Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
A IMPORTANTE PRÁTICA DA DESFOLHA EM BANANAL. EMBRAPA
Desfolha do Bananal
Marcelo Bezerra Lima
A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,
por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:
1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.
Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.
Um outro tipo de desfolha é a fitossanitária, a qual deve ser realizada a cada 14 dias, como
estratégia de controle para manter sempre baixo o nível de doenças nas folhas. Essa operação
reduz a quantidade de sintomas pela eliminação de folhas doentes, constituindo-se numa prática
rotineira em áreas de ocorrência de mal-de-Sigatoka.
Todo resto cultural proveniente da desfolha, do desbaste ou da colheita, inclusive os pseudocaules
ou troncos de plantas já colhidas, devem ser picados ou triturados e espalhados pelo bananal.
Em atendimento às Normas Técnicas Para a Produção Integrada de Bananas – PIB, fica proibida a
eliminação de bainhas foliares aderidas ao caule, assim como o acúmulo de restos culturais junto
às touceiras. Como medida preventiva, considera-se obrigatório a desinfecção de ferramentas,
utilizadas em bananais, em áreas de ocorrência de bacterioses.
Principais benefícios da realização da desfolha na época certa:
1) Elimina folhas cuja atividade fotossintética não correspondem aos requerimentos fisiológicos
da planta.
2) Proporciona melhores condições de arejamento e luminosidade do bananal.
3) Proporciona maior rapidez no desenvolvimento dos rebentos.
4) Proporciona maior controle de pragas que utilizam as folhas como refúgio ou fontes de
inóculo.
5) Proporciona melhorias no solo pela deposição de restos culturais.
1Engo Agro, M.Sc., Pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Rua Embrapa, S/N, Caixa Postal 007, CEP 44380-000 Cruz das Almas-BA. mlima@cnpmf.embrapa.br
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Controle doença da abobrinha com leite de vaca.
O Oídio da abobrinha, causado pelo fungo Sphaerotheca fuliginea, é uma das principais doenças da cultura e de outras cucurbitáceas (pepino e outras variedades de abóbora), sobretudo em cultivo protegido (estufas). A doença ataca toda a parte aérea da planta (folhas, ramos, caules, flores), fazendo com que esta perca o vigor e tenha sua produção prejudicada.
O método de controle mais utilizado nos sistemas convencionais de cultivo é o emprego de fungicidas. Contudo, seu uso contínuo resulta não apenas em riscos de contaminação ambiental como na seleção de populações do fungo resistentes aos produtos. Aliado a esses fatos, existe um mercado crescente para alimentos produzidos sem a utilização de agrotóxicos, sendo o de produtos orgânicos, o mais conhecido.
O método de controle mais utilizado nos sistemas convencionais de cultivo é o emprego de fungicidas. Contudo, seu uso contínuo resulta não apenas em riscos de contaminação ambiental como na seleção de populações do fungo resistentes aos produtos. Aliado a esses fatos, existe um mercado crescente para alimentos produzidos sem a utilização de agrotóxicos, sendo o de produtos orgânicos, o mais conhecido.
Como no sistema de produção orgânico não se permite o uso de fungicidas, esse grupo de agricultores dispõe de poucas alternativas para o controle do Oídio da abobrinha, fato que começa a mudar com a descoberta do leite cru como produto promissor para esse fim.
De acordo com o pesquisador Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente, possivelmente o leite apresenta mecanismos variados de ação no controle do Oídio da abobrinha, que são:
- O leite pode ter ação direta sobre o fungo devido à sua propriedade germicida.
- O leite contém vários sais e aminoácidos na sua composição, sendo que essas substâncias são conhecidas por induzirem resistência nas plantas.
O leite modifica as características da superfície da folha, como pH, nutrientes, gorduras entre outras e com isso não permite a instalação do patógeno
A técnica foi desenvolvida pensando em ser uma alternativa para a agricultura orgânica. Entretanto, devido ao baixo custo e à facilidade de obtenção do produto, vem sendo adotada por diversos produtores, sejam eles orgânicos ou convencionais.
