sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Horta de temperos na casa de #praia, cultive!!!

Exige cuidado redobrado com sol e ventos

 o ideal é que as ervas tenham até quatro horas diárias de exposição ao sol e nada maisDevido às correntes de vento típicas da região litorânea, a horta de temperos precisa ser construída em um lugar protegido, como atrás de um muro.
Incidência do sol 
Qualquer tipo de planta, inclusive os temperos, não sobrevivem sem os raios solares. No entanto, se eles forem muito fortes ou incidirem por muito tempo sobre a horta, podem queimar as folhas das espécies cultivadas. Por isso, no litoral, o ideal é que as ervas tenham até quatro horas diárias de exposição ao sol e nada mais.
Correntes de vento 
Devido às correntes de vento típicas da região litorânea, a horta de temperos precisa ser cultivada em um lugar protegido, como atrás de um muro, por exemplo. Isso porque a ação constante dos ventos sobre a planta resseca e pode até queimar suas folhas, além de levar areia para a terra do vaso ou canteiro, prejudicando o seu desenvolvimento.
Regas
Os ventos típicos da região litorânea também influenciam diretamente na quantidade de regas que a horta de temperos deve receber. Nos locais que sofrem muito com as correntes de ar, a dica é fazer a rega duas vezes ao dia para evitar o ressecamento das espécies cultivadas. “No entanto, para ter certeza se é ou não hora de molhar suas plantas, coloque o dedo na terra para averiguar se ela está úmida ou seca”, ressalta Silvia Jeha, herborista do viveiro Sabor de Fazenda, de São Paulo.
Nutrição
Independentemente do ambiente, a nutrição da horta de temperos é fundamental para o seu desenvolvimento. Por isso, aplique humus de minhoca ou adubo orgânico. Sucesso! Saiba como aqui.
http://donaflorgarden.com.br/horta-temperos-casa-praia-exige-cuidado-redobrado-sol-ventos/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Cultive onze horas

 

 Onze Horas (Portulaca grandiflora)

É perfeita para acrescentar cor a jardins de pedras, e pode ser plantada em espaços bem pequenos como entre as pedras do caminho ou em estreitos nichos em um muro rochoso.

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 Nome popular: Onze Horas

Nome científico: Portulaca grandiflora

Família: Portulacaceae

Origem: Brasil

Ciclo de vida: Anual

Folha: Folhas simples, lineares, carnosas e quase cilíndricas, de 2 - 3 cm de comprimento.

Crescimento da planta: 15 - 20 cm

Frutos: não comestíveis

Quando da flores: Verão

Flores: Flores vistosas, que se abrem pela manhã com a presença do sol forte, de cor branca, vermelha, amarela ou roxa. Na cultivar "Flore Pleno", as flores são dobradas e na "Caryophilloides" são listradas de rosa e branco. Elas se abrem pela manhã e se fecham à tarde, mas apenas em dias ensolarados.

Como adubar essa planta: Plantio: Adubo para Plantio - Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem. Manutenção: Adubo para Flores - Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para flores em canteiros no solo recomendamos 50 gramas (1 copo plástico de café) para cada 1 metro quadrado. Para vasos, jardineiras e forrações a frequencia é semanal. E para os canteiros de flores a aplicação é a cada 15 dias.

Como regar essa planta: Periodicamente, sem encharcamento. Durante as regas, deve-se evitar molhar os botões e as flores, que se danificam com facilidade.

Vai em qual clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical

Nativa de qual clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical

Aceita poda? - Sim

Vai na sombra? - Pleno sol

Vai bem com outras plantas? Sim

Altura das mudas: até 10 cm

Atrai pássaros? - Não

Atrai borboletas? - Sim

Enviado por Sítio da Mata

Escritório: R. Ten. Gelás, 939 - Centro, Tietê - SP, 18530-000. Viveiro (produção) e expedição: Município de Tiete. Favor agendar visita.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

