pulverização a cada
40 dias contra fungos e insetos.
Cactos e suculentas – rega a cada 15 dias, somente nas raízes, com adubação 1 vez ao ano. Precisa de exposição diária ao sol.
Hera e trepadeiras – precisam de rega 1 vez por semana e adubação 2 vezes por ano. A cada 6 meses, pulverizar com calda bordalesa.
Lista de cuidados básicos
Conheça abaixo a lista de cuidados básicos com as plantas, sugerida pela Biomix:
Cuidados constantes – Observe seu jardim e suas plantas com regularidade!
Remova sempre as folhas velhas.
Corte as pontas das folhas escurecidas.
Utilize sempre substrato de boa qualidade.
Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas
cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
Cuide sempre da iluminação das plantas.
Isole plantas doentes das demais.
Diariamente
Verifique quais plantas precisam de água.
Remova as flores murchas.
Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente
Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não
fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando
deformadas.
Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.
Mensalmente
Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
Faça muda dos exemplares mais bonitos.
Desponte as plantas que têm brotos fracos.
Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente
Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou
seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser
adaptada para o mesmo.
Anualmente
Faça podas.
Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.
Considerações
Para concluir a série sobre a Primavera, indico a leitura do Manual de Jardinagem da Biomix,
que foi uma das fontes usadas para os posts. É uma excelente e completa
fonte de informação com muitas fotos e passo-a-passo sobre plantio,
sementeiras e outros.
– Melhora a aeração do solo; – Enriquece o solo com micro-organismos; – Melhora a capacidade de retenção de água; – O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo; – É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo; – Melhora a reciclagem de nutrientes
Benefícios do Húmus de minhocas para o crescimento das plantas:
– Melhora a germinação, o crescimento das plantas e produtividade da cultura – Melhora o crescimento e estrutura das raizes; – Enriquece o solo com micro-organismos – Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças; – Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum. Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
Utilize o húmus (composto sólido) produzido em seu minhocário colocando um “punhado” deste húmus diretamente no solo ao redor do “pé” da planta. Para isso você pode utilizar uma pazinha, uma colher ou as próprias mãos. Repita este procedimento periodicamente (a cada 2 ou 3 meses). Após a plicação regue o solo.
O Biofertilizante (composto líquido) produzido em seu minhocário também pode ser utilizado em todos os tipos de plantas. Para isso você deve diluir este composto na proporção 10 partes de água para 1 uma parte do biofertilizante. Regue sua horta, plantas de vasos, gramados e jardins com este composto a cada 5 a 10 dias dependendo da planta.
Forneço 100 unidades por R$25,00 (é o suficiente para começar) + taxa sedex R$ 20,00 . Envio para RS;SC e Paraná.
“Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder.” ARTHUR ROBERT ASHE JR
As minhocas ao se locomoverem por entre as camadas do solo, cavam galerias fazendo passar por seu tubo digestivo grande quantidade de terra e restos vegetais, formando desta maneira o "húmus".
Além de arejar, a minhoca aumenta a porosidade e a homogeneização dos solos, tendo ainda eficiente atuação sobre os sais, deixando-os sob forma assimilável aos vegetais.
O húmus transmite "vida"as plantas, promove a mineralização do potássio, fósforo, boro, magnésio, cobre e possui bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, que transmite saúde às plantas.
O húmus possui constituição casulos e pequenas minhocas que vão multiplicar-se na área em que for aplicado, produzindo assim, vida na terra.
Este húmus foi produzido por minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia Foetida). E a gigante africana (Eudrilus Eugeniae), a partir do esterco bovino.
Composto Produzido por Minhocas
Vermicompostagem é o processo de preparo do adubo orgânico ou fertilizante orgânico denominado composto. O composto produzido pelas minhocas contém 20 a 30% da matéria orgânica por elas ingerida e não digerida ou assimilada e que, por isso, é eliminada com as fezes. É nesse meio que se desenvolvem os “ovos” que se encontram dentro das cápsulas, as minhoquinhas que deles vão nascendo e as que vão junto com o húmus.
