sexta-feira, 16 de setembro de 2016

MUROS E CERCAS COMESTÍVEIS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS




A maioria dos brasileiros vive hoje em áreas urbanas e periurbanas e precisa de comprar praticamente tudo
que come.

A violência é uma constante e a cada dia tem mais pessoas enjauladas em suas casas: muros de tijolo, grades de ferro e cercas elétricas. O mesmo ocorre nas escolas.

Quase não existe terreno livre e os lotes são cada vez menores, mas é possível aproveitar a estrutura dos muros e cercas e transformá-los em “canteiros” de hortaliças, frutas e remédios.

1 - Muro/cerca de seguranca: usar plantas cin espinho como os cactos (palma) comestiveis e o ora-pro-nobis, O que falta na abóbora (caloria, proteínas e ferro) está na semente e o que falta na abóbora e na semente (cálcio, e vitamina A) está na folha.



Ora-pro-nóbis

3 - Muro/cerca de alimentos: bertalha, cará-do-reino, cará-aéreo, abóbora, bambu, chuchu, cardeal, feijão
de metro, quiabo de metro, capim-cidrão (ervacidreira, capim-limão), palma.

4 - Muro/cerca de remédios: insulina, chuchu, guaco, maracujá, batata-de-purga, aveloz, coroa-de-cristo.

5 - Muro/cerca antipoluente:
- o uso do bambu (chega a crescer até 1,5 cm por hora) além de fornecer brotos como alimento pode eliminar a poluição visual, reduzir a poluição sonora e a fuligem e melhorar a temperatura. Exemplo: creches, escolas, residências ou fábricas ao lado das rodovias movimentadas podem, em alguns meses, contar com a proteção desse maravilhoso muro vivo.

6 - Cerca viva de árvores de pitanga, nin, leucena, sansão-do- campo (sabia), juca, palma.

Cára-do-ar

7 - O ora-pro-nóbis, de árvore, vive 60, 70, 80 anos ou mais, sem nunca ser adubada ou aguada, e, a cada ano, nos presenteia com inúmeros buquês de flores e folhas carnosas, cheias de vida. E quanto mais é podada, mais alimento fornece. Todo galho enterrado “pega”. Produz uma cerca viva belíssima.
É também uma proteção de fato por causa dos espinhos. Come-se crua, cozida, em sucos.
 
FONTE: LIVRO HORTAS PERENES
http://www.multimistura.org.br/livreto%20hortas.pdf

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Violetas são alegres e fáceis de cuidar



Embora não tenham perfume marcante, as violetas são preferência nacional. Além de alegres, essas flores são fáceis de cuidar. Para garantir que a beleza da planta dure por mais tempo, são necessários alguns cuidados, como água, luz e adubação.
Vaso ideal - Apesar de os vasinhos de plásticos serem charmosos, as violetas se dão bem mesmo nos vasos de barro, já que absorvem a umidade.
Água - Não molhar as folhas, pois elas apodrecem. Colocar água apenas no pratinho, fazer uma rega na terra uma vez por mês, para diminuir a concentração de sais minerais. Outro detalhe: as violetas detestam cloro. Para eliminá-lo, ferver a água e deixar esfriar antes de regar. No verão, molhar duas vezes por semana. No inverno, apenas uma.
Luz  - A violeta precisa de luz, mas não suporta o sol direto. O ambiente ideal é um local com temperatura em torno de 25º C, onde os raios solares sejam filtrados pelo vidro de uma janela, por exemplo.
AdubarHá fertilizantes químicos específicos para as violetas. Variar essa adubação periodicamente, alternando com farinha de osso e húmus de minhoca.
Plantio - Para plantar, deve-se colocar no fundo do vaso uma camada fina de pedrinhas. Encher até a metade com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de vermiculita, remédio que combate pragas. Plantar a muda centralizando a raiz e completaaar com a mistura. A seguir, regar generosa, até que a água escorra para o pratinho.
Manchas queimadas: quando aparecem estas manchas, provavelmente a planta foi intoxicada por algum tipo de produto químico.
Folhas amareladas: o excesso de luz e a falta de nutrientes fazem com que as folhas fiquem amareladas.

