terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Plantas também sofrem com calor intenso e precisam de cuidados

 

fonte folha de campo largo

Campo Largo chegou a registrar 34ºC nesta se­mana e a sensação térmica tem sido bastan­te desconfortável, exigindo maior hidratação e cuidados para não se expor ao sol. Quem também sofre nesta época de altas temperaturas e baixa concentração de umidade são as plantas, que na maioria precisam ser molhadas com mais frequência.

Existem vários tipos de plantas e é sempre impor­tante ter orientação de quem conhece do assunto an­tes de escolher qual terá em casa, tanto em área interna como externa, para observar a posição do sol e as con­dições em que elas ficarão, pois há espécies que podem ficar lindas em determinado lugar, mas não em outros.

As flores de jardim, por exemplo, precisam ser rega­das com mais frequência no Verão, pelo menos duas ve­zes ao dia e sem ser em horário de muito sol para não queimar - bem cedo ou final do dia, segundo orienta a florista Fernanda Grande. As plantas verdes de área ex­terna em geral também precisam ser molhadas diaria­mente, exceto árvores que pode ser rega semanal. Agora não é uma boa época para plantar grama e para quem já tem em casa é preciso molhar uma vez por semana.

De forma geral, quando as folhas começam a ama­relar, a terra fica seca, flores manchadas e observa-se que a planta está caída, com folhas murchas, já são si­nais que as plantas estão secando. Quando está nesta fase já leva um tempo para ela se recuperar. Fernanda ressalta que às vezes as chuvas de verão são muito rápi­das e não suficientes para molhar o jardim.

O florista Dhiorgenes Lima dá uma dica que facili­ta para quem tem pouco tempo para cuidar das plan­tas ou viaja com frequência. Fala que há para vender um pó que misturado com água vira um gel e então coloca­-se embaixo dos vasos para manter a umidade ou so­bre a terra e a planta suga conforme necessidade. “Ideal para plantas que precisam de mais água”, comenta. Se­gundo ele, também é preciso cuidar ao molhar, observar se a água não está muito quente ou muito gelada, o ide­al é que seja logo pela manhã e com água em tempera­tura ambiente.

Uma planta que sofre muito com este calor é a sa­mambaia, que queima muito fácil. Tem que molhar todo dia e não pode deixá-la no sol e nem no vento.

Pouca água

Algumas plantas gostam do calor, como as suculen­tas. Dhiorgenes explica que elas precisam ser molhadas apenas quando a terra estiver seca, que aguentam cerca de 15 dias sem água. Isso porque as próprias folhas são um reservatório de água. E ao contrário das demais, ela sofre se molhar muito.

As orquídeas deixam o ambiente mais elegante e em muitas residências é a opção de decoração. Em geral precisam de pouca água e rega semanal, mas no calor excessivo o ideal são duas regas por semana, mas com pouca água. É uma planta que não pode ter reservatório de agua e tem que molhar até a raiz umedecer, também não pode ficar em lugar muito abafado e muito quente. “É recomendado molhar a raiz dela de dois a três minutos com mangueira para absorver a quantidade de água que precisa”, explica Fernanda.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Microverdes: um arco-íris na sua horta em 10 dias

 

Microverdes coloridos na horta em casa ou apartamento
fonte vamos comer melhor

Que tal trazer ainda mais cor para o jantar da semana que vem?

Além das vantagens de experienciar o plantio e o cuidado com as hortaliças que você e sua família vão consumir, a colheita dos microverdes é super rápida. Em menos de 10 dias você já pode realizar o corte das hastes e liberar espaço nos vasos ou bandejas para novos semeios. 

Este cultivo é ideal para espaços pouco ensolarados. 

Nesta horta em apartamento as sementes foram plantadas nos vasos individuais, com as cores das hortaliças. 

Em menos de 7 dias, todas já haviam germinado e estavam no ponto de colheita.

 

Cada espécie tem uma identidade própria, com sabores, cores e formatos que irão te surpreender. Todas estas sementes fazem parte do plano de assinaturas MICROHORTA do Clube Minha Horta da ISLA Sementes.

 

Repolho roxo

Linda combinação de folhas verdes com talos em diferentes tons de roxo. Apresenta um sabor suave e uma textura macia.

Beterraba Baby Beet

Ótima apresentação visual e de excelente produtividade. Folhas lisas, uniformes e com ótimo sabor típico de beterraba, levemente adocicado e terroso.

