quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rota do Vale do Caí incentiva a #agroecologia

TURISMO Notícia da edição impressa de 04/08/2014


Além do sossego da região, os visitantes desfrutam de produtos orgânicos e aprendem técnicas de manejo rural
Adriana Lampert
ROTA SABORES E SABERES TURISMO/DIVULGAÇÃO/JC
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Roteiros que incluem trilhas ecológicas, gastronomia farta, vistas paradisíacas, lazer e descontração integram a Rota Sabores e Saberes, que reúne 13 empreendimentos de quatro municípios do Vale do Caí. Mas a grande estrela do trajeto é a agricultura familiar sustentável, que tem atraído, desde 2007, inúmeros visitantes estrangeiros, além de grupos de estudantes e de terceira idade, famílias em busca de descanso e técnicos ou simples curiosos interessados em aprender sobre manejo agroecológico. Isso porque os passeios incluem o encontro direto com produtores, que têm sido responsáveis em difundir seus conhecimentos sobre o tema.

Base oficial da rota, as cidades de Bom Princípio, Harmonia, Tupandi e Montenegro oferecem ao turista mais do que a possibilidade de entrar em contato com a natureza e o paladar diferenciado e saudável dos produtos orgânicos – presente não só em frutas, como a laranja e o morango, mas também em geleias, licores e pratos típicos das comunidades predominantemente colonizadas por alemães, açorianos e italianos. Há ainda, no roteiro, passagens previstas por museus e locais históricos, onde a preservação da cultura permite ao viajante um rápido resgate de tradições e costumes centenários.

De acordo com uma das empreendedoras do roteiro, Adriana Arlete Mossmann Steffen, a característica mais forte das propriedades envolvidas é que todas mantêm suas atividades originais, focadas na produção limpa. “O turismo é só mais uma vertente do trabalho”, explica a empresária, que é proprietária do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio, onde o atrativo principal é a gastronomia. Além de culinária típica da região (gastronomia alemã), oferecida em cafés rurais e almoços – sempre agendados antecipadamente – quem visita a propriedade não pode deixar de se deliciar com a degustação de morangos, que são cultivados em substrato. A passagem pela estufa onde a fruta é plantada inclui uma verdadeira aula sobre como funciona o sistema de produção. Situado próximo ao centro da cidade, o Rancho dos Bambus ainda oferece aos grupos de visitantes produtos coloniais de um empreendimento vizinho: a Família Mossmann. No cardápio, derivados da cana, geleias, pães e cucas.

Em Montenegro, o Sítio Steffen atrai turistas pela possibilidade de tranquilidade, silêncio e harmonia com a natureza. Para desfrutar das atividades no local, é preciso agendamento antecipado. Para se ter uma ideia da demanda, de outubro a dezembro de 2013, o empreendimento só não contou com visitantes durante sete dias de chuva. “Foi muito concorrido, diariamente estávamos envolvidos com a recepção”, recorda o proprietário, Jean Carlo Steffen. “Este ano, por causa da Copa, diminuiu um pouco. Mas a demanda é grande nos fins de semana.”

Com passeios de carroção pela propriedade onde a atividade principal é a citricultura, os turistas podem saborear frutas colhidas na hora, diretamente do pé, além de observar o trabalho e a produção orgânica, pescar nos açudes,  andar a cavalo e fazer trilhas a pé e de Jipe. No almoço são servidos carne de gado, porco, matambre, massa, aipim, arroz, feijão, diversas saladas e suco. À tarde, um café colonial com direito a pães, biscoitos, queijo, linguiça, mel, bolo, entre outros, fecham o dia com muita comilança. Tudo isso por R$ 28,00 por pessoa. “Ainda tem outras alternativas de lazer, como cancha de bocha e de futebol, e pracinha para as crianças”, destaca Steffen.

Segundo o empresário, a adesão ao projeto de abrir a propriedade para visitação faz parte do sonho de, no futuro, poder contar com a administração do filho. “Tem tido um bom retorno, e agrega renda. Com certeza faz a diferença, mas ainda queremos mudar algumas coisas e melhorar a divulgação.”

