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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Conheça os benefícios proporcionados pelo gengibre



O gengibre é utilizado como um remédio caseiro pelos orientais há pelo menos cinco mil anos. | Foto: Leandro Bierhals/Flickr
Incluir o gengibre na dieta é uma alternativa que pode trazer diversos benefícios à saúde. As propriedades desta raiz chegam a ser consideradas farmacêuticas e atuam em muitas áreas, ajudando desde o controle de uma inflamação até a perda de peso.
O gengibre é utilizado como um remédio caseiro pelos orientais há pelo menos cinco mil anos. Ainda hoje, a eficiência desta raiz pode ser comparada com remédios industrializados, resultantes de diversas misturas químicas.
Em declaração à revista Viva Saúde, a nutricionista Flávia Bulgarelli, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) explica que o chá de gengibre pode ser usado no combate à gripe e resfriados, aliviando a garganta e as vias respiratórias. Além disso, ele também é eficiente no combate à ressaca.
Outros benefícios do gengibre estão diretamente relacionados à boa forma. Ele acelera o metabolismo e a queima de calorias, reduz a gordura localizada, controla a ansiedade e ainda aumenta a sensação de saciedade. Por todos estes motivos ele é um aliado indispensável a quem quer se manter saudável e em dia com a balança.
O gengibre pode ser consumido de diferentes maneiras. O chá é uma das formas eficientes para tratar infecções. Para emagrecer a dica é misturar uma colher de gengibre ralado ao suco de limão. Mas, ele também pode ser consumido em pedaços, da maneira que melhor lhe aprouver.
Redação CicloVivo

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pesquisa desenvolve araucária com menor porte e produção precoce de pinhão


Foto: Katia Picheli
Katia Picheli -
Com uso de brotos extraídos da copa de árvores de araucária adultas, mudas enxertadas permitem que produtores obtenham árvores mais baixas e que a produção de pinhão seja antecipada. Normalmente, a araucária começa a produzir pinhões alcança de 12 a 15 anos de idade e pelo menos oito metros de altura. Com a metodologia desenvolvida pela Embrapa Florestas (PR), as árvores começam a produzir a partir do período entre seis e oito anos e o porte das árvores fica entre dois e seis metros de altura, o que facilita a coleta das sementes. Com a adoção dessas mudas, os produtores poderão investir na formação de pomares de pinhão como uma fonte de renda na propriedade rural.


O pinhão é a semente da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná,  bastante apreciado na alimentação humana. É encontrado dentro da pinha nos galhos das árvores fêmeas.



Atualmente, a colheita do pinhão é artesanal e extrativista. É comum, nesta época do ano, a presença de vendedores em beira de estradas com pinhões que foram coletados no chão, embaixo de araucárias. Também é comum a prática da escalada das árvores, atividade de risco se não for feita de forma adequada. Além do risco para quem coleta, existe também a chance de coletar pinhas que ainda não estejam maduras, ou seja, sem o pinhão formado, prejudicando sobretudo o nascimento de novas árvores.



Embora seja um mercado muito informal, dados de volumes comercializados nas unidades do Ceasa-PR indicam que em 2014 foram vendidas 800 toneladas de pinhão, de várias procedências, totalizando um valor de quase R$ 4 milhões. Se considerarmos o volume informal, estes valores podem ser até quintuplicados. "O mercado tem bastante potencial", explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas. "Se possibilitarmos a produção precoce e a facilidade na coleta, pode se tornar uma fonte de renda importante para os produtores rurais", completa.



Como é possível?



O protocolo desenvolvido pela Embrapa Florestas para produção de mudas utiliza a técnica de enxertia a partir de brotos da copa da árvore. "Estes brotos que serão enxertados têm a ‘idade ontogenética' da árvore de onde foram coletados, então vão se comportar como árvores adultas", explica Wendling. Com isso, as novas plantas começam a produzir o pinhão em muito menos tempo, além de reduzir o porte das árvores.



