terça-feira, 20 de setembro de 2016

Você sabe realizar a poda adequada de uma árvore?download gratuito de Manual de poda de árvores

Prefeitura de SP disponibiliza download gratuito de Manual de poda de árvorespoda-arvores

      Você sabe realizar a poda adequada de uma árvore?
      Em uma cidade, em que a urbanização crescente está sempre em queda de braço com a arborização, o plantio e a poda de árvores no perímetro urbano merecem atenção especial. Nesse sentido, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do estado de São Paulo lançou este Manual Técnico de Poda, cujo objetivo é adequar e padronizar os procedimentos de poda em logradouros públicos.
      O ponto mais relevante abordado nesta edição é a importância de podar a árvore enquanto esta ainda pode ser considerada jovem, pois o corte é uma injúria a um organismo vivo, e quanto menor for essa ação mais rapidamente a árvore irá responder, formando um indivíduo saudável que contribuirá para a consolidação de uma floresta urbana adequada.
      No manual, você pode conferir diversas técnicas (com ilustrações) para realizar com segurança a poda de árvores, principalmente em perímetros urbanos. Desde o corte de troncos e copas de árvores, até mesmo a poda de raízes.
      Um material muito interessante que vale a pena ter em sua biblioteca virtual.
      Clique na imagem abaixo para realizar o download do arquivo.
capa
Fonte – Prefeitura de São Paulo

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Redução de impactos ambientais de resíduos orgânicos com o uso da minhocultura e da vermicompostagem


A minhocultura e a vermicompostagem têm grande potencial na reciclagem de resíduos orgânicos com o objetivo de reduzir o impacto ambiental do lixo orgânico de feiras e residências, de aproveitar esses resíduos para adubação orgânica e utilizar o adubo em praças públicas, hortas escolares e propriedades familiares. 

Para falar sobre a redução de impactos ambientais dos resíduos orgânicos com o uso da minhocultura e da vermicompostagem, o Prosa Rural desta semana convidou o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju/SE), Joézio dos Anjos.
“A minhocultura é a técnica de criação de minhocas visando a produção de adubos de qualidade a partir de resíduos orgânicos, seja de origem animal, como estercos, ou de origem vegetal, como, por exemplo, resíduos de cozinha, como cascas de frutas e verduras”, destaca o pesquisador durante sua participação no Prosa Rural.
Ele explica que a reciclagem, utilizando-se as técnicas da minhocultura e da vermicompostagem, traz vários benefícios, dentre eles, a produção de adubos orgânicos de baixo custo, a obtenção de proteína de alta qualidade (proteína das minhocas) destinada à ração de pequenos animais na propriedade familiar, a diminuição da poluição do solo e da água pelo aproveitamento dos resíduos orgânicos provenientes de feiras e dos resíduos domésticos, além de representar uma oportunidade de valorização da pequena propriedade familiar.
Durante o programa, Joézio dos Anjos fala também sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um conjunto importante de leis com preocupação ambiental que tem como um de seus objetivos resolver o grande problema dos lixões existentes em todo o Brasil. “Essa política considera o lixão um crime federal e destaca a necessidade da transformação dos resíduos antes de sua destinação final”, explica o pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros.
Segundo ele, o trabalho de reciclagem pode ser feito pelas prefeituras, que têm áreas e máquinas necessárias, além de mão-de-obra, para montagem de pequenas áreas de reciclagem, em pontos estratégicos do município.
Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
2012/07/23
Sayonara Marinho
Email: sayonara@cpatc.embrapa.br
Telefone: (79) 4009-1395
Embrapa Tabuleiros Costeiros
Colaborador URL

Embrapa Informação Tecnológica
http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2012/reducao-de-impactos-ambientais-com-uso-da-minhocultura-e-vermicompostagem

Grátis Manual de agricultura urbana, ensina o passo a passo.

