Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
No Brasil do desperdício, a cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora
O Brasil esbanja recursos naturais. De tudo se perde. A cada ano,
26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora: volume suficiente
para distribuir 131,5 kg para cada brasileiro ou 3,76 kg para cada
habitante do planeta. Toda essa comida alimentaria facilmente os 13
milhões de brasileiros que ainda passam fome, nas contas da Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Poderia ainda
facilitar o trabalho do Banco Central no combate à inflação. Com uma
oferta maior de produtos, os preços não subiriam tanto e o país poderia
até mesmo diminuir a importação de feijão preto da China. Matéria no Correio Braziliense, socializada pelo ClippingMP.
O desperdício de comida
provoca mais do que prejuízos financeiros, gera revolta e
inconformismo. Ainda assim, o Brasil pouco se mobiliza no sentido de
mudar esse quadro aterrador. Desde 1998, a chamada Lei do Bom
Samaritano, em alusão a uma passagem bíblica, tramita no Congresso
Nacional, e não há previsão alguma para que seja votada. A intenção da
proposta é isentar doadores de alimentos de responsabilidade civil e
penal, se agirem de boa-fé, na distribuição de comida — semelhante ao
que ocorre em países da Europa e nos Estados Unidos.
Enquanto essa lei não é aprovada, o Estado brasileiro pune
severamente os doadores. A legislação atual prevê até cinco anos de
prisão caso quem receba os alimentos sofra algum tipo de dano em
decorrência da comida. Com isso, donos de restaurantes, por exemplo, se
sentem obrigados a despejar no lixo as sobras diárias da produção. “É um
crime”, define o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (Abrasel), Gustavo Timo.
O ajuste na legislação, segundo Timo, poderia ajudar — e muito — o
Brasil a conter o desperdício. “A regra em vigor é completamente
inapropriada. Por parte do setor, não falta boa vontade”, insiste o
representante da Abrasel, ressaltando que, em outros países, existem
programas organizados de doações para evitar que toneladas de comida em
bom estado acabem no lixo.
Entraves
Combater a assombrosa perda de alimentos, no entanto, é muito mais complexo. O pesquisador Antônio Gomes, do Centro de Agroindústria de Alimentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), enumera outros entraves, como o manuseio inapropriado dos produtos no campo, as embalagens inadequadas utilizadas no transporte e o armazenamento ineficaz no atacado.
Combater a assombrosa perda de alimentos, no entanto, é muito mais complexo. O pesquisador Antônio Gomes, do Centro de Agroindústria de Alimentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), enumera outros entraves, como o manuseio inapropriado dos produtos no campo, as embalagens inadequadas utilizadas no transporte e o armazenamento ineficaz no atacado.
Aprimorar o escoamento da produção agrícola, sustenta Gomes,
aumentaria a oferta de alimentos sem a necessidade de alterar a área
plantada. Em determinados casos, como o da banana e o do morango, o
desperdício no caminho entre a propriedade e a prateleira do
supermercado chega a 40%. “Quem arca com esse prejuízo é o consumidor”,
lembra o pesquisador da Embrapa, ao explicar que, no fim das contas, o
produto que se perdeu no caminho se converte em aumento de preço.
O desperdício de que fala Gomes é facilmente percebido nas centrais
de abastecimento. Por dia, os irmãos Berlândio e Ernandes da Silva jogam
no lixo de 50 a 60 caixas de alimentos que, na avaliação deles, não
poderiam ser aproveitados. “Às vezes, a comida já chega estragada. Ou
então com uma aparência que a gente sabe que a dona de casa não vai
comprar”, diz Ernandes.
Vida real
São muitos os brasileiros que, diariamente, ficam de prontidão nas Ceasas espalhadas pelo país, enquanto funcionários separam as frutas e verduras aceitáveis pelo mercado. “A gente fica sentido, porque, mesmo assim, a perda é muito grande. Tanta gente passando fome e nós aqui jogando essa comida no lixo”, desabafa Berlândio.
São muitos os brasileiros que, diariamente, ficam de prontidão nas Ceasas espalhadas pelo país, enquanto funcionários separam as frutas e verduras aceitáveis pelo mercado. “A gente fica sentido, porque, mesmo assim, a perda é muito grande. Tanta gente passando fome e nós aqui jogando essa comida no lixo”, desabafa Berlândio.