O húmus e o composto não têm cheiro, não atraem moscas e podem ser aplicados diretamente nas lavouras, campos, outras lavouras e pastagens, pois não prejudicam as plantas. Podem, também, ser armazenados durante 3 a 4 meses, desde que em local coberto e ventilado.
Existe à venda, no comércio, um secador para húmus, que facilita muito os serviços no minhocário. A diferença entre o húmus e o composto orgânico, segundo alguns autores e criadores, é que o primeiro é um material fino e uniforme, enquanto que o segundo é mais grosseiro.
Para fazer o composto orgânico, o criador pode utilizar as minhocas nativas que, ao contrário das vermelhas da Califórnia, transformam em adubo todo o material orgânico, como jornais, papéis, papelões, folhas, restos de culturas e podas, lixo doméstico, etc. Só não servem para a produção do composto, os plásticos, vidros e metais.
A única desvantagem das minhocas nativas é que elas são menos produtivas, sua produtividade é menor do que a das vermelhas da Califórnia e o composto leva 90 dias para ficar pronto.
Como, normalmente, há sempre um excesso de minhocas nos canteiros, é melhor que o criador as venda ou então que as aproveite em criações de rãs, pássaros, peixes ou de qualquer outro animal ou as industrialize, fabricando farinha de carne, por exemplo, pois com o aumento da produção, terá maiores lucros.
As terras dos canteiros devem ser afofadas, de tempos em tempos, para melhorar suas condições físicas.
Definições
– O que é a minhoca?
Já foram catalogados 8.000 espécies de minhocas. Vivem em terrenos úmidos, porém pouquíssimas podem ser criadas em cativeiro, pois foi na Califórnia que, por volta de 1930, foi desenvolvido o projeto para a criação em cativeiro, para objetivar a longevidade, bons índices de produção, bem como de produção de húmus.
– O que é húmus?
O húmus é a produção da minhoca. É o seu excremento. É a transformação do esterco (alimento da minhoca), no mais completo e rico adubo orgânico existente. Podemos mesmo afirmar que a minhoca é uma micro-usina de transformação.
– Qual a aplicação do húmus?
Esse adubo vivo, cientificamente preparado, que contém microorganismos unificantes alcalinos, Rhizobium, fixadores de nitrogênio atmosférico, bactérias que constituem algo parecido com anticorpos naturais contra pragas, doenças e vírus, que transmitem saúde às plantas e promovem a mineralização do potássio, fósforo e outros elementos menores como o boro, o magnésio e o cobre, tem seu campo de atuação nas hortas, plantas, capineiras, pastagens, assim como qualquer cultura ou ainda em terras estéreis ou cansadas.
– Qual a diferença entre o adubo químico e o húmus?
O adubo químico indiscriminadamente ou constantemente, leva o solo à doença e à esterilidade. O adubo químico responde imediatamente. O adubo químico não leva vida ao solo.
O húmus é neutro ou levemente alcalino, sendo um meio ambiente favorável ao cultivo.
O húmus leva ao solo minerais em forma orgânica, levando-o, vitaminando-o, enriquecendo-o, a longo prazo.
Nesta segunda-feira, o Dia Dia vai mostrar que é possível ter uma horta dentro de casa ou em algum cantinho do seu apartamento. Para isso, o programa convocou a especialista no assunto, Silvia Jeha.
O cultivo em palha traz várias vantagens sobre o sistema convencional Foto: Renato Perez/Sesc/Divulgação
Uma
técnica de plantar, que diminui as necessidades de irrigação e adubação
das plantas para quem tem pouco tempo de cuidar de pequenas hortas
urbanas, está tendo boa receptividade em São Paulo. Trata-se do cultivo
em palha, que além das vantagens acima possibilita deixar os recipientes
das plantas mais leve, podendo ser deslocados facilmente.
