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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Arvores para calçada: como plantar sem medo de danificar seu espaço

 

Fonte: tua casa

 
Escrito por Aline CarrascoAtualizado em 30.11.20

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FOTO: REPRODUÇÃO alexandre panerai

Em meio a preocupações sobre o meio ambiente, a arborização urbana é uma solução interessante para melhorar a qualidade de vida de cidades grandes e ainda embelezar ainda mais nossos espaços. O plantio de árvores também tem papel fundamental no equilíbrio do ambiente, no combate à poluição e na melhora do visual urbano. Tem coisa melhor? Mas, se ao pensar em plantio de árvores em sua calçada, você não sabe por onde começar, não se preocupe! O Tua Casa conversou com especialista no assunto para te orientar na busca por um local mais arborizado e bonito.

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Antes de mais nada, é importante saber que a Prefeitura de São Paulo definiu parâmetros específicos para a arborização de vias públicas ou privadas, como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos do entorno, espécies de árvores indicadas para cada local e muitas outras diretrizes. Portanto, em cidades como São Paulo, a Prefeitura é a principal responsável pela arborização de vias públicas, basta fazer o pedido no órgão público. Mas caso você decida fazer por conta própria, o órgão apresenta um Manual de Arborização com os parâmetros necessários de maneira supercompleta! O ideal é que você sempre comunique a Prefeitura de sua cidade para obter orientações claras do plantio determinadas em cada região.

O Manual para Arborização em São Paulo, por exemplo, orienta que, para que não haja conflitos com o espaço, antes da elaboração do projeto é necessário consultar os órgãos responsáveis por obras e instalações de equipamentos em vias públicas, como o Departamento de iluminação pública e a Subprefeitura.

No documento, o primeiro passo é o estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis. Ou seja, em volta das árvores, deve ser adotado um canteiro, faixa ou piso drenante, para a infiltração de água e aeração do solo. Depois, é preciso definir as espécies, a partir de uma análise do local. Por fim, é necessário conhecer as diretrizes do plantio a fim de não danificar calçadas e redes elétricas. Caso você não resida em São Paulo, procure a Prefeitura de sua cidade para plantar sua árvore de acordo com as leis vigentes para sua região.

Como escolher a árvore ideal?

Comece analisando seu espaço e a espécie ideal para o plantio, já que elas devem ser adaptadas ao clima, ter o porte adequado e ainda forma e copa compatíveis com o espaço disponível para elas. Segundo a arquiteta e paisagista Celina Hirata, a escolha da árvore ideal envolve diversos fatores. “Em ruas estreitas e com rede elétrica, o ideal são árvores de porte pequeno, já ruas com calçadas largas e sem fiação permitem árvores de porte médio e, em alguns poucos casos, de grande porte”, explica a profissional.

É importante também levar em conta o tipo de folhagem, escolha da floração, a atração de pássaros e animais para que a espécie de árvore atenda não apenas às questões técnicas, mas também aos valores estéticos e de vida dessa árvore.

“A largura do passeio e a presença ou não de rede elétrica são fatores que influenciam diretamente no tipo de árvore a ser plantada. É importante saber qual o porte final da árvore quando adulta para sabermos se ela realmente caberá no local. Às vezes vemos uma árvore na rua que gostamos, mas que ainda não está na forma adulta e então achamos que ela serve para a nossa calçada, mas às vezes o porte final dela é muito grande e não é o ideal para nossa calçada”, comenta Celina.

A escolha da espécie ideal também pode ser um ato de gentileza urbana, segundo Celina. Ela explica que definir a árvore correta, que seja nativa do bioma local, colabora na chamada Sustentabilidade e Educação Ambiental.

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O tipo de folha influencia na escolha?

FOTO: REPRODUÇÃO /ALALOU PAISAGISMO

A paisagista Clariça Lima, explica que se pensarmos na manutenção e na segurança de um local com muita circulação de pessoas, o tipo de folha influencia sim na escolha da árvore.