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      Criado pelo Projeto Colhendo Sustentabilidade, a cartilha “Práticas comunitárias de segurança alimentar e agricultura urbana” traz diversas dicas para quem deseja iniciar uma horta, seja ela comunitária ou dentro de sua própria casa.
      O material, disponível gratuitamente on-line, começa falando sobre a importância da agricultura urbana para a produção de alimentos de qualidade e livres de agrotóxicos. Para que isso seja possível, no entanto, o projeto deixa claro que a participação das comunidades é essencial.
      O primeiro tópico abordado na cartilha é a compostagem. O manual fala dos benefícios desta prática para reduzir a quantidade de resíduos descartados inadequadamente e também de como os materiais orgânicos podem ser transformados em ótimos aliados no plantio. Assim, o leitor tem todos os detalhes de como fazer uma composteira caseira para produzir o seu próprio adubo ecológico.
      A segunda leva de dicas inclui a criação de um canteiro tradicionais para o início do plantio, bem como sugestões de um canteiro suspenso e uma horta vertical. Com o local preparado, o passo seguinte é plantar e com isso vem a preocupação com o controle de práticas. A cartilha mostra diversas opções naturais para substituir os venenos e agrotóxicos usados em plantações.
      Para quem quer dar um passo adianta e plantar em um espaço maior, o manual também disponibiliza as informações necessárias para a criação de uma agrofloresta, com os detalhes de quais espécies são ideais, como elas devem ser dispostas e quais resultados este sistema oferece.
      Por fim, o documento também disponibiliza receitas saudáveis e um guia prático sobre as plantas medicinais.
      Clique aqui para acessar a cartilha.               Fonte – Ciclo Vivo

sábado, 17 de setembro de 2016

Como criar uma horta orgânica no quintal de casa

Veja como é possível plantar frutos e verduras em casa

Já sabemos que a sustentabilidade está ligada a diversos fatores do nosso dia a dia: hábitos de consumo, mobilidade, estrutura física do prédio… A alimentação saudável também entra na lista de uma vida mais sustentável.  Por esse motivo, muitos estudiosos pregam que plantar os próprios alimentos é parte integrante desse processo, pois oferece uma comida mais fresca, limpa e livre de agrotóxicos. Mas a melhor parte mesmo é não precisar ir até o mercado para comprar, certo? Então hoje a gente mostra como um jovem americano resolveu aderir a esta prática substituindo o jardim que havia no quintal da sua casa por uma horta orgânica.
Confira a evolução da horta através das imagens abaixo:
Antes da horta, o jardim da casa era todo gramado. Colocando molduras de madeira, o proprietário montou pequenos espaços para as plantações e os encheu de adubo.
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Com o crescimento acelerado das sementes, que logo começaram a brotar, foi preciso adaptar um pouco o espaço: o chão foi preenchido com pedaços de madeira, no qual foram semeadas folhas secas.
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A irrigação é toda feita por um processo criado por ele. Na frente da horta, há também pedaços de concreto com sementes plantadas.
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Pouco mais de um mês se passou e os vegetais começaram a parecer… A rúcula foi a primeira folha a brotar. Em seguida, o espinafre, beterrabas, cenouras e diversos outros vegetais: cebolinha, ervilhas, pimentões, pepinos…
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E a plantação foi crescendo de forma incrível, o que o levou a doar aos vizinhos o excesso que não poderia consumir. Criou então uma caixinha especial na horta orgânica, com o título “Vegetais de graça” para que as pessoas da vizinhança pudessem colher dali mesmo.
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E não demorou muito para as flores começarem a brotar também, compondo o espaço e o deixando ainda mais verde e bonito.
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Viram que bacana o exemplo do americano? Hoje ele tem toda essa variedade de alimentos na porta de casa, fresquinhos e na quantidade em que desejar. Tudo isso de forma gratuita e que beneficia a natureza, uma vez que evita o consumo em excesso, a saída de carro para o supermercado, o uso de sacolas plásticas etc.
Quem aí tem um quintal em casa ou no prédio? Uma horta coletiva para condomínios é uma bela pedida! :)
*Fonte e imagens: imgur.com

