quarta-feira, 28 de agosto de 2013

No Brasil do desperdício, a cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora



desperdício de comida

O Brasil esbanja recursos naturais. De tudo se perde. A cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora: volume suficiente para distribuir 131,5 kg para cada brasileiro ou 3,76 kg para cada habitante do planeta. Toda essa comida alimentaria facilmente os 13 milhões de brasileiros que ainda passam fome, nas contas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Poderia ainda facilitar o trabalho do Banco Central no combate à inflação. Com uma oferta maior de produtos, os preços não subiriam tanto e o país poderia até mesmo diminuir a importação de feijão preto da China. Matéria no Correio Braziliense, socializada pelo ClippingMP.

O desperdício de comida provoca mais do que prejuízos financeiros, gera revolta e inconformismo. Ainda assim, o Brasil pouco se mobiliza no sentido de mudar esse quadro aterrador. Desde 1998, a chamada Lei do Bom Samaritano, em alusão a uma passagem bíblica, tramita no Congresso Nacional, e não há previsão alguma para que seja votada. A intenção da proposta é isentar doadores de alimentos de responsabilidade civil e penal, se agirem de boa-fé, na distribuição de comida — semelhante ao que ocorre em países da Europa e nos Estados Unidos.

Enquanto essa lei não é aprovada, o Estado brasileiro pune severamente os doadores. A legislação atual prevê até cinco anos de prisão caso quem receba os alimentos sofra algum tipo de dano em decorrência da comida. Com isso, donos de restaurantes, por exemplo, se sentem obrigados a despejar no lixo as sobras diárias da produção. “É um crime”, define o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Gustavo Timo.

O ajuste na legislação, segundo Timo, poderia ajudar — e muito — o Brasil a conter o desperdício. “A regra em vigor é completamente inapropriada. Por parte do setor, não falta boa vontade”, insiste o representante da Abrasel, ressaltando que, em outros países, existem programas organizados de doações para evitar que toneladas de comida em bom estado acabem no lixo.

Entraves
Combater a assombrosa perda de alimentos, no entanto, é muito mais complexo. O pesquisador Antônio Gomes, do Centro de Agroindústria de Alimentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), enumera outros entraves, como o manuseio inapropriado dos produtos no campo, as embalagens inadequadas utilizadas no transporte e o armazenamento ineficaz no atacado.
Aprimorar o escoamento da produção agrícola, sustenta Gomes, aumentaria a oferta de alimentos sem a necessidade de alterar a área plantada. Em determinados casos, como o da banana e o do morango, o desperdício no caminho entre a propriedade e a prateleira do supermercado chega a 40%. “Quem arca com esse prejuízo é o consumidor”, lembra o pesquisador da Embrapa, ao explicar que, no fim das contas, o produto que se perdeu no caminho se converte em aumento de preço.
O desperdício de que fala Gomes é facilmente percebido nas centrais de abastecimento. Por dia, os irmãos Berlândio e Ernandes da Silva jogam no lixo de 50 a 60 caixas de alimentos que, na avaliação deles, não poderiam ser aproveitados. “Às vezes, a comida já chega estragada. Ou então com uma aparência que a gente sabe que a dona de casa não vai comprar”, diz Ernandes.

Vida real
São muitos os brasileiros que, diariamente, ficam de prontidão nas Ceasas espalhadas pelo país, enquanto funcionários separam as frutas e verduras aceitáveis pelo mercado. “A gente fica sentido, porque, mesmo assim, a perda é muito grande. Tanta gente passando fome e nós aqui jogando essa comida no lixo”, desabafa Berlândio.
Desde que contraiu uma trombose na perna e perdeu o emprego de auxiliar de serviços gerais, Cilene de Sousa Rodrigues, 47 anos, vai à Ceasa de Brasília duas vezes por semana garantir os alimentos de casa, onde vive com seis pessoas. “Isso aqui é ouro”, afirma ela, segurando uma maçã retirada de uma caçamba de lixo. “Amanhã é dia de verdura”, avisava ela.
Cilene diz que “muita coisa boa” vai para o lixo. As maçãs descartadas na Ceasa, por exemplo, ela usa para fazer doces e geleias. E ainda distribui o que sobra para vizinhos e o motorista do ônibus que a leva de volta para casa. “Teria vergonha se estivesse roubando ou fazendo coisa errada. Pegar comida do lixo é algo honesto”, comenta a moradora do Recanto das Emas, na periferia da capital federal.
Todos os dias, milhares de pessoas também desperdiçam comida nos restaurantes. Além de não consumirem tudo o que foi produzido pelos estabelecimentos, deixam comida no prato. No restaurante self-service João Rosa, em Belo Horizonte, onde cerca de 350 refeições são servidas por dia — uma média de 120 quilos de comida —, a perda chega a 16% do total produzido, cerca de 20 quilos por dia. Em dinheiro, o prejuízo diário varia entre  R$ 600 e R$ 800. No mês, considerando 20 dias úteis, pode chegar a R$ 16 mil.
Além da comida que sobra no buffet e vai para o lixo, em função das normas da vigilância sanitária que não permitem o reaproveitamento, a sócia-proprietária Catarina das Graças Artur, conta que parte do seu faturamento vai embora com aqueles que colocam a comida no prato, mas não comem. “Cerca de 30% não consomem tudo o que retiram dos recipientes”, afirma. (Colaborou Carolina Mansur)
EcoDebate, 27/08/2013