“Próximo à calhas é interessante termos árvores com folhas maiores e mais persistentes, para facilitar a manutenção. Árvores com folhas caducas são ótimas para garantirem maior incidência solar no inverno em regiões mais frias, uma vez que formam sombra somente nas estações mais chuvosas e quentes. Folhas de palmeiras podem ser perigosas devido ao peso, devendo ser evitadas nas áreas com muita passagem”, explica.

Celina ainda complementa explicando que o tipo de folhagem influencia na passagem de luz através da copa e nos efeitos de floração. “Uma árvore de folhagem mais larga e densa proporcionará uma sombra maior, enquanto uma árvore de folhagem mais rala e de folhas miúdas proporciona uma sombra menor e dá o efeito de sombra rendilhada, muito bonito. Portanto, se você está em cidade de muito calor e o objetivo é conseguir uma boa sombra, árvores de folhagem mais densa são uma melhor escolha”, explica a profissional.

Além disso, existem as árvores chamadas “perenes”, “semi-decíduas” e “decíduas”, cuja denominação está relacionada com a queda de folhas da árvore em certos períodos do ano. Se a ideia é que a fachada da sua casa tome sol durante o inverno, por exemplo, o ideal é optar por árvores com queda de folhas. Mas se as folhas espalhadas na calçada não for uma opção, escolha espécies perenes.

“Árvores como o ipê-amarelo, por exemplo, cujas folhas caem e a floração amarela desponta quando a árvore está praticamente despida de folhas, faz com que a floração seja muito mais perceptível e marcante!”, comenta Celina.

O que o plantio errado pode ocasionar?

FOTO: REPRODUÇÃO /MAICON SANTOS

É preciso tomar cuidado com o plantio errado. Afinal, além de prejudicar a árvore, você também pode sofrer com os danos. Uma árvore considerada de grande porte, se plantada em um passeio estreito e com rede elétrica, pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, a destruição do canteiro e do trecho da calçada no entorno.

Outra dica é prestar atenção nas espécies com frutos grandes, como a mangueira e o abacateiro. Esses tipos não são indicados pelo risco de acidentes com a queda de seus frutos, que são pesados e podem machucar.

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Cuidados gerais com o plantio de árvores na calçada

FOTO: REPRODUÇÃO /MARISETE GONÇALVES

– Depois de plantar, é preciso cuidar da muda regando dia sim, dia não nas primeiras semanas;

– Nos primeiros dois anos também é recomendável que se faça a rega nos meses sem chuva;

– A escolha de um revestimento de piso semi-permeável, como placas de cimento drenante, também ajudam em uma melhor drenagem da água das chuva até as raízes colaborando para um crescimento mais saudável da árvore;

– Os brotos laterais e na base da muda devem ser periodicamente removidos para que ela tenha mais força. “Isto ajuda na formação da árvore, evitando que se torne um arbusto e prejudique a passagem de pedestres quando plantada na calçada. Lembrando que podas de árvore na cidade de São Paulo são proibidas, devendo ser feitas exclusivamente pelos técnicos da Prefeitura, que podem ser solicitados no número 156”, explica Celina.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Em comemoração ao Dia da Árvore terá LIVE rolando... 🎉🌳

 



O CAEF organizou essa super live!


A live ocorrerá Domingo, dia 20/09 à partir das 14:30h 🗒️✏️ no Canal do YouTube do Centro Acadêmico de Engenharia Florestal da UTFPR -DV

https://bit.ly/caefutfpr


No mês de Setembro é Comemorado o “Dia da Árvore” (21 de setembro), Conscientizar as pessoas sobre a importância das árvores para o meio ambiente traz melhoria da qualidade de vida é indiscutível a grande quantidade de benefícios que as árvores proporcionam para a Terra. regulam a temperatura, ajudam a diminuir a poluição do ar, produz alimentos, entre muitos outros ... as árvores estão presentes nas florestas e nas cidades. Convidamos a todos a conhecer um pouco mais sobre seus usos e aplicações.