Desde que contraiu uma trombose na perna e perdeu o emprego de
auxiliar de serviços gerais, Cilene de Sousa Rodrigues, 47 anos, vai à
Ceasa de Brasília duas vezes por semana garantir os alimentos de casa,
onde vive com seis pessoas. “Isso aqui é ouro”, afirma ela, segurando
uma maçã retirada de uma caçamba de lixo. “Amanhã é dia de verdura”,
avisava ela.
Cilene diz que “muita coisa boa” vai para o lixo. As maçãs
descartadas na Ceasa, por exemplo, ela usa para fazer doces e geleias. E
ainda distribui o que sobra para vizinhos e o motorista do ônibus que a
leva de volta para casa. “Teria vergonha se estivesse roubando ou
fazendo coisa errada. Pegar comida do lixo é algo honesto”, comenta a
moradora do Recanto das Emas, na periferia da capital federal.
Todos os dias, milhares de pessoas também desperdiçam comida nos
restaurantes. Além de não consumirem tudo o que foi produzido pelos
estabelecimentos, deixam comida no prato. No restaurante self-service
João Rosa, em Belo Horizonte, onde cerca de 350 refeições são servidas
por dia — uma média de 120 quilos de comida —, a perda chega a 16% do
total produzido, cerca de 20 quilos por dia. Em dinheiro, o prejuízo
diário varia entre
R$ 600 e R$ 800. No mês, considerando 20 dias úteis, pode chegar a R$ 16 mil.
Além da comida que sobra no buffet e vai para o lixo, em função das
normas da vigilância sanitária que não permitem o reaproveitamento, a
sócia-proprietária Catarina das Graças Artur, conta que parte do seu
faturamento vai embora com aqueles que colocam a comida no prato, mas
não comem. “Cerca de 30% não consomem tudo o que retiram dos
recipientes”, afirma. (Colaborou Carolina Mansur)
EcoDebate, 27/08/2013
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Sabão ecológico - Momento Rural
A Associação Caminho das Águas ajuda os catadores de lixo a melhorar a renda familiar. Um dos trabalhos destas famílias é reciclar o óleo de cozinha, confeccionando sabão.
No programa Rio Grande Rural deste final de semana nós vamos aprender com as recicladoras de dois grupos que moram nas ilhas de Porto Alegre, a fazer dois tipos de sabão caseiro: o sabão de limão e o sabão de glicerina com ervas.
Porto Alegre - RS
No programa Rio Grande Rural deste final de semana nós vamos aprender com as recicladoras de dois grupos que moram nas ilhas de Porto Alegre, a fazer dois tipos de sabão caseiro: o sabão de limão e o sabão de glicerina com ervas.
Porto Alegre - RS
sábado, 24 de agosto de 2013
TONI BACKES - Paisagismo Ecológico ou Regenerativo
Paisagismo Regenerativo
A Toni Backes Paisagismo & Arquitetura em parceria com a
Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis realizará um evento com temática
inédita, contando com a participação de palestrantes de renome
internacional.
Entre os temas: a importância do poder das plantas, em todas suas potencialidades de ação e a ligação entre o jardim e as pessoas, seus aspectos sutis, psicológicos e vibracionais. Tudo isso em uma cidade única no país em paisagem e jardinagem. |
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Adubação com Pó de Rocha - Universídade de Brasília
Adubo de pedra
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Pesquisas em desenvolvimento no país buscam
aprimorar a técnica de rochagem, que utiliza o pó de rochas como
substituto dos fertilizantes químicos nas plantações
Quando ouve falar em rocha, a maioria das pessoas imagina um obstáculo, um objeto de estudo geológico ou mesmo ornamental. O que poucos sabem, no entanto, é que essa "pedra no caminho" pode ser também um potente fertilizante para a agricultura, rico em nutrientes capazes de desenvolver plantas mais fortes e saudáveis para o consumo humano. E isso tudo a um custo bem mais baixo que o dos produtos usados atualmente.
O Brasil precisa importar 90% dos fertilizantes utilizados na agroindústria, todos químicos. Isso porque o solo tropical é muito antigo e, por conta do processo dinâmico e natural do tempo, acabou perdendo importantes nutrientes, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio, considerados a "base alimentar" das plantas. Uma alternativa para essa escassez e ótimo substituto para os produtos importados é a rochagem, técnica que utiliza o pó de rochas - especialmente das vulcânicas - para fortalecer o solo (veja arte).