Cada tipo de espécie pede vaso e tratamento distinto
Escolher o vaso correto é um fator crucial para determinar a vitalidade da planta. Por isso, na hora da compra o mais importante a se levar em conta é o tamanho. Deve-se optar um que tenha a dimensão adequada para o desenvolvimento de cada uma. Sendo assim, escolher primeiro a planta que sequer. Tendo-a em mãos, o vaso precisa ter espaço para que o torrão (a raiz) seja envolvido por terra em todos os lados, e não apenas na parte baixa do vaso.
Outras características indispensáveis são ter furo para a saída da água excedente da rega, ter prato um pouco maior do que a base do vaso (o prato deve ter pelo menos 5 cm a mais do que a base do vaso) e colocar rodízio caso o local precise ser limpo com frequência, já que o rodízio facilita a movimentação do vaso e a manutenção também. Além disso, permite que a planta seja virada para que ela receba sol por igual.
O material do vaso não influencia no desenvolvimento da planta, porém plantas com raízes fortes podem quebrar vasos, como vasos de terracota. Mais cedo ou mais tarde a raiz da primavera vai quebrar o vaso. A planta com flores não é uma condicional para retirá-la de um vaso. Por exemplo, o antúrio e outras espécies de pequeno porte podem viver em vaso durante muitos anos.
Há também sempre a dúvida de qual é o momento ideal para trocar uma planta para um vaso maior. Para isso é necessário conhecer o desenvolvimento de cada espécie para saber o momento certo. Uma planta que está há três anos ou mais no mesmo vaso, provavelmente precisará de um novo, devido ao crescimento de suas raízes e a necessidade de mais terra e nutrientes.
Redação Jornal Correio Riograndense

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Minhocas são aliadas na hora de manter qualidade do solo


Criadores de minhocas vendem húmus para agricultores que buscam aumentar a produção.

Nosso CampoTV TEM
Matéria orgânica é formada por sobras de alimentos e esterco  (Foto: Reprodução/ TV TEM)Matéria orgânica é formada por sobras de alimentos e esterco (Foto: Reprodução/ TV TEM)












Donizete Casagrande tem orgulho de colher verduras que dão gosto de ver. Por dia, são em média 3 mil pés de alface. Um dos segredos para conseguir manter a qualidade sempre em alta está na terra. A adubação natural é feita desde a montagem dos canteiros.
(Veja ao lado a reportagem exibida no Nosso Campo em 11/09/2016)
O produtor diz que não utiliza veneno e que investe em húmus, o que faz com que a alface cresça mais rápido, além de não endurecer. O adubo que vai para a horta vem de minhocários.

Walter Schinelo é um dos maiores criadores de minhocas da região de São José do Rio Preto (SP). A atividade começou há oito anos em Mirassol (SP) meio que por acaso. A família dele tinha um pesqueiro e os fregueses começaram a pedir minhoca para pescar tilápia, pacu e piau. Foi a partir daí que ele montou um canteiro. Com o tempo, começou a vender o excedente de minhocas para uma casa de isca e, de lá para cá, o negócio só cresceu.

A matéria orgânica - que é a mistura de sobras de alimentos e esterco - fica espalhada pelo barracão e serve de comida para as minhocas, que fazem uma espécie de reciclagem dos resíduos. O resultado é o húmus, que nada mais é do que o “cocô” da minhoca, um produto importante para a agricultura. Por semana, 20 toneladas de húmus são produzidas e tudo tem venda garantida.

No município de Neves Paulista (SP), Thiago Toschi passou a usar o húmus há dois anos. Antes, a adubação era feita com esterco de vaca. O que muitos agricultores já sabem, o agrônomo Andrey Vetorelli Borges confirma: usar o húmus como fertilizante faz uma grande diferença.