Em uma
oficina realizada este final de semana no Sesc Vila Mariana, na capital
paulista, o público pôde conhecer essa nova forma de plantar. “É uma
técnica muito interessante, de baixa manutenção. A palha é um material
que consegue reter bastante umidade, e que não requer rega diária. Além
disso, por ser uma matéria orgânica, que entra em decomposição junto com
o composto orgânico, diminui muito a manutenção da adubação também”,
explicou Julhiana Costal, permacultora do ArboreSer, espaço
agroecológico que dissemina práticas de plantio.
“Percebemos cada
vez mais a insatisfação das pessoas com o que está sendo oferecido para
elas nos mercados e nas feiras. Quanto mais as pessoas têm acesso à
informação do grau de contaminação que está o nosso alimento, mais elas
querem retornar ao processo de cultivar, se tornar um agente
participativo também do meio de produção do nosso alimento”, disse
Julhiana.
As pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam
Por
conta disto, a agricultura urbana vem conquistando cada vez mais
interessados dentro do contexto da agroecologia e do consumo de produtos
sem agrotóxicos. Afinal, por meio de hortas urbana, é possível ter uma
alimentação mais saudável e até gerar renda. Essas hortas podem estar
diretamente no solo, em canteiros suspensos ou em vasos.
Diferente
da agricultura tradicional, muitas vezes, as pessoas não têm
conhecimento técnico nem muito tempo disponível para cuidar do plantio. A
técnica de plantar em palha diminui a necessidade de irrigação e
adubação para quem tem pouco tempo para cuidar da horta, além de deixar o
recipiente leve, podendo ser deslocado facilmente.
Segundo
Julhiana Costal, as pessoas podem encontrar palha no final de feiras, já
que os feirantes a utilizam para embalar as frutas e depois descartam.
“Geralmente fazemos [o plantio com palha] em caixotes de madeira, que
ficam muito leves. Quando vamos fazer o manejo, é muito fácil mudar de
lugar,inclusive para colocar em lajes, telhados e em lugares que não
podem ter sobrepeso”, disse.
Muito agrotóxico Ela
disse que muitas das pessoas que procuram a agricultura urbana estão
preocupadas com o consumo de alimento sem agrotóxico. “Estamos em um
momento em que nos desconectamos do meio de produção do alimento, temos
consumido muito alimento que vem de uma agricultura convencional, cheia
de veneno, de agrotóxico. Cada brasileiro está consumindo sete litros
por ano [de agrotóxico]. Então, acreditamos que o resgate do ato de
plantar traz muitos benefícios”, disse.
Além disso, a permacultora
comentou que a agricultura traz benefícios para a cidade. “Hoje temos
nas cidades áreas que são quase ilhas de calor. Então, quando você
planta uma horta, você ajuda a melhorar muito o microclima desse espaço,
você diminui o calor, aumenta a biodiversidade. Hoje estamos muito
dependentes do campo e, quando começamos a plantar na cidade, a aumentar
a produção de alimento no meio urbano, também aumentamos a resiliência
da cidade”, avaliou.
A oficina de plantio em palha
vai acontecer também no próximo dia 27 de agosto no Sesc Vila Mariana,
na capital paulista, às 11h. A atividade é gratuita e a retirada de
ingressos começa uma hora antes.
Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito
que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é
menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Hoje vamos falar sobre um assunto sério, mas ao mesmo tempo, muito prazeroso e saudável, vamos falar sobre horta em apartamento ou horta caseira. Ela ganha cada vez mais evidência e inclusive agora está presente em pequenos ambientes surgindo na versão horta vertical.
O que são hortas verticais?
Hortas
verticais tem como principal característica o fato de ser penduradas ou
fixadas em estruturas verticais, por exemplo na parede de apartamentos
ou até mesmo de casas e tem por finalidade o melhor aproveitamento do
espaço para ter uma horta em casa.
Grande
parte das hortas são comportas por estruturas que são leves e que são
fáceis de serem compradas ou até mesmo construídas com garrafas pet e
outros materiais que muitas vezes são bem baratos.