VIVERO ALEGRÍA - Limpiatubos - Callistemon citrinus





Fonte: site flores e folhagens

Escova-de-garrafa - Callistemon citrinus





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Arbusto
ou arvoreta, pertence à família Myrtaceae, nativa da Austrália e Nova
Zelândia, perene, de até 3 metros de altura e muito ornamental.
Folhas verdes brilhantes, de textura média, em formato de lança e quando amassadas exalam uma fragrância agradável de limão.
Flores
inteiramente vermelhas brilhantes, com pontas douradas, que lembram
efetivamente uma daquelas escovas com as quais se limpam garrafas. São
dispostas nas extremidades dos ramos, que continuam a crescer após a
floração e às vezes também nas axilas das folhas superiores. Surgem
quase o ano todo, mas principlamente em novembro e dezembro e atraem
abelhas, borboletas e beija-flores.
Frutos lenhosos, em forma de taça em cachos cilíndricos ao longo do tronco após a floração.
Em paisagismo é usada em jardins como planta isolada, em grupos formando maciços, renques e cercas vivas. Muito usada em calçadas e na formação de bonsais.
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Cuidados com a Escova-de-garrafa
Clima: Tropical, Subtropical, Mediterrâneo, Temperado.
Cultivada
a pleno sol, não é exigente e aceita uma ampla variedade de solos.
Contudo se desenvolve melhor em solo fértil, rico em matéria orgânica e
enriquecida de farinha de osso. O solo deve ser bem drenado e com regas
regulares. Depois de estabelecida tolera curtos períodos de seca.
Usar
no início da primavera, adubo orgânico enriquecido com farinha de osso e
no verão com adubo químico NPK 4-14-8, seguindo orientação do
fabricante.
Pode
ser podada apenas com pequenos cortes de contenção. A Escova-de-garrafa
é geralmente cultivada como um arbusto, mas ocasionalmente pode ser
educada como uma pequena arvoreta.
Multiplica-se por sementes e por estacas.
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Escova-de-garrafa - Callistemon citrinus


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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Minhocário – Como fazer


Este sistema funciona da seguinte forma: São 3 caixas empilhadas, sendo que a debaixo será responsável por reter o excesso de umidade do sistema, na do meio ficarão as minhocas e a matéria orgânica, a caixa de cima servirá para atrair as minhocas e retirar o húmus que elas deixarão embaixo assim que ela estiver cheia. Chega de conversa, vamo que vamo!
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O primeiro passo é conseguir 3 caixas que possam ser empilhadas de forma que não sobre nenhum vão entre elas (as minhocas costumam andar pelo sistema e podem sair (você não vai querer ver minhocas morrendo secas no chão da sua casa). Você vai precisar de apenas uma tampa, então se conseguir comprá-la separada melhor, eu não consegui.
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O segundo passo é fazer os furos no fundo de duas das caixas, não economize na quantidade, pois eles serão os responsáveis por dar vazão ao excesso de umidade do sistema e serão a passagem por onde as minhocas trocarão de caixa no momento em que você começar a colocar matéria orgânica na caixa de cima. Se conseguiu fazer tudo isso,  seu sistema tá pronto.
Ah! Não sei se falei, mas você vai precisar de minhocas! Eu consegui as minhas de uma criadora aqui de São Paulo, envie um email para o pessoal da AAO que eles passam o contato. As que eu consegui são as vermelhas da califórnia.
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Com as minhocas em mãos (desculpe, mas foi inevitável) faça o seguinte: Forre todo o fundo da caixa do meio com mais ou menos 2 dedos de húmus, coloque as minhocas e um pouco de matéria orgânica por cima, podem ser folhas secas, cascas de frutas.
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Agora vai a regra mais importante: Sempre que colocar material úmido…
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Coloque a mesma proporção de material seco e dê uma mexida na parte de cima.
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Em alguns dias, na caixa de baixo vão formar-se gotículas de chorume, quando ele estiver numa quantidade legal, você poderá retirá-lo e misturá-lo com um pouco de água para borrifar suas plantinhas!
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As minhocas segundo dizem, só comem, fazem sexo e transformam lixo orgânico em húmus. Seu minhocário em poucas semanas estará tomado de húmus por toda parte. Detalhe, este caroço de manga está na caixa fazem 3 meses e já tornou-se ponto de encontro da galera, quando quero mostrá-las a alguém, é lá que eu vou.
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Quando a caixa do meio estiver totalmente preenchida, você deverá colocar a matéria orgânica na caixa de cima para atraí-las. Na minha caixa elas demoraram mais de uma semana para migrarem “em peso”, quando retirei o húmus debaixo, além de ainda econtrar muitas minhocas me deparei com restos que ainda não tinham sido totalmente devorados, como o caroço de manga aí de cima, algumas cascas de amendoim, ovos e pinhão.
Suas minhocas não farão milagre, não adianta ir jogando coisa lá toda hora, tenha em mente que este sistema é preparado principalmente para evitar os desperdícios, então antes de fazer compras, cozinhar e alimentar-se, retire apenas o que for realmente aproveitar.
Por hoje é só, pe-pes-soal!

Fonte: Blog Igual a você

Lixo orgânico vira fertilizante natural - EPAGRI


Epagri/Escritório Municipal de Ouro Verde.


Resíduos orgânicos, como restos de comida, cascas de frutas e legumes e até as folhas que caem no jardim, não são lixo, mas matéria prima para a fabricação de fertilizante.