A live contará com as palestrantes:

Profa. Dra. Daniela Estevan, Bióloga, professora da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, e curadora do herbário DVPR.

Tema: Visão panorâmica das espécies do Paraná e suas particularidades. 14:30hs🌳🍁🌲


Profa. Dra. Flávia Brun, Engenheira Florestal, professora da UTFPR – Campus Dois Vizinhos, Coord. Grupo de Pesquisa em Silvicultura e Ecologia Urbana.

Tema: Espécies nativas e desafios na Arborização Urbana.17:30hs🌳🏭🌲


Moderadores:

Pamela Souza - Representantes do CAEF.

Ramon Porrua - Representantes do CAEF.


Participe conosco e conheça mais sobre a importância das Árvores!


ATENÇÃO! A live ocorrerá no canal do YouTube do Centro Acadêmico de Engenharia Florestal da UTFPR-DV

https://bit.ly/caefutfpr


A live contará com certificação,o formulário para emissão será disponibilizado no dia do evento no chat no canal do YouTube. 


Para maiores informações siga nosso perfil no Instagram @caefutf

https://www.instagram.com/caefutf/


Participe! Aguardamos sua presença!

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Nossos bebes estão crescendo no calçadão de ipanema - porto alegre RS

Após a supressão de cinamomos (Melia azedarach), fomos motivados pela comunidade a dar uma resposta em favor do verde desta capital. Assim em setembro de 2019 plantamos alguns ipês no local dos cinamomos (Melia azedarach).
Agora adubamos cada muda com 100 gramas de NPK, pois é o que podemos fazer no momento.







 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ipês de tantas flores, cores… e seus parentes

ipe-cores-parentes
Sempre que falo sobre espécies diferentes de árvores nativas brasileiras, ou até mesmo quando dou palestras sobre a importância da flora para nossas vidas, uma árvore em especial chama a atenção de todos: o ipê!
Adoro compartilhar com todos a existência do ipê-verde, por exemplo. Você já sabia que ele existe? Vez ou outra, noto uma certa confusão entre as diversas espécies dessa planta e suas cores, como a presença mística do ipê-azul. Dedicarei este texto, então, ao ipê, para que todos possam conhecer um pouco mais sobre suas particularidades e aprofundem seu amor por esta árvore tão linda.

O mundo dos ipês é um mundo muito grande e – claro! – encantador. Começando por sua família botânica – Bignoniaceae –, que abraça 110 gêneros e cerca de 840 espécies de árvores, arbustos e lianas (cipós).
O Brasil em particular é considerado o maior centro de diversidade dessa família botânica, pois em todo território nacional, de norte ao sul do país, são encontrados 33 gêneros e 412 espécies. Destas, um total de 199 espécies são endêmicas, ou seja, ocorrem somente aqui e em nenhum outro local do mundo, estabelecendo, assim, uma relação altamente complexa de interação com todos os seres e sistemas do seu ambiente de ocorrência natural.
As lindas flores desta família – facilmente identificadas devido a seu formato de pequenas trombetas – são muito atrativas para grande parte da fauna, como por exemplo: vespas, abelhas, aves, morcegos, borboletas e mariposas. Algumas flores têm, até mesmo, finalidades alimentícias, como o ipê-amarelo, que pode ser saboreado em saladas.
Eis, aqui, duas árvores da família Bignoniaceae que costumamos encontrar com facilidade e não são brasileiras: espatódea e ipê-de-jardim.

Espatódea, tulipeira, árvore-de-bisnagas, tulipeira africana

flor-spathodeafruto-spathodeaNome científico: Spathodea campanulata
Origem: África
Particularidade: bastante comum na arborização urbana das cidades brasileiras, a espatódea também faz parte das lembranças de brincadeiras de infância – com seus botões florais e sépalas (área que sustenta as pétalas) as crianças jogam jatinhos de água nos amigos. Suas flores podem ser laranja ou amarelas.

