Na semana passada, o pessoal da OSCIP Morada da Floresta
explicou como funciona o processo de compostagem doméstica, que é
transformar o lixo orgânico da sua família em húmus de minhoca, uma
espécie de terra bem preta, perfeita para adubar as plantas do seu
jardim. Se você perdeu essa dica, leia ela aqui.
Agora, a Equipe Consul vai ensinar você a construir sua própria
composteira e economizar muito dinheiro com adubos e pesticidas, além de
gerar menos lixo e poluir menos o meio ambiente. Veja só o passo a
passo:
Você vai precisar de:
- 3 caixas plásticas de 26 litros com tampa (para um casal sem filhos) ou 32 litros (para uma família de seis pessoas)
- Furadeira com broca de 1mm, n°4 e 5/8
- Uma torneirinha plástica, daquelas de encaixar em bebedor de água, tamanho 5/8
- Serragem ou folhas secas
- Terra preta
- 250 minhocas vermelhas da Califórnia (podem ser encontradas na Morada
da Floresta ou em lojas de paisagismo especializadas em húmus de
minhoca)
- Lixo de cozinha previamente separado (consulte aqui o que pode ser jogado na composteira)
Como fazer:
Fure duas das caixas com a furadeira, usando a broca n°4, para
permitir que as minhocas circulem entre as caixas, e que o chorume
produzido pela compostagem (parte líquida usada como pesticida natural
em plantas) seja escoado para a caixa inferior.
Ainda com a furadeira em mãos, troque a broca n°4 pela de 1mm, e faça
pequenos furos na tampa da composteira, para permitir que o composto
orgânico seja oxigenado corretamente durante o processo de compostagem,
sem deixar odores desagradáveis escaparem para o ambiente.
Troque agora a broca pela de tamanho 5/8 e faça um furo na lateral da
caixa que vai receber a parte líquida da compostagem, fixando a
torneirinha plástica – a qual vai facilitar a retirada desse líquido,
que pode ser utilizado como fertilizante, sendo pulverizado nas plantas.
Pronto, a estrutura da composteira você já fez. Agora coloque 5 cm de
terra preta nas duas caixas que foram furadas com a broca n°4 e cubra a
terra com as minhocas.
Por cima das minhocas, jogue o lixo orgânico de cozinha sempre na
caixa de cima e cubra com serragem de madeira ou folhas secas, tampando a
composteira. Depois de mais ou menos 1 mês, a caixa estará cheia de
resíduos – e aí, a caixa do meio que está vazia vai para cima, e a
cheia, vai para o meio. “É também mais ou menos o tempo que as minhocas
demoram para criar o húmus”, diz Ana Paula Silva, sócia-diretora da
Morada da Floresta. Deixe sua composteira sempre em locais protegidos de
chuva e sol – sua área de serviço é um lugar ideal para acomodar sua
composteira doméstica.
Viu como é simples reciclar seu lixo orgânico? Compartilhe com a
gente soluções simples como esta que ajudam a deixar nosso planeta
melhor para nossa família!
——————————————————————————————————————————
Soluções para o dia a dia é o tema que trazemos
todas as segundas-feiras para você, com tutoriais, dicas e truques para
facilitar sua rotina em casa, deixando-a muito mais prazerosa.
fonte blog consul
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
HÚMUS DE MINHOCA
FONTE:Coordenação de Agroecologia - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br/desenvolvimento-sustentavel/organicos - organicos.mapa@agricultura.gov.br
O húmus produzido pela minhoca é formado mais rapidamente do que o húmus criado pela ação da natureza com a decomposição de resíduos vegetais e animais.
As minhocas consomem os resíduos orgânicos, que passam no seu trato digestivo e então
se transformam em húmus.
O húmus é muito rico em nutrientes para as plantas, e também em bactérias e microrganismos.
Conhecendo a minhoca!
- A minhoca possui os dois sexos no mesmo animal, mas não se acasala sozinha, precisa
de um companheiro (a);
- A minhoca pode viver de 2 a 16 anos;
- A minhoca estará fértil aos 40 dias;
- A minhoca se reproduz por 9 meses;
- Quatro minhocas adultas geram 1500 minhoquinhas em 6 meses;
- A minhoca consome aproximadamente o seu peso em alimento;
- A minhoca devolve 60% do que consome na forma de húmus.