Esses produtores estão utilizando o leite de vaca cru na concentração de 5%, isto é , 5 litros de leite para 95 litros de água, uma vez na semana e quando a infestação está muito alta utilizam a 10%, para o controle do Oídio da abobrinha e do pepino.
Atualmente, além da explicação do mecanismo de ação envolvido no controle do Oídio com o leite da vaca cru, estão sendo realizados estudos para verificar se o leite controla o Oídio de outras culturas, como as do quiabo, do pimentão, da roseira e do feijoeiro, mas sempre pensando na utilização dessas técnicas para a agricultura orgânica.
Literatura Consultada:
“Introdução à Agricultura Orgânica: Normas e Técnicas de Cultivo”, Sílvio Roberto Penteado, Campinas: Editora Grafilmagem, 2000.“Manual de Alternativas Ecológicas para Prevenção e Controle da Pragas e Doenças”, Ines Claudete Burg & Paulo Henrique Mayer (organizadores), Paraná:“Cultivo Orgânico de Hortaliças: Sistema de Produção”, Luiz Jacimar de Sousa, Viçosa: Centro de Produções Técnicas, 1999.
Assessoar, 1999. 7ª edição.
sábado, 3 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Esta é uma leguminosa perene que vem ganhando destaque! Amendoim-forrageiro (Arachis pintoi)
Fonte: EMBRAPA
Nome comum | Amendoim-forrageiro | |||
Nome científico | Arachis pintoi | |||
Época | Verão | |||
Família | Leguminosa | |||
Ciclo de vida | Perene | |||
Descrição | Esta é uma leguminosa perene que vem ganhando destaque por sua alta produção e qualidade, capacidade de competir com invasoras e de sobreviver ao inverno. Diferente de outras leguminosas, não causa problemas de timpanismo no gado. É multiplicada principalmente por mudas, pois as sementes são mais difíceis de encontrar no mercado e possuem preço elevado. Os ramos e estolões (ramos enraizados) são utilizados como mudas e plantados em covas com espaçamento de 50 x 50cm e 15 cm de profundidade. Quando são utilizadas sementes, a quantidade é de 8 a 12 kg por hectare. As variedades existentes no Brasil são Alqueire-1, Amarillo e Belmonte. O amendoim forrageiro pode ser usado em cultivo solteiro, em consorciação com gramíneas perenes de verão como as gramas bermuda, o capim-elefante anão, a hemártria e o capim-nilo, ou ainda com gramíneas anuais de inverno, como a aveia e o azevém. Com as espécies de verão, pode ser implantado junto ou sobre pastagens já estabelecidas. Já as gramíneas de inverno devem ser semeadas em sulcos (plantio direto) sobre a pastagem de amendoim forrageiro já estabelecida. Outra possibilidade é realizar o plantio de mudas de amendoim no início do outono, semeando junto o azevém. |
Mudas em estolões para Porto Alegre e RS
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Saiba mais sobre as minhocas e aprenda a fazer um minhocário !
MARCOS DÁVILA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Gabo Morales/Folhapress |
O garoto Micah Spínola, 1, brinca com terra em minhocário |
Esses bichos podem comer o nosso lixo orgânico (restos de comida) e liberar um cocô que funciona como adubo (substância que dá força para as plantas).
Então, por que não levá-los para dentro de casa e reduzir o volume do saco que deixamos na rua para o lixeiro levar?
Até mesmo quem mora em apartamento pode ter um minhocário doméstico. Trata-se de um sistema de caixas de plástico empilhadas onde minhocas são criadas. Elas se alimentam com restos de verduras, folhas, frutas etc. e, a partir daí, produzem adubo.
Algumas empresas vendem kits de minhocultura e dão cursos de como utilizá-los, mas é possível fazer um minhocário em casa (veja passo a passo ao lado).
"Nas grandes cidades, é uma maneira de reduzir os danos do lixo à natureza", diz Cláudio Spínola, 35, diretor-executivo da Morada da Floresta, que vende minhocas e minhocários.
Para Cesar Danna, 38, diretor-administrativo da empresa Minhocasa, os minhocários domésticos são uma ferramenta para a educação ambiental. "A criança consegue ver o ciclo completo, desde que o lixo é gerado, o jeito errado de jogá-lo fora e o resultado da transformação em adubo."