Ipê-de-Jardim, amarelinho, bignônia-amarela, carobinha, guarã-guarã, ipê-mirim, sinos-amarelos

tecoma_stans_2
Nome científico: Tecoma stans
Origem: Estados Unidos e México
Particularidade: seu porte pequeno, quase arbustiva e por não perder suas folhas ao florescer, tornou-se uma das árvores exóticas confundida com nossos ipês nativos mais comuns dos jardins residenciais e na arborização das cidades, principalmente como opção em calçadas onde passa fiação elétrica na parte superior. Muitas pessoas acreditam que é uma espécie brasileira, mas certamente não é o caso. Suas sementes são produzidas em quantidade grandiosa e o poder germinativo é alto, isso porque ela não encontra predadores de suas sementes em nossos biomas brasileiros. Sua presença tem sido monitorada para avaliar se está impactando negativamente a distribuição de espécies nativas – sendo considerada invasora.

Nossos ipês

ipes-flores-coresEm meio às espécies de ipê mais comuns aqui no Brasil – conhecendo um pouco mais do tamanho desse universo – é mais fácil perceber as diversas tonalidades de cor de suas flores; as diferenças nas estruturas das folhas compostas por três, quatro, cinco, seis ou sete folíolos; os detalhes de textura da casca; e a forma das vagens e das sementes. Cada um desses detalhes em conjunto pode nos apresentar espécies de ipê, ainda que similares, bastante particulares. Eles são muito mais do que os nomes que lhes foram dados obviamente pelo colorido de suas flores, como ipê-branco, ipê-rosa, ipê-amarelo, etc. Dentro de cada uma dessas categorizações simplistas, existe uma grande diversidade de espécies, de tamanhos e de áreas de ocorrência, muitas vezes diferenciadas.
folha-ipeamareloAgora faço uma provocação para você, leitor: procure apreciar os ipês também nos momentos em que eles não estão floridos.
Vamos praticar mais desse vínculo apreciativo e de cuidado com nossas árvores, mesmo quando elas estão em momentos de vida menos exuberantes? Assim, é possível reparar na tonalidade das folhas novas que brotam ou na cor que fica gradualmente alterada quando a árvore se prepara para desprender todas as folhas. E os pequenos brotos de flores ou crescimento das vagens? E as incríveis sementes? Já coletou algumas pelo caminho e imediatamente colocou-as para germinar?
flores-iperosaSuas sementes aladas são dispersadas pelo vento. São pequenas joias brilhantes e translúcidas. No miolo da membrana, o embrião de uma nova árvore. A madeira dos ipês é valorizada e reconhecida mundialmente por suas propriedades de resistência e dureza. Até hoje, toras inteiras são facilmente encontradas em carregamentos de extração madeireira ilegal.
Uma das espécies de ipê de flores rosadas contém, em suas estruturas, o princípio ativo e os medicamentos para tratamento oncológico. Os ipês também são conhecidos por diversos outros nomes populares, como estes:
ipê-amarelo, ipê-ouro,  ipê-da-serra, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipezeiro, pau-d’arco, taipoca, piúva, piúna, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande, ipê-de-minas, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipé, ipeúna, ipê-do-brejo, ipê-da-várzea

Ipê-azul existe?

flor-jacarandafruto-jacarandaO mais comum é confundir as tonalidades de roxo e azul. Como alguns ipês têm o nome popular ipê-roxo, muitas pessoas esperam encontrar flores roxas com tonalidade mais azulada durante as floradas. Normalmente, as espécies que chamamos de ipê-roxo na verdade apresentam flores em tom de rosa em uma tonalidade bastante forte, mas, mesmo assim, mais magenta (pink) do que azul.