Ingredientes para preparo do húmus:
- Esterco de vaca, cavalo, galinha, porco ou coelho (50%);
- Resíduos vegetais picados, como palha, leucena, guandu, mucuna-preta, crotalária, bagaço de
cana, grama cortada (50%)
- O esterco e os resíduos vegetais devem se misturados (ver ficha Fertilidade do Solo e Nutrição
de Plantas nº 24 – Minhocário construção).
Dica agroecológica!
Quando o húmus é levado para a terra, também irão os ovos da minhoca. Eles irão eclodir
(estourar) e deles sairão minhoquinhas, que a partir deste momento podem colonizar a terra.
Vantagens do uso do húmus de minhoca:
- Regenera a terra, mantendo-a fértil;
- É rico em matéria orgânica;
- Facilita a entrada de água na terra;
- Mantém a água por mais tempo no interior da terra;
- Aumenta a quantidade de ar na terra (aumenta os poros);
- Fornece nutrientes para as plantas, como o nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e principalmente
o cálcio;
- Pode ser usada em todas as culturas;
- Aproveitamento dos resíduos da propriedade (folhas, restos de colheitas, etc.);
-Tratamento de fontes de doenças e insetos nocivos que estão nos estercos;
- Não prejudica o meio ambiente.
Importante!
O húmus pode ser produzido pelo próprio agricultor, pelo aproveitamento dos resíduos
orgânicos gerados na propriedade, diminuindo assim a dependência com a aquisição de
insumos industriais, o que acarreta uma redução nos custos de produção.
Dica agroecológica!
A minhoca pode ser utilizada como mais uma fonte de proteína para aves alimentação de aves.
quinta-feira, 19 de julho de 2018
SUSTENTA: Saiba como fazer uma composteira com minhocas
SUSTENTA: Saiba como fazer uma composteira com minhocas: POR JEANIA ROMANI / SITE UNIÃO FM
45 mil pessoas participaram da Virada Sustentável de Porto Alegre que ocorreu entre os dias 06 e 08 de abril de 2018. A 3ª edição do evento teve como tema principal “A educação e seus desafios na agenda da sustentabilidade”. Muita coisa bacana passou por lá, agora é hora de colocar em prática. Que tal começar hoje mesmo?
Uma das oficinas que ocorreram no evento foi o do grupo Minhocativa que ensina a fazer uma composteira em casa, com minhocas. Isso é legal, porque todos os dias, geramos em Porto Alegre mais de 1.500 toneladas de resíduos sólidos. Cerca de 57% de todo esse volume são resíduos orgânicos, que poderiam virar adubo. Mas a maioria desse material acaba sendo desperdiçado em um aterro sanitário.
Uma das oficinas que ocorreram no evento foi o do grupo Minhocativa que ensina a fazer uma composteira em casa, com minhocas. Isso é legal, porque todos os dias, geramos em Porto Alegre mais de 1.500 toneladas de resíduos sólidos. Cerca de 57% de todo esse volume são resíduos orgânicos, que poderiam virar adubo. Mas a maioria desse material acaba sendo desperdiçado em um aterro sanitário.
Para quem não sabe, um minhocário (ou composteira) é uma fazenda de minhocas que ajuda a reciclar os restos de comida e transformar o substrato em húmus, um composto muito rico que pode ser usado como biofertilizante em hortas e jardins. Antes de optar por uma solução caseira, pesquisei sobre o assunto e encontrei empresas que vendem modelos prontos em caixas plásticas, que podem ser usados até em apartamentos.
Além de caixas plásticas, temos minhocas para venda..
sexta-feira, 6 de julho de 2018
Iniciando a criação de minhocas Gigante Africana!
Hoje iniciamos a criação de mais uma espécie de minhoca, visando a produção de humus e venda de iscas para pesca!!
As minhocas Gigante Africana servem para ser utilizadas em compostagem?
Sim. As minhocas Gigante Africana são largamente utilizadas em compostagens comerciais e domésticas com a finalidade de produção de húmus, como também de minhocas para pesca, alimentos vivos para peixes e pássaros e ração animal.
As minhocas Gigante Africana servem para pesca?
Das minhocas de criatórios comerciais, a minhoca Gigante Africana é excepcional em pesca pela sua mobilidade, tamanho e palatabilidade, além de evitar o uso de minhocas nativas em extinção como os minhocuçus.
Em 1 litro de minhoca, quantas unidades tem?
Em média 400 minhocas, pois a quantidade pode variar de acordo com o tamanho em que estão no momento da seleção, já que uma minhoca adulta pode ter de 10 até 30 cm.de comprimento.