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sabão ecológico - Momento Rural

A Associação Caminho das Águas ajuda os catadores de lixo a melhorar a renda familiar. Um dos trabalhos destas famílias é reciclar o óleo de cozinha, confeccionando sabão.

No programa Rio Grande Rural deste final de semana nós vamos aprender com as recicladoras de dois grupos que moram nas ilhas de Porto Alegre, a fazer dois tipos de sabão caseiro: o sabão de limão e o sabão de glicerina com ervas.

Porto Alegre - RS

sábado, 24 de agosto de 2013

TONI BACKES - Paisagismo Ecológico ou Regenerativo




Paisagismo Regenerativo


 
A Toni Backes Paisagismo & Arquitetura em parceria com a Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis realizará um evento com temática inédita, contando com a participação de palestrantes de renome internacional.
Entre os temas: a importância do poder das plantas, em todas suas potencialidades de ação e a ligação entre o jardim e as pessoas, seus aspectos sutis, psicológicos e vibracionais.
Tudo isso em uma cidade única no país em paisagem e jardinagem.
 
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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Minhocas se transformam em fertilizantes orgânicos - VIDEO


Fertilizantes orgânicos feitos a partir da produção de humus de minhocas, é o que faz o engenheiro Nelson Baldo.
Os canteiros tem 100 metros X 1,20, cobertos com lonas reutilizadas vindas da construção civil através de catadores de lixo que desenvolvem parcerias com o engenheiro.
O material orgânico é colocado em camadas, as minhocas comem de baixo pra cima e vão formando o humus. Esse processo acontece até chegar a uma altura de 80 cm. Nesse momento entra em ação uma peneira desenvolvida por eles mesmos, que separa o humus para, a seguir, ser ensacado.

SOBRE AS MINHOCAS:
Elas se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o humus.Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.

As minhocas não possuem sistema auditivo e visual.

Vivem debaixo da terra, onde controem galerias e canais, arejando a terra.

São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores

Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus

A minhoca respira através da pele (respiração cutânea)

Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Mas não se reproduzem sozinhas, necessitam de uma outra para a troca de espermatozóides.

As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.

