Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
Plantas medicinais e PANCs: Cetrevi estimula cultivo junto às famílias
Plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs).
Conheça o trabalho do Cetrevi, o Centro de Treinamento da
Epagri de Videira, que mostra à comunidade a importância do
resgate cultural com essas espécies. O “relógio do corpo humano”
e o canteiro de PANCs formam o cenário para aprendizagem.
Muitas vezes, a capacitação resulta em uma nova forma cuidar
mais da alimentação e da saúde.
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
terça-feira, 31 de outubro de 2023
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Árvores revelam evolução da poluição ambiental em São Paulo - ecycle
Fonte: Equipe eCycle
Pesquisadores da USP e da Unicamp constatam, por meio de análises químicas da tipuana, diminuição nos níveis de poluição por metais pesados na zona oeste da cidade
Imagem: Tipuanas na Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Ao caminhar ou trafegar pelas vias mais arborizadas de São Paulo há uma grande chance de avistar ou passar ao lado de uma tipuana (Tipuana tipu), árvore de porte avantajado e com copa ampla e densa, a mais comum na cidade.
Originária da Bolívia, a tipuana começou a ser plantada em São Paulo na primeira metade do século XX. Além de prover sombra e uma série de outros benefícios ambientais, ela também pode revelar a evolução da poluição na cidade.
Pesquisadores do Instituto de Biociências e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm utilizado a tipuana como marcadora dos níveis de poluição da cidade por metais pesados e outros elementos químicos.
Ao analisar a composição química dos anéis de crescimento – círculos
concêntricos na parte interna do tronco – e de cascas de exemplares da
árvore na capital paulista, os pesquisadores constataram redução na
poluição por cádmio, cobre, níquel e chumbo na zona oeste de São Paulo nos últimos 30 anos.
Com resultados publicados na revista Environmental Pollution,
os pesquisadores do IB e da FMUSP começaram a avaliar nos últimos anos a
possibilidade de analisar a composição química das cascas e dos anéis
de crescimento de árvores a fim de reconstituir os níveis de poluição ambiental de São Paulo no longo prazo. Para isso, três espécies de árvores mais comuns na cidade foram selecionadas: o alfeneiro (Ligustrum sp), a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e a tipuana.
Essa última, que foi introduzida em São Paulo principalmente pela
Companhia City – responsável pela criação de bairros planejados e
arborizados na cidade, como o Jardim Europa, Pacaembu e Alto de
Pinheiros –, revelou-se a melhor para realizar estudos nessa área,
denominada dendroquímica.
“A tipuana se mostrou a melhor espécie de árvore para fazermos
análises químicas tanto de seus anéis de crescimento anual como das
cascas para avaliar a poluição ambiental da cidade”, disse Giuliano Maselli Locosselli, pós-doutorando no IB-USP e primeiro autor do estudo, à Agência FAPESP.
A árvore, que é uma das que mais caem em São Paulo e por isso começou
a ser substituída por espécies nativas, absorve pelas raízes elementos
químicos, como metais pesados,
presentes na atmosfera e carreados para o solo pela água das chuvas.
Esses compostos são transportados junto com a seiva pelos vasos da
planta e ficam armazenados em sua madeira, nos anéis de crescimento, à
medida que ela cresce.
Cada um desse anéis representa um ano de vida da planta, sendo os
maiores os mais recentes e os menores (mais internos) os mais antigos.
Ao analisar a composição química, pode-se medir a concentração de metais
pesados no solo de um determinado ambiente no ano em que o anel foi
formado. E, ao comparar as concentrações dos anéis, avaliar como a
presença desses elementos químicos variou em uma escala de décadas.
“Se uma árvore tem 50 anos, por exemplo, ela contará a história da
poluição na cidade nesse período”, disse Locosselli. Já as cascas da
tipuana permitem avaliar a concentração de elementos químicos presentes
na atmosfera e que se depositaram passivamente nessa parte externa do
tronco da árvore.
Ao medir a concentração de elementos químicos – como metais pesados –
de amostras de cascas de diversas árvores espalhadas por São Paulo, por
exemplo, consegue-se avaliar a variação espacial desses elementos
químicos na atmosfera da cidade em escala de anos.