O que devo oferecer de alimento paras as minhocas Gigante Africana?
Em grandes criatórios comerciais, geralmente é utilizado o esterco bovino, mas pode-se utilizar estercos de outros animais desde que observadas as características de cada um. Pode –se utilizar também restos de frutas e verduras, aparas de jardinagem e uma gama infinita de matérias orgânicas vegetais em decomposição.
Minhocas comem terra?
As minhocas utilizadas em criatórios comerciais não comem terra, elas se alimentam de matéria orgânica em decomposição, às vezes, por motivo da terra estar misturada à matéria orgânica, acidentalmente a terra será ingerida pela minhoca, porém isso não servirá de alimento prá ela.
Posso criar a minhoca Gigante Africana em casa?
Uma pequena criação pode acontecer dentro de caixas ou pequenos tambores. Devendo estar abrigados do sol e com a umidade em torno de 75%. Uma dica é manter o esterco(substrato) úmido sem encharcar, isso pode ser testado, apertando o substrato com as mãos até que escorra um pouco de água entre os dedos. Com um pouco de experiência pode-se criar até em apartamentos.
Quais são as pragas que atacam a minhoca Gigante Africana?
As minhocas são procuras por uma infinidade de animais. Rãs, sapos lagartixas, pássaros, galinhas, ratos e até porcos utilizam a minhoca em seus cardápios. Porém nos canteiros devemos tomar cuidado com a proliferação e outras 3 pragas principais: A Planária, que é uma minhoca comprida e visguenta com listras no corpo e que adere ao corpo da minhoca para sugar seus nutrientes até a morte. Outra praga é chamada de sanguessuga e que se assemelha a uma minhoca, tendo em uma de suas extremidades uma ventosa que usa também para sugar o sangue e os nutrientes da minhoca até a morte e por fim algumas variedades de formigas carnívoras que costumam se instalar nos criatórios. Dificilmente teremos um criatório isento de alguma praga, porém um acompanhamento periódico e a retirada manual dessa pragas será o suficiente para que elas não comprometam a criação.
Quantas minhocas preciso para um criatório de 3m x 1m x 30cm?
O ideal para se começar uma criação desse porte é de cerca de 2 litros.
Qual a quantidade mínima para venda?
2 litros
Quando sei que o húmus já está pronto?
As minhocas Gigante Africana tem por hábito depositar suas fezes(húmus) na parte superior do canteiro ou da caixa. Essas fezes são facilmente identificadas, uma vez que formam pequenos grânulos pretos ou marrons entre 2 e 3 mm Quando perceber que a parte de baixo está igual a parte de cima é porque o alimento está acabando e já está na hora de preparar um novo substrato.
O húmus de minhoca pode ser utilizado em qualquer planta?
O húmus de minhoca é um dos mais fantásticos adubos orgânicos, podendo ser utilizado em hortas, pomares, vasos e gramados.
Quais as vantagens do húmus de minhoca na agricultura?
Retém a umidade e promove a aeração do solo. É rico em nutrientes e se apresenta de uma forma que é assimilado mais rapidamente pelas plantas do que o esterco. O húmus também melhora a condição microbiológica do solo e tende a corrigir a acidez.
As minhocas Gigante Africana atacam as raízes das plantas?
As minhocas Gigante Africana só se alimentam de matéria orgânica em decomposição, portanto se a raiz está viva ela não será atacada. Caso a raiz esteja morta por qualquer outro motivo, assim que ela começar a se decompor, será consumida pelas minhocas.
Qual o tamanho que as minhocas Gigante Africana podem atingir?
Geralmente as minhocas já estão adultas com um tamanho de cerca de 8 cm, quando são comercializadas como matrizes, porém para quem quer criar para pescaria pode se conseguir minhocas com até 30 cm.
Posso usar as minhocas Gigante Africana na alimentação de pássaros e peixes?
Muitos criadores de pássaros utilizam as minhocas para alimentação de filhotes de sabiás, trinca-ferros e faisões. Peixes também como acarás, carpas e betas são ávidos no consumo de minhocas. Iguanas e rãs também apreciam muito.
Devo tampar as caixas ou canteiros para que as minhocas Gigante Africana não fujam?
Desde que atendidas as necessidades de umidade, temperatura, pH , oxigenação e densidade, dificilmente as minhocas irão abandonar ou fugir do criatório, mesmo que seja aberto. As minhocas são fiéis ao bom trato.