A técnica também auxilia a produzir pinhão com as características mais desejadas pelo mercado consumidor, pois é possível identificar e selecionar árvores-matrizes de acordo com o que se deseja. Pesquisa realizada em 2010 com consumidores de pinhão em Curitiba mostra que o hábito de consumo da semente é bastante frequente entre as famílias curitibanas. "A quantidade média de compra é de dois a quatro quilos por semana", revela a pesquisadora Rossana Catiê Godoy, responsável pela pesquisa. "Na hora da compra, o consumidor baseia-se muito na aparência, como cor, tamanho, brilho, diâmetro, frescor e ausência de sujeira", pondera. Essas características então podem ser identificadas em árvores-matrizes e ajudar no processo de seleção das árvores que terão seus brotos colhidos para a enxertia. Segundo Wendling, itens como composição nutricional diferenciada, época de produção, entre outros, também poderão servir como base para a seleção.



Outra questão é que algumas árvores produzem os chamados pinhões precoces, que ficam prontos para colheita em fevereiro e março. Da mesma forma, outras árvores produzem pinhões tardios, que podem ser coletados geralmente até setembro. "Com esta técnica, também podemos no futuro desenvolver pomares com plantas que produzam pinhão praticamente o ano inteiro", avalia Wendling.



Outra vantagem desse processo é a possibilidade de saber com antecedência qual o sexo da planta que está sendo gerada, o que na produção de mudas via semente só é possível quando as plantas iniciam o florescimento, com cerca de dez anos. "Para programas de resgate e conservação da araucária, isso é fantástico, pois, por se tratar de uma espécie dioica, que tem sexos diferentes, é preciso plantas dos dois sexos para proporcionar sua reprodução", finaliza o pesquisador.


Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
Embrapa Florestas

Telefone: (41) 3675-5638
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis', diz estudo

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/03/110328_saude_nozes_pesquisa_cc

Noz
Nozes são mais potentes do que a vitamina E na proteção do organismo
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Conheça as frutas que preservam a lucidez por mais tempo!!

Por
 24.08.2010 as 22:16

 
Uma reunião nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston (Massachussets, EUA), terminou concluindo que frutas vermelhas – tais como morango, framboesa e amora, que em inglês são identificadas por terminar com “Berry” – são úteis para desacelerar o processo de desgaste natural do cérebro, ou seja, retardam o envelhecimento de nosso sistema nervoso.
O motivo: alguns compostos químicos, presentes nestas frutas, limpam e reciclam proteínas tóxicas, que ocorrem naturalmente e são responsáveis pelo declínio gradativo das capacidades mentais e pela perda de memória. Tais compostos naturais são os polifenóis, que além destas frutas também podem ser encontrados (em quantidade um pouco menor) em legumes e nozes.

Os polifenóis têm um antioxidante e exercem efeito anti-inflamatório que pode proteger contra a degradação cerebral que vem com a chegada da “melhor idade”.
Os testes para comprovar essa tese foram especialmente preparados para serem apresentados na conferência em Boston. Apesar de um experimento como este não ser dos mais perigosos, foi inicialmente testado em ratos. Os cientistas passaram a alimentar os camundongos perto do final da vida (eles, assim como as ratazanas, vivem entre 2 e 3 anos), durante dois meses, com porções de morango, mirtilo (também chamado de uva-do-monte, é outra frutinha do grupo com propriedades quase miraculosas) ou amora. Os exames mostraram uma reversão do declínio relativo à idade nas funções nervosa e comportamental que envolvem o aprendizado e a memória nos ratos.
Os pesquisadores, no entanto, não têm dúvidas de que os mesmos efeitos são observados em humanos. Isso porque os nutrientes das frutas e os compostos tóxicos que elas limpam são os mesmos, entre ratos e humanos. A alimentação, assim, desempenha na sanidade mental dos velhinhos um papel mais importante do que imaginamos. [WebMD]

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Farinha de Banana Verde - Previne doenças e até ajuda a emagrecer.

A banana verde faz parte da tradição culinária de diversas regiões da América do Sul, como Nordeste e Norte brasileiros, Colômbia, Venezuela e Peru.