“Como a casca é uma parte mais simples de se obter da planta do que
os anéis de crescimento anual e o custo das análises químicas delas
também é menor, é possível analisar as cascas de diversas árvores e
cobrir uma grande área. Isso permite ver como a poluição por metais
pesados e outros elementos químicos se distribui por toda a cidade”,
disse Locosselli.
Diminuição da concentração
Os pesquisadores realizaram um estudo inicial em que analisaram a
distribuição de cádmio, cobre, mercúrio, níquel, sódio, chumbo e zinco
em anéis de duas espécimes de tipuana plantadas no jardim da Faculdade
de Medicina da USP, situada na zona oeste da cidade. O objetivo do
estudo foi avaliar as mudanças temporais nos níveis de poluição por
metais pesados nessa região da cidade.
Para obter amostras dos anéis de crescimento anual das duas árvores,
com 35 anos de idade, foi usada uma sonda Pressler, também conhecida
como trado de incremento. O instrumento, semelhante à broca de uma
furadeira, mas com o interior oco, é capaz de extrair uma amostra
cilíndrica do interior da árvore, que mostra todos seus anéis de
crescimento anual, da casca até o centro da planta, sem prejudicá-la. “É
como se fosse uma biópsia da árvore”, disse Locosselli.
As amostras, de 15 milímetros, dos anéis de crescimento anual das
árvores foram encaminhadas para o professor Marco Aurelio Zezzi Arruda,
do Instituto de Química da Unicamp. Por meio de uma técnica, chamada
ablação a laser acoplada a espectrometria de massas, foi possível
escanear e gerar imagens das amostras a partir de um software e analisar a distribuição dos elementos químicos nos anéis de crescimento anual das árvores.
A partir dessas imagens, os pesquisadores definiram quais eram as
células de interesse e fizeram análises contínuas de todos os anéis de
crescimento anual para determinar as concentrações dos elementos
químicos em cada ano de vida das plantas.
As análises dos dados indicaram que houve redução da poluição
por cádmio, cobre, níquel e chumbo nas últimas três décadas na região
onde estão situadas as espécimes de tipuana analisadas. A redução dos
níveis de sódio e zinco foi menos significativa.
“A diminuição dos níveis de chumbo pode ser atribuída à eliminação
gradual desse elemento químico na composição da gasolina, enquanto a
tendência decrescente da poluição por cádmio, cobre e níquel
provavelmente está relacionada ao aumento da eficiência dos veículos e à
desindustrialização de São Paulo”, disse Marcos Buckeridge, professor
do Instituto de Biociências da USP e um dos autores do estudo, à Agência
FAPESP.
O chumbo tetraetila era usado na composição da gasolina
comum como aditivo com o intuito de melhorar o desempenho do motor dos
automóveis abastecidos com o combustível e reduzir seu desgaste. A
utilização do composto liberava chumbo na fumaça do escapamento dos
veículos – o que gerava diversos efeitos danosos à saúde e fez com que o
Brasil proibisse o chumbo tetraetila de ser adicionado à gasolina nos
veículos terrestres no país a partir de 1988.
Já as maiores fontes de cádmio são a indústria eletroeletrônica,
além de pigmentos de esmaltes, tintas têxteis, baterias, fotografia,
litografia e pirotecnia, fabricação de plásticos, de semicondutores,
células solares, queima de combustível, lixo urbano, tratamento da
borracha e galvanoplastia. Por sua vez, o cobre tem como principais
fontes de emissão as queimas de resíduos urbanos e industriais,
fundições de ligas metálicas e pesticidas.
“Como São Paulo tem passado por um período de desindustrialização há
algumas décadas, diminuiu a emissão desses elementos químicos. Com isso
ocorreu uma redução na concentração desses metais em São Paulo”, disse
Locosselli.
segunda-feira, 23 de outubro de 2023
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Conheces a SAPIRANGA ou ARAÇÁ MULATO ( Eugenia multicostata) ?
Fonte: blog viveiro ciprest
Sapiranga ou Araçá Mulato ( Eugenia multicostata )
Árvore frutífera de médio porte, lento crescimento e grande altura nativa da Mata Atlântica, encontrada com certa dificuldade na natureza. Produz belos frutos costatos de casca fina de cor vermelha-alaranjada. Com polpa carnosa, suculenta e de agradável sabor acidulado, são muito apreciados. Ótimos para consumo in-natura, sucos e geleias.