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

“Do total de comida que se produz, 40% vai para o lixo, e isso é imoral”


Yolanda Kakabadse (Quito, Equador, 1948) é a presidenta da WWF internacional e ex-ministra do Meio Ambiente do Equador. Desde os anos 70, ele tem se dedicado a defender o planeta: foi fundadora e presidenta de várias ONGs e proferiu palestras no mundo inteiro em favor da natureza. Na semana passada, Kakabadse esteve em Madri para participar da segunda edição dos Diálogos sobre a Água entre a América Latina e a Espanha. “Existem muitas experiências positivas para ser compartilhadas”, diz ela, sorrindo. Kakabadse participou de uma mesa sobre o uso da água no âmbito urbano. “Perde-se muita água. E todos nós a vemos como algo inesgotável, mas de que me serve a água no oceano?”.
A entrevista é de Marya G. Nieto, publicada por El País, 13-09-2016.
Eis a entrevista.
O que se pode fazer, em termos de soluções práticas, para melhor a gestão da água?
Para começar, devemos fazer uma relação entre essa questão e a mudança climática, que acentua a possibilidade de ocorrência de secas e inundações. Outra coisa é que não existe um usuário principal de água. Na América Latina, por exemplo, o setor agrícolasempre se viu como dono da água. Isso é ruim. Principalmente porque, ao final, ocorre um desperdício de comida enorme. Produz-se mais comida do que podemos consumir, e 40% dessa comida vai para o lixo. Isso é imoral, é uma falta de ética e de solidariedade com o planeta. Pois para produzir essa comida consumiu-se muita água.
Quanto às responsabilidades, elas são do consumidor ou do produtor?
Todos nós vemos a água como algo inesgotável, mas de que me serve a água no oceano?
Acredito que os dois lados são responsáveis. Primeiramente, é preciso diminuir os níveis de ambição econômica do produtor e fazer com que ele seja mais responsável. Quanto ao consumidor, temos de aprender de novo a avaliar a qualidade de um produto pelo olfato, pelo tato ou pela aparência, e não apenas por meio da data de validade exposta no rótulo.
A senhora falou certa vez sobre a importância que as lideranças têm no sentido de divulgar orientações como essa. Quem, na sua opinião, impulsiona essas iniciativas?
Alguns líderes empresariais. Não todos, mas muitos. Os acordos de Paris, por exemplo, tiveram dois atores fundamentais: os líderes locais, como os prefeitos, e alguns do setor empresarial. Eles querem que as suas empresas durem 200 anos, não 20. É verdade que poderão ficar mais ricos em 20 anos, mas essa visão não pode prevalecer. A visão correta tem de ser de que o seu negócio perdure no tempo, para que várias gerações se beneficiem dele.
Então temos motivo para estar otimistas?
Do total de comida que se produz, 40% vão para o lixo, e isso é imoral, é uma falta de ética e de solidariedade com o planeta
Sou sempre otimista. Nós, ecologistas, somos otimistas, caso contrário já teríamos nos suicidado há muito tempo. Mas continuamos lutando, porque sabemos que existem novas maneiras de lidar com os problemas e novas respostas para eles.
Ainda há quem negue a existência da mudança climática. Como convencer essas pessoas?
É triste que certas pessoas só mudam depois de sofrer um golpe duro. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, por exemplo, dizia que não existia esta questão da mudança climática, até que o furacão Sandy atingiu a sua cidade. Depois disso, ele não teve outra saída a não ser mudar de opinião e pedir desculpas. O lamentável é que não admitamos o valor das previsões científicas. Mas o ser humano é assim mesmo. Somente com os golpes sofridos é que entendemos que existem realidades que não queremos admitir.
Um dos problemas do meio ambiente são os prazos. Os planos demoram muito para ser aplicados. Como fazer para diminuir esses prazos?
Os próprios acontecimentos nos obrigarão a encurtar esses prazos. Quando vermos que o nosso vizinho está sem água, então mudaremos. Somos tão céticos diante das evidências científicas, que custamos muito a mudar. E o problema é que não explicamos direito por que é preciso mudar. As pessoas precisam entender por que devem mudar o seu comportamento.
Nós, ecologistas, somos otimistas, caso contrário já nos teríamos suicidado há muito tempo
Qual é o papel das ONGs, como a WWF, que a senhora preside, nesse contexto?
É fundamental. Pois temos consciência de que devemos construir uma articulação entre a informação científica e o comportamento humano. Não se deve salvar a lince apenas por ela ser muito bonita, mas sim porque ela vive em um habitat que está sendo ameaçado. O mesmo acontece com o parque daDonãna [reserva natural espanhola]. Ele não é importante por causa da sua beleza, mas sim porque fornece água, garante o controle do clima, a segurança de um rio. E essas coisas precisam ser explicadas.
A senhora não acha que o fato de haver tantas ONGs com diversos campos de atuação faz com que sua mensagem perca força?
Não, porque cada grupo de uma população tem uma forma diferente de receber a mensagem. Há quem dê atenção para algumas ONGs do establishment, enquanto outros o fazem em relação a outras mais radicais. Ou o contrário. Cada sociedade conhece formas diferentes de receber ou emitir uma mensagem.
Na sua opinião, onde a WWF se encaixa? No establishment ou entre as radicais?
Acredito que estamos em uma zona intermediária. Nossa habilidade para conversar com governos, com o setor produtivo ou com os indígenas nos colocou em uma posição privilegiada, em que há muita gente que nos ouve. É verdade que há quem nos chame de corrompidos por falarmos com o setor produtivo, mas, para nós, trata-se de um valor agregado. Porque esse setor produtivo exerce um impacto enorme sobre o planeta, e, se não pudermos dialogar com ele, não conseguiremos acabar com o problema.
Acredita que ainda há tempo para reverter o estrago que fizemos ao planeta?
Ainda sofreremos impactos muito mais graves do que imaginamos. O impacto damudança climática sobre as sociedades humanas vai ser algo muito grave. Tomara que consigamos incrementar os esforços no sentido de reverter os processos antes que eles nos atinjam.
A maior ameaça que pesa sobre o ser humano é a mudança climática
A mudança climática é, então, o inimigo número um?
Com certeza absoluta. Neste momento, a maior ameaça para o ser humano é a mudança climática.