As vantagens do método são muitas. Além de dispensar o uso de produtos químicos, a rochagem exige uma recarga de nutrientes do solo a cada quatro anos apenas, enquanto na adubação tradicional ela é feita anualmente. "É a fertilização da terra pela terra", resume Suzi Maria Córdova, pesquisadora da Universidade de Brasília (UNB). Segundo ela, o Brasil tem uma geodiversidade imensa, que pode suprir a demanda de fertilizantes importados.
O grande desafio está em identificar as rochas que contenham os principais nutrientes necessários à agricultura, assim como apontar aquelas com metais que possam contaminar o meio ambiente e, por isso, precisam ser evitadas no processo. "As rochas utilizadas devem ser fontes naturais de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, além de possuir uma série de micronutrientes indispensáveis à nutrição vegetal", explica Suzi.
As que apresentam maior potencial para virarem fertilizante são as ricas em minerais silicáticos de solubilidade moderada. De acordo com Éder Martins, pesquisador da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, se o pó de rocha for muito solúvel seus nutrientes se espalham pelo solo e a planta não consegue absorvê-los. "Esse é um dos problemas dos fertilizantes químicos. Eles são tão solúveis que os nutrientes se perdem na terra." Entre as rochas mais utilizadas na rochagem estão a biotita, flogopita, feldspatoides e zeólitas, encontradas em abundância nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins.
Investimento
Segundo Martins, os estudos sobre a rochagem são uma demanda do governo federal, preocupado em reduzir os gastos com a importação de fertilizantes. Em 2008, o país gastou US$ 10 milhões com esses produtos. A adoção da nova técnica pode representar uma economia de até US$ 7 milhões por ano para os agricultores brasileiros. "A intenção não é acabar com a importação, mas diminuí-la", informa o cientista.
A rochagem ainda consegue aliar dois setores que, tradicionalmente, não possuem interação e são considerados grandes vilões ambientais: mineração e agricultura. O problema do primeiro (excesso de resíduos) pode se transformar em solução para uma necessidade do segundo (fertilizantes). "Os subprodutos ou rejeitos gerados em muitas minerações já se encontram, em sua maioria, triturados ou moídos, o que facilita a incorporação desses materiais aos solos", explica Martins.
Suzi Córdova ressalta que a técnica incorpora vários princípios da agroecologia, uma vez que não tem um foco exclusivo na produção, mas, também, na sustentabilidade ecológica e socioeconômica do sistema de produção. "A rochagem é uma técnica de baixo custo e acessível ao pequeno agricultor, o que viabiliza sua inclusão no mercado."
O Sul do país é a região que mais utiliza o método, por conta da diversidade de rochas ricas em nutrientes na região. Para Martins, é importante analisar a viabilidade econômica de transporte dessas rochas. "A utilização dessa técnica só é vantajosa se as rochas estiverem a uma distância de, no máximo, 200km da fazenda." Isso porque, para cada hectare de plantação, são usadas 2t de pó de rocha. Os cientistas esperam ainda a normatização da tecnologia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "É preciso estabelecer uma regulamentação comercial e classificatória dessas rochas, além da criação de créditos para financiar o uso da rochagem", diz Suzi.
O número
US$ 7 milhões
Valor da economia que a disseminação da rochagem pode representar por ano ao país.
Quando ouve falar em rocha, a maioria das pessoas imagina um obstáculo, um objeto de estudo geológico ou mesmo ornamental. O que poucos sabem, no entanto, é que essa "pedra no caminho" pode ser também um potente fertilizante para a agricultura, rico em nutrientes capazes de desenvolver plantas mais fortes e saudáveis para o consumo humano. E isso tudo a um custo bem mais baixo que o dos produtos usados atualmente.
O Brasil precisa importar 90% dos fertilizantes utilizados na agroindústria, todos químicos. Isso porque o solo tropical é muito antigo e, por conta do processo dinâmico e natural do tempo, acabou perdendo importantes nutrientes, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio, considerados a "base alimentar" das plantas. Uma alternativa para essa escassez e ótimo substituto para os produtos importados é a rochagem, técnica que utiliza o pó de rochas - especialmente das vulcânicas - para fortalecer o solo (veja arte).