De acordo com proprietária do Rancho dos Bambus, a adesão dos turistas à Rota Sabores e Saberes deve se intensificar após consultoria que o grupo passou junto ao Sebrae/RS. “No início, houve uma demanda intensa, depois sofremos um período de queda. Mas agora, após a capacitação e apoio do Sebrae, com um material de divulgação mais qualificado, estamos apostando no aquecimento da demanda.”

Roteiro mostra funcionamento das propriedades

Principal responsável por difundir os roteiros integrantes da rota, a agência receptiva Estação Turismo, de Montenegro, costuma vender pacotes do produto para cerca de três a quatro grupos de visitantes por mês. “Nosso passeio inicia em Bom Princípio, passando por Harmonia, Tupandi, Pareci Novo (onde é feito apenas um City Tour) e Capela de Santana, para acabar em Montenegro”, resume a guia Rosane da Silva Antunes. Segundo ela, o valor do pacote de turismo agroecológico dependerá do número de pessoas no grupo, com preço médio em torno de R$ 175,00. O passeio dura em torno de um dia, mas pode ser feito em dois. Neste caso, os visitantes passam uma noite no Hotel Kleinsberg, a 1,2 mil metros do Centro de Bom Princípio. “A vista de lá é incrível, e o ambiente é silencioso e exuberante”, afirma Rosane.

Segundo a guia da Estação Turismo, o perfil dos turistas varia de acordo com o foco principal da viagem. “Tem muitos grupos de estudantes ou pessoas ligadas a intercâmbios técnicos, que vêm ao Vale do Caí para conhecer o trabalho feito na agroindústria local.” Exemplo de empreendimento que atrai este tipo de público é a cooperativa Ecocitrus, em Montenegro, que trabalha com produção, processamento, industrialização, comercialização e exportação de cítricos. “Estes cenários diferentes ajudam alunos de diversos cursos de especialização”, explica o gerente de Relações Institucionais da cooperativa, Ernesto Carlos Kasper.

Também a Agrofloresta do Inacinho, em Tupandi, que abriga uma plantação de citrus no meio da floresta, recebe muitas escolas. Lá os estudantes fazem caminhadas, e aprendem sobre o cultivo das frutas bem como o ciclo de vida dos sistemas agroflorestais, que alternam árvores de laranjas e bergamotas, com espécies de mata nativa. O proprietário, Inácio Rohr, abriu a casa aos visitantes, oferecendo almoço caseiro, suco e Spritzbier (bebida à base de limão) à vontade, e vendendo suas frutas, que podem ser levadas diretamente do pé, com a safra de inverno em franca produção. “É possível viver e ter lucro apenas com o cultivo ecológico”, garante Rohr. “Mas o mais importante é passar adiante esse conhecimento. Por isso gosto muito de receber as pessoas”, comenta.

Antigo moinho colonial é atração turística

Um dos pontos altos da Rota Sabores e Saberes inclui o resgate histórico possível em locais como a Casa da Atafona, que fica na localidade de Santos Reis, no interior de Montenegro. O proprietário, Martim Maurer, restaurou e reconstruiu um moinho e uma roda d’água, responsáveis pela produção de farinhas de mandioca, amendoim e milho, que remontam ao século XIX. Além disso, reabriu a antiga casa da família para expor documentos e fotos históricas, permitindo que hóspedes utilizem os objetos e utensílios de época.

“Aqui se pode dormir em uma cama de 150 anos, com mais qualidade que as camas de hoje”, garante Maurer. O local tem capacidade para hospedar 50 pessoas, e conta ainda com restaurante, onde é servida comida de Kerb alemão. Entre as atividades de lazer, o visitante pode optar por banhar-se em represas de água, percorrer trilhas ou fazer passeios de carroças. “Durante todo o ano, recebemos muitos turistas de outros estados, e inclusive de fora do País, como alemães e franceses.”

