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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A ora-pro-nobis é uma trepadeira ou arbusto lenhoso e tropical, de qualidades como comestível e ornamental.

Ora-pro-nobis – Pereskia aculeata

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Foto: Scott Zona
A ora-pro-nobis é uma trepadeira ou arbusto lenhoso e tropical, de qualidades como comestível e ornamental. O nome curioso vem no latim e significa “rogai-por-nós”. Diz a lenda que os moradores de um vilarejo colhiam as folhas da planta no quintal da igreja, enquanto se ouvia o padre rezar, por isso o nome “ora-pro-nobis”. Ela pertence à família das cactáceas, mas é uma espécie bastante diferente dos cactos que estamos acostumados a ver, sendo considerada um representante primitivo da família. Suas folhas são elípticas, acuminadas, simples, decíduas, suculentas e de cor verde clara. Ela se inserem em ramos finos, escandentes, espinhosos, ramificados e bastante longos. Nos ramos jovens, os espinhos tem a forma de pequenos ganchos, enquanto que nos ramos mais velhos, ocorrem grupos de espinhos retilíneos, longos, lenhosos e pontiagudos. Floresce no verão e outono, despontando inflorescências do tipo panícula, com numerosas flores brancas ou levemente rosadas, dobradas, com o centro alaranjado e um característico perfume de limão. As flores tem néctar abundante e atraem muitos ponilizadores. Os frutos que se seguem são bagas amarelas, comestíveis, esféricas, com numerosas sementes pretas.
No paisagismo, esta belíssima espécie, pode ser conduzida com trepadeira, servindo para cobertura de pérgolas, caramanchões, acompanhando cercas, gradils e coroando muros também. Sua plasticidade também permite que se faça dela uma excelente cerca-viva, bastante defensiva, devido aos espinhos. Para conduzi-la assim, basta que se façam podas de formação durante o crescimento, que estimulam a ramificação e o adensamento da planta. Uma boa cerca-viva de ora-pro-nobis, funciona como quebra-vento, não deixa passar invasores e não permite que animais domésticos, mesmo pequenos, fujam. Não obstante, é uma hortaliça de grande valor, podendo ter suas folhas colhidas em qualquer época, sem necessitar de cuidados que outras hortaliças geralmente demandam.
As flores e folhas da ora-pro-nobis são comestíveis, nutritivas e ricas em mucilagem. É também uma das espécies vegetais mais ricas em proteínas, sendo que sua matéria seca, apresenta cerca de 25% do nutriente. Além disso é abundante em ferro, o que faz da ora-pro-nobis, uma fonte de alimento considerável no combate à fome e a desnutrição, com especial atenção às regiões áridas. De suas folhas e flores cruas, desidratadas ou cozidas, se fazem deliciosos refogados, pães, suflês, risotos, sopas, omeletes, saladas, etc. Ela é a estrela principal de diversos pratos da culinária mineira e até um festival anual lhe é dedicado, no município de Sabará/MG.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Após sua plena implantação, resiste bem muito bem à estiagem. Não tolera extremos de temperatura, de frio ou calor intenso. Aceita bem podas e colheitas das folhas. Pode perder as folhas no período de estiagem, rebrotando no início da estação das chuvas. Por ser escandente, é bom ajudá-la a fixar-se no suporte, com amarrios. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos semilenhosos ou por sementes. As estacas rústicas plantadas diretamente no campo tem índice de pegamento maior se realizadas no início do período das chuvas.

Medicinal:

  • Indicações: Dor, Inflamação, Queimaduras, Desnutrição, Anemia, Cólicas
  • Propriedades: Antiinflamatório, Anti, Fortificante, Nutriente, Emoliente, Cicatrizante, Analgésica
  • Partes Utilizadas: Folhas

Alerta:

Maneje a planta com luvas, na ocasião das podas e da colheita das folhas, pois os espinhos podem ferir. Pode escapar ao cultivo e se tornar invasiva em determinadas situações. Ela pode sufocar árvores e por formar uma densa cerca de espinhos, sua remoção se torna difícil.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Cultivo e consumo de plantas não convencionais #pancs - Programa Rio Grande Rural

Plantas alimentícias não convencionais, chamadas de PANCs, e o cultivo
hidropônico de hortaliças, também foram destaque no espaço da
Emater-Ascar na Expoagro-Afubra.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ora-pro-nobis - Pereskia aculiata + Pão verde com ora-pro-nobis


Uma planta rica em proteínas que pode ajudar a minimizar o problema da fome não só no Brasil.



Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.

Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. O curioso é que poucas pessoas conhecem ou tiveram a oportunidade de presenciar sua floração que, embora seja exuberante, é efêmera, pois dura apenas um dia. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores. Foto abaixo a raríssima flor da ora-pro-nobis

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.



Pão e macarrão verdes

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.