Beterraba “comum

A combinação de vermelho com verde chama tanta atenção quanto seu sabor marcante de beterraba. É um dos microverdes mais apreciados na gastronomia.

Beterraba Pinot

Estruturas com graduação de cores passando pelo verde, amarelo e laranja, também conhecida como “Beterraba Golden”. Possui boa textura e um sabor agradavelmente frutado, sendo mais adocicado do que as variedades tradicionais. Extremamente rica em nutrientes, como a fibra, ácido fólico, manganês, potássio e vitamina C.

Celósia

Apreciada em vários países do mundo, possui intenso amarelo nas hastes, com sabor peculiar.

 

Couve

Folhas pequenas e macias de sabor sutil e levemente amanteigado, que remetem ao gosto típico de couve. Devido à sua suavidade, é facilmente adicionada para decorar e finalizar diferentes receitas. É uma das espécies de mais rápida germinação e crescimento.

Rúcula

Os microverdes de Rúcula proporcionam degustar o sabor da rúcula condensado em pequenas e delicadas folhas, deliciosas e muito nutritivas. É uma das espécies de mais rápida germinação e colheita de microverdes, atingindo a fase de colheita de 4 a 7 dias.

Plantar microverdes em casa é super acessível. Veja como é fácil!

Os materiais são bem simples: um recipiente, um pouco de terra e as sementes. Após semear, molhe a terra com um borrifador e cubra os vasinhos com um plástico transparente, formando uma estufinha, para manter a umidade e favorecer a germinação das sementes. Escolha um local arejado e com luz natural, de preferência sem sol forte. 

A colheita dos microverdes é entre a fase de broto e de folha jovem. Experimente realizar a colheita jovem de outras hortaliças e temperos na sua horta e nos marque usando a hashtag #vamoscomermelhor nas redes sociais.

domingo, 23 de janeiro de 2022

9 Dicas para cultivar mini abóboras em vasos

 


As mini abóboras, além de muito atraentes, podem ser também deliciosas e fáceis de cultivar até mesmo em vasos. Conversamos com Santiago Pereda, agrônomo da ISLA Sementes e separamos algumas dicas para quem quer produzir mini abóboras em vasos!

1) ESCOLHA UM VASO COM NO MÍNIMO 15 L

As plantas das mini abóboras  se expandem por baraços e suas raízes crescem proporcionalmente com sua parte aérea, é muito importante que o vaso tenha essa dimensão mínima.

2) NÃO SE ESQUEÇA DE MONTAR AS CAMADAS DO SEU VASO

No vaso será necessário fazer uma primeira camada de brita ou argila expandida, com uma manta de bidim ou algum outro tecido, para evitar que a água da irrigação leve a terra e os nutrientes. Clique aqui para ver um vídeo com o passo a passo de como montar as camadas de um vaso. 

3) ESCOLHA UM SUBSTRATO RICO EM NUTRIENTES E COM BOA RETENÇÃO DE ÁGUA

O vaso pode ser preenchido com algum substrato de boa procedência que contenha húmus de minhoca, terra vegetal ou algum outro composto orgânico. Substratos que já contenham vermiculita em sua composição são ótimas opções para uma boa retenção de água. 

4) PREENCHA TOTALMENTE O VASO COM O SUBSTRATO

Conforme as guias das plantas se desenvolvem, elas podem encontrar as bordas do vaso e serem pressionadas, afetando seu desenvolvimento. Preencha totalmente o vaso com o substrato de sua escolha para que as guias se projetem para fora do vaso.

5) REGUE NO MÍNIMO UMA VEZ AO DIA SEM ENCHARCAR

A irrigação será necessária no mínimo 1 vez ao dia para manter o substrato úmido, porém não pode ficar encharcado, já que isso afeta o desenvolvimento das plantas. Esse procedimento pode ser realizado desde a semeadura das sementes, que pode ser diretamente no vaso, ou fazendo as mudas em bandejas de células ou copinhos de plástico de 200 ml. 

6) ESCOLHA UM LOCAL COM BASTANTE LUZ SOLAR

A escolha do local onde o vaso irá ficar é muito importante. Dentro da sua casa ou jardim, analise bem os lugares disponíveis e escolha aquele com maior incidência de luz solar direta. As plantas precisam de no mínimo 6 horas de luz por dia. Quanto maior o tempo que a planta fica exposta ao sol, maior será a necessidade de água, por isso pode ser necessário irrigar mais de uma vez ao dia, principalmente em regiões mais quentes.