As vantagens do método são muitas. Além de dispensar o uso de produtos químicos, a rochagem exige uma recarga de nutrientes do solo a cada quatro anos apenas, enquanto na adubação tradicional ela é feita anualmente. "É a fertilização da terra pela terra", resume Suzi Maria Córdova, pesquisadora da Universidade de Brasília (UNB). Segundo ela, o Brasil tem uma geodiversidade imensa, que pode suprir a demanda de fertilizantes importados.
O grande desafio está em identificar as rochas que contenham os principais nutrientes necessários à agricultura, assim como apontar aquelas com metais que possam contaminar o meio ambiente e, por isso, precisam ser evitadas no processo. "As rochas utilizadas devem ser fontes naturais de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, além de possuir uma série de micronutrientes indispensáveis à nutrição vegetal", explica Suzi.
As que apresentam maior potencial para virarem fertilizante são as ricas em minerais silicáticos de solubilidade moderada. De acordo com Éder Martins, pesquisador da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, se o pó de rocha for muito solúvel seus nutrientes se espalham pelo solo e a planta não consegue absorvê-los. "Esse é um dos problemas dos fertilizantes químicos. Eles são tão solúveis que os nutrientes se perdem na terra." Entre as rochas mais utilizadas na rochagem estão a biotita, flogopita, feldspatoides e zeólitas, encontradas em abundância nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins.
Investimento
Segundo Martins, os estudos sobre a rochagem são uma demanda do governo federal, preocupado em reduzir os gastos com a importação de fertilizantes. Em 2008, o país gastou US$ 10 milhões com esses produtos. A adoção da nova técnica pode representar uma economia de até US$ 7 milhões por ano para os agricultores brasileiros. "A intenção não é acabar com a importação, mas diminuí-la", informa o cientista.
A rochagem ainda consegue aliar dois setores que, tradicionalmente, não possuem interação e são considerados grandes vilões ambientais: mineração e agricultura. O problema do primeiro (excesso de resíduos) pode se transformar em solução para uma necessidade do segundo (fertilizantes). "Os subprodutos ou rejeitos gerados em muitas minerações já se encontram, em sua maioria, triturados ou moídos, o que facilita a incorporação desses materiais aos solos", explica Martins.
Suzi Córdova ressalta que a técnica incorpora vários princípios da agroecologia, uma vez que não tem um foco exclusivo na produção, mas, também, na sustentabilidade ecológica e socioeconômica do sistema de produção. "A rochagem é uma técnica de baixo custo e acessível ao pequeno agricultor, o que viabiliza sua inclusão no mercado."
O Sul do país é a região que mais utiliza o método, por conta da diversidade de rochas ricas em nutrientes na região. Para Martins, é importante analisar a viabilidade econômica de transporte dessas rochas. "A utilização dessa técnica só é vantajosa se as rochas estiverem a uma distância de, no máximo, 200km da fazenda." Isso porque, para cada hectare de plantação, são usadas 2t de pó de rocha. Os cientistas esperam ainda a normatização da tecnologia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "É preciso estabelecer uma regulamentação comercial e classificatória dessas rochas, além da criação de créditos para financiar o uso da rochagem", diz Suzi.
O número
US$ 7 milhões
Valor da economia que a disseminação da rochagem pode representar por ano ao país.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Minhocas se transformam em fertilizantes orgânicos - VIDEO
Fertilizantes orgânicos feitos a partir da produção de humus de minhocas, é o que faz o engenheiro Nelson Baldo.
Os canteiros tem 100 metros X 1,20, cobertos com lonas reutilizadas vindas da construção civil através de catadores de lixo que desenvolvem parcerias com o engenheiro.
O material orgânico é colocado em camadas, as minhocas comem de baixo pra cima e vão formando o humus. Esse processo acontece até chegar a uma altura de 80 cm. Nesse momento entra em ação uma peneira desenvolvida por eles mesmos, que separa o humus para, a seguir, ser ensacado.
SOBRE AS MINHOCAS:
Elas se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o humus.Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.
As minhocas não possuem sistema auditivo e visual.
Vivem debaixo da terra, onde controem galerias e canais, arejando a terra.
São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores
Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus
A minhoca respira através da pele (respiração cutânea)
Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Mas não se reproduzem sozinhas, necessitam de uma outra para a troca de espermatozóides.