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre

Um grande achado esse Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre, desenvolvido por Sergio do Café Bonobo.
Uma ideia é super simples! Como é um mapa colaborativo, qualquer pessoa com cadastro no google pode ir até o mapa inserir os locais onde existem árvores frutíferas.
Ver Frutíferas Porto Alegre num mapa maior
Fonte: http://ongcea.eco.br/?p=38979

Fertilizantes caseiros para orquídeas

Escrito por Tracy Morris Traduzido por Caroline Bezerra

         

Fertilizantes caseiros para orquídeas
As orquídeas são umas das poucas plantas que oferecem uma variedade de cor, forma e tamanho
Entre os entusiastas de flores e plantas no mundo, nenhum é tão cheio de zelo quanto aqueles que amam a orquídea. Isso porque poucas plantas oferecem essa variedade infinita de cor, forma e tamanho e ainda se adaptam a casas e apartamentos em todo o mundo. E embora alguns considerem o cultivo da orquídea difícil, sua manutenção é fácil uma vez que você entende o básico. O primeiro passo é fertilizar suas orquídeas.

Nitrogênio

Ao fazer fertilizantes caseiros para as orquídeas, é fundamental lembrar que elas precisam mais do que as plantas comuns que o fertilizante seja rico em nitrogênio. Isso porque elas não se desenvolvem em vasos com solo. O substrato de uma orquídea geralmente consiste de uma casca de árvore. A casca é o lar de bactérias que adoram nitrogênio e normalmente consomem a maior parte dele nos fertilizantes, deixando muito pouco para a própria orquídea.

Chá

Saquinhos de chá usados são ricos em nitrogênio e especialmente bons para orquídeas. Em comparação aos fertilizantes comerciais, esses saquinhos possuem matéria orgânica não é tóxica e não têm cheiro ruim. Para usá-los, basta abrir e esvaziar o conteúdo no vaso da orquídea. Reaplique uma vez por mês nos meses de primavera e verão.

Leite ou leitelho

Leite e manteiga são produtos de origem animal ricos em nitrogênio por causa de seu teor de proteínas. Além disso, como a maioria das pessoas os usam em suas casas, são produtos fáceis de encontrar e usar. Para utilizar o leite como fertilizante, pegue uma caixa de leite vazia, encha-a com água e agite. Os restos do leite serão transferidos para a água. Você pode regar suas orquídeas com a água leitosa.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Retirando mudas de Heliconias e Strelitzia

Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sábado aproveitei que o solo estava muito úmido ( tem chovido muiyo em porto alegre) e seria mais fácil retirar. Engano meu, as mudas de strelizia causaram um suador, mais valeu a pena! Abaixo algumas informações sobre estas plantas:

Heliconia angusta, também conhecida como helicônia vermelha, ou ainda falsa ave-do-paraíso, é originária da mata atlântica do sul do Brasil, sendo bastante freqüente em Florianópolis. Trata-se de uma herbácea entouceirada, com folhas laminares, recurvadas e com tonalidade verde escura. 
A inflorescência em forma de barco apresenta brácteas vermelhas e flores brancas. Há ainda duas variedades: a \’Yellow Christmas”, que pode ser vista na galeria abaixo, e a \’Orange Christmas\’. O nome em inglês se dá porque, no hemisfério norte, a planta floresce nos últimos meses do ano.
Ideal para o cultivo como planta isolada ou em renques, é também muito utilizada como flor de corte. As floração se dá no inverno, tornando-a uma ótima pedida para quem deseja manter o jardim florido o ano inteiro.
Assim como ocorre com outras helicônias, a angusta decai após a floração, sendo recomendado, em muitos casos, o corte da planta “mãe” de forma a evitar o entouceiramento. Trata-se de uma recomendação para os casos em que a touceira já está bastante grande.
Em seu habitat natural, ocorre em floresta densa, populando as baixadas por onde passa o curso das águas da chuva. É, portanto, uma planta que necessita de solo úmido, bem fértil e bem drenado, com iluminação indireta. A multiplicação é feita por divisão de touceiras.