Andrey conta que o material é rico em nutrientes e melhora as qualidades do solo, retendo água e diminuindo a compactação. E, com a nutrição adequada, o ataque de pragas também diminui.
O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Saiba tudo sobre Rosas, a rainha das flores

Extraído do blog:plantei

      Não é segredo pra ninguém que a rosa é considerada a rainha das flores. E nem precisa de justificativa para isso. Não há nenhuma outra planta com tantas qualidades que possa liderar a lista. A grande diversidade de cores, tamanhos e perfumes são apenas algumas características dessa planta tão amada e cultivada. Em todas manifestação de arte a rosa se faz presente. Seja na poesia, na pintura ou na decoração. Em qualquer cultura ela também está. Para termos uma ideia de como ela desperta interesse e fascínio nas pessoas, os chineses já cultivavam roseiras desde 2650 a.C.
      Na Europa elas chegaram através dos persas, e de lá, as rosas conquistaram os romanos que as usavam como alimento. Vezes para enfeitar carnes, outras para enfeitar saladas. Muitas personalidades conhecidas (como Cléopatra e Afrodite) ajudaram a propagar a paixão por essas tão lindas flores.
      Existem pelo menos cinco grandes grupos de rosas: as roseiras bravas, as arbustivas, as trepadeiras, as de canteiro e as rosas-rugosas.
      Ao escolher uma espécie é importante levar em consideração onde pretende cultivá-la, quanto tempo poderá dedicar (pois algumas espécies precisam de mais cuidados, principalmente em relação as podas), se a cor harmoniza com o ambiente ou com o destino que elas levarão e quantas florações espera por ano.
rosa-trepadeira
      Conheça as características de cada tipo.
Rosas bravas: Ela é a antepassada de todas as outras espécies. Desenvolveu-se livremente na natureza, desde as zonas climáticas temperadas até as subtropicais do hemisfério norte. Os cruzamentos entre elas feitos pelo homem precisam de alguns cuidados especiais. Já as roseiras bravas legítimas estão adaptadas ao rigor do inverno e também às condições de solo. No outono apresentam bonitos frutos e quase todas florescem uma vez por ano. Bem diferentes das rosas compradas em arranjos de floricultura, as flores desse tipo de roseira têm apenas cinco pétalas. Nos jardins, podem tanto se transformar em trepadeiras quanto em arbustos. Espécie ideal para cercas e treliças.
Rosas arbustivas: O tamanho é semelhante ao das bravas. Chegam a ultrapassar 2 metros de altura e podem ter floração o ano todo. Nessa espécie encaixam-se os tipos modernos, as roseiras antigas e as inglesas. Desenvolvem-se isoladamente nos jardins, ou em pequenos grupos. Quanto plantadas em cercas, oferecem abrigo aos animais.
Rosas de canteiro: Estas ostentam grandes flores e costumam desabrochar com frequência. As roseiras chamadas “de chá” possuem haste longa e ereta, com flores de pétalas simples ou dobradas. Embora impressionem mais em pequenos grupos, são indicadas para grandes áreas e combinam com arbustos e flores de verão. Outro grupo é formado pelas roseiras Floribundas: resultado do cruzamento das roseiras híbridas de chá e das Poliantas, produzem flores em cachos de diferentes tamanhos. Estas nos jardins, combinam com arbustos coloridos. E há ainda, o grupo das roseiras miniaturas, que possuem cerca de 30 cm de altura e floração contínua. Estas florações crescem como pequenos arbustos. Precisam de um lugar que possam dominar e que receba bastante sol.
Rosas trepadeiras: A forma de crescimento e as flores é o que as distinguem.
Rambler: possui ramos finos e flexíveis, rastejantes ou suspensos, precisando de apoio para poder trepar. As flores são pequenas e desabrocham em cachos apenas uma vez por ano. Seu formato natural deriva das roseiras bravas. Em jardim, sobem por paredes e pérgolas.
Climber: possui ramos rígidos e trepa sem apoio a uma altura máxima de 6 metros. De crescimento ereto, floração também é em cachos, muitas vezes com grandes botões, e ocorre ao longo de todo o verão.
Rosas rugosas: Podem desabrochar em cachos, uma única vez ou de forma contínua. Os cultivares variam no crescimento, tendo desde as totalmente rastejantes, de forte ou fraco desenvolvimento, passando pelas arqueadas até as eretas, com 2 metros. As rosas rugosas cobrem o chão, mantendo-o assim longe de ervas daninhas. Se dão bem em caramanchões e são bem resistentes.