7) GARANTA NUTRIÇÃO DE QUALIDADE DURANTE TODO O CICLO DE VIDA DA PLANTA

Na fase inicial de desenvolvimento das plantas até o início da floração, aplique o Adubo Organomineral para Floração e Frutificação a cada dez dias. Uma mistura equilibrada de materiais orgânicos que vai estimular o desenvolvimento de flores e frutos, posteriormente.

8) PROTEJA A PLANTA DO CONTATO COM O SOLO

À medida que as plantas vão crescendo e as mini abóboras vão se formando e a tendência é que fiquem em contato com o chão, e dependendo do tipo de piso do local, devemos cuidar para que não sejam danificadas, como por exemplo, por aquecimento do piso com o calor do sol. A forma de prevenir qualquer dano é colocando um tecido ou algum outro material abaixo de cada mini abóbora, ou conduzindo os baraços em alguma grade ou tela, garantindo que fiquem firmes.

9) SAIBA OS PONTOS DE COLHEITA DE CADA VARIEDADE

Saber o momento exato da colheita é importante para termos frutos saborosos e com a textura ideal para serem consumidos. A abóbora Mini Jack alcança seu ponto ideal de colheita quando os frutos atingem cerca de 8 a 10 cm de diâmetro, pesando aproximadamente entre 120 e 150 gramas. 

Já o ponto de colheita da abóbora Pérola Negra pode ser um elemento visual nos frutos. A parte que fica em contato com o chão fica com coloração alaranjada. Quando tutorada, como na foto abaixo, o ponto de colheita é quando o fruto atinge diâmetro de 10 a 13 cm e peso de 350g. 

Ouro Rosa, por sua vez, pode ser colhida quando seu diâmetro atingir cerca de 8 a 10 cm  com peso entre 150 a 250g.

Se animou para cultivar essas variedades deliciosas? Não se esqueça da importância da nutrição para esses cultivos! Nossa equipe de especialistas montou um kit completo com todos os produtos que você precisa para deixar sua planta bem nutrida, clique aqui para fazer o seu pedido. 


fonte: https://vamoscomermelhor.com.br/9-dicas-para-cultivar-mini-aboboras-em-vasos/

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Ilhas de calor urbano: o papel fundamental das árvores na regulação do clima.

 


Já parou para pensar quantas árvores estão plantadas na sua rua ou perto de você?

Isso influencia diretamente na qualidade de vida nas cidades. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica 12m² de áreas verdes como o mínimo indicado por habitante, sendo que o recomendado são 36m² ou 3 árvores por habitante.

O clima em áreas urbanas é alvo de estudos em todo o mundo, principalmente com o foco nas mudanças climáticas, as grandes taxas de crescimento populacional e os possíveis efeitos nas grandes cidades.

Há consenso científico que o planeta está esquentando nas últimas décadas e séculos, tendo algumas regiões que podem sentir mais esses efeitos.

Conforme dados de estudo realizado pela NASA (Agencia Espacial Norte Americana), áreas urbanizadas podem ter temperaturas até 3°C mais altas que zonas rurais ou com grandes concentrações de árvores. Em épocas frias, como no inverno, a diferença chega a 1,5°C, devido à menor amplitude térmica do período.

Grandes cidades têm esse efeito potencializado, pois a concentração de concreto, asfalto, poucas árvores e baixo percentual de superfícies permeáveis aumenta as diferenças de temperatura dentro da mesma metrópole, sendo que bairros próximos podem ter diferenças de até 2°C.

À primeira vista pode parecer uma diferença muito pequena de temperatura, apenas 2 ou 3 graus, mas essa variação representa de 10 a 20% da temperatura média da terra. De acordo com os dados da NASA, apenas 1 grau a mais na temperatura, em dias de verão, pode aumentar o consumo de energia elétrica em 20% para uso de aparelhos de ar-condicionado.

Ou seja, quanto mais árvores uma cidade tiver, mais fresca ela será. Esse resultado se dá pelo efeito de transpiração das árvores, chamado evapotranspiração, no qual as plantas sugam a água do solo e lançam na atmosfera através dos poros das folhas, aumentando a umidade do ar e regulando o clima ao seu redor.