Esse material pode ser reciclado por meio da compostagem, um processo biológico em que os microrganismos o transformam em adubo orgânico. O fertilizante natural pode ser feito em casa para ser usado na agricultura, em hortas, jardins e até em plantas cultivadas em vasos.
Em Santa Catarina, um modelo de biodecompositor prático, barato, fácil de fazer e que ocupa pouco espaço tem chamado a atenção no campo e até na cidade. Nesse sistema, a compostagem é realizada dentro de uma bombona plástica tampada. “A principal vantagem é que todo o processo acontece em ambiente fechado, o que evita o mau cheiro e a propagação de parasitas e insetos. A ideia é válida tanto no interior quanto para quem vive na cidade”, explica Luciana Mees, extensionista da Epagri.

Como fazer

Para construir o biodecompositor são necessários uma bombona plástica de 200L com tampa com roscas, a metade inferior de outra bombona, uma torneira com flange, um pedaço de cano de 20” com aproximadamente 30cm e pedaços de sombrite. O equipamento custa cerca de R$ 75,00 se for necessário comprar todos os materiais. “O valor compensa pelo benefício que o biodecompositor traz do ponto de vista ambiental e também pela economia gerada na propriedade”, aponta Luciana.


A montagem é fácil e pode ser feita por qualquer pessoa. Com o auxílio de uma furadeira, são feitos vários furos no fundo da bombona inteira, como se fosse uma peneira. Em seguida, essa bombona é encaixada dentro da outra metade. No fundo da bombona furada são colocados pedaços de sombrite.

“O chorume, líquido que escorre do material orgânico, passa pelos furos da bombona inteira e fica armazenado no recipiente de baixo. O sombrite impede que o material entupa os furos”, explica a extensionista.
O passo seguinte é instalar uma torneira com flange na parte inferior da meia bombona, que é por onde o chorume será retirado. Perto da tampa da bombona superior, instala-se um pedaço de cano por onde sairão os gases do processo de compostagem.
Para evitar a entrada de insetos, é importante fixar um pedaço de sombrite ou outro tipo de tela na extremidade desse cano.

Praticidade

O manuseio do biodecompositor é simples. Os materiais orgânicos são colocados na bombona, que deve ser mantida tampada, e dentro dela acontece o processo de compostagem.
É importante revolver a massa com o auxílio de uma pá a cada adição de material. Deve-se evitar colocar carnes cruas e ossos, que tornam o processo muito lento e podem provocar o apodrecimento do composto e a proliferação de insetos.
O tempo de compostagem depende dos materiais colocados no biodecompositor, da temperatura ambiente e do manejo, mas geralmente varia de 90 a 180 dias. A qualidade do adubo também pode variar de acordo
com os materiais utilizados, mas é a mesma de qualquer composto orgânico produzido de outras formas. “O adubo está pronto quando está praticamente sem cheiro, com aparência de húmus.
Ele deve ser incorporado à terra dos canteiros”, explica Luciana.

Para mais detalhes sobre o biodecompositor, entre em contato com a extensionista Luciana Mees pelo
e-mail lucianas@epagri.sc.gov.br ou
pelo fone (49) 3447-0007.

COMO SE FAZ E COMO SE UTILIZA O CHORUME NAS PLANTAS EM GERAL –SP SP





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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Espaço Árvore é implantado em Andradina

Espaço Árvore é implantado em Andradina: A Secretaria de Meio Ambiente do Governo de Andradina implantou em alguns prédios públicos o “Espaço Árvore”. Esta proposta compõe as ações do...



Cultivar BRS Oquira: a “alfafa dos trópicos”

 

Fonte: Revista DBO 

Com alto teor proteico, novo amendoim forrageiro lançado pela Embrapa é indicado para consórcio de pastagens em três biomas: Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.

Por Ariosto Mesquita

Recomendada para uso em solos de média fertilidade e sistemas de pecuária intensiva, o amendoim forrageiro BRS Oquira, lançado pela Embrapa no dia 8 de novembro, chega ao mercado cercado de expectativas. Segundo o pesquisador Carlos Maurício Soares de Andrade, que acompanhou o desenvolvimento da nova cultivar de Arachis pintoi, ela tem potencial para se tornar uma “alfafa dos trópicos”, pois seu teor de proteína bruta pode chegar a 29%, muito próximo do registrado pela leguminosa de clima temperado.

O amendoim forrageiro recém-lançado ainda apresenta alta capacidade para associação duradoura com gramíneas, semelhante à do trevo branco, que é a leguminosa mais usada no mundo para formação de pastos consorciados.