Cuidados básicos e adubação

O canteiro deve ser preparado com terra fértil, leve e bem drenada. A irrigação, nos meses de calor deve ser mais freqüente, de forma a manter o solo úmido, e, no inverno, pode ser levemente reduzida. 
A multiplicação pode ser feita por divisão de touceiras, método fácil e com bom resultado, feito normalmente após a última floração. Também multiplica-se por sementes. Nesse caso, é necessário deixar o pequeno fruto secar no pé, depois recolhê-lo e limpá-las para guardar. A semeadura é feita após o último frio, mas pode demorar algum tempo até germinar. 

Heliconia angusta Vell. no paisagismo 

Como outras helicônicas, essa espécie dá um toque tropical ao jardim, além de animá-lo durante os meses frios, quando a maioria das plantas não floresce. Por se tratar de uma espécie de pequeno porte (não atinge mais do que 1,7m) pode ser utilizada para compor grupos ou renques, ou até mesmo à guisa de forração, contornando elementos mais altos. Como se trata de uma espécie de meia-sombra, que não necessita de muita luz direta para se desenvolver, pode ser plantada junto a outras árvores de maior porte e com a copa frondosa, que lhes cubra do sol nos horários mais intensos.




Strelitzia reginae: a ave-do-paraíso



Ela é considerada a flor-símbolo de Los Angeles: é a strelitzia ‚ uma flor colorida e de longa duração, cujo formato lembra uma vivaz e colorida ave.

Popularmente, ela é mais conhecida como "ave-do-paraíso", apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae. Segundo se sabe, o nome 'strelitzia' foi escolhido em homenagem à rainha Charlotte Sophia, duquesa de Mecklenburg Strelitz e esposa do rei George III, da Inglaterra.
Nos jardins, a strelitzia faz muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: suas flores, belas e exóticas, dão um show de durabilidade, colorido e versatilidade.
 
Parente próxima da helicônia e da bananeira, a strelitzia apresenta folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta. As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores e, neste caso, são os beija-flores os visitantes mais freqüentes, em busca do néctar da strelitzia.

Outras espécies
O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo. A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Trata-se de uma planta muito decorativa e, em razão de sua grande durabilidade, é bastante difundida tanto como flor de corte como para o plantio em jardins. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

De um modo geral, as strelitzias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

Como cultivar


Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. Sua propagação se dá por meio de sementes ou divisão de touceiras. Cultive-a em solo argiloso (2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana. Em época seca, deve-se observar a superfície e regar sempre que apresentar-se seca.

Caminhos Rurais - Porto Alegre

Publicado em 22/01/2014

Este destino turístico que inicialmente era ocupado por grandes estâncias, hoje é ocupado por pequenas propriedades de expressiva agricultura familiar e agroecológica. Pomares de ameixas, pêssegos e parreirais que produzem 1,6 mil toneladas de frutas por safra. Sua expressiva área rural colabora para que Porto Alegre ocupe o título de segunda capital brasileira em produção de alimentos, o que ainda contribui para a manutenção de suas características e modo de vida rural. Por perceberem a necessidade de uma nova alternativa de geração de renda, iniciaram seus recebimentos turísticos em 1999, através da criação de um roteiro piloto desenvolvido por estudantes do Curso Superior de Turismo da PUCRS, com apoio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, na época através da Secretaria Municipal de Industria e Comércio e do Escritório Municipal de Turismo.

Em 2008, a POA RURAL - Associação Porto Alegre Rural, e SMTUR -- Secretaria Municipal de Turismo, aderiram à proposta de projeto da COODESTUR -- Cooperativa de Formação e Desenvolvimento do Produto Turístico, para encaminhamento á Chamada de Projetos 2008/01 de "Apoio a iniciativas de Turismo de Base Comunitária", lançada pelo Ministério do Turismo -- MTUR.

