quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Saiba mais sobre as minhocas e aprenda a fazer um minhocário !

MARCOS DÁVILA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Gabo Morales/Folhapress
O garoto Micah Spínola, 1, brinca com terra em minhocário
O garoto Micah Spínola, 1, brinca com terra em minhocário
O trabalho das minhocas lembra o famoso ditado do químico Antoine Lavoisier (1743-1794): "Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
Esses bichos podem comer o nosso lixo orgânico (restos de comida) e liberar um cocô que funciona como adubo (substância que dá força para as plantas).
Então, por que não levá-los para dentro de casa e reduzir o volume do saco que deixamos na rua para o lixeiro levar?
Até mesmo quem mora em apartamento pode ter um minhocário doméstico. Trata-se de um sistema de caixas de plástico empilhadas onde minhocas são criadas. Elas se alimentam com restos de verduras, folhas, frutas etc. e, a partir daí, produzem adubo.
Algumas empresas vendem kits de minhocultura e dão cursos de como utilizá-los, mas é possível fazer um minhocário em casa (veja passo a passo ao lado).
"Nas grandes cidades, é uma maneira de reduzir os danos do lixo à natureza", diz Cláudio Spínola, 35, diretor-executivo da Morada da Floresta, que vende minhocas e minhocários.
Para Cesar Danna, 38, diretor-administrativo da empresa Minhocasa, os minhocários domésticos são uma ferramenta para a educação ambiental. "A criança consegue ver o ciclo completo, desde que o lixo é gerado, o jeito errado de jogá-lo fora e o resultado da transformação em adubo."
Outro "maluco" por minhoca é o zootecnista Afrânio Augusto Guimarães, criador da empresa Minhobox e do Portal da Minhoca, que reúne informações sobre minhocas e vende as vermelhas-da-califórnia --espécie mais adequada a minhocários domésticos.
Segundo Raquel Ribeiro, autora de "A Fuga das Minhocas", o minhocário precisa de pouco espaço em casa, mas de muita boa vontade. "Nossa cultura diz que temos de nos livrar rapidamente do lixo, como se evaporasse nos lixões, e trata como nojento o resíduo orgânico [restos de comida]. Curioso, não? É a mesma comida que foi para a nossa barriga", fala.
MINHOCAS EM CASA
Criança pode montar um minhocário, com a ajuda de um adulto. Veja passo a passo.
Fotos Gabo Morales/Folhapress
Passo 1
Passo 1
1 - Para fazer um kit de minhocultura, separe três caixas modulares (que se encaixam umas nas outras). Com uma furadeira, um adulto faz vários buracos no fundo de duas delas.
2 - As bordas da tampa também devem ser furadas, com uma broca fina, para possibilitar a passagem de ar.
Passo 3
Passo 3
3 - Na caixa que fica embaixo das outras, deve ser feito um furo maior em um dos lados. Encaixe uma pequena torneira (como as usadas em filtros de água).
4 - Depois de empilhar as caixas, coloque a terra com as minhocas na de cima, até chegar à altura de mais ou menos dois dedos. Faça o mesmo com a caixa do meio.
5 - Despeje os resíduos orgânicos (folhas, restos de frutas, guardanapo de papel usados) na caixa de cima. Cubra o lixo orgânico com a mesma quantidade de serragem, folhas secas ou papel de jornal picado.
Passo 5
Passo 5
6 - Quando a caixa de cima ficar cheia, troque-a de lugar com a do meio. Quando os restos de comida voltarem a ser colocados na de cima, as minhocas, que estão na do meio, vão subir pelos furinhos para voltar ao trabalho.
Ilustração Orlando Pedroso/Folhapress
Compostagem
Veja como é um minhocário por dentro
Quando a de cima estiver cheia de novo, a do meio terá adubo; ponha no jardim e comece tudo de novo. A caixa de baixo acumulará um líquido que deve ser retirado pela torneira e usado para regar plantas.
ONDE COMPRAR MINHOCAS E MINHOCÁRIOS DOMÉSTICOS
Morada da Floresta (www.moradadafloresta.org.br; tel. 0/xx/11/3735-4085)
Minhobox (www.minhobox.com.br; tel. 0/xx/32/3211-4122)
Minhocasa (www.minhocasa.com; tel. 0/xx/61/4141-2766)


PARA QUEM QUISER: FORNEÇO MINHOCAS DA CALIFÓRNIA - 100 unidades a R$ 25,00.
agropanerai@gmail.com

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O capim-elefante ótimo para alimentação do gado - quebra-vento - cerca viva!

Capim Elefante































Plantio por gemas brotadas enraizadas prontas para o cultivo, é o metodo mais barato e rápido de formar um dossel para:
- alimentação do gado
- quebra-vento
- cerca viva
- produção de mudas
Por sua cor atrativa vermelha, diferente e muito bonita, chama a atenção.
Capim-elefante-Roxo (Pennisetum purpureum Schumach)
A quantidade de massa verde produzida foi 136 ton/há.