Estudos mostram que uma árvore adulta tem capacidade de absorver até 250 litros de água por dia e transpirar até 60 litros, em períodos quentes. Além disso, dados do ano de 2013 estimam que a Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo, tem mais de 390 bilhões de árvores, com uma capacidade de refrescar a atmosfera com 23,4 trilhões de litros de água por dia, quantidade suficiente para encher quase 9,4 milhões de piscinas olímpicas diariamente e podendo considerar, também, a Floresta Amazônica como o ar-condicionado do mundo.

Benefícios de áreas verdes em áreas urbanas:

  • Diminuição da temperatura: árvores atuam como ar-condicionado, diminuindo a temperatura em até 3°C, sombreando os ambientes, refletindo a radiação e jogando umidade no ar
  • Aumenta a precipitação: cada árvore lança até 60 litros de água na atmosfera por dia, o que estimula a formação de nuvens e consequente chuva em áreas verdes.
  • Infiltração e recarga de lençol freático: áreas permeáveis aumentam a capacidade de filtração de água no solo, as raízes estimulam a recarga gradual dos lençóis freáticos, pois a água não escoa rapidamente.
  • Menor consumo de energia elétrica: com temperaturas menores e maior estabilidade climática, o uso de energia elétrica para climatização diminui cerca de 20% para cada grau a menos.
  • Maior absorção de CO2: no processo de fotossíntese as plantas absorvem o gás carbônico, responsável pelas mudanças climáticas, dessa forma regulando clima e mitigando o aquecimento global.

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12 Trepadeiras nativas para pérgolas e caramanchões -- jardineiro net

 


12 Trepadeiras nativas para pérgolas e caramanchões

Posted: 20 Jan 2022 10:23 AM PST

É inegável que trepadeiras floridas têm um impacto visual quando tomam posse de diferentes estruturas, compondo um cenário bucólico e romântico. Em projetos paisagísticos podemos propor caramanchões e pérgolas, que irão agregar no design do jardim, bem como oferecer suporte…

O post 12 Trepadeiras nativas para pérgolas e caramanchões apareceu primeiro em Jardineiro.net.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

PORTO ALEGRE 40ºC até Mangueira (Mangifera indica) produz aqui!








Nome Popular: Mangueira
Nome Científico:
Mangifera indica
Origem:
Índia.
Família:
Anacardiacea
Altura:
até 12 metros.

Mangueira
Mangueira
Mangueira
Mangueira

Finalidade

Frutos comestíveis, árvore ornamental e produtora de sombra. Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou em sorvetes e doces.
Finalidade terapêutica
O cozimento das cascas da árvore combate cólicas estomacais, a resina do tronco é depurativa, o suco feito de galhos novos é usado para combater diarréias crônicas, as folhas novas são antiasmáticas.

As mangueiras

As mangueiras se adaptaram muito bem aos locais para onde foram levadas, por razões climáticas: elas necessitam de muito calor para se desenvolverem de forma adequada e, de maneira, produzirem seus frutos.
Também é a maior árvore frutífera do mundo, chegando a medir de 1 a 100 metros de altura, e ter uma circunferência de até 20 pés, em casos mais abundantes.
O raio da copa também é algo que chama muito a atenção: alcança até 10 metros.
Quando jovens, as mangueiras são identificadas por suas folhas verdes perenes e largas, com uma largura de 16 centímetros cada. Numa mesma árvore também é possível encontrar as flores que servem para a inflorescência. Estas são perfumadas e diminutas.
Curiosidades
A mangueira foi amplamente disseminada na cidade de Belém no final do Século XIX e princípio do Século XX, razão pela qual esta se tornou conhecida como “cidade das mangueiras” e a cultura local apelidou o seu estádio de futebol de “Mangueirão”.
Hoje se discute muito sobre a conveniência do seu plantio, uma vez a cidade hoje está na maioria das ruas ornadas com mangueiras asfaltada e com o calçamento d cimento causando problemas recíprocos entre o sistema radicular das árvores e o referido calçamento, além de que a mudança da cidade, com o progresso industrial brasileiro e conseqüente número de carros, pode causar estragos ou acidentes a quando da queda dos frutos.
A população entretanto não aceita que nas áreas onde um exemplar tem que ser substituído não seja muda de mangueira o vegetal substituto, e também na cidade do Rio de Janeiro pode-se observar a presença histórica desta árvore, pois ela deu o nome a uma das suas maiores favelas/bairros, e depois a uma das grandes escolas de samba do Brasil, a “Estação Primeira da Mangueira”.
Fonte: www.maniadeamazonia.com.br
Mangueira
A mangueira – Mangifera indica, L. Dicotyledonae, Anacardiaceae – é originária da Ásia, (Índia); foi trazida ao Brasil pelos portugueses, tornando-se uma das principais frutíferas cultivadas no Nordeste brasileiro.
A produção mundial em 1994 foi de 18.450.000 toneladas (FAO) destacando-se Índia, China e México, como principais países produtores que ofertaram 66,5% da produção naquele ano (FAO).
A produção brasileira em 1993, foi de 563.511 toneladas destacando-se as regiões Nordeste (47%) e Sudeste (43%) como maiores produtoras de manga (IBGE). Na Bahia destacam-se as regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Serra Geral e Oeste (IBGE, 1994) como principais produtoras de manga ofertando 80% da produção baiana; a Bahia produziu 58.268 t. de manga, em área colhida de 7.342 ha., em 1994, quando se destacaram Livramento de Brumado (15%), Juazeiro (13%), Vera Cruz e Maragogipe como municípios maiores produtores (IBGE, 1994).
As exportações baianas de manga, em 1996 (IBGE), foram dirigidas a Países Baixos (81%), E.U.A (13%), ao Reino Unido, França, Espanha e Uruguai. Em 1995 a Bahia recebeu 8,8 milhões de dolares com exportações de mangas frescas ou secas. (IBGE).