MUROS E CERCAS COMESTÍVEIS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS




A maioria dos brasileiros vive hoje em áreas urbanas e periurbanas e precisa de comprar praticamente tudo
que come.

A violência é uma constante e a cada dia tem mais pessoas enjauladas em suas casas: muros de tijolo, grades de ferro e cercas elétricas. O mesmo ocorre nas escolas.

Quase não existe terreno livre e os lotes são cada vez menores, mas é possível aproveitar a estrutura dos muros e cercas e transformá-los em “canteiros” de hortaliças, frutas e remédios.

1 - Muro/cerca de seguranca: usar plantas cin espinho como os cactos (palma) comestiveis e o ora-pro-nobis, O que falta na abóbora (caloria, proteínas e ferro) está na semente e o que falta na abóbora e na semente (cálcio, e vitamina A) está na folha.



Ora-pro-nóbis

3 - Muro/cerca de alimentos: bertalha, cará-do-reino, cará-aéreo, abóbora, bambu, chuchu, cardeal, feijão
de metro, quiabo de metro, capim-cidrão (ervacidreira, capim-limão), palma.

4 - Muro/cerca de remédios: insulina, chuchu, guaco, maracujá, batata-de-purga, aveloz, coroa-de-cristo.

5 - Muro/cerca antipoluente:
- o uso do bambu (chega a crescer até 1,5 cm por hora) além de fornecer brotos como alimento pode eliminar a poluição visual, reduzir a poluição sonora e a fuligem e melhorar a temperatura. Exemplo: creches, escolas, residências ou fábricas ao lado das rodovias movimentadas podem, em alguns meses, contar com a proteção desse maravilhoso muro vivo.