Essa combinação de características positivas já dá à cultivar BRS Oquira (“broto de folhagem”, em tupi-guarani) um perfil diferenciado. Ela é fruto de 15 anos de pesquisas e avaliações capitaneadas pela Embrapa Acre, em parceria com a Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), Amazônia Oriental (Belém, PA), Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) e Gado de Corte (Campo Grande, MS). Graças a essa vasta rede científica, foi validada para uso consorciado em três diferentes biomas: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Os efeitos do #biofertilizante no controle de pragas e doenças

Os efeitos do biofertilizante no controle de pragas e doenças de plantas têm sido bem evidenciados. Efeitos fungistático, bacteriostático e repelente sobre insetos já foram constatados. Santos e Sampaio (1993)verificaram uma propriedade coloidal do biofertilizante que provoca a aderência do inseto sobre a superfície do tecido vegetal. Os autores destacaram também o efeito repelente e deterrente de alimentação contra pulgões e mosca-das-frutas. Medeiros et al. (2000b) verificaram que o biofertilizante a base de conteúdo de
rúmen bovino e composto orgânico Microgeo reduziram a fecundidade, período de oviposição e longevidade de fêmeas do ácaro-da-leprose dos citros, Brevipalpus phoenicis, quando pulverizado em diferentes concentrações.

O estudo comprovou que o biofertilizante agiu por contato direto e residual e também funcionou de forma sistêmica na planta. Esses mesmos autores comprovaram que este biofertilizante agiu sinergicamente com Bacillus thuringiensis e o fungo B. bassiana, reduzindo a viabilidade dos ovos e sobrevivência de larvas do bicho-furão-dos-citros (Ecdytolopha aurantiana A ação antibiótica e indução de resistência sistêmica da planta são provavelmente os principais mecanismos de ação do biofertilizante sobre a praga (D´ANDRÉA; MEDEIROS,2002).

Os fenômenos podem estar diretamente associados à complexa e pouco conhecida composição química e biológica dos biofertilizantes. Um composto coloidal, de consistência mucilaginosa (goma) e de composição ainda não conhecida, foi observado por Medeiros (2000b), causando a  imobilização e morte do ácaro B.phoenicis sobre a folha devido à obstrução de seu sistema digestivo.
 
O que são biofertilizantes líquidos?

Os biofertilizantes possuem compostos bioativos, resultantes da biodigestão de compostos orgânicos de origem animal e vegetal. Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquoso.

Segundo Santos e Akiba (1996), os metabólitos são compostos de proteínas, enzimas, antibióticos, vitaminas, toxinas, fenóis, ésteres e ácidos, inclusive de ação fito-hormonal produzidos e liberados pelos microrganismos. As modificações genéticas pelas quais as plantas cultivadas e os animais passaram, permitiram adaptações em diferentes ambientes.

Embora os avanços científicos e tecnológicos tenham permitido enormes progressos, o desenvolvimento da atividade agrícola, pela própria natureza, perturba de alguma forma o meio ambiente em relação à sua situação natural. São exemplos, os problemas graves de deterioração dos solos, e a grande multiplicação de “pragas e doenças” agrícolas.

Surgem nos diversos setores sociais discussões em torno da “agricultura sustentável”. Nesta, o conceito de sustentabilidade  não pode ter o aspecto estático, comumente implícito no tempo, pelos quais os sistemas agrícolas são considerados sustentáveis quando a produção é pensada como fator isolado. Um conceito dinâmico é mais apropriado e atende a evolução e ao desenvolvimento da sociedade. Muitas práticas agrícolas podem ter sido denominadas sustentáveis no passado, ou mesmo no presente, segundo as condições socioeconômicas, edafoclimáticas e demais características locais. Num conceito dinâmico, a sustentabilidade deve levar em conta as mudanças temporais nas necessidades humanas, especialmente relacionadas a uma população crescente, bem como uma adequada percepção da relação ambiental com a agricultura, salienta Paterniani (2001).

Surge então a necessidade de promover estilos alternativos de agricultura ou a implementação de técnicas dentro dos sistemas já existentes, no sentido de garantir a viabilidade agrícola sob seus diversos aspectos. Frente a essa problemática, apresentam-se neste trabalho, algumas considerações sobre o uso de biofertilizantes líquidos na agricultura,que vem mostrando bons resultados em algumas formulações já testadas e que podem ser aplicadas de forma alternativa na proteção de plantas. Essa estratégia é indicada principalmente para as pequenas propriedades, onde os recursos financeiros e tecnológicos são escassos, aproveitando-se subprodutos da agropecuária que muitas vezes são descartados.

fonte :Biofertilizantes líquidos e sustentabilidade agrícola
Marcos Barros de Medeiros*
Juliano da Silva Lopes**

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