- O beneficio da banana verde é o conteúdo de fibras solúveis, que protege todo o aparelho digestivo - destaca a nutricionista Jacira Santos.
Ainda verde, a banana possui grande quantidade de amido resistente (26%), um tipo de carboidrato que beneficia a flora intestinal. Com o amadurecimento da fruta, a concentração desse elemento cai para 2%.

O amido resistente - também encontrado no arroz cozido frio - não é absorvido pelo estômago, atravessa todo o intestino e, na porção terminal, o intestino grosso, "multiplica a flora intestinal de bactérias benéficas", explica Jacira.
Assim, mantém a integridade da mucosa intestinal, que absorve os nutrientes e barra a entrada de substâncias maléficas. Por isso, esse amido ajuda a prevenir diarreia, constipação e até câncer de intestino.

A fruta ainda colabora na prevenção de doenças cardíacas, pois diminui a produção do LDL (o colesterol ruim) pelo fígado e aumenta sua eliminação pelos ácidos biliares.



O amido resistente pode ajudar também na perda de peso, por aumentar a sensação de saciedade. A banana verde tem, ainda, baixo índice glicêmico, o que torna a digestão e absorção da fruta mais lentas.


A liberação de glicose no sangue ocorre gradativamente e os níveis de glicose sanguínea se mantêm controlados, prevenindo o desenvolvimento de diabetes e o acúmulo de gordura corporal.
O alimento possui minerais e vitaminas A, do complexo B e C. 
- A farinha de banana verde é considerada um alimento funcional rico em amido, proteína e minerais como o potássio, cálcio, magnésio e zinco - explica a nutricionista Juliana Oliveira.


O produto pode substituir parte da farinha de trigo em receitas de pães, bolos, biscoitos e outras massas, ou pode ser adicionado ao final de preparações como suco, arroz, feijão e sopas.
Juliana sugere outra forma de consumo: 2 colheres de sopa da farinha diluídas em água, até duas vezes ao dia, trinta minutos antes das refeições.
- O consumo de água durante o dia é importante, pois a farinha de banana verde é rica em fibras e, caso não haja um consumo adequado de água, pode ocorrer prisão de ventre e fezes ressecadas - ressalta Juliana.



terça-feira, 17 de maio de 2016

Physalis PT - fisális combate a diabetes, o reumatismo crônico, doenças de pele, bexiga, rins e fígado.

Physalis_02
A physalis é uma fruta bem interessante: considerada exótica, é encontrada no mercado a preços elevados, mas, apesar disso, no Norte e Nordeste do nosso país ela é comum nos quintais e chamada por nomes bem brasileiros:camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã, bate-testa e mata-fome.
Esta fruta é conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores de garganta e ajudar a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado.
 A planta tem sido estudada também por fornecer um poderoso instrumento para controlar o sistema de defesa do organismo, diminuindo a rejeição em transplantes e atacando alergias.
Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) da Bahia identificaram substâncias com esse potencial na Physalis angulata e já solicitaram patente sobre o uso delas. Testadas por enquanto em camundongos, espera-se que as fisalinas (chamadas de B, F e G) tenham um efeito tão bom quanto o das substâncias usadas hoje para controlar o sistema imune, mas com menos efeitos colaterais, quando forem usadas em pacientes humanos.
Dicas de consumo: Consumir a fruta in natura, chá, molhos, compotas, doces e geleias. Suas folhas, frutos e raízes são utilizados na medicina popular da Amazônia para combater diabetes, reumatismo crônico, doenças de pele, da bexiga e do fígado. Porém, a cada novo estudo sobre a sua fruta, novos componentes de interesse funcional e nutracêutico aparecem.
Gostou? É só me seguir para receber diariamente dicas de nutrição e saúde.
Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A46physalis.htm








É rica em ácidos orgânicos (cítrico e málico), caroteno, alcalóides, saponinas, physalina, alto teor de vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de flavonóides, alcalóides e fitoesteróides, alguns recém descobertos pela ciência.
A physalis é cicatrizante, purifica o sangue, diminui a albumina dos rins, fortifica os nervos ópticos, limpa as cataratas, alivia problemas de garganta. É indicada como coadjuvante no tratamento do carcinoma de próstata e colesterol elevado. 