6 - Cerca viva de árvores de pitanga, nin, leucena, sansão-do- campo (sabia), juca, palma.

Cára-do-ar

7 - O ora-pro-nóbis, de árvore, vive 60, 70, 80 anos ou mais, sem nunca ser adubada ou aguada, e, a cada ano, nos presenteia com inúmeros buquês de flores e folhas carnosas, cheias de vida. E quanto mais é podada, mais alimento fornece. Todo galho enterrado “pega”. Produz uma cerca viva belíssima.
É também uma proteção de fato por causa dos espinhos. Come-se crua, cozida, em sucos.
 
FONTE: LIVRO HORTAS PERENES
http://www.multimistura.org.br/livreto%20hortas.pdf

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Violetas são alegres e fáceis de cuidar



Embora não tenham perfume marcante, as violetas são preferência nacional. Além de alegres, essas flores são fáceis de cuidar. Para garantir que a beleza da planta dure por mais tempo, são necessários alguns cuidados, como água, luz e adubação.
Vaso ideal - Apesar de os vasinhos de plásticos serem charmosos, as violetas se dão bem mesmo nos vasos de barro, já que absorvem a umidade.
Água - Não molhar as folhas, pois elas apodrecem. Colocar água apenas no pratinho, fazer uma rega na terra uma vez por mês, para diminuir a concentração de sais minerais. Outro detalhe: as violetas detestam cloro. Para eliminá-lo, ferver a água e deixar esfriar antes de regar. No verão, molhar duas vezes por semana. No inverno, apenas uma.
Luz  - A violeta precisa de luz, mas não suporta o sol direto. O ambiente ideal é um local com temperatura em torno de 25º C, onde os raios solares sejam filtrados pelo vidro de uma janela, por exemplo.
AdubarHá fertilizantes químicos específicos para as violetas. Variar essa adubação periodicamente, alternando com farinha de osso e húmus de minhoca.
Plantio - Para plantar, deve-se colocar no fundo do vaso uma camada fina de pedrinhas. Encher até a metade com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita, remédio que combate pragas. Plantar a muda centralizando a raiz e completaaar com a mistura. A seguir, regar generosa, até que a água escorra para o pratinho.
Manchas queimadas: quando aparecem estas manchas, provavelmente a planta foi intoxicada por algum tipo de produto químico.
Folhas amareladas: o excesso de luz e a falta de nutrientes fazem com que as folhas fiquem amareladas.

Cada tipo de espécie pede vaso e tratamento distinto
Escolher o vaso correto é um fator crucial para determinar a vitalidade da planta. Por isso, na hora da compra o mais importante a se levar em conta é o tamanho. Deve-se optar um que tenha a dimensão adequada para o desenvolvimento de cada uma. Sendo assim, escolher primeiro a planta que sequer. Tendo-a em mãos, o vaso precisa ter espaço para que o torrão (a raiz) seja envolvido por terra em todos os lados, e não apenas na parte baixa do vaso.
Outras características indispensáveis são ter furo para a saída da água excedente da rega, ter prato um pouco maior do que a base do vaso (o prato deve ter pelo menos 5 cm a mais do que a base do vaso) e colocar rodízio caso o local precise ser limpo com frequência, já que o rodízio facilita a movimentação do vaso e a manutenção também. Além disso, permite que a planta seja virada para que ela receba sol por igual.
O material do vaso não influencia no desenvolvimento da planta, porém plantas com raízes fortes podem quebrar vasos, como vasos de terracota. Mais cedo ou mais tarde a raiz da primavera vai quebrar o vaso. A planta com flores não é uma condicional para retirá-la de um vaso. Por exemplo, o antúrio e outras espécies de pequeno porte podem viver em vaso durante muitos anos.
Há também sempre a dúvida de qual é o momento ideal para trocar uma planta para um vaso maior. Para isso é necessário conhecer o desenvolvimento de cada espécie para saber o momento certo. Uma planta que está há três anos ou mais no mesmo vaso, provavelmente precisará de um novo, devido ao crescimento de suas raízes e a necessidade de mais terra e nutrientes.
Redação Jornal Correio Riograndense

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Minhocas são aliadas na hora de manter qualidade do solo


Criadores de minhocas vendem húmus para agricultores que buscam aumentar a produção.