Árvore ornamental também conhecido como Pau Alazão ou Pau Mulato, apresenta tronco escultural de cores intensas e bela folhagem. Sua madeira de excelente qualidade, levou a espécie a quase extinção. As mudas plantadas começam a frutificar em 5 a 6 anos após o plantio.
Espécie de crescimento moderado, deve ser plantada preferencialmente a meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos, com boa drenagem.
Obs.: As imagens desta postagem são do nosso amigo Fábio Longen, grande preservacionista do Estado de Santa Catarina, Brasil com sua permissão.
Mudas desta espécie são comercializadas sazonalmente pela Ciprest. www.ciprest.com.br
Veja mais fotos abaixo:
Detalhe dos frutos
Tamanho dos frutos
Detalhe do fruto na planta
Detalhe dos frutos na planta
Detalhe da florada
Detalhe da florada
Detalhe do tronco
Detalhe do tronco
Postado por Gustavo Giacon às 07:50
Por que as minhocas fogem do minhocário?
Se as minhocas estão fugindo do minhocário é porque as condições de criação, como substrato, local do canteiro, alimentação, entre outras, não estão satisfatórias para elas.
Você iniciou uma criação de minhocas, investiu pesado na instalação do minhocário, na compra dos equipamentos, nos canteiros e na produção do substrato, mas tem percebido que suas minhocas andam fugindo. Aí vem a pergunta: por que isto acontece? A resposta é simples: porque as condições de criação não estão satisfatórias às minhocas, conforme deveriam. Abaixo, alguns fatores que induzem a fuga das minhocas:
1- Substrato
O substrato para alimentação das
minhocas deve passar pelo processo de compostagem. Se o processo
fermentativo não estiver terminado e o substrato retornar a esquentar
dentro dos canteiros, as minhocas fogem ou morrem pelo aquecimento.
2- Estresse
2- Estresse
As minhocas, principalmente as da
espécie Gigante Africana, se estressam com muita facilidade com o
impacto das gotas de chuva sobre o canteiro, o que faz com que elas
fujam dos mesmos.
3- Presença de inimigos naturais às minhocas
3- Presença de inimigos naturais às minhocas
As formigas lava-pés são predadoras de minhocas e sua presença nos canteiros de criação pode vir a comprometer a vermicompostagem. O recomendado é retirar a área do canteiro em que se encontra o formigueiro. É proibido o uso de veneno, pois o que mata as formigas, mata também as minhocas. Isso vale também para os outros predadores.
As sanguessugas são predadores e parentes das minhocas. Elas também pertencem ao filo Anélida. No entanto, são de outra classe, a Hyrundinea. Quantidades pequenas devem ser retiradas manualmente do canteiro e destruídas.
4- Falta de alimento
Ao finalizar o processo de vermicompostagem, se as minhocas não forem transferidas para um novo substrato, elas fogem em busca de alimento.
Por Silvana Teixeira.
Conheça o Curso CPT Criação de Minhocas - Para Produção de Farinha, Húmus e Matrizes.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
O problema de plantar árvores
As árvores são uma maneira super eficiente de sequestrar carbono, mas como plantar as árvores erradas no lugar errado pode fazer mais mal do que bem, precisamos fazer esse plantio com mais cuidado.
Quer saber mais sobre esse assunto? Pesquise por:
- Reflorestamento: processo de introdução de árvores e mudas de árvores em uma área anteriormente não florestada.
- Sequestro de carbono: processo pelo qual o dióxido de carbono é removido da atmosfera e mantido na forma sólida ou líquida.
- Restauração ecológica: o processo de auxiliar na recuperação de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído.
- Pântano: habitats úmidos e montanhosos caracterizados por arbustos de baixo crescimento, gramíneas, musgos de pântano e solos úmidos e turfosos.
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Versão Brasileira: contato@escarlatte.com
Narração e revisão: Leonardo Gonçalves de Souza
Edição de vídeo: Ricardo Gonçalves de Souza
Produção e tradução: Maria Carolina Passos
Tradução oficial e autorizada do canal MinuteEarth, produzido por Neptune Studios LLC.
Vídeo original: When Tree Planting Goes Wrong - • When Tree Planting Goes Wrong
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
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