quarta-feira, 6 de março de 2024

Conheça o kiri japonês, a árvore que cresce 3 cm por dia!


KIRI JAPONÊS | Arvore chega a crescer até 3 centímetros por dia,
e tem sido a aposta de quem busca reflorestar em menor tempo!
Fomos conversar com o Alfredo Schewinski Junior que optou pelo Kiri após perder toda a floresta de pinus e eucaliptus em um ciclone em Rio do Sul (SC).

Como PLANTAR e CUIDAR de ARRUDA em VASO

terça-feira, 5 de março de 2024

MOSQUITO? Barata? Como AFASTAR insetos com 9 plantas REPELENTES


Qual planta você pode usar para espantar moscas, mosquitos, pernilongos e baratas da sua casa? Nossa jardineira Carol Costa dá a dica não de um, mas de 9 tipos de ervas e flores que são repelentes naturais e vão manter longe da sua família as pragas que picam e incomodam. A louca das plantas preparou uma lista MATADORA com várias opções de plantas anti-insetos chatos que causam doenças. A maioria das espécies sugeridas aqui pode ser plantada até mesmo na sua horta. Sem inseticidas químicos ou produtos tóxicos, você vai dizer adeus ao zumbido e às picadas de uma forma natural e orgânica. Depois de assistir a este vídeo, prepare-se para encher sua casa com muito verde e perfume e, de quebra, expulsar esses bichinhos que tiram o sono (alguns até o sangue) da gente. Anote a lista que nossa jardineira Carol Costa preparou com 9 plantas que repelem insetos. Aproveite também para compartilhar este vídeo com seus amigos, vizinhos e familiares. Ainda não assina o canal do Minhas Plantas? Então aproveite e inscreva-se. E não esqueça de acionar o sininho para receber um aviso sempre que houver um vídeo novo – tem pelo menos um por semana e ainda lives surpresas! – boldo (Plectranthus barbatus) e boldinho (Plectranthus ornatus): não são bons só para fazer chá para o fígado, mas são ótimos para espantar formigas. – arruda (Ruta graveolens): a mística planta afasta moscas e mosquitos com seu odor forte. É uma planta arbustiva e muito comum, mas, lembre-se, é tóxica para animais domésticos, como gatos e cachorros. – alecrim (Rosmarinus officinalis): ótimo para temperar legumes e peixes, também serve para afugentar insetos. Esqueça o vasinho, providencie espaço para grandes touceiras e, assim, terá não só uma fonte de tempero como também um efeito repelente. Se você mora no litoral, aproveite esta planta, que é perene, ama sol e solo arenoso. – tomilho (Thymus vulgaris): outra erva aromática usada como tempero e que é preciso em grande quantidade para espantas mosquitos e mosquinhas - além do comum, pode plantar qualquer outro tipo, como o tomilho-limão ou o variegada. – mirra (Commiphora myrrha): com suas flores e folhas perfumadas, é famosa por ter sido o presente de um dos reis magos ao menino Jesus. Ela espanta não só pernilongos e mosquitos, mas, dizem, também o mau agouro e a inveja (xô pragas!). – malva-de-cheiro (Pelargonium graveolens): ótima não só para espantar moscas, ajuda a afastar traças-de-roupa quando se coloca suas folhas secas em sachês. Encha seus armários e gavetas e será o fim de buracos no seu vestuário. – capim-limão (Cymbopogon citratus): também conhecido como capim-santo, é super perfumado. Não confundir com a citronela (Cymbopogon winterianus), que, apesar do mesmo gênero, são espécies de plantas diferentes. Só para citar, o óleo essencial da citronela é usado em velas repelentes. Porém, se for para escolher, prefira o capim-limão, pelo seu perfume mais cítrico. Sem falar que ele ainda serve de tempero e chá. – manjericão (Ocimum basilicum): pode ser qualquer espécie – verde, roxo, crespo, folha-alface... O importante aqui é que seu cheiro forte incomoda insetos de uma forma natural e pode até mesmo ser usado sem problemas para afastar os pets bagunceiros que adoram cavoucar sua horta e jardim. – cidreira: são tantas espécies... Já que seu princípio ativo é o importante, não se preocupe: "todas" as plantas com cidreira no nome valem! Como bônus desta lista, que tal uma planta que dá flores? A tagetes (Tagetes erecta), também conhecida pelo pessoal mais velho como cravo-de-defunto, tem um perfume bem característico e afugenta não só moscas, pernilongos e mosquitos, mas também baratas e nematóides. Para quem nunca ouviu falar nesse bichinho, que lembra mini minhocas transparentes, nematoide é um verme que causa estragos nas raízes de plantas. Então, se você tem na sua horta cenouras, cebolas e beterrabas, pode abusar e encher o entorno dos canteiros com tagetes. Aliás, qualquer horta deveria ter esta plantinha de flores laranjas, pois, além de repelente, as pétalas de suas flores são comestíveis. Todo verão é igual: com a chegada do calor, o aumento da umidade e das chuvas, cresce a quantidade de insetos, inclusive de alguns que são vetores de doenças como dengue, chikungunya e zika. Antes de pegar o frasco de spray aerosol ou borrifador e sair pulverizando sua casa e enchendo sua varanda ou jardim com produtos químicos e tóxicos, lembre-se: inseticidas industrializados são venenosos e costumam matar não só as pragas, mas eliminam também insetos amigos – borboletas, abelhas, mamangavas, joaninhas, aranhas, louva-a-deus, minhocas e outros invertebrados importante. Esses pequenos seres transformam matéria orgânica em adubo, arejam o solo e polinizam as flores. Prefira usar, sempre que possível, soluções naturais e orgânicas. Seu jardim, horta ou pomar agradece, assim como toda a vida que existe nele.