Nosso CampoTV TEM
Matéria orgânica é formada por sobras de alimentos e esterco  (Foto: Reprodução/ TV TEM)Matéria orgânica é formada por sobras de alimentos e esterco (Foto: Reprodução/ TV TEM)












Donizete Casagrande tem orgulho de colher verduras que dão gosto de ver. Por dia, são em média 3 mil pés de alface. Um dos segredos para conseguir manter a qualidade sempre em alta está na terra. A adubação natural é feita desde a montagem dos canteiros.
(Veja ao lado a reportagem exibida no Nosso Campo em 11/09/2016)
O produtor diz que não utiliza veneno e que investe em húmus, o que faz com que a alface cresça mais rápido, além de não endurecer. O adubo que vai para a horta vem de minhocários.

Walter Schinelo é um dos maiores criadores de minhocas da região de São José do Rio Preto (SP). A atividade começou há oito anos em Mirassol (SP) meio que por acaso. A família dele tinha um pesqueiro e os fregueses começaram a pedir minhoca para pescar tilápia, pacu e piau. Foi a partir daí que ele montou um canteiro. Com o tempo, começou a vender o excedente de minhocas para uma casa de isca e, de lá para cá, o negócio só cresceu.

A matéria orgânica - que é a mistura de sobras de alimentos e esterco - fica espalhada pelo barracão e serve de comida para as minhocas, que fazem uma espécie de reciclagem dos resíduos. O resultado é o húmus, que nada mais é do que o “cocô” da minhoca, um produto importante para a agricultura. Por semana, 20 toneladas de húmus são produzidas e tudo tem venda garantida.

No município de Neves Paulista (SP), Thiago Toschi passou a usar o húmus há dois anos. Antes, a adubação era feita com esterco de vaca. O que muitos agricultores já sabem, o agrônomo Andrey Vetorelli Borges confirma: usar o húmus como fertilizante faz uma grande diferença.

Andrey conta que o material é rico em nutrientes e melhora as qualidades do solo, retendo água e diminuindo a compactação. E, com a nutrição adequada, o ataque de pragas também diminui.
O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Saiba tudo sobre Rosas, a rainha das flores