    terça-feira, 20 de agosto de 2013

    Planeta esgota hoje sua cota natural de recursos para 2013

    RAFAEL GARCIA
    DE SÃO PAULO
    Se a humanidade se comprometesse a consumir a cada ano só os recursos naturais que pudessem ser repostos pelo planeta no mesmo período, em 2013 teríamos de fechar a Terra para balanço hoje, 20 de agosto. Essa é a estimativa da Global Footprint Network, ONG de pesquisa que há dez anos calcula o "Dia da Sobrecarga".
    Neste ano, o esgotamento ocorreu mais cedo do que em 2012 --22 de agosto--, e a piora tem sido persistente. "A cada ano, temos o Dia da Sobrecarga antecipado em dois ou três dias", diz Juan Carlos Morales, diretor regional da entidade na América Latina.
    Para facilitar o entendimento da situação, a Global Footprint Network continua promovendo o uso do conceito de "pegada ambiental", uma medida objetiva do impacto do consumo humano sobre recursos naturais.
    No Dia da Sobrecarga, porém, expressa-o de outra maneira: para sustentar o atual padrão médio de consumo da humanidade, a Terra precisaria ter 50% mais recursos.
    Editoria de Arte/Folhapress
    Sobrecarga global
    Sobrecarga global
    Para fazer a conta, a ONG usa dados da ONU, da Agência Internacional de Energia, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e busca detalhes em dados dos governos dos próprios países.
    O número leva em conta o consumo global, a eficiência de produção de bens, o tamanho da população e a capacidade da natureza de prover recursos e biodegradar/reciclar resíduos. Isso é traduzido em unidades de "hectares globais", que representam tanto áreas cultiváveis quanto reservas de manancial e até recursos pesqueiros disponíveis em águas internacionais.
    A emissão de gases de efeito estufa também entra na conta, e países ganham mais pontos por preservar florestas que retêm carbono.
    Apesar de ter começado a calcular o Dia da Sobrecarga há uma década, a Global Footprint compila dados que remontam a 1961. Desde aquele ano, a sobrecarga ambiental dobrou no planeta, e a projeção atual é de que precisemos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050. A mensagem é que esse padrão de desenvolvimento não tem como se sustentar por muito tempo.
    "O problema hoje não é só proteger o ambiente, mas também a economia pois os países têm ficado mais dependentes de importação, o que faz o preço das commodities disparar", diz Morales. "Isso ocorre porque os serviços ambientais [benefícios que tiramos dos ecossistemas] já não são suficientes". 

    BRASIL "CREDOR"
    No panorama traçado pela Global Footprint Network, o Brasil aparece ainda como um "credor" ambiental, oferecendo ao mundo mais recursos naturais do que consome. Isso se deve em grande parte à Amazônia, que retém muito carbono nas árvores, e a uma grande oferta ainda de terras agricultáveis não desgastadas.
    Mas, segundo a ONG WWF-Brasil, que faz o cálculo da pegada ambiental do país, nossa margem de manobra está diminuindo (veja quadro à dir.), e exibe grandes desigualdades regionais. "Na cidade de São Paulo, usamos mais de duas vezes e meia a área correspondente a tudo o que consumimos", diz Maria Cecília Wey de Brito, da WWF. O número é similar ao da China, um dos maiores "devedores" ambientais. 

    FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/08/1328888-planeta-esgota-hoje-sua-cota-natural-de-recursos-para-2013.shtml

    Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para control...

    Trabalhos desenvolvidos pela Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro) estão ajudando o produtor a diminuir a concentração de agrotóxicos nas lavouras,com o uso de defensivos naturais para o controle de pragas.
    Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
    Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio

    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    Ponta Grossa tem grande produção de amoras



    A amora, antes rara, agora é sucesso de colheita aqui no Brasil. Além
    de vender a fruta, diversos produtores de Ponta Grossa já estão
    desenvolvendo produtos com esta iguaria, entre eles doce, geleia e até
    aguardente.

    sexta-feira, 16 de agosto de 2013

    Repórter Eco - HORTAS DAS CORUJAS

    Conheça o projeto de horta orgânica em área pública que serve de referência para São Paulo. Em mutirão, moradores de um bairro da cidade plantam e colhem verduras e legumes, livres de agrotóxicos, em um terreno cedido pela prefeitura.

    quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS

    Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS

    Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul, de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.

    Afristar Foundation - permaculture

    A Afristar Foundation é um ONG sul africana com objetivo de criar e implantar programas de desenvolvimento sustentável. Uma das formas de arrecadar recursos é através da venda de pôsters ilustrados como esses:
    Fotos: Flickr-


    fonte ideias green

    terça-feira, 13 de agosto de 2013

    Novo minhocário versão 2013-001

    Bom dia! Finalmente após procurar caixas plásticas em porto alegre, com um preço acessível, encontrei este modelo na CEASA RS. 
    Montei o sistema já divulgado neste blog diversas vezes e acabei desmontando um minhocário construído em bombonas de água, que não atingiu bons resultados.



    furos para as minhocas


    resíduos diversos


    resíduos

    Os resíduos são cascas, frutas, folhas, de nosso consumo e dos amigos, parentes que juntam para nós. Quando é possível, adiciono esterco de cavalos, recolhido nas praças próximas, onde os animais dos carroceiros se alimentam. Quem sabe no futuro podemos fazer uma parceria com estes trabalhadores?
    até logo!

    alexandre

    humus e minhocas do minhocário antigo

    Postagem em destaque

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...