Saúde do solo é a grande base para melhorar a produção agrícola!

 Maurício Cherubin, autor de livro pioneiro no Brasil sobre o assunto, explica a importância do estudo na área, que ainda é recente.

Em termos de solo, o Brasil, situado em uma região tropical, tem condições de produção excepcionais – Foto: Reprodução/Livro Saúde do solo

Pioneiro no Brasil e um dos únicos do mundo sobre saúde do solo e agricultura sustentável, o livro Soil Health and Sustainable Agriculture in Brazil (Saúde do Solo e Agricultura Sustentável no Brasil) aborda essa temática ainda recente em estudos e pesquisas. O professor Maurício Cherubin, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), e um dos autores da obra, comentam o assunto.

Importância do livro

O tema da saúde do solo é, apesar de relativamente novo dentro da ciência, um dos temas mais discutidos na atualidade, como explica o docente. Ele afirma que, por conta do pioneirismo da obra no País, ela se torna um marco referencial tanto para os ensinos da área em graduações e pós-graduações quanto para o próprio setor da agropecuária no Brasil.

Professor Maurício Cherubin, da Esalq – Foto: Gerhard Waller/Esalq

Cherubin comenta que receber um convite da Sociedade Americana de Ciência do Solo (SSSA) foi algo muito importante, visto que, segundo o autor da obra, é algo difícil de se alcançar para países de fora do eixo dos Estados Unidos, ainda mais sobre um assunto que abrange especificamente um determinado país, nesse caso, o Brasil. “Isso mostra que nós temos uma agricultura, aqui no Brasil, que gera uma série de expectativas para o mundo, nas próximas décadas, seja do ponto de vista da produção de alimentos, seja  do ponto de vista das mudanças climáticas”, complementa.

O autor da obra também explica que a área tem crescido no mundo: “Nos últimos dez anos, nós produzimos 75% do conhecimento científico nessa área e, nos últimos cinco anos, nós produzimos metade desse conhecimento. Então, é uma área nova que a gente tem que produzir o conhecimento e, já quase que simultaneamente, aplicar no campo, porque a demanda ocorre diariamente. Por isso a importância de difundir o conhecimento, para que mais pessoas, mais estudantes e mais profissionais da área possam se interessar e ajudar a pesquisar, a gerar soluções dentro da saúde do solo”.

Saúde do solo

Cherubin afirma que, em termos de solo, o Brasil, situado em uma região tropical, tem condições de produção excepcionais, mas a manutenção disso não é feita de forma natural e é exigida uma série de manejos para tornar o solo brasileiro produtivo. Um exemplo dado pelo professor é a região do Cerrado e o fato do Brasil ser um grande importador de alimentos antes dos avanços tecnológicos usados na região, corrigindo a acidez do solo e repondo os nutrientes necessários para a sua produtividade, o que criou um salto exponencial para a produção de alimentos no país e o transformou em uma potência na área.

“Para tentar resumir o que é saúde do solo, nada mais é do que a capacidade dos nossos solos funcionarem, sendo aquele meio para que as plantas consigam crescer, se desenvolver e produzir, mas também tem uma função fundamental de outras formas que muitas vezes as pessoas nem conseguem perceber”, comenta o docente. Nesse sentido, ele explica sua importância na regulação do clima, já que é o maior compartimento de estocagem de carbono em ambiente terrestre, podendo ser um importante meio de solução para as mudanças climáticas.

“Outra conexão básica é com a água. Nós vemos, frequentemente, casos de inundações nas grandes cidades, cada vez mais problemas de contaminação em água, e nós sabemos que o solo é fundamental nisso porque é um grande filtro natural, então, toda vez que nós impermeabilizamos o solo ou o contaminamos, estamos prejudicando a qualidade e a quantidade de água, e isso nos impacta. Então, a saúde do solo é a grande base para nós conseguirmos produzir mais, produzir melhor e produzir em um ambiente de planeta que está em mudança, tornando cada vez mais complexa essa produção”, finaliza.


Jornal da USP no Ar 
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