      Para o plantio de sua roseira, prepare a cova cerca de 15 dias antes, cavando uma área de mais ou menos 30 cm ou que seja larga o bastante para receber o torrão de raízes da muda. No fundo do buraco, coloque uma colher de sopa de calcário dolomítico. Passados os quinze dias, prepare a mistura com 2 colheres (sopa) de farinha de osso, 2 colheres (sopa) de composto orgânico e 1 colher (sopa) de NPK 10-10-10. Adicione esse preparo à terra vegetal, mexa bem e use esse substrato no plantio.
rose-red-bush-grass-sunny
Roseiras de trepar devem ser colocadas inclinadas, a 20 centímetros da parede ou do suporte em que vão se apoiar. As de caule ereto necessitam de estaca.
      São plantas que não gostam de água em excesso e pegam inúmeras doenças quando as raízes são mantidas úmidas. Uma prática que não vale para a maioria das flores é regar próximo ao meio-dia. No entanto, curiosamente para a roseira esta é a melhor forma de evitar as doenças, pois permite às raízes aproveitarem a água num curto espaço de tempo e passarem o resto do dia secas. Essa prática também evita o aparecimento das três doenças fúngicas mais comuns em roseiras: míldio, oídio e ferrugem.
      A maior dúvida quando o assunto é poda é em relação a época do ano em que se deve fazer isso. Muitas pessoas podam as roseiras nos dias 23 ou 24 de junho, respectivamente véspera e Dia de São João. Esse costume é comum entre o pessoal mais antigo e há uma lógica para isso: 23 de junho costuma ser a noite mais longa do ano aqui no Brasil, assim, podar as roseiras nessa data marcaria o fim da dormência das plantas e o início da brotação para a primavera. Mas a poda anual (ou de formação) não precisa ser feita exclusivamente nesses dois dias. Se você mora em uma cidade de clima quente, pode escolher qualquer data entre junho e julho para cortar os galhos mortos, velhos, secos, doentes e mal-formados. O correto é corta-los bem embaixo, uns cinco ‘nós’ acima da terra, pingando uma gota de própolis em cada machucado. Isso acelera a cicatrização e impede doenças. Se você mora no Sul do país ou em região serrana, onde costuma haver geadas no inverno, adie a poda anual para agosto. Nessa época a temperatura está mais amena e os brotos não correrão o risco de congelar.
      A poda de limpeza que é feita para remover flores secas e estimular a floração, deve ser feita toda semana. Corte o cabinho de cada flor junto com três pares de folhas assim que as flores começarem a despetalar. Isso impede que as flores murchas desperdicem a energia da planta e atraiam insetos, melhora a ventilação entre os ramos e ainda faz a planta produzir uma florada mais cheia.
      É importante não esquecer de adubar a roseira com NPK 10-10-10 uma vez a cada dois meses, para que ela fique tão saudável quanto bonita.
      A reprodução das roseiras costuma ser feita por estaquia. Para isso, retira-se um galho de 20 cm a 30 cm bem formado, sem flores e com três pares de folhas. Corte a ponta na diagonal e espete a estaca na mesma mistura usada para o plantio, excluindo apenas o calcário. Mantenha esta estaca em local com muita claridade, mas de forma que não receba sol direto, e regue com um pouco mais de frequência, para manter a terra ligeiramente mais úmida do que se a muda já estivesse formada. Em poucas semanas a planta terá produzido novos brotos indicando que já existem raízes novas. Aí é só esperar mais algumas semanas e realizar o plantio em local definitivo.
      Todas as rosas são comestíveis mas as perfumadas são mais saborosas. Então caso pretenda cultiva-las para comer, cuide bem para que todo o cultivo seja orgânico. Há muitas receitas caseiras que podem lhe auxiliar a não utilizar fungicidas, bactericidas e inseticidas. Vale lembrar que as rosas de floricultura que não são produzidas para consumo humano e sim para decoração possuem esses produtos. Então não as utilize para essa finalidade de forma alguma.
      Além de embelezar o ambiente e serem utilizadas na alimentação, as rosas rendem sucos, xaropes e águas aromatizadas. As pétalas são muitas vezes adocicadas e em algumas ocasiões se transformam em cremes e geleias.
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Nome popular: rosa
Outros nomes: roseira, roseira-grandiflora, rosa-miniatura, rosa-silvestre, rosa-rugosa, rosa-trepadeira, rosa-arbustiva
Categoria: flores
Família: Rosaceae
Ordem: Rosales
Subfamília: Rosoideae
Origem: Ásia
Propagação: por estaca, muda ou semente
Iluminação: sol pleno
Rega: pouca água
Plantio: o ano todo
Perfumada: sim
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