Outro "maluco" por minhoca é o zootecnista Afrânio Augusto Guimarães, criador da empresa Minhobox e do Portal da Minhoca, que reúne informações sobre minhocas e vende as vermelhas-da-califórnia --espécie mais adequada a minhocários domésticos.
Segundo Raquel Ribeiro, autora de "A Fuga das Minhocas", o minhocário precisa de pouco espaço em casa, mas de muita boa vontade. "Nossa cultura diz que temos de nos livrar rapidamente do lixo, como se evaporasse nos lixões, e trata como nojento o resíduo orgânico [restos de comida]. Curioso, não? É a mesma comida que foi para a nossa barriga", fala.
MINHOCAS EM CASA
Criança pode montar um minhocário, com a ajuda de um adulto. Veja passo a passo.
Fotos Gabo Morales/Folhapress |
Passo 1 |
2 - As bordas da tampa também devem ser furadas, com uma broca fina, para possibilitar a passagem de ar.
Passo 3 |
4 - Depois de empilhar as caixas, coloque a terra com as minhocas na de cima, até chegar à altura de mais ou menos dois dedos. Faça o mesmo com a caixa do meio.
5 - Despeje os resíduos orgânicos (folhas, restos de frutas, guardanapo de papel usados) na caixa de cima. Cubra o lixo orgânico com a mesma quantidade de serragem, folhas secas ou papel de jornal picado.
Passo 5 |
Ilustração Orlando Pedroso/Folhapress |
Veja como é um minhocário por dentro |
ONDE COMPRAR MINHOCAS E MINHOCÁRIOS DOMÉSTICOS
Morada da Floresta (www.moradadafloresta.org.br; tel. 0/xx/11/3735-4085)
Minhobox (www.minhobox.com.br; tel. 0/xx/32/3211-4122)
Minhocasa (www.minhocasa.com; tel. 0/xx/61/4141-2766)
PARA QUEM QUISER: FORNEÇO MINHOCAS DA CALIFÓRNIA - 100 unidades a R$ 25,00.
agropanerai@gmail.com
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
O capim-elefante ótimo para alimentação do gado - quebra-vento - cerca viva!
Plantio por gemas brotadas enraizadas prontas para o cultivo, é o metodo mais barato e rápido de formar um dossel para:
- alimentação do gado
- quebra-vento
- cerca viva
- produção de mudas
Por sua cor atrativa vermelha, diferente e muito bonita, chama a atenção.
Capim-elefante-Roxo (Pennisetum purpureum Schumach)
A quantidade de massa verde produzida foi 136 ton/há.
ORIGEM E CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA:
O
capim-elefante é originário do continente Africano, mais
especificamente da África Tropical, entre 10ºN e 20ºS de latitude, tendo
sido descoberto em 1905 pelo coronel Napier. Espalhou-se por toda
África e foi introduzido no Brasil em 1920, vindo de Cuba. Hoje,
encontra-se difundido nas cinco regiões brasileiras. Sua descrição
original data de 1827 (TCACENCO e BOTREL, 1997), porém sofreu
modificações ao longo do tempo. Atualmente, a espécies Pennisetum
purpureum pertence à família Graminae , sub-família Panicoideae , tribo:
Paniceae , gênero: Pennisetum L. Rich e espécie: P. purpureum ,
Schumacher (STEBBINS e CRAMPTON, 1961).
-
SOLO – adapta-se a diferentes tipos de solo, com exceção dos solos mal
drenados, com possíveis inundações. É encontrado em barrancas de rios,
regiões úmidas e orlas de floresta.
- FERTILIDADE – exigente em relação aos nutrientes; e não tolera baixo pH e alumínio no solo.
-
ESPAÇAMENTOS - o estabelecimento passa pelo bom preparo de solo, uma
boa muda e uma boa adubação, permite espaçamento de 0,5 a 1,0 metros
entre linhas, combinações de: 0,25 a 0,50 metros entre plantas.
sábado, 27 de janeiro de 2018
Chega de ÁCARO e MOSCA-BRANCA nas plantas!