O projeto elaborado conjuntamente com a entidade parceira e beneficiários, e com o respaldo do histórico institucional da entidade proponente e da trajetória dos Caminhos Rurais, o projeto encaminhado pela COODESTUR, foi aprovado para execução no período de 2009/2010, sob o título de "Apoio a Iniciativas de Turismo de Base Comunitária de Porto Alegre." Projeto este finalizado e que está sendo renovado para ser realizada a segunda fase.

Atualmente, 10 anos depois dos pioneiros terem dado este passo inicial, se acredita no turismo como alternativa de manutenção da área rural produtiva e também de conservação dos espaços naturais, ambos ameaçados pelo processo de descaracterização das áreas de entorno, que comprometem a região sul da cidade, último e maior reduto verde da capital.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dicas de poda e tratamentos de inverno para a parreira - Programa Rio Gr...





Publicado em 28/07/2014

O manejo e os tratamentos de inverno são importantes para manter a produtividade da parreira.
 Então, agora, você vai ver as dicas técnicas para fazer a poda correta, e o preparo das caldas 
sulfocálcica e bordaleza.
Jornalista Deise Froelich

Good News: Agroecologia pode ser mais lucrativa e melhor para o meio amb...

Good News viajou até Amparo, a 140 km de São Paulo, para conferir como a agroecologia aumentou a renda de uma propriedade agrícola e ainda trouxe de volta a floresta nativa.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Agricultura usa nas ruas agrotóxico proibido

 por Carlos Marques - publicada em 15. 3. 2013 - atualizada 17h40

Tem sido comum a aplicação do glifosato na área urbana da cidade. Tal prática, além de não seguir normas de segurança no trabalho, é proibida pela ANVISA e pelo CREA. Mesmo assim é possível ver a aplicação do produto em Rio Claro