Por apresentarem fácil digestão, as folhas da planta podem ser usadas de diversas formas. Uma boa alternativa é triturá-las com água no liquidificador e juntar à massa do pão, acrescentando ao alimento mais nutrientes e uma atraente cor verde. O mesmo pode ser feito com a massa de macarrão. As folhas podem também enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas ou mesmo dar mais riqueza ao nosso velho arroz-com-feijão.

O cultivo mecanizado e o processamento industrial do ora-pro-nobis poderiam representar uma revolução nos recursos alimentícios da humanidade. No entanto, essa planta é pouco conhecida. Ela poderia integrar planos de governo na recuperação de áreas degradadas e no combate à fome, mas os políticos são cegos para o que o povo precisa. Assim, enquanto o ora-pro-nobis não desperta interesse no plano governamental, o cultivo doméstico pode representar o primeiro passo para a abertura de uma nova alternativa para as regiões áridas.

Os estudos para o desenvolvimento genético dessa planta poderiam trazer grandes benefícios, mas enquanto isso não acontece, o ora-pro-nobis pode ser cultivado em jardins e quintais, onde suas propriedades nutricionais e ornamentais têm a oportunidade de ser exploradas.

Pão verde com ora-pro-nobis:

Ingredientes
50g. de fermento para pão em tablete
½ copo de água morna
½ copo de água fria
2 colheres (sopa) de margarina
2 ovos inteiros
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
500g. de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos, dependendo do ponto da massa)
100g. de folhas de ora-pro-nobis

Modo de fazer

Dissolver o fermento juntamente com açúcar na água morna. Misturar em seguida os ovos, a margarina e o sal. Reserve. Colocar as folhas de ora-pro-nobis no liquidificador e bater com a água fria. Juntar aos ingredientes reservados, adicionando a farinha até que a massa comece a soltar das mãos.

Sovar bem e deixar descansar até que dobre de volume. Dividir a massa em dois pães e colocar novamente para crescer. Levar para assar em forno já aquecido.

Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A03orapronobis.htm



segunda-feira, 30 de junho de 2014

ORA PRO NOBIS (Pereskia Aculeata) Apesar das Pesquisas ainda hoje o ORA PRO NOBIS é pouco conhecido.


Apesar das Pesquisas realizadas em 1974, pelo professor José Cambraia da universidade federal de Viçosa, ainda hoje o ORA PRO NOBIS é pouco conhecido. Mas isso começa a mudar depois das revelações surpreendentes feitas pela Engenharia de Alimentos CRISTINA Y. TAKEITE da UNICAMP SP, essas pesquisas revelam que o Ora Pro Nobis apresenta qualidades nutricionais que podem reduzir a incidência de muitas doenças e melhorar a saúde pública reduzindo os custos governamentais nessa área.
Ora Pro Nobis poderá representar uma revolução nutricional colaborando para uma vida melhor e saudável, aumentando naturalmente a longevidade do ser humano. Para os adeptos da agricultura orgânica o cultivo do ora pro nobis chega para enriquecer o cardápio do dia a dia.
Ora pro nobis pode contribuir para reduzir os problemas cardiovasculares e câncer , além de fortalecer o sistema imunológico e reduzir problemas de depressão, ou seja, o ora pro nobis não pode faltar na horta ou no jardim de todos os brasileiros.
Os motivos de tantas vantagens do orapronobis são devidos aos resultados nas pesquisas da Unicamp (veja texto aqui).
O orapronobis contém cerca de 4 vezes mais vitamina C que a Laranja. Temos em 100 gramas de folhas frescas de orapronobis 185mg de vitamina C. As folhas do Orapronobis são muito ricas em cálcio, magnésio, manganês, potássio, ferro e zinco.
O zinco é responsável por milhares de funções celulares e a deficiência de zinco causa muitas doenças (com certeza milhares de pessoas que neste momento procuram assistência médica pelos milhares de postos de saúde podem ter baixo consumo de zinco, uma vez que a maioria dos alimentos possui baixo conteúdo deste mineral. Falta de zinco causa também baixa imunidade, e as pesquisas revelam que o ora-pro-nobis é muito rico em zinco (veja as tabelas no texto da Unicamp).
Também por ser muito rico em calcio e ferro é indicado para osteoporose e anemia. Uma das maiores surpresas da pesquisa da Unicamp foi o conteúdo de ácido fólico, a respeito do qual inúmeras pesquisas cientificam comprovam a importância na saúde humana. Portanto, o orapronobis é o número 1 em ácido fólico.
As proteínas do Ora pro nobis contém todos os aminoácidos essenciais, que são 8 (oito) para os adultos e 9 (nove) para as crianças. Revelou uma quantidade de Triptofano muito alta, do qual a maioria dos vegetais é pobre. Esse aminoácido é responsável pela síntese de serotonina, neurotransmissor que pode deixar as pessoas em um melhor equilíbrio do humor, relaxamento e em estado ALFA, contribuindo para diminuir estados depressivos, melhorando o sono e com isso revitalizando todas as funções orgânicas, contribuindo para uma vida mais saudável e longa.
As pesquisas também indicam que o orapronobis é rico em Fibras e Betacaroteno. Todos esses nutrientes e a facilidade de cultivo e produção de ora-pro-nobis sugerem que esta planta deva ser usada na merenda escolar, em creches, hospitais e em todos  os cantos do Brasil e assim contribuir para melhorar a saúde pública.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ora-pro-nobis Espetacular!