Quanto tempo as minhocas Gigante Africana gastam para se reproduzir?
Sim. As minhocas Gigante Africana são largamente utilizadas em compostagens comerciais e domésticas com a finalidade de produção de húmus, como também de minhocas para pesca, alimentos vivos para peixes e pássaros e ração animal.
As minhocas Gigante Africana servem para pesca?
Das minhocas de criatórios comerciais, a minhoca Gigante Africana é excepcional em pesca pela sua mobilidade, tamanho e palatabilidade, além de evitar o uso de minhocas nativas em extinção como os minhocuçus.
Em 1 litro de minhoca, quantas unidades tem?
Em média 400 minhocas, pois a quantidade pode variar de acordo com o tamanho em que estão no momento da seleção, já que uma minhoca adulta pode ter de 10 até 30 cm.de comprimento.
O que devo oferecer de alimento paras as minhocas Gigante Africana?
Em grandes criatórios comerciais, geralmente é utilizado o esterco bovino, mas pode-se utilizar estercos de outros animais desde que observadas as características de cada um. Pode –se utilizar também restos de frutas e verduras, aparas de jardinagem e uma gama infinita de matérias orgânicas vegetais em decomposição.
Minhocas comem terra?
As minhocas utilizadas em criatórios comerciais não comem terra, elas se alimentam de matéria orgânica em decomposição, às vezes, por motivo da terra estar misturada à matéria orgânica, acidentalmente a terra será ingerida pela minhoca, porém isso não servirá de alimento prá ela.
Posso criar a minhoca Gigante Africana em casa?
Uma pequena criação pode acontecer dentro de caixas ou pequenos tambores. Devendo estar abrigados do sol e com a umidade em torno de 75%. Uma dica é manter o esterco(substrato) úmido sem encharcar, isso pode ser testado, apertando o substrato com as mãos até que escorra um pouco de água entre os dedos. Com um pouco de experiência pode-se criar até em apartamentos.
Quais são as pragas que atacam a minhoca Gigante Africana?
As minhocas são procuras por uma infinidade de animais. Rãs, sapos lagartixas, pássaros, galinhas, ratos e até porcos utilizam a minhoca em seus cardápios. Porém nos canteiros devemos tomar cuidado com a proliferação e outras 3 pragas principais: A Planária, que é uma minhoca comprida e visguenta com listras no corpo e que adere ao corpo da minhoca para sugar seus nutrientes até a morte. Outra praga é chamada de sanguessuga e que se assemelha a uma minhoca, tendo em uma de suas extremidades uma ventosa que usa também para sugar o sangue e os nutrientes da minhoca até a morte e por fim algumas variedades de formigas carnívoras que costumam se instalar nos criatórios. Dificilmente teremos um criatório isento de alguma praga, porém um acompanhamento periódico e a retirada manual dessa pragas será o suficiente para que elas não comprometam a criação.
Quantas minhocas preciso para um criatório de 3m x 1m x 30cm?
O ideal para se começar uma criação desse porte é de cerca de 2 litros.
Qual a quantidade mínima para venda?
2 litros
Quando sei que o húmus já está pronto?
As minhocas Gigante Africana tem por hábito depositar suas fezes(húmus) na parte superior do canteiro ou da caixa. Essas fezes são facilmente identificadas, uma vez que formam pequenos grânulos pretos ou marrons entre 2 e 3 mm Quando perceber que a parte de baixo está igual a parte de cima é porque o alimento está acabando e já está na hora de preparar um novo substrato.
O húmus de minhoca pode ser utilizado em qualquer planta?
O húmus de minhoca é um dos mais fantásticos adubos orgânicos, podendo ser utilizado em hortas, pomares, vasos e gramados.
Quais as vantagens do húmus de minhoca na agricultura?
Retém a umidade e promove a aeração do solo. É rico em nutrientes e se apresenta de uma forma que é assimilado mais rapidamente pelas plantas do que o esterco. O húmus também melhora a condição microbiológica do solo e tende a corrigir a acidez.
As minhocas Gigante Africana atacam as raízes das plantas?
As minhocas Gigante Africana só se alimentam de matéria orgânica em decomposição, portanto se a raiz está viva ela não será atacada. Caso a raiz esteja morta por qualquer outro motivo, assim que ela começar a se decompor, será consumida pelas minhocas.
Qual o tamanho que as minhocas Gigante Africana podem atingir?