As hortas verticais são indicadas principalmente para locais pequenos ou onde o espaço é bastante limitado como por exemplo apartamentos pequenos.
Por que ter uma horta em apartamento?
O
apartamento é um ambiente geralmente menor quando comparado com uma
casa, e principalmente, se comparado a uma casa com jardim, mas há um
ponto positivo na grande maioria dos apartamentos que é o fato deles
possuírem sacada ou algum ambiente externo, ainda que muitas vezes pequeno.
Ter uma horta em apartamento traz muitos benefícios e vantagens ao ser humano, entre eles:
Alimentação mais saudável – na sua horta caseira, você irá plantar produtos sem agrotóxicos, isso permite que você produza e se alimente com produtos orgânicos, que são mais saudáveis e menos nocivos a sua saúde, além de contribuir com a nutrição da família.
Estímulo maior ao consumo de folhas e saladas – É natural que você se sinta mais estimulado a usar a sua horta de apartamento, nas suas refeições, nos tempero dos alimentos, aumentando também a diversidade de alimentos.
Decora o ambiente
– Ter uma horta em apartamento também ajuda na decoração, pois em
geral, o verde dos alimentos cultivados ou até mesmo o colorido de uma
flor, humaniza o ambiente e deixa ele muito mais bonito e alegre, traz
vida ao ambiente e melhor, sem gastar muitos.
Hobbie
– fazer a sua horta no apartamento pode ser muito prazeroso, assim como
cuidá-la diariamente, aparando as folhas, regando para mantê-la
saudável entre outras atividades.
Colaboram para minimizar os efeitos de emissão de carbono.
Contribuem para a diminuição da temperatura do ambiente.
Deixa o custo com alimentos consumidos mais barato;
Horta em apartamento como fazer?
O primeiro passo que você precisa fazer é identificar em qual ponto do seu apartamento, você terá condições de instalar a sua horta vertical,
é recomendado que você algum local que tenha acesso a luz e também
possua ventilação. Geralmente essas características são encontradas em
alguma parede da sacada do apartamento.
Uma dica é buscar por um painel de jardim vertical
que caiba na sua sacada, você pode encontrar este produto em lojas
especializadas em artigos de jardinagem ou até mesmo em lojas de
produtos para casa e decoração.O painel para jardim, geralmente traz
toda a sustentação para os vasos para você começar a plantar.
Mas essa não é a única opção, você também pode buscar por produtos como o painel de fibra de coco com vasos:
Caso
você não disponha de um lugar na parede ou até mesmo não queira
utilizá-la, você pode adotar outra solução como a estante com
prateleiras:
Todos
estes produtos podem ser encontrados em lojas especializadas a um custo
que varia entre R$ 150,00 a R$ 800,00. A dica para gastar menos é fazer
uma boa pesquisa pois existem muitas lojas que vendem esse tipo de
produto e a diferença entre eles varia bastante.
É possível fazer seu próprio painel de de jardim vertical ou treliça economizando ainda mais na montagem da sua horta vertical.
O segundo passo é separar as ferramentas para instalação do painel, de forma geral você vai precisar de:
Lápis
Chave de fenda
Buchas e parafusos
Trena
Furadeira
Braçadeiras ou ganchos metálicos
Vasos
Veja
no vídeo abaixo, produzido pela Equipe do Leroy Merlin, um exemplo bem
fácil e rápido, um passo a passo de como você pode fazer a montagem da
sua horta caseira:
Horta vertical o que plantar?
A
horta vertical principalmente se você deseja ter uma horta em
apartamento, permite que você plante muitas coisas, mas são usadas
principalmente para no plantio de temperos, ervas e hortaliças, que no
brasil usamos quase todos os dias, mas afinal, o que plantar?
Você
pode plantar principalmente: coentro, salsinha, sálvia,
cebolinha, alface, pimentão, tomate-cereja, rúcula, orégano, manjericão,
hortelã, tomilho, couve-folha, alecrim, calêndula, capuchinho entre
outras plantas diversas.