Publicado em 05/09/2013
Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira com folhas.1 Tem espinhos e pode ser usada em cercas-vivas, se desenvolvendo bem tanto à sombra como ao sol.
Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil.
Segundo tradições populares, o nome teria sido criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava em latim: Ora pro nobis. Sendo conhecido também como Lobrobô ou Lobrobó.
O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho, agulha.
Acredita-se que o cultivo em larga escala do ora-pro-nóbis poderia representar uma revolução nos recursos alimentícios da humanidade, devido a seu fácil cultivo, grande produção e alto valor nutricional.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Projeto tenta salvar da extinção alimentos que saíram de moda.


araruta

Janice Kiss
Do UOL, em São Paulo

Há sete anos, Nuno Madeira, pesquisador da Embrapa Hortaliças, em Brasília, se dedica a recuperar alimentos que se perderam no tempo. Cará-moela, peixinho (ou lambari da horta), capuchinha, taioba, vinagreira, mangarito e ora-pro-nóbis estão entre as 40 espécies que compõem um projeto de preservação coordenado por ele.

Madeira comenta que a empresa, na época, decidiu fortalecer uma espécie de acervo que garante a manutenção de plantas importantes para o país.  "Nesse momento descobrimos que muitas hortaliças e raízes do passado não estavam contempladas", informa.
Segundo o pesquisador, esses alimentos são importantes para pequenos produtores e comunidades de diferentes regiões do país mesmo que não sejam mais encontrados como antigamente.
Conforme a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO)  houve uma redução (de 10 mil para 170) do número de plantas comestíveis e usadas pelo homem nos últimos cem anos. Elas foram trocadas por outras de alta produtividade.
O próprio pesquisador começou a colaborar com a recomposição do acervo da Embrapa a partir de algumas plantas do quintal da própria casa. Madeira sempre teve interesse por essas "hortas antigas" desde quando era estudante de agronomia.
"São plantas rústicas que produzem bem em qualquer lugar e de forma quase espontânea", informa.
As mudas provenientes dos canteiros da Embrapa vão abastecer outros projetos semelhantes no país. Um deles pertence ao Polo Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. Uma área de 2.000 metros quadrados abriga 20 tipos de hortaliça classificadas como "não convencionais".
ora-pro-nobis
"Elas correm o risco de desaparecer por terem sido substituídas por outras de maior escala e que se tornaram comuns em nossas mesas", afirma a pesquisadora Cristina Maria de Castro.
A engenheira agrônoma afirma que esses alimentos jamais estarão em quantidade nos supermercados. "Nem por isso precisamos abrir mão deles", diz. O projeto da Apta atende os pequenos produtores na região de Pindamonhangaba.

 

A nutricionista que preserva alimentos que se perderam no tempo

A nutricionista Neide Rigo tem o hábito de andar por São Paulo sempre de olho em ervas e hortaliças que podem ser encontradas por cantos de praças e parques da capital. Por meio da coleta delas, Neide formou canteiros de hortaliças "não convencionais" em sua casa.
cará do ar
"Uns crescem plantados, outros largados e alguns de teimosos", diz.  É num pequeno espaço que Rigo colhe ora-pro-nóbis, mangarito e cará-do-ar. Tem também capiçoba (folha similar ao espinafre), jambu (a erva amazonense que amortece de leve os lábios), e sementes de vários lugares.
"Tenho um interesse histórico por alimentos, e por isso eles nunca perdem a importância para mim", diz.
Por resgatar alimentos à beira da extinção, Neide Rigo já contribuiu com o restabelecimento de alguns deles pelo país. Ela mandou para a região de Garanhuns, em Pernambuco, um tipo de melão (o cruá) que estava desaparecido por lá. Uma outra vez, recebeu de um produtor um punhado de farinha de araruta, que anda sumida do mercado.
Segundo ela, o que mais se encontra é o amido (fécula) de mandioca sendo vendido no lugar da outra. "Quem conhece sabe que os biscoitos de araruta são mais leves e branquinhos", afirma.
A dedicação aos alimentos quase desaparecidos levou a nutricionista a participar da Arca do Gosto, braço do movimento internacional Slow Food, que prega a recuperação da tradição de alguns produtos em seus respectivos países.



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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...