No entanto, existem os jacarandás, também da família Bignoniaceae as espécies do gênero Jacaranda sp. São cerca de 36 espécies, sendo que 32 são endêmicas do Brasil. Por serem parentes da mesma família, as flores de todas essas espécies são muito similares em formato com as dos tradicionais ipês. E elas, sim, possuem tonalidade arroxeada-azulada. Por isso, quando algumas pessoas dizem que viram um ipê-roxo ou azul, na maioria das vezes estão se referindo aos jacarandás muito presentes em nossos caminhos.
Neste exato momento, na primavera, podemos encontrar inúmeros jacarandás floridos nas ruas arborizadas das cidades brasileiras. Lindos e tão incríveis como os ipês, é importante notar uma diferença entre eles: o formato das vagens, que lembram castanholas. Já as sementes, são bem parecidas, assim como as flores.

E onde mora o ipê-verde?

ipe-verdeUma típica árvore do cerrado brasileiro – Cybistax antisyphilitica. Suas flores são realmente verdes, essa característica deve denotar que seus polinizadores a encontram mais devido seus atributos aromáticos do que visuais.
Possivelmente é bastante visitada por fauna de hábito de vida noturno. Quem já viu, marca o lugar para sempre voltar a encontrar. Quem ainda não viu, tenho certeza que vai querer plantar.
Para encerrar este post com muito carinho e emoção em conhecer mais sobre nossas árvores, vejam algumas fotos que fiz de alguns ipês-verdes-do-cerrado que vivem perto do escritório do Instituto Árvores Vivas na região central da cidade de São Paulo.

Fotos: Juliana Gatti (abertura – 2/4/5/6/7/8 /11) e Wikimedia
Edição: Mônica Nunes
Mestranda na área de Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, sua pesquisa dedica-se a avaliar a influência da natureza na qualidade de vida de crianças e sociedade. Idealizou o Instituto Árvores Vivas em 2006, onde promove ações de conexão com a natureza por meio de apreciação, restauração e fomento da cultura ambiental.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

🌱 Estão abertas as inscrições para a capacitação online e gratuita em compostagem, realizada pelo IFSC 😍

 

 
🌱 Estão abertas as inscrições para a capacitação online e gratuita em compostagem, realizada pelo IFSC 😍

🎯 Com o objetivo da formar multiplicadores para reciclagem de resíduos orgânicos por meio da compostagem,🍃 a presente capacitação será gratuita e 100% online por meio de vídeo chamadas,👩🏽‍💻 com:
- exposições teóricas sobre os aspectos que envolvem a transformação dos resíduos orgânicos em compostos 🌱
- Demonstrações praticas do processo de montagem das composteiras
- monitoramento do processo, 👨🏻‍🔬
- troca de saberes com entre os participantes e
- compartilhamento dos resultados alcançados.🎍

👩🏼‍🎓A capacitação terá certificação com carga horária de 12 horas.

📝Para se inscrever basta acessar o link
https://abre.ai/compostagemifsc e preencher o formulário.

sábado, 21 de março de 2020

COPEL - Arborização de vias públicas


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Depois de plantar

A Copel realiza o serviço de poda somente quando a arborização oferece riscos para a rede elétrica.
Após a implantação de um projeto de arborização bem elaborado e executado, medidas de manutenção precisam ser aplicadas. Arborização bem planejada reduz a necessidade de manutenção.
A manutenção compreende todas as práticas necessárias para manter as árvores com saúde, vigor e sempre compatíveis com o ambiente urbano. As atividades de manutenção mais comumente necessárias são as irrigações, as adubações complementares, os tratos preventivos ou curativos de pragas e doenças, as podas e as substituições de indivíduos ou de espécies.

PODA
Em seu conceito real, a poda define-se como o ato de cortar ramos vivos ou mortos com objetivos de formação, manutenção e de segurança, mantendo-se a fitossanidade do indivíduo arbóreo. A poda se faz necessária por duas razões: a primeira para provocar o aparecimento de flores e frutos e a segunda, também bastante comum, para a retirada de galhos como medida de compatibilização entre a arborização e outros componentes urbanos. Esta é a prática de manutenção mais aplicada às árvores urbanas.