Combate a diabetes, o reumatismo crônico, doenças de pele, bexiga, rins e fígado. Favorecem a dissolução dos cálculos de sais úricos e eliminação de areias através da ingesta de bagas frescas ou secas.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Fepagro lança batata-doce viola


Variedade se destaca pela alta produtividade e versatilidade

Uma variedade de batata-doce de alta produtividade que pode ser usada para consumo humano e produção de biocombustível. Assim é a BRS fepagro viola, fruto da pesquisa da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e a Embrapa, lançada na Expoagro, na segunda 21.
Atividades de melhoramento de batata-doce funcionam desde 1942 na Fepagro, Vale do Taquari, com variedades sendo utilizadas pelos agricultores locais há décadas. Em conjunto com a Embrapa, pesquisadores da Fepagro coletaram amostras dessas variedades utilizadas pelos produtores.
Nova cultivar

Nova cultivar 
Foto: Luis Suita/Divulgação/CR
No processo de seleção, foi realizada a limpeza clonal e multiplicação dos materiais mais promissores em termos de vigor e produtividade.
Dos mais de 50 materiais testados a campo, a BRS fepagro viola se destacou pela alta produtividade e versatilidade. “É uma cultivar que responde bem a qualquer trato cultural e produz de 60 a 80 toneladas por hectare”, detalha o pesquisador da Fepagro Zeferino Chielle.

Raiz
Outro diferencial da cultivar, de acordo com Chielle, é a diversidade no tamanho da raiz, que pode ter formatos diferentes e, por isso, diferentes aplicações. “Serve para consumo humano, para produção de biocombustível e até para ração animal, devido a seu alto valor energético”, enumera o pesquisador.
Zeferino Chielle ressalta que a massa aérea da planta, produzida em abundância pela BRS fepagro viola e com teor de proteína de 16%, também pode ser aproveitada para alimentação animal e produção de biocombustível.

Produção de biocombustíveis
Para a produção de biocombustíveis a batata-doce é uma cultura importante. “Sabe-se que uma tonelada de cana-de-açúcar produz  80 litros de etanol, enquanto a mesma quantidade de batata-doce, produz 158 litros”, informa o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Luis Antonio Suita de Castro.
No Brasil, este processo esbarra na baixa produtividade das cultivares e na falta de mecanização das lavouras.
Segundo Suita de Castro, as cultivares registradas pela Embrapa e recomendadas à produção,  especialmente a BRS fepagro viola, obtiveram médias superiores a 3,0 kg/planta, o que indica produção de 75 t/ha em lavouras corretamente conduzidas.
Características
- Alto vigor e grande produtividade;
- Forma alongada, pele púrpura (vinho);
- Polpa na cor creme;
- 35,79% de amido (100 g).
Redação Jornal Correio Riograndense

segunda-feira, 4 de abril de 2016

PANCS Ora-Pro-Nobis – O Superalimento Proteico Pouco Conhecido!

Ora-pro-nobis
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Algumas pessoas poderão ter em suas casas uma planta chamada Ora-pro-nobis, bastante utilizada como cerca viva, devido aos seus espinhos pontiagudos, mas extremamente bela, que carrega o ambiente com suas flores. O que muita gente talvez não saiba é que a Ora-pro-nobis, além de tudo, também é comestível, sendo utilizada na região de Minas Gerais como alimento, rica em proteínas, bastante conhecida por lá como o “bife dos pobres”.

Propriedades da Ora-pro-nobis 

Suas propriedades já são bastante conhecidas, principalmente pelas pessoas que vivem nas zonas rurais, e a cultivam em seu quintal como remédio e alimento. Foi a partir desse conhecimento popular que a Ora-pro-nobis passou a chegar às grandes cidades, ainda de forma bastante tímida, mas já é um bom começo.
Por ser bastante popular em Minas Gerais, a Universidade de Lavras realizou um estudo sobre suas propriedades, constatando que seus princípios ativos são eficientes para o tratamento de várias doenças, tanto de origem inflamatória, quanto gastrointestinais, circulatórias, etc.