Ácaro e mosca-branca são duas das pragas mais difíceis de combater na jardinagem: por serem muito pequenas, a gente só se dá conta delas quando virou uma infestação. Neste episódio da série Manual da Rega Perfeita, feita em parceria com os pulverizadores Brudden, nossa jardineira Carol Costa ensina como preparar uma calda caseira contra ácaros e moscas-brancas. A receita, tirada dos livros da grande agrônoma Ana Maria Primavesi, pode ser usada em qualquer planta, inclusive na horta (basta esperar um mês para colher e lavar bem o alimento depois).
Todos os pulverizadores usados no vídeo são da Brudden: http://www.brudden.com.br
Você encontra os produtos Brudden à venda nestes sites: www.rrmaquinas.com.br, www.americanas.com.br e shoppingruralcoopercitrus.com.br
Para mais vídeos de jardinagem acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Homeopatia na agricultura orgânica!
Este material despretensioso foi escrito no intuito de auxiliar os produtores no uso de preparados homeopáticos como alternativa para pequenos propriedades e, mais especialmente, para àqueles que trabalham com a agricultura orgânica.
10 dicas de como fazer Húmus de minhocas
Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que
trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou
férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos,
ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que
agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a
transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da
maioria das pragas do solo e de sementes de capins.
Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima,
podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e
restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição
do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por
três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e
ainda retirar excedentes para pescaria.
O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de
jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para
pessoas que fazem os próprios cultivos.
O húmus de minhoca nada mais é
que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus,
transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.
Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um
aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura
de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos
comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do
húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%,
em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.
Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o
pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o
solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos
argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente
os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível
de cálcio, fazendo a correção do solo.
1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para
não acumular água;
2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de
verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada
de mais 2 centímetros;
4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de
galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o
esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas
não deixe encharcar;
8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em
locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter
a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água,
sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes
camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.
MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Leite cru e água: fungicida simples e barato
Buscando
a utilização de práticas alternativas para reduzir o uso de
agrotóxicos, a Embrapa demonstra que o leite de vaca controla o oídio de
forma simples, mais barata e com menos danos ao homem e ao meio
ambiente. A mistura de leite com água foi testada em diversas culturas
como as do pepino, abobrinha, tomate, rosa, soja, eucalipto e alface, mostrando-se eficiente no combate da doença.
Doença
provocada por um fungo, o oídio se parece com um pó branco e é
encontrado nas folhas das plantas. Se não for controlado, pode tomar
toda a plantação atrapalhando o crescimento das plantas, reduzindo a
produção e, conseqüentemente, os ganhos do produtor. A produção de
culturas como a da abobrinha pode cair em até 60% quando atacada pela
doença.
A receita para uso do leite no
combate do oídio é bem simples: basta preparar uma solução de 5% de
leite de vaca cru e 95% de água e pulverizá-la sobre a plantação. Os
estudos que chegaram a essa mistura foram feitos pelo pesquisador da
Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, que participa do programa. “A
solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum
impacto ambiental, diferentemente dos fungicidas utilizados para o
controle da doença”, enfatiza o pesquisador. Além disso, os produtos
químicos indicados para o combate ao oídio são caros, custando em média,
R$ 135,00 o litro.
2007/06/18 | |
15' | |
Maria Cristina Tordin
Email: cris@cnpma.embrapa.br Telefone: (19) 3869-2481 |
|
Embrapa Meio Ambiente |
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
O maior colecionador de frutas do mundo
Helton Muniz, o maior colecionador de frutas do mundo,
mostra sua plantação para a jornalista Alexandra Makowski.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS - MOMENTO AMBIENTAL
Nesta edição do Momento Ambiental, vamos mostrar iniciativas sustentáveis que estão cada vez mais presentes nas empresas. Um mercado do Distrito Federal, por exemplo, deixou de lado o uso do ar condicionado e instalou um telhado térmico. Já no Tribunal Superior do Trabalho a sustentabilidade é gerada por meio do café, servido todos os dias. A borra é usada para a produção de adubo orgânico. Economia de R$ 36.000,00 por ano!!
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