As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Planeta esgota hoje sua cota natural de recursos para 2013
RAFAEL GARCIA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Se a humanidade se comprometesse a consumir a cada ano só os recursos
naturais que pudessem ser repostos pelo planeta no mesmo período, em
2013 teríamos de fechar a Terra para balanço hoje, 20 de agosto. Essa é a
estimativa da Global Footprint Network, ONG de pesquisa que há dez anos
calcula o "Dia da Sobrecarga".
Neste ano, o esgotamento ocorreu mais cedo do que em 2012 --22 de
agosto--, e a piora tem sido persistente. "A cada ano, temos o Dia da
Sobrecarga antecipado em dois ou três dias", diz Juan Carlos Morales,
diretor regional da entidade na América Latina.
Para facilitar o entendimento da situação, a Global Footprint Network
continua promovendo o uso do conceito de "pegada ambiental", uma medida
objetiva do impacto do consumo humano sobre recursos naturais.
No Dia da Sobrecarga, porém, expressa-o de outra maneira: para sustentar
o atual padrão médio de consumo da humanidade, a Terra precisaria ter
50% mais recursos.
Editoria de Arte/Folhapress | |
Sobrecarga global |
Para fazer a conta, a ONG usa dados da ONU, da Agência Internacional de
Energia, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e busca detalhes em
dados dos governos dos próprios países.
O número leva em conta o consumo global, a eficiência de produção de
bens, o tamanho da população e a capacidade da natureza de prover
recursos e biodegradar/reciclar resíduos. Isso é traduzido em unidades
de "hectares globais", que representam tanto áreas cultiváveis quanto
reservas de manancial e até recursos pesqueiros disponíveis em águas
internacionais.
A emissão de gases de efeito estufa também entra na conta, e países
ganham mais pontos por preservar florestas que retêm carbono.
Apesar de ter começado a calcular o Dia da Sobrecarga há uma década, a
Global Footprint compila dados que remontam a 1961. Desde aquele ano, a
sobrecarga ambiental dobrou no planeta, e a projeção atual é de que
precisemos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050. A
mensagem é que esse padrão de desenvolvimento não tem como se sustentar
por muito tempo.
"O problema hoje não é só proteger o ambiente, mas também a economia
pois os países têm ficado mais dependentes de importação, o que faz o
preço das commodities disparar", diz Morales. "Isso ocorre porque os
serviços ambientais [benefícios que tiramos dos ecossistemas] já não são
suficientes".
BRASIL "CREDOR"
No panorama traçado pela Global Footprint Network, o Brasil aparece
ainda como um "credor" ambiental, oferecendo ao mundo mais recursos
naturais do que consome. Isso se deve em grande parte à Amazônia, que
retém muito carbono nas árvores, e a uma grande oferta ainda de terras
agricultáveis não desgastadas.
Mas, segundo a ONG WWF-Brasil, que faz o cálculo da pegada ambiental do
país, nossa margem de manobra está diminuindo (veja quadro à dir.), e
exibe grandes desigualdades regionais. "Na cidade de São Paulo, usamos
mais de duas vezes e meia a área correspondente a tudo o que
consumimos", diz Maria Cecília Wey de Brito, da WWF. O número é similar
ao da China, um dos maiores "devedores" ambientais.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/08/1328888-planeta-esgota-hoje-sua-cota-natural-de-recursos-para-2013.shtml
Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para control...
Trabalhos desenvolvidos pela Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro) estão ajudando o produtor a diminuir a concentração de agrotóxicos nas lavouras,com o uso de defensivos naturais para o controle de pragas.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Ponta Grossa tem grande produção de amoras
A amora, antes rara, agora é sucesso de colheita aqui no Brasil. Além
de vender a fruta, diversos produtores de Ponta Grossa já estão
desenvolvendo produtos com esta iguaria, entre eles doce, geleia e até
aguardente.
sábado, 17 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Repórter Eco - HORTAS DAS CORUJAS
Conheça o projeto de horta orgânica em área pública que serve de referência para São Paulo. Em mutirão, moradores de um bairro da cidade plantam e colhem verduras e legumes, livres de agrotóxicos, em um terreno cedido pela prefeitura.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS
Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS
Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul, de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.
Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul, de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.
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