Geralmente as minhocas já estão adultas com um tamanho de cerca de 8 cm, quando são comercializadas como matrizes, porém para quem quer criar para pescaria pode se conseguir minhocas com até 30 cm.
Posso usar as minhocas Gigante Africana na alimentação de pássaros e peixes?
Muitos criadores de pássaros utilizam as minhocas para alimentação de filhotes de sabiás, trinca-ferros e faisões. Peixes também como acarás, carpas e betas são ávidos no consumo de minhocas. Iguanas e rãs também apreciam muito.
Devo tampar as caixas ou canteiros para que as minhocas Gigante Africana não fujam?
Desde que atendidas as necessidades de umidade, temperatura, pH , oxigenação e densidade, dificilmente as minhocas irão abandonar ou fugir do criatório, mesmo que seja aberto. As minhocas são fiéis ao bom trato.
Quanto tempo as minhocas Gigante Africana gastam para se reproduzir?
O ciclo de acasalamento, postura e desenvolvimento das larvas até o tamanho adulto varia em geral entre 45 e 60 dias.
Qual a temperatura ideal para criar as minhocas Gigante Africana?
O substrato deve estar entre 18°C e 25 °C
As minhocas Gigante Africana toleram chuvas?
Toleram, desde que a quantidade seja suficiente para manter a umidade desejada do canteiro. O excesso e conseqüente encharcamento levará as minhocas à morte ou à fuga.
Qual a temperatura ideal para criar as minhocas Gigante Africana?
O substrato deve estar entre 18°C e 25 °C
As minhocas Gigante Africana toleram chuvas?
Toleram, desde que a quantidade seja suficiente para manter a umidade desejada do canteiro. O excesso e conseqüente encharcamento levará as minhocas à morte ou à fuga.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
Receita caseira: como acabar com as pragas nas plantas
Lesma, pulgão, cochonilha, maria-fedida, caracol... A lista de pragas que atacam nossas plantas é grande e indica que existem desequilíbrios no jardim. Em vez de usar produtos químicos para combatê-las, dê preferência às receitas caseiras, que são menos agressivas e não atingem os chamados insetos benéficos. Neste vídeo exclusivo do Minhas Plantas, nossa jardineira Carol Costa ensina a preparar um detox caseiro contra pulgões e cochonilhas. Para mais vídeos e dicas sobre jardinagem e paisagismo, acesse o site Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Mais um minhocário entregue em Porto Alegre!
Aos poucos vamos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com
Não tem verba para gastar com minhocário?
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Compostagem orgânica
Como qualquer organismo vivo, as espécies de plantas também têm necessidades específicas de nutrientes para o seu desenvolvimento. Por isso a importância das diferentes formulações em adubos químicos
sábado, 6 de janeiro de 2018
Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca.
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi.
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica.
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças.
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi.
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP)
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Projeto aposta no uso de minhocas para reduzir a produção de lixo em Florianópolis
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/videos/v/projeto-aposta-no-uso-de-minhocas-para-reduzir-a-producao-de-lixo-em-florianopolis/6297666/
KIT 100 unidades de minhoca vermelha da califórnia a R$ 25,00.
Tenho minhocario tipo caixas por R$ 200,00
(minhocas incluidas neste caso).
(minhocas incluidas neste caso).
Material: Termoplástico de alta resistência, PEAD (polietileno de alta densidade)
Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm
Dimensional interno: 0,048m³/caixa
Capacidade interna: 50 litros/caixa
Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)
Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm
Dimensional interno: 0,048m³/caixa
Capacidade interna: 50 litros/caixa
Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
As mosquinhas da composteira estão te incomodando? Saiba como eliminá-las de modos naturais
Dicas para quem deseja se livrar das moscas drosófilas em composteiras
Se
você utiliza uma composteira em sua casa, é possível que algumas
mosquinhas estejam te incomodando devido a desregulações do sistema. A Drosophila melanogaster, também conhecida como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas, alimenta-se das leveduras em frutos já caídos (veja mai aqui).
Estas leveduras geralmente são encontradas em materiais em inicio de
decomposição. Sendo assim, as mosquinhas de frutas podem aparecer na sua
composteira durante o processo de transformação do material orgânico.
Como resolver este problema? Aqui vão algumas dicas para você deter facilmente essas mosquinhas inconvenientes:1. Detectar se a umidade está elevada na sua composteira
A umidade deve ser um processo regulado para evitar problemas na sua composteira. Um teste simples para saber se a umidade está alta é apertar a mistura para verificar se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco (folhas secas ou serragem) e revolva a mistura - o conteúdo deixará de ficar tão úmido.