TIPOS DE PODA
Poda de formação ou de educação
Esse tipo de poda se aplica às mudas em fase de viveiro ou na fase jovem da planta, no local de plantio definitivo, para a condução do formato da árvore. Trata-se de um tipo de poda, cuja função é direcionar o desenvolvimento da copa aos espaços disponíveis e livrar o tronco de ramificações indesejadas e de brotações laterais.

Poda de manutenção ou de limpeza
A perda ou renovação de galhos, persiste após o pleno desenvolvimento da árvore. Isso implica necessidade de corte das estruturas que já estão envelhecendo ou dos galhos já quebrados pela ação do vento e de outros fenômenos naturais, antes que venham ao solo ou atinjam qualquer componente urbano próximo à árvore. A execução da poda próxima à sistemas aéreos de redes de energia, é importante frisar, deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.

A poda deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.
A poda deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.
Poda de segurança
Trata-se, de modo geral, do corte de galhos que apresentem grande risco à segurança e integridade física da população circunvizinha.Esse tipo de poda assemelha-se ao descrito referente a poda de manutenção ou de limpeza, exceto pelo fato de os galhos serem retirados por conveniência de alguma necessidade humana e não, necessariamente, por terem atingido a fase de senescência (envelhecimento).

Poda de desubstrução de redes aéreas
A fim de manter uma distância segura entre as redes aéreas e as árvores, a poda em questão deve ser realizada desde a idade jovem da árvore, facilitando-se, assim, a recuperação das lesões e evitando-se brotações indesejáveis em árvores adultas. Ao se adotar esse procedimento, mantém-se o padrão original de porte.
Nas árvores próximas à fiação aérea, a poda deve ser realizada respeitando-se as distâncias mínimas de segurança. E a intensidade de poda deve variar, conforme o modelo de rede existente, a fim de que se mantenha a qualidade do fornecimento de eletricidade e a segurança física e patrimonial.


As podas junto à redes aéreas exigem, portanto, além de equipamentos de segurança, respeito aos afastamentos mínimos, conforme quadro abaixo:
TIPOS DE REDESDISTÂNCIA DE SEGURANÇA MÍNIMA MEDIDA APÓS A PODA
Rede de alta tensão em 138 kv4,30 m
Rede de alta tensão em 69 kv4,00 m
Rede convencional ou protegida de média tensão em 34,5 kv*2,00 m
Rede convencional ou protegida de média tensão em 13,8 kv2,00 m
Rede convencional de baixa tensão em 110 ou 220 kv1,00 m
*Anteriormente conhecida como alta tensão

A distância mínima de segurança da poda deve ser respeitada.
A distância mínima de segurança da poda deve ser respeitada.
A responsabilidade quanto à poda de árvores incide sobre as Prefeituras Municipais. Cabe às concessionárias de energia elétrica, no entanto, a execução quando, pela proximidade com as redes, a poda constituir risco eminente de acidentes e interrupções no fornecimento de energia.
As espécies com característica de pequeno porte podem atingir tamanho e comportamento de espécies de médio ou até de grande porte, uma vez que a poda eleva a altura da copa.
A poda de elevação, como é conhecida, faz com que o tamanho da árvore considerada de pequeno ou médio porte atinja o dobro da sua altura original, até a altura de árvores consideradas de grande porte. Essa questão deve ser muito bem avaliada por todos que trabalham com arborização urbana e poda de árvores, pois, somente assim, será possível identificar as condições que exigem esse tipo procedimento.