Veículo da prefeitura usado na aplicação. Por medo de represálias, cortamos a identidade do funcionário
O uso de herbicida no controle de do mato em calçadas, canteiros e jardins em Rio Claro segue sendo prática comum em vários bairros. Ao que tudo indica, a criação de uma nova secretaria, a de Manutenção e Limpeza, apelidada de Secretaria Roundup em referência a marca comercial da Monsanto para o produto químico questionado no mundo todo como um dos principais agentes tóxicos a contaminar o solo e a água atualmente,o glifosato.
A equipe da prefeitura, ainda ligada a Secretaria da Agricultura, tem sido vista aplicando o produto sem o uso de equipamentos de segurança adequados (IPI) em área urbana, prática condenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os funcionários municipais foram fotografados na Zona Sul da cidade, área nobre, aplicando o herbicida nas calçadas e meio fio daquela região.
O que diz a prefeitura
Em conversa com Danieli Zanfelice, já que o senhor Dirceu Franco, que substitui Agnaldo Pedro da Silva, coordenador da Vigilância Sanitária por motivos de férias, fomos informados que a vigilância desconhece essa prática . Segundo Zanfelice, a Vigilância Sanitária Municipal é responsável por fiscalizar o que determina o Anexo I da portaria CVS4, que não inclui a fiscalização do uso de agrotóxico que, segundo ela, cabe ao Ministério da Agricultura, mesmo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária condene seu uso. Ainda segundo Zanfelice, a ação da Vigilância Sanitária Municipal só se justificaria caso houvesse uma denúncia formal ou se fosse consultada por outra secretária para um parecer, coisa que não aconteceu.
Na Secretaria de Agricultura, onde fomos atendidos por quem sequer sabia o nome do responsável por este serviço de manutenção, tanto que pediu um tempo para identificar o senhor Willian Pires, apontado como responsável pela distribuição desses serviços, que não pode nos atender em função de outro telefonema. Procuramos pelo secretário, Carlos De Lucca que não se encontrava na secretaria. Fomos informados que seríamos procurados em retorno pelo senhor Pires e até às 17 horas desta sexta-feira não aconteceu.
Que diz a ANVISA
A utilização do herbicida ROUNDUP NA®, e de qualquer outro agrotóxico, na capina química em centros urbanos, especialmente ruas e calçamentos, não é autorizada pela Anvisa (vide anexo II ) e o seu uso não-agrícola recomendado, conforme bula do referido produto, parte em anexo, é eliminação de vegetação (pós-emergência das plantas infestantes) em aceiros de: estradas de ferro, estradas de rodagem, oleodutos, cercas e linhas de alta tensão.
Justificam tal conclusão, entre outras, as seguintes condições:
  1. Durante a aplicação de um produto agrotóxico, se faz necessário que o trabalhador que venha a ter contato com o produto, utilize equipamentos de proteção individual. Em áreas urbanas outras pessoas como moradores e transeuntes poderão ter contato com o agrotóxico, sem que estejam com os equipamentos de proteção e sendo impossível determinar-se às pessoas que circulem por determinada área que vistam roupas impermeáveis, máscaras, botas e outros equipamentos de proteção.
  2. Em qualquer área tratada com produto agrotóxico é necessária a observação de um período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é imperativo. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico aplicado, o que aumenta muito o risco de intoxicação. Em ambientes urbanos, o completo e perfeito isolamento de uma área por pelo menos 24 horas é impraticável, isto é, não há meios de assegurar que toda a população seja adequadamente avisada sobre os riscos que corre ao penetrar em um ambiente com agrotóxicos, principalmente em se tratando de crianças, analfabetos e eficientes visuais.
  3. É comum os solos das cidades sofrerem compactação ou serem asfaltados, o que favorece o acúmulo de agrotóxico e de água nas suas camadas superficiais. Em situação de chuva, dado escoamento superficial da água, pode ocorrer a formação de poças e retenção de água com elevadas concentrações do produto, criando uma fonte potencial de risco de exposição para adultos, crianças, flora e fauna existentes no entorno. Cabe ressaltar neste ponto que crianças, em particular, são mais sujeitas às intoxicações em razão do seu baixo peso e hábitos, como o uso de espaços públicos para brincar, contato com o solo e poças de água como diversão.
  4. Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar que cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas.
  5. Por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais produtos.
  6.  
  7. http://www.guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=151012003

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A muda do sorteio!

Olhem só a muda que ganhei no sorteio! Com ela 22 laranjas! Obrigado Blumengarten!

Gente, aproveitem para plantar seu pomar, a época ideal é agora em julho e agosto!



Atualização de status
De Blumengarten
Já temos o ganhador da laranjeira!

O ganhador da promoção foi o Alexandre Panerai. Entre em contato conosco via telefone ou via email para marcar a retirada. Veja os dados de contato no nosso site (www.blumengarten.com.br)

Muito obrigado a todos os participantes. É claro que teremos mais promoções, por isso fiquem atentos!

Confira aqui o resultado do sorteio: http://bit.ly/1qyyVUz

sábado, 19 de julho de 2014

Dia de Campo na TV - Técnicas reduzem a população de mosca-das-frutas

O Vale do São Francisco é um dos mais importantes polos de produção de
frutas do país, mas tem sido ameaçado com o aumento da população de
mosca-das-frutas, e, se não for contido, pode provocar grandes perdas na
produção de frutas, com reflexos negativos para a economia. O prejuízo
mais direto da infestação da mosca é na própria fruta com o seu
apodrecimento, ficando inviável tanto para a comercialização in natura
quando para a agroindústria. No entanto, há ainda o prejuízo indireto
com as barreiras quarentenárias, que envolve a perda de mercado externo.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Semiárido
Responsável pelo conteúdo técnico: Beatriz Aguiar Paranhos - pesquisadora
Produção e Roteiro: Fernanda Birolo- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Elias Rodrigues
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos (87) 3866 3734
cpatsa.sac@embrapa.br
www.cpatsa.embrapa.br

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...