Usos da Mangueira

Fruto: a polpa é consumida ao natural – chupada em pedaços, em refrescos – ou processada em sorvetes, sucos concentrados, geléias, gelatina, compotas, doces, sorvetes, polpas congeladas, purês. O fruto verde presta-se a confecção de molhos, temperos – chutney – para ingleses.
Árvore:
caule produz resina de uso medicinal contra desinteria e a madeira é aproveitada em marcenaria. A árvore pode ser usada como ornamental. Casca da árvore, folhas, polpa do fruto, são usadas na medicina caseira.
Necessidades da Planta:
Clima: deve ser tropical quente embora a planta tolere grande variação climática.
Temperatura:
baixa na floração impede a abertura das flores; alta temperatura pode antecipar a época de colheita. Temperatura elevada só prejudica se acompanhada de vento e baixa umidade relativa na frutificação. A planta desenvolve-se bem e frutifica em temperaturas entre 21 e 27ºC (ótimo 24ºC).
Chuvas:
a planta vegeta e frutifica em área com chuvas anuais entre 450 mm. e 2.500 mm. com ideal em torno de 1.000 mm. , regiões com período chuvoso e seco bem definido são ideais para o cultivo da mangueira desde que o período seco inicie-se antes da floração e o chuvoso reinicie-se pós frutificação, imprescindivelmente.
Umidade relativa:
não deve estar acima de 60%; umidade alta interfere na polinização e induz proliferação de doenças como oídio e antracnose que reduzem a produção dos frutos.
Luz:
a mangueira requer radiação solar abundante para entrar em floração e frutificar com pelo menos, 2.000 horas/luz/ano. As exposições soalheiras são as mais favoráveis e o plantio deve ser orientado no sentido norte e nordeste.
Vento:
ventos constantes com temperatura elevada e baixa umidade relativa causam queda de frutos (excesso de transpiração); ventos fortes causam queda de flores e de frutos. Recomenda-se uso de quebra ventos.
Solos:
devem ser profundos, permeáveis e ligeiramente ácidos (pH entre 5,0 e 6,0) e leves; evitar solos alcalinos (induzem cloroses), os excessivamente argilosos e os sujeitos à encharcamento. Os solos mais favoráveis à mangueira são os areno-argilosos ricos em matéria ôrganica e nutrientes, profundos, planos a ligeiramente ondulados.
Propagação da mangueira:
A mangueira pode ser propagada por sementes (plantios domésticos) e por enxertia (borbulha, garfagem) em viveiro para plantios comerciais visando-se obter pomares mais uniformes, precoces e produtivos. De ordinário a muda obtida via enxertia de garfagem estará apta ao plantio em campo 10 meses após semeio da semente para formação do porta-enxerto. Sugere-se a obtenção de enxertos, quer para plantios caseiros quer para plantios comerciais, em viveiristas credenciados por organizações oficiais interessadas em agricultura.
Formação do Pomar:
Preparo da área: as operações consistem de roçagem, queima de mato, encoivaramento e destoca, limpeza da área.
Preparo do solo:
procede-se a uma aração a pelo menos 20 cm. de profundidade seguindo-se uma gradagem 20-30 dias após. Coleta-se amostras de solo para análise em laboratório.
Espaçamento/alinhamento:
com bons resultados tem-se usado espaçamento de 10 m. x 10 m . ( 100 plantas/hectare ) e até 10 m. x 8 m. (125 plantas por hectare) para plantios comerciais; o plantio de culturas intercalares, até a mangueira entrar em franca produção, é recomendável como cereais anuais, mamão, abacaxi, tangerinas.