domingo, 11 de setembro de 2016

Flores Tropicais : alternativa de trabalho e renda na agricultura famili...





Helicônias, estrelícias, bastão-do-imperador. São algumas das variedades de flores que estão 

sendo cultivadas no cerrado de Mato Grosso. A partir das pesquisas desenvolvidas pela Empaer 

e o apoio do Sebrae, essas e outras espécies estão ganhando espaço no mercado de decoração e 

paisagismo e incrementando a economia da região.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Empaer- MT
Responsável pelo conteúdo técnico: Eliane Maria Forte Daltro
Pesquisadora - Empaer-MT

sábado, 10 de setembro de 2016

Usando a Borra de Café em Cultivo de Cogumelos

Extraído so site: http://flores.culturamix.com/

Dentre os inúmeros benefícios e utilidades citados acima para a borra de café nas plantas, o cultivo de cogumelos também é mais uma opção para utilizar e reaproveitar os restos de grãos de café. Abaixo mais algumas dicas importantes:
1-    Será necessário encontrar um pote de vidro ou recipiente para essa finalidade. Logo em seguida é preciso conseguir pequenas partes e pedaços de muitas plantas que estejam crescendo com os cogumelos já algum tempo. Isso é vendido em muitos locais de plantas.
2-    Aproveite antes de usar a borra, para tomar algumas xícaras de café. Procure colocar ela meio molhada dentro desse pote ou recipiente cuidadosamente e empurrando também os cogumelos com pedaços de plantas para junto da borra de café.
3-    Esse processo deve ser repetido diversas vezes, se possível toda vez que tiver oportunidade em colocar mais planta no local com borra de café. Pode ser feito toda vez que tomar uma quantidade de café.
4-    É importante procurar manter sempre que possível a borra bem úmida.
5-    Em alguns dias é possível ver os pequenos cogumelos crescendo lentamente. Porém, se acontecer mofo crescendo junto da borra, é importante remover esse bolor para que não afete os cogumelos.

Borra de Café: Vale à Pena? 

Vale muito a pena utilizar a borra de café para essa finalidade. O processo acaba sendo de certa forma bem econômico pois para comprar um adubo em uma loja de jardinagem, isso acaba sendo um pouco mais caro.
Ter a chance de tomar um delicioso café e reaproveitar os restos para conseguir uma plantação mais saída, forte e resistente é o sonho de qualquer um que adora cultivar plantas. O que é sempre bom lembrar é ter uma boa dose de equilíbrio para não deixar o elemento prejudicar a oxigenação do ambiente onde essas plantas irão ficar como já foi dito anteriormente.
De uma forma geral qualquer pessoa pode fazer uso de um pouco de borra de café para sua plantação. Quem nunca experimentou esse adubo natural e prático com certeza jamais irá se arrepender!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Sementes crioulas, difíceis de encontrar.


Agradecemos ao técnico Carlos da Emater RS, escritório Novo Hamburgo distrito Lomba Grande , que forneceu sementes de milho crioulo , para produção do Sítio Nena Baroni.

Segundo o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar em Novo Hamburgo, Carlos Rocha, o resgate e a manutenção das mudas e sementes crioulas são práticas agrícolas incentivadas pela Instituição para a sustentabilidade nas pequenas propriedades familiares, visando à ampliação da variabilidade de cultivares utilizadas pelos agricultores em sua alimentação, à comercialização dos excedentes e à preservação ambiental. 