Extraído do blog:plantei

      Não é segredo pra ninguém que a rosa é considerada a rainha das flores. E nem precisa de justificativa para isso. Não há nenhuma outra planta com tantas qualidades que possa liderar a lista. A grande diversidade de cores, tamanhos e perfumes são apenas algumas características dessa planta tão amada e cultivada. Em todas manifestação de arte a rosa se faz presente. Seja na poesia, na pintura ou na decoração. Em qualquer cultura ela também está. Para termos uma ideia de como ela desperta interesse e fascínio nas pessoas, os chineses já cultivavam roseiras desde 2650 a.C.
      Na Europa elas chegaram através dos persas, e de lá, as rosas conquistaram os romanos que as usavam como alimento. Vezes para enfeitar carnes, outras para enfeitar saladas. Muitas personalidades conhecidas (como Cléopatra e Afrodite) ajudaram a propagar a paixão por essas tão lindas flores.
      Existem pelo menos cinco grandes grupos de rosas: as roseiras bravas, as arbustivas, as trepadeiras, as de canteiro e as rosas-rugosas.
      Ao escolher uma espécie é importante levar em consideração onde pretende cultivá-la, quanto tempo poderá dedicar (pois algumas espécies precisam de mais cuidados, principalmente em relação as podas), se a cor harmoniza com o ambiente ou com o destino que elas levarão e quantas florações espera por ano.
rosa-trepadeira
      Conheça as características de cada tipo.
Rosas bravas: Ela é a antepassada de todas as outras espécies. Desenvolveu-se livremente na natureza, desde as zonas climáticas temperadas até as subtropicais do hemisfério norte. Os cruzamentos entre elas feitos pelo homem precisam de alguns cuidados especiais. Já as roseiras bravas legítimas estão adaptadas ao rigor do inverno e também às condições de solo. No outono apresentam bonitos frutos e quase todas florescem uma vez por ano. Bem diferentes das rosas compradas em arranjos de floricultura, as flores desse tipo de roseira têm apenas cinco pétalas. Nos jardins, podem tanto se transformar em trepadeiras quanto em arbustos. Espécie ideal para cercas e treliças.
Rosas arbustivas: O tamanho é semelhante ao das bravas. Chegam a ultrapassar 2 metros de altura e podem ter floração o ano todo. Nessa espécie encaixam-se os tipos modernos, as roseiras antigas e as inglesas. Desenvolvem-se isoladamente nos jardins, ou em pequenos grupos. Quanto plantadas em cercas, oferecem abrigo aos animais.
Rosas de canteiro: Estas ostentam grandes flores e costumam desabrochar com frequência. As roseiras chamadas “de chá” possuem haste longa e ereta, com flores de pétalas simples ou dobradas. Embora impressionem mais em pequenos grupos, são indicadas para grandes áreas e combinam com arbustos e flores de verão. Outro grupo é formado pelas roseiras Floribundas: resultado do cruzamento das roseiras híbridas de chá e das Poliantas, produzem flores em cachos de diferentes tamanhos. Estas nos jardins, combinam com arbustos coloridos. E há ainda, o grupo das roseiras miniaturas, que possuem cerca de 30 cm de altura e floração contínua. Estas florações crescem como pequenos arbustos. Precisam de um lugar que possam dominar e que receba bastante sol.
Rosas trepadeiras: A forma de crescimento e as flores é o que as distinguem.
Rambler: possui ramos finos e flexíveis, rastejantes ou suspensos, precisando de apoio para poder trepar. As flores são pequenas e desabrocham em cachos apenas uma vez por ano. Seu formato natural deriva das roseiras bravas. Em jardim, sobem por paredes e pérgolas.
Climber: possui ramos rígidos e trepa sem apoio a uma altura máxima de 6 metros. De crescimento ereto, floração também é em cachos, muitas vezes com grandes botões, e ocorre ao longo de todo o verão.
Rosas rugosas: Podem desabrochar em cachos, uma única vez ou de forma contínua. Os cultivares variam no crescimento, tendo desde as totalmente rastejantes, de forte ou fraco desenvolvimento, passando pelas arqueadas até as eretas, com 2 metros. As rosas rugosas cobrem o chão, mantendo-o assim longe de ervas daninhas. Se dão bem em caramanchões e são bem resistentes.
      Para o plantio de sua roseira, prepare a cova cerca de 15 dias antes, cavando uma área de mais ou menos 30 cm ou que seja larga o bastante para receber o torrão de raízes da muda. No fundo do buraco, coloque uma colher de sopa de calcário dolomítico. Passados os quinze dias, prepare a mistura com 2 colheres (sopa) de farinha de osso, 2 colheres (sopa) de composto orgânico e 1 colher (sopa) de NPK 10-10-10. Adicione esse preparo à terra vegetal, mexa bem e use esse substrato no plantio.