Benefícios da Ora-pro-nobis

  • Seu alto teor de fibras ajuda no processo digestivo e intestinal, promovendo saciedade, facilitando o fluxo alimentar pelo interior das paredes intestinais, além de ajudar a recompor toda a flora intestinal. Isso evita os estados de constipação, prisão de ventre, formação de pólipos, hemorroidas e até tumores;
  • Pessoas com anemia deverão passar a utilizá-la com mais frequência, pois os índices de ferro são essenciais para o tratamento desse quadro;
  • O chá, feito a partir de suas folhas, tem excelente função depurativa, sendo indicado para processos inflamatórios, como cistite e úlceras;
  • Esse poder depurativo associado ao chá também está ligado ao tratamento e prevenção de varizes;
  • As grávidas deveriam consumir Ora-pro-nobis nesse período, pois ela é rica em ácido fólico, essencial para evitar problemas para o bebê;
  • A alta concentração de vitamina C ajudará a fortalecer o sistema imunológico, evitando uma série de doenças oportunistas;
  • Ótima para a pele, devido à presença de vitamina A (retinol) em grande quantidade;
  • O retinol também é fundamental para manter a integridade da visão em dia;
  • Mantém ossos e dentes fortalecidos, pela boa quantidade de cálcio.

Composição nutricional da Ora-pro-nobis

COMPOSIÇÃO QUÍMICA EM 100 GRAMAS DE FOLHAS:
Energia26 kcal
Proteína2,00 g
Lipídios0,40 g
Carboidratos5,00 g
Fibras0,90 g
Cálcio79,00 mg
Fósforo32,00 mg
Ferro3,60 mg
Retinol250,00 mcg
Vitamina B10,02 mg
Vitamina B20,10 mg
Niacina0,50 mg
Vitamina C23,00 mg
É uma planta com alto teor de proteína (aproximadamente 25% de sua composição). Entre seus aminoácidos, teremos a lisina e o triptofano em maior quantidade. Seu elevado teor de vitamina C supera a laranja em 4 vezes. Além dos minerais e vitaminas, também é rica em fibras.

Como consumir Ora-pro-nobis?

A parte comestível da planta são suas folhas. Seu preparo é extremamente simples, como qualquer verdura que adquirimos. Obviamente, devemos lavá-las bem. É preciso que se utilize uma grande quantidade, pois, após o preparo, seu volume se reduz bastante.
Seu sabor é neutro, ou seja, não é picante, nem ácido, nem amargo. Tem uma textura macia, fácil de mastigar. Ela poderá fazer parte de recheios, saladas, refogados, sopas, e onde mais sua imaginação de culinarista permitir.

Como preparar Ora-pro-nobis?

Para servir como incentivo, e mesmo matar a curiosidade, vamos passar algumas receitas simples com Ora-pro-nobis. É extremamente simples o preparo e manuseio das folhas.

1. Batatas ao pesto de Ora-pro-nobis

Ingredientes:
  • ½ quilo de batata bolinha, ou algum outro tipo, mas que sejam pequenas;
  • 1 xícara de folhas de Ora-pro-nobis rasgadas com as mãos;
  • ½ xícara de queijo meia cura ralado;
  • 1/3 de xícara de castanha do Pará;
  • ½ xícara de azeite de oliva extra virgem;
  • ½ dente de alho;
  • Sal e pimenta.
Preparo:
Faça primeiramente o pesto, batendo todos os ingredientes no liquidificador, com exceção das batatas. Caso tenha um processador, tecle na função pulsar, pois você não quer que vire um suco. É importante sentir a textura dos alimentos presentes no molho pesto. Reserve.
Cozinhe as batatas, mas deixe-as firmes. Coloque-as numa forma e regue com um fio de azeite e salpique sal e pimenta. Leve-as ao forno médio, pré-aquecido, até que estejam coradas.
Assim que retirar as batatas do forno, despeje o molho pesto sobre elas, e sirva imediatamente.