Modelos de hortas em apartamento
Abaixo
separamos vários exemplos de como você pode montar a sua horta em
apartamento, confira, tire ideias para fazer na sua casa e
principalmente divirta-se!
#1 – Horta em garrafa pet
quer
fazer uma horta fácil e barata? você pode fazer a sua horta caseira
usando garrafas pet, dispostas tanto na vertical quanto na horizontal.
#2 – Horta em caixotes
Você
pode fazer a sua horta vertical em caixotes, uma dica legal é pintar a
frente da madeira do caixote usando tinta do tipo lousa, assim você pode
escrever usando giz, o nome do que você plantou. Fica muito mais legal e
divertido não é mesmo?
#3 – Horta em cano de pvc ou alumínio
Essa é uma boa ideia para você fazer sua horta caseira usando aqueles pedaços de cano de pvc ou até mesmo cano de alumínio,
pedaço de calha que você não usa mais. Uma dica que fica muito legal é
comprar uma tinta spray, da sua cor preferido e pintar o cano, assim
você pode dar muita vida e cor a sua horta vertical.
#4 – Horta em pallets
Você pode ter no seu apartamento ou em sua casa, uma horta em pallets,
velhos ou até mesmo novos, é um produto barato e que você pode
conseguir facilmente e principalmente em empresas de logística, empresas
que armazenam produtos em geral, indústrias ou até mesmo em lojas
especializadas que confeccionam estes tipos de produtos.
#5 – Horta em vasos
Você pode aproveitar fazer a sua horta em vasos,
baldes e latas que muitas vezes você já não usa mais. É muito fácil de
fazer pois você pode apoiá-los em cima de alguma estrutura ou até mesmo
fazer furos nas laterais e usando correntes ou cordas, você pode
pendurá-los.
#6 – Horta na sacada
Já
falamos no início deste artigo que você pode adquirir ou até mesmo
fazer paineis para montar a sua horta vertical. Neste exemplo foi
utilizado para montar a horta na sacada, um painel como estrutura e vários vasos e latas diferentes para o plantio da horta.
A
dica fica por conta do tapete verde colocado no chão da sacada, ficou
um charme, deu até aquela sensação de estar em meio a natureza não é
verdade?
#7 – Horta na parede
Até mesmo aquela parede que você jamais pensaria em usar para a decoração ou plantio pode ser utilizada. Neste exemplo a horta na parede
deu aquele toque especial e não apenas deu beleza e vida ao ambiente,
como aproveitou um local que possuía entrada dos raios solares.
#8 – horta em espaço pequeno
Você pode ter uma horta em espaço pequeno,
este é um belo exemplo, muito simples, usando vasos colocados ao chão
ou pendurado, na sacada deste apartamento. Muitas vezes, a beleza e a
utilidade está na simplicidade.
#9 – Horta em latas
As
latas estão sempre presentes em nossa vida, acondicionam alimentos,
óleos, entre outros produtos diversos. Você pode fazer uma horta em latas muito facilmente, realizando o plantio como se fosse em um vaso comum.
#10 – Horta em vidro
É possível também criar a sua horta em vidro,
usando potes de vidro de café, garrafas ou potes de vidro de qualquer
natureza. Neste exemplo, foi usado um painel para fixar os vidros,
usando uma espécie de braçadeira, onde os vidros foram dispostos na
diagonal para facilitar a retirada dos alimentos. Abaixo de cada vidro,
foi utilizada tinta branca para escrever o nome de cada plantio.
#11 – Horta na cozinha
Cada
vez mais as as pessoas estão investindo no ambiente da cozinha, usando
móveis sob medida, móveis planejados, buscando deixar o ambiente ainda
mais aconchegante e familiar, buscando ter cozinhas mais bonitas,
modernas e funcionais. Por isso, você pode planejar os seus móveis para
permitir ter uma hora na cozinha.