Os formatos de plantios podem ser do tipo retângulo, quadrado ou quinconcio e o alinhamento pode ser quadrangular, retangular, triangular e em nível (curvas em terreno declivoso).
Coveamento / adubação:
as covas poderão ter as dimensões de 50 cm. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. (solo leve ou pesado); devem ser abertas 30 dias antes do plantio separando-se a terra dos primeiros 15-20 cm. Em seguida mistura-se 15-20 l. de esterco de curral curtido + 300 gramas de superfosfato simples + 200 gramas de cloreto ao solo separado. Caso necessario aplica-se 1.000g. de calcario dolomítico ao fundo da cova e cobre-se ligeiramente com terra; em seguida joga-se a metade da mistura adubos + terra separada à cova.
Plantio:
remove-se envoltório plástico da muda, coloca-se torrão com muda na cova de modo que a sua superficie fique ligeiramente acima do solo; com resto da mistura terra + adubos enche-se a cova, faz-se bacia em torno da muda, irriga-se com 15-20 l. de água e cobre-se a bacia com palha ou capim seco sem sementes. A melhor época de plantio é no início do período chuvoso e em dia nublado.
Tratos Culturais:
Eliminação de ervas daninhas: manter pomar livre de ervas daninhas através do roçagem no período chuvoso (roçadeiras) e de capinas no período seco (grades, capina manual ou herbicidas). Cultivos em coroa ( em torno da planta) podem ser feitos a enxada. Em pomares novos (notadamente em terrenos frescos), pode-se cultivar leguminosas. A capina em coroamento é imprescindível.
Poda:
plantas jovens (Keitt e Palmer) requerem podas leves de formação. Poda de formação consiste em deixar a muda com 3 ramos laterais que se originem na planta, a 1m. do solo (de pontos diferentes).
A poda de planta adulta é feita após a colheita dos frutos com corte de ramos apicais, rebentos do porta-enxerto e tronco, eliminação de ramos doentes, mortos ou baixos para reduzir o porte da planta, permitir maior penetração de luz na copa, facilitar tratos sanitários e a colheita.
Indução artificial de floração:
pode-se antecipar a floração com uso de ethephon ou nitratos (de potássio ou de amonio) pulveriza-se plantas a partir de 4 anos de idade (entre o final da estação chuvosa a início da estação seca, em ramos com 7 meses e em horas menos quentes do dia) com 200 ppm de ethephon repetindo-se a aplicação por 2 vezes com intervalos de uma a duas semanas. Um mês após término do tratamento ocorre a floração.
Irrigação:
irrigação é importante, desde pouco depois do plantio até o início da produção, nos períodos de estiagem; a partir do quarto/quinto ano de vida irrigar durante o período de escassez de chuvas e interromper 2-3 meses antes da floração. Voltar a irrigar na formação/desenvolvimento do fruto com regas semanais ou quinzenais, irrigar também nas épocas de adubação.
A escolha do sistema de irrigação está condicionada aos recursos hídricos do local, topografia do terreno, caracteristica do solo, fatores climáticos, aspectos econômicos e fatores humanos. Sob sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão, sulcos e microbacias a cultura da mangueira pode ser explorada.
Quebra-ventos:
em regiões onde há ventos fortes e constantes quebra-ventos devem ser instalados antes da implantação do pomar usando-se espécies arbustivas/arbóreas e de crescimento rápido plantadas a 10-12 m. da primeira fileira de mangueiras. Evita-se queda de flores e frutos, quebra de galhos, ressecamento (folhas, galhos novos) diminuição da polinização (por insetos).

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