2. Pão vegetariano de Ora-pro-nobis

Ingredientes:
  • 50 gramas de fermento para pão, aproximadamente 3 tabletes;
  • ½ copo de água morna;
  • ½ copo de água fria;
  • 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina;
  • 2 ovos;
  • 1 colher de sopa de açúcar;
  • 1 colher de sobremesa rasa de sal;
  • Farinha de trigo até dar o ponto (que poderá ser substituída por farinha integral);
  • 100 gramas de folhas de ora-pro-nobis
Preparo:
O fermento deverá ser dissolvido juntamente com o açúcar, até formar uma pastinha. A seguir, adicione a água morna, mas tenha cuidado para que não esteja quente, pois fará com que o fermento não se desenvolva. Faça um teste no dorso da mão.
Aguarde alguns minutos e verá que a fermentação se inicia, levantando pequenas bolhas. Essa etapa é importante para saber se o fermento está bom. Caso isso não aconteça, descarte e reinicie.
A seguir, junte os ovos, a manteiga e o sal. Deixe aguardando enquanto bate as folhas de Ora-pro-nobis com a água fria no liquidificador.
Agora, junte à massa. Deixe a farinha para o final, onde deverá ser adicionada aos poucos, até começar a soltar das mãos.
Nesse momento, cubra com um guardanapo e deixe essa massa descansar até notar que dobrou de volume.
Divida em duas partes, modele os pães no formato que preferir. Pincele com gema e leve ao forno para assar, em forno pré-aquecido, até dourar.

3. Farinha enriquecida com Ora-pro-nobis

Essa farinha irá enriquecer suas receitas. É feita a partir das folhas desidratadas. Para isso, será preciso colher muitas folhas. Deixá-las em local seco e fresco, até que estejam totalmente desidratadas. Nesse momento, basta triturá-las ou e adicioná-las a seus pratos culinários. Essa farinha é rica em proteínas, aminoácidos, vitaminas, sais minerais, e fibras. Guarde num vidro com tampa e utilize nos pães, bolos, tortas, panquecas, etc.

Ora-pro-nobis ajuda a emagrecer?

A princípio, sim. Um dos fatores favoráveis ao emagrecimento está diretamente ligado à grande quantidade de fibras que a planta apresenta. Numa dieta equilibrada, as fibras são essenciais para dar a sensação de saciedade, o que nos faz comer menos nas refeições.
Além do mais, elas ajudarão no esvaziamento intestinal mais rápido, evitando que toxinas estejam circulando por nosso organismo, nos livrando de inchaços e retenção de líquidos. Se essas fibras forem ingeridas cruas, mais eficientes serão.
É claro que não basta comer Ora-pro-nobis. Ela é uma aliada entre uma série de outros que precisamos para nos manter magros.

Contraindicações

Até onde se sabe, não há contraindicações ao seu consumo, a não ser por pessoas que apresentem algum tipo de alergia a ela, porém, seus índices de toxicidade são praticamente nulos.

Onde encontrar?

Nos estados do Sudeste é mais fácil, por ser mais abundante nessa região. Em Minas Gerais, é facilmente encontrada, fresca, desidratada, em saquinhos. Costumam vender um saquinho com 200 gramas por algo em torno de R$ 1,00.

Conhecendo melhor

Quem não se apaixonar por seu sabor, seguramente se apaixonará por sua beleza. Incluímos um vídeo amador, onde é possível apreciá-la, em plena floração, cercada de abelhas em processo de polinização. Infelizmente não será possível desfrutar de seu perfume. Confira:

Considerações finais

É uma pena que não se leve a sério o cultivo de Ora-pro-nobis em grande escala. Seguramente, seus valores nutricionais poderiam acrescentar muito aos hábitos alimentares dos brasileiros, principalmente através da farinha enriquecida, que poderia chegar facilmente à nossa mesa.
Sendo possível seu cultivo em ambiente doméstico, uma vez que pega bem em qualquer tipo de solo, não exige cuidados específicos, se propaga com facilidade.
Quem nunca provou e gostaria de adquirir uma muda, dê uma vasculhada pela internet. É possível encontrar generosos doadores. Vale a pena!
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)

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