Obrigado!



Foto-Roger-Smith-sob-licença-Creative-Commons
Foto: Roger Smith sob licença Creative Commons
O primeiro elo da cadeia alimentar é a semente. Houve um tempo em que a semente sintetizava o percurso de vida de cada espécie, do jeito que a natureza criou e aprimorou. Hoje essa palavra traz outras opções: o ato de semear pode ocorrer por meio de uma semente crioula, de uma semente orgânica ou tratada e de uma semente geneticamente modificada pela ação do homem.
As sementes crioulas são um tipo antigo, que guarda um repertório de seleção natural de milhares de anos. Adaptadas aos ambientes locais, são mais resistentes e menos dependentes de substâncias sintéticas. Elas contribuem para a diversidade alimentar e para a biodiversidade dos sistemas de produção. São resultado, também, do trabalho de gerações de agricultores que selecionaram, multiplicaram e as compartilharam. A disponibilidade e continuidade dessas sementes tornou-se uma missão para a agricultura familiar e camponesa, fundamental para a independência e asegurança alimentar dos povos.
milho crioulo
Milho crioulo. Foto: reprodução
Para alcançar uma produção padronizada e mecanizada, o crescente empobrecimento genético das variedades de culturas resultou em espécies cada vez mais vulneráveis. A baixa adaptabilidade a diferentes condições de solo e clima também são características deste processo. As variedades modernas tendem a dar seus melhores resultados em condições de crescimento artificiais, com adição de insumos químicos. A produção de espécies crioulas ajuda a frear o processo de degradação do conhecimento local causado pelo agronegócio com sua monocultura, agrotóxicos, erosão do solo e degradação da biodiversidade.
Uma prática antiga ainda bem presente entre os agricultores é a troca de mudas, sementes ou animais reprodutores. O mercado de sementes é extremamente regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O MAPA estabeleceu mecanismos para a organização, sistematização e controle da produção e comercialização de sementes e mudas, e instituiu, por meio da Portaria n° 527, de 30 de dezembro de 1997, o Registro Nacional de Cultivares – RNC. Assim, fica restrita a comercialização de sementes produzidas fora desse registro. Este registro sistematiza a produção nacional, mas possui uma legislação que contempla a produção agrícola em escala industrial. Ele exige características específicas das sementes, como um alto nível de uniformidade genética, que não existe nas variedades crioulas. Desse modo, o RNC afeta negativamente muitos produtores da agricultura familiar e a disseminação das sementes crioulas e sementes orgânicas.
Assim, os agricultores começaram a se articular regional e nacionalmente. A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) é uma rede não-governamental que reúne movimentos, redes e organizações engajadas em experiências concretas de promoção da agroecologia, de fortalecimento da agricultura familiar e de construção de uma agricultura sustentável. Segundo Naidison Baptista, coordenador executivo da ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) pelo estado da Bahia, essa prática guarda uma relação de pertencimento com a comunidade. O produtor é protagonista do processo, tem autonomia e não depende de qualquer grande firma de produção de sementes. Ele não depende de adubos químicos desses processos, constrói sua história com respeito às características do meio ambiente onde vive.
Para serem considerados orgânicos, os alimentos precisam ser livres de mudanças genéticas e do uso de insumos químicos. No entanto, a atual legislação brasileira permite a utilização de tratamentos com fungicidas ou inseticidas nas sementes, as chamadas sementes tratadas.