A execução equivocada da poda afeta, de modo geral, a estética e a saúde da árvore. Por isso, a poda deve ser realizada por profissionais treinados e com conhecimento de questões ligadas à anatomia, à morfologia e à fisiologia das árvores, além de habilitados no uso das ferramentas para cortes de maneira tecnicamente recomendados. Os equipamentos específicos de proteção e segurança no trabalho, por fim, devem garantir a realização da poda, frente aos riscos de acidentes com os trabalhadores envolvidos. Uma vez que parte significativa dos acidentes no setor elétrico ocorrem em função desse tipo de trabalho.
Ao se aplicar poda em árvores que estão em conflito com os componentes urbanos, deve-se considerar os seguintes aspectos:
  • Conhecer o modelo arquitetônico de cada espécie.
  • Preservar as estruturas, colar e a crista, responsáveis pela cicatrização (compartimentalização).
  • Evitar a remoção total da copa.
  • Evitar podas sucessivas e a galhos com grandes diâmetros, o que fragilizaria e predisporia a árvore a fatores adversos do meio urbano.
Resíduos de poda.
Resíduos de poda.


É NECESSÁRIO DAR CORRETO DESTINO AOS RESÍDUOS DE PODA
Sempre após as podas é necessário que os resíduos gerados sejam agrupados e retirados para que não atrapalhem o livre acesso de pedestres e veículos automotores, e, ainda, para que não obstruam o acesso da água pluvial aos bueiros.
Esses resíduos, subprodutos da arborização de ruas, não devem ser desconsiderados, dado ao considerável volume gerado e aos seus diversos aproveitamentos. Trata-se de um material que pode ser usado como adubo, por meio de compostagem ou na produção de energia com sua queima.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Conheça os Frutos do Cerrado e suas Sazonalidades!