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Roseiras de trepar devem ser colocadas inclinadas, a 20 centímetros da parede ou do suporte em que vão se apoiar. As de caule ereto necessitam de estaca.
      São plantas que não gostam de água em excesso e pegam inúmeras doenças quando as raízes são mantidas úmidas. Uma prática que não vale para a maioria das flores é regar próximo ao meio-dia. No entanto, curiosamente para a roseira esta é a melhor forma de evitar as doenças, pois permite às raízes aproveitarem a água num curto espaço de tempo e passarem o resto do dia secas. Essa prática também evita o aparecimento das três doenças fúngicas mais comuns em roseiras: míldio, oídio e ferrugem.
      A maior dúvida quando o assunto é poda é em relação a época do ano em que se deve fazer isso. Muitas pessoas podam as roseiras nos dias 23 ou 24 de junho, respectivamente véspera e Dia de São João. Esse costume é comum entre o pessoal mais antigo e há uma lógica para isso: 23 de junho costuma ser a noite mais longa do ano aqui no Brasil, assim, podar as roseiras nessa data marcaria o fim da dormência das plantas e o início da brotação para a primavera. Mas a poda anual (ou de formação) não precisa ser feita exclusivamente nesses dois dias. Se você mora em uma cidade de clima quente, pode escolher qualquer data entre junho e julho para cortar os galhos mortos, velhos, secos, doentes e mal-formados. O correto é corta-los bem embaixo, uns cinco ‘nós’ acima da terra, pingando uma gota de própolis em cada machucado. Isso acelera a cicatrização e impede doenças. Se você mora no Sul do país ou em região serrana, onde costuma haver geadas no inverno, adie a poda anual para agosto. Nessa época a temperatura está mais amena e os brotos não correrão o risco de congelar.
      A poda de limpeza que é feita para remover flores secas e estimular a floração, deve ser feita toda semana. Corte o cabinho de cada flor junto com três pares de folhas assim que as flores começarem a despetalar. Isso impede que as flores murchas desperdicem a energia da planta e atraiam insetos, melhora a ventilação entre os ramos e ainda faz a planta produzir uma florada mais cheia.
      É importante não esquecer de adubar a roseira com NPK 10-10-10 uma vez a cada dois meses, para que ela fique tão saudável quanto bonita.
      A reprodução das roseiras costuma ser feita por estaquia. Para isso, retira-se um galho de 20 cm a 30 cm bem formado, sem flores e com três pares de folhas. Corte a ponta na diagonal e espete a estaca na mesma mistura usada para o plantio, excluindo apenas o calcário. Mantenha esta estaca em local com muita claridade, mas de forma que não receba sol direto, e regue com um pouco mais de frequência, para manter a terra ligeiramente mais úmida do que se a muda já estivesse formada. Em poucas semanas a planta terá produzido novos brotos indicando que já existem raízes novas. Aí é só esperar mais algumas semanas e realizar o plantio em local definitivo.
      Todas as rosas são comestíveis mas as perfumadas são mais saborosas. Então caso pretenda cultiva-las para comer, cuide bem para que todo o cultivo seja orgânico. Há muitas receitas caseiras que podem lhe auxiliar a não utilizar fungicidas, bactericidas e inseticidas. Vale lembrar que as rosas de floricultura que não são produzidas para consumo humano e sim para decoração possuem esses produtos. Então não as utilize para essa finalidade de forma alguma.
      Além de embelezar o ambiente e serem utilizadas na alimentação, as rosas rendem sucos, xaropes e águas aromatizadas. As pétalas são muitas vezes adocicadas e em algumas ocasiões se transformam em cremes e geleias.
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Nome popular: rosa
Outros nomes: roseira, roseira-grandiflora, rosa-miniatura, rosa-silvestre, rosa-rugosa, rosa-trepadeira, rosa-arbustiva
Categoria: flores
Família: Rosaceae
Ordem: Rosales
Subfamília: Rosoideae
Origem: Ásia
Propagação: por estaca, muda ou semente
Iluminação: sol pleno
Rega: pouca água
Plantio: o ano todo
Perfumada: sim
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

domingo, 11 de setembro de 2016

Flores Tropicais : alternativa de trabalho e renda na agricultura famili...





Helicônias, estrelícias, bastão-do-imperador. São algumas das variedades de flores que estão 

sendo cultivadas no cerrado de Mato Grosso. A partir das pesquisas desenvolvidas pela Empaer 

e o apoio do Sebrae, essas e outras espécies estão ganhando espaço no mercado de decoração e 

paisagismo e incrementando a economia da região.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Empaer- MT
Responsável pelo conteúdo técnico: Eliane Maria Forte Daltro
Pesquisadora - Empaer-MT

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