Guardiões de sementes

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Banco de sementes. Foto: reprodução
Como não podem ser comercializadas, a troca e o crescimento das redes entre os agricultores são saídas para a produção via semente crioula. Os bancos de sementes são espaços de armazenamento e de troca, conservados de forma adequada física e ambientalmente. Aqueles que protegem e armazenam sementes crioulas são chamados de guardiões e guardiãs. Nos bancos comunitários, os participantes promovem, recorrentemente, feiras de permuta de sementes, garantindo a circulação e troca de conhecimento das variedades crioulas dentro e fora da comunidade. Esta rede proporciona a interdependência e autonomia dos agricultores e agricultoras que produzem alimentos, manejam florestas e trabalham com produção de mudas orgânicas. Os guardiões protegem as sementes, compartilham, multiplicam e mantém viva a história cultural dos povos.
A Rede de Sementes Livres Brasil surge para fortalecer, promover e articular as iniciativas de sementes crioulas no cenário nacional. Em ressonância a um movimento mundial, junto com a Rede de Sementes Livres da América Latina, com outros parceiros e apoiadores, a Rede desenvolveu um mapa colaborativo dos Bancos de Sementes e Guardiões de Sementes no Brasil. Ou acesse www.teiaorganica.com.brpara encontrar quem comercializa sementes crioulas e orgânicas.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Mais uma vantagem do amemdoim forrageiro, combate a erosão.

Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!



Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.

O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.

É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.

Adaptabilidade edafoclimática

Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).

O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Os melhores vegetais para cultivar em um vaso:

1. Alface
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Um dos vegetais mais fáceis de cultivar, as sementes de alface vão crescer bem em quase qualquer lugar, então apenas polvilhe-as no vaso e dê um pouco de água. Além disso, 
você pode semear um monte de espécies diferentes no mesmo recipiente.
 
Importante: A alface precisa de muita luz solar, leve isso em consideração ao escolher
 onde colocar o vaso.
 
2. Espinafre
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Como a alface, o espinafre é fácil de plantar em um vaso. Basta jogar as sementes e dar um 
pouco de água. A melhor parte é que você pode simplesmente cortar a planta, e ela vai 
crescer mais ainda.
 
Importante: O espinafre gosta de uma boa quantidade de luz solar, bem como uma
 drenagem correta.
 
3. Acelga
Fácil de cultivar, basta plantar as sementes e dar água. Quando estiver pronto, corte as 
folhas e deixe a acelga crescer novamente.
 
4. Vagem
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
A vagem é uma das coisas mais fáceis de cultivar, de modo que você pode fazer disso um
 projeto para os seus filhos. Se você a colher regularmente, ela vai continuar produzindo
 mais e mais.
 
Importante: A vagem, como todo feijão, é uma trepadeira, portanto vai precisar de uma 
treliça onde possa "se encostar".
 
5. Cebolinha
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Incrivelmente fácil de plantar e pode produzir lindas flores. A única desvantagem é que pode
 levar vários meses para que esteja pronta para a colheita.
 
6. Tomate
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Tomates ficam muito bem em vasos e, se você quer resultados mais rápidos, plante o
 tomate-cereja. Esta também é uma planta trepadeira, portanto coloque uma treliça.
 
Importante: É mais difícil semear o tomate em um vaso, portanto é melhor comprar mudas, 
em vez de sementes.
 
7. Pepinos
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Pepinos têm crescimento rápido, e um pepino fresco é um delicioso complemento para 
saladas. Também é ótimo para adicionar um aroma leve à água.
 
Importante: Os pepinos também crescem para cima, então use uma treliça resistente no 
vaso. 
 
[related-articles]
 
8. Cenoura
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Cenouras amam vasos fundos, mas podem levar até três meses para amadurecer.
 
9. Rabanete
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
Rabanetes têm crescimento rápido, e demoram apenas 25 dias para estarem prontos para o
 consumo. Após as sementes começarem a brotar, pode-os para que não compitam uns com
 os outros.
 
Importante: Rabanetes não gostam de calor, por isso, se você vive em uma área quente,
 procure espécies que são mais resistentes ao calor.
 
10. Pimentão e pimenta
Os 10 Vegetais Mais Fáceis De Plantar Em Um Vaso
As espécies de pimenta que são adequadas para o cultivo em vaso são pimentões e 
dedo-de-moça. Eles exigem certas condições para começar a crescer, por isso é melhor 
começar com mudas.
 
Importante: Se você decidir plantar pimentas ou pimentões, pode levar até três meses para 
que amadureçam. Se você está com pressa, então plante o mini pimentão vermelho - que só
 leva dois meses.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...