biomarket frutos nativos do cerrado - Conheça os Frutos do Cerrado e suas Sazonalidades
As frutas do cerrado são muito desconhecidas ainda pela população brasileira. Essas frutas se destacam por ser ricas em nutrientes e substâncias antioxidantes, que faz um bem enorme para a saúde do nosso corpo.
E quando se trata de vitaminas, segundo um estudo feito pela Unicamp, algumas frutas do cerrado tem um valor muito alto de vitaminas.
Entre os frutos do cerrado destacamos o baru, considerado a joia do cerrado pois é rico em proteínas, fibras, minerais, além dos ácidos graxos oleico (ômega-9) e linoleico (ômega-6).
FRUTO NOME CIENTÍFICO SAFRA OCORRÊNCIA
Amora-Preta Bubus cf brasilliensis set. a fev. Mata de Galeria
Ananás Annas ananassoides out. a mar. Cerrado, Cerradão e Mata de Geleria
Araçá Psidium firmum out. a dez. Cerrado e Cerradão
Araticum Annona crassiflora fev. a mar. Cerrado e Cerradão
Araticum-de-Casca-Lisa Annona coriacea dez. a mar. Cerrado, Cerradão, Campo Sujo e Campo Rupestre1
Araticum-Rasteiro Annona pygmaea dez. a mar. Campo Sujo e Campo Limpo
Araticum-Tomentoso Annona cf. tomentosa dez. a mar. Cerrado e Campo Sujo
Babaçu Orbygnia cf. phalerata out. a jan. Mata Seca2
Bacupari Salacia campestris set. a dez. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Banha-de-Galinha Swartzia langsdorfii ago. a out. Mata Seca, Mata de Galeria
Baru Dypterix alata set. a out. Mata Seca, Cerradão e Cerrado
Buriti Mauritia vinifera out. a mar. Mata de Galeria e Vereda
Cagaita Eugenia dysenterica out. a dez. Cerrado e Cerradão
Cajuzinho-do-Cerrado Spondia cf. lutea L. dez. a fev. Mata de Galeria
Caju-de-Árvore-do-Cerrado Anacardium othonianum set. a out. Cerrado e Cerradão
Caju-Rasteiro Anacardium pumilum set. a out. Campo Sujo e Campo Limpo
Cajuzinho-do-Cerrado Anacardium humile set. a nov. Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo
Chichá Sterculia striata ago. a out. Cerradão e Mata Seca
Coquinho-do-Cerrado Syagrus flexuosa set. a mar. Cerrado e Cerradão
Croadinha Mouriri elliptica set. a out. Cerrado e Cerradão
Curriola Pouteria ramiflora set. a mar. Cerrado e Cerradão
Fruto-do-Tatu Crhysophyllum soboliferum nov. a jan. Cerrado e Campo Sujo
Gabiroba Campomanesia cambessedeana set. a nov. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Gravatá Bromelia balansae out. a mar. Cerrado e Cerradão
Guapeva Pouteria cf. gardineriana nov. a fev. Cerradão, Mata Seca e Mata de Galeria
Guariroba Syagrus oleraceae set. a jan. Mata Seca
Ingá-do-Cerrado Inga laurina Willd.. nov. a jan. Mata de Galeria, Cerradão e Mata Seca
Jaracatiá Jacaratia hiptaphylla jan. a mar. Mata Seca
Jatobá-do-Cerrado Hymenaea stigonocarpa set. a nov. Cerrado e Cerradão
Jatobá-da-Mata Hymenaea stilbocarpa set. a nov. Cerradão, Mata Seca e Mata de Galeria
Jenipapo Genipa ameriacana set. a dez. Mata Seca, Cerradão e Mata de Galeria
Jerivá Syagrus romanzoffiana abr. a nov. Cerradão e Mata de Galeria
Lobeira Solanum lycocarpum jul. a jan. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Macaúba Acrocomia aculeata mar. a jun. Mata Seca e Cerradão
Mama-Cadela Brosimum gaudichaudii set. a nov. Cerrado e Cerradão
Mangaba3 Hancornia spp. out. a dez. Cerrado e Cerradão
Maracujá-de-Cobra4 Passiflora coccinea set. a nov. Mata de Galeria e Cerradão
Maracujá-do-Cerrado Passiflora cincinnata out. a mar. Cerrado e Cerradão
Maracujá-Doce Passiflora alata fev. a abr. Mata de Galeria e Mata Seca
Maracujá-Nativo5 Passiflora eichleriana out. a mar. Mata de Galeria, Cerradão e Mata Seca
Maracujá-Roxo Passiflora edulis fev. a ago. Mata de Galeria
Marmelada-de-Bezerro Alibertia edulis set. a nov. Cerrado e Cerradão
Marmelada-de-Cachorro Alibertia sessillis out. a dez. Cerrado e Cerradão
Marmelada-de-Pinto Alibertia elliptica out. a dez. Cerrado e Cerradão
Melancia-do-Cerrado Melancium campestre mai. a jul. Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo
Murici Byrsonima verbascifolia nov. a mar. Cerrado e Cerradão
Palmito-da-Mata Euterpe adulis abr. a out. Mata de Galeria
Pequi Caryocar brasilliense out. a mar. Cerrado, Cerradão e Mata Seca
Pequi-Anão6 Caryocar brasilliense fev. a abr. Cerrado, Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre
Subsp. Intermedium
Pêra-do-Cerrado Eugenia klostzchiana out. a dez. Cerrado e Cerradão
Perinha Eugenia lutescens set. a nov. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Pimenta-de-Macaco Xilopia aromatica set. a jan. Cerrado e Cerradão
Pitanga-Vermelha Eugenia calycina set. a dez. Cerrado e Campo Sujo
Pitomba-do-Cerrado Talisia esculenta out. a jan. Mata Seca e Cerradão
Puçá Mouriri pusa set. a out. Cerrado e Cerradão
Saputá Salacia elliptica out. a dez. Mata de Galeria
Tucum-do-Cerrado Bactris spp. jan. a mar. Mata de Galeria
Uva-Nativa-do-Cerrado Vitis spp. jan. a mar. Mata Seca e Calcária

Fonte: Central do Cerrado

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