ORIGEM E CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA:
 O capim-elefante é originário do continente Africano, mais especificamente da África Tropical, entre 10ºN e 20ºS de latitude, tendo sido descoberto em 1905 pelo coronel Napier. Espalhou-se por toda África e foi introduzido no Brasil em 1920, vindo de Cuba. Hoje, encontra-se difundido nas cinco regiões brasileiras. Sua descrição original data de 1827 (TCACENCO e BOTREL, 1997), porém sofreu modificações ao longo do tempo. Atualmente, a espécies Pennisetum purpureum pertence à família Graminae , sub-família Panicoideae , tribo: Paniceae , gênero: Pennisetum L. Rich e espécie: P. purpureum , Schumacher (STEBBINS e CRAMPTON, 1961).
- SOLO – adapta-se a diferentes tipos de solo, com exceção dos solos mal drenados, com possíveis inundações. É encontrado em barrancas de rios, regiões úmidas e orlas de floresta.
- FERTILIDADE – exigente em relação aos nutrientes; e não tolera baixo pH e alumínio no solo.
- ESPAÇAMENTOS - o estabelecimento passa pelo bom preparo de solo, uma boa muda e uma boa adubação, permite espaçamento de 0,5 a 1,0 metros entre linhas, combinações de: 0,25 a 0,50 metros entre plantas.

Temos VENDA de Mudas.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Chega de ÁCARO e MOSCA-BRANCA nas plantas!






Ácaro e mosca-branca são duas das pragas mais difíceis de combater na jardinagem: por serem muito pequenas, a gente só se dá conta delas quando virou uma infestação. Neste episódio da série Manual da Rega Perfeita, feita em parceria com os pulverizadores Brudden, nossa jardineira Carol Costa ensina como preparar uma calda caseira contra ácaros e moscas-brancas. A receita, tirada dos livros da grande agrônoma Ana Maria Primavesi, pode ser usada em qualquer planta, inclusive na horta (basta esperar um mês para colher e lavar bem o alimento depois).

Todos os pulverizadores usados no vídeo são da Brudden: http://www.brudden.com.br

Você encontra os produtos Brudden à venda nestes sites: www.rrmaquinas.com.br, www.americanas.com.br e shoppingruralcoopercitrus.com.br
Para mais vídeos de jardinagem acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Homeopatia na agricultura orgânica!





Este material despretensioso foi escrito no intuito de auxiliar os produtores no uso de preparados homeopáticos como alternativa para pequenos propriedades e, mais especialmente, para àqueles que trabalham com a agricultura orgânica.

10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Leite cru e água: fungicida simples e barato


 Buscando a utilização de práticas alternativas para reduzir o uso de agrotóxicos, a Embrapa demonstra que o leite de vaca controla o oídio de forma simples, mais barata e com menos danos ao homem e ao meio ambiente. A mistura de leite com água foi testada em diversas culturas como as do pepino, abobrinha, tomate, rosa, soja, eucalipto e alface, mostrando-se eficiente no combate da doença. 
Doença provocada por um fungo, o oídio se parece com um pó branco e é encontrado nas folhas das plantas. Se não for controlado, pode tomar toda a plantação atrapalhando o crescimento das plantas, reduzindo a produção e, conseqüentemente, os ganhos do produtor. A produção de culturas como a da abobrinha pode cair em até 60% quando atacada pela doença.
A receita para uso do leite no combate do oídio é bem simples: basta preparar uma solução de 5% de leite de vaca cru e 95% de água e pulverizá-la sobre a plantação. Os estudos que chegaram a essa mistura foram feitos pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, que participa do programa. “A solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum impacto ambiental, diferentemente dos fungicidas utilizados para o controle da doença”, enfatiza o pesquisador. Além disso, os produtos químicos indicados para o combate ao oídio são caros, custando em média, R$ 135,00 o litro.

2007/06/18
15'
Maria Cristina Tordin
Email: cris@cnpma.embrapa.br
Telefone: (19) 3869-2481
Embrapa Meio Ambiente

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS - MOMENTO AMBIENTAL





Nesta edição do Momento Ambiental, vamos mostrar iniciativas sustentáveis que estão cada vez mais presentes nas empresas. Um mercado do Distrito Federal, por exemplo, deixou de lado o uso do ar condicionado e instalou um telhado térmico. Já no Tribunal Superior do Trabalho a sustentabilidade é gerada por meio do café, servido todos os dias. A borra é usada para a produção de adubo orgânico. Economia de R$ 36.000,00 por ano!!

Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras - EMBRAPA

Anexo 10. Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras".
Espécie Indicadora de:
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla) Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.
Azedinha (Oxalis oxyptera) Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.
Barba-de-bode (Aristida pallens) Solos de baixa fertilidade
Beldroega (Portulaca oleracea) Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.
Cabelo-de-porco (Carex sp.) Compactação e pouco cálcio.
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis) Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis) Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea) Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.) Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.) Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.
Caraguatá (Erygium ciliatum) Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.
Carqueja (Bacharis articulata) Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) Deficiência de Ca.
Cavalinha (Equisetum sp.) Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.
Chirca (Eupatorium bunifolium) Aparece nos solos ricos em Mo.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) Indica solo fértil.
Grama-seda (Cynodon dactylon) Indica solo muito compactado.
Guanxuma (Sida sp.) Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius) Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.
Maria-mole (Senecio brasiliensis) Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.
Mio-mio (Baccharis coridifolia) Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.
Nabo (Raphanus raphanistrum) Deficiência de B e Mn.
Picão preto (Galinsoga parviflora) Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.
Samambaia (Pteridium aquilinium) Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.
Sapé (Imperata exaltata) Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.
Tanchagem (Plantago maior) Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.
Tiririca (Cyperus rotundus) Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.
Urtiga (Urtica urens) Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.
Fonte: Modificado de Pedini (2000).

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

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