2. Perceber se há mau cheiro na sua composteira
Quando isto ocorre, é sinal de que há um desequilíbrio no sistema. O mau cheiro e a fermentação são grandes aliados para a atração das moscas. O odor é causado quando o lixo orgânico úmido (em grandes quantidades) excede a capacidade de absorção do sistema, gerando gás metano. Em outras palavras, ele se dá quando ocorre a fermentação (entenda melhor).
3. Usar repelentes naturais e armadilhas
Também pode haver proliferação das moscas através da eclosão dos ovos já depositados nos frutos que estão sendo compostados. Nesse caso, percebendo presença das moscas-de-frutas, a dica é utilizar algum repelente natural contra insetos, como chá concentrado de capim limão e óleo de citronela. O chá deve ser borrifado na mistura e o óleo pode ser adicionado nas paredes das caixas pelo lado de fora.
Outra informação importante é que temperaturas acima de 30 °C e baixa umidade, durante algumas horas, provocam mortalidade elevada de ovos (veja mais).
A armadilha natural para mosquinhas de fruta também funciona como uma alternativa ao uso de inseticidas. Ela é feita a base de atrativo alimentar para "chamar" as moscas e auxilia no processo de controle das mesmas. Utiliza-se também, para capturar as mosquinhas, armadilha feita com vinagre de maçã e algumas gotas de sabão dentro de uma tigela (veja mais).
4. Por último, é bom lembrar
• Regular a umidade na composteira evita atração de moscas.
• Não é indicado compostar frutos com furos, ou sinais de “bichado”, pois estes podem conter ovos e larvas das moscas.
Veja mais sobre o tema em outras matérias do Portal eCycle (clique aqui e aqui). Para saber o que não deve ir para a composteira, clique aqui.
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Projeto quer distribuir 500 kits de compostagem com minhocas para os moradores de Florianópolis
Matéria extraída do Diário Catarinense
http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/10/projeto-quer-distribuir-500-kits-de-compostagem-com-minhocas-para-os-moradores-de-florianopolis-9920847.html
Acúmulo
de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão
para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas
de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse
total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou
seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os
moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o
que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e
11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas
varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com
experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e
associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo
orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores?
Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio
lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em
hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como
sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e
repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O
gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou
uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras
com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu
próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto.
Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que
ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico
desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de
planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é
distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são
as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos.
E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e
abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados
devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar
se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem
esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela
não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.
Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os
inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com
os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já
desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi.
Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas
para os 500 inscritos.
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com
elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para
outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O
projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será
montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim
observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi
possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será
apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o
presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto
Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o
desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de
resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão
desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia
direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na
emissão de carbono. Côsa linda, não?
Como funciona a ideia da composteira
Peixe
já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em
casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume
da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de
frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a
composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a
mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por
exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as
responsáveis pelo serviço.
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar
as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno
de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em
seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes —
contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para
a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser
misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se
jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por
10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí
sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a
compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em
suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio
lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem
sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental
Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter
uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja
um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O
adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as
minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e
baratas.
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Turbine sua horta com humus feito em casa
Benefícios do Húmus de minhocas para o solo:
– Melhora a aeração do solo;
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes
– Enriquece o solo com micro-organismos;
– Melhora a capacidade de retenção de água;
– O húmus atrai outros animais benéficos presentes nas camadas mais profundas do solo;
– É rico em ácidos húmicos, que condicionam o solo e contribui para equilíbrar o pH reduzindo a acidez do solo;
– Melhora a reciclagem de nutrientes
Benefícios do Húmus de minhocas para o crescimento das plantas:
– Melhora a germinação, o crescimento das plantas e produtividade da cultura
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
– Melhora o crescimento e estrutura das raizes;
– Enriquece o solo com micro-organismos
– Fornece nutrientes essenciais para as plantas e ajuda na supressão de doenças;
– Contêm os principais minerais necessários para o crescimento das plantas tendo 5 vezes mais nitrogênio, 7 vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio do que o solo comum.
Com um minhocário caseiro você irá produzir húmus e biofertilizante (chorume) em sua casa a partir dos resíduos orgânicos como cascas de frutas, talos e folhas de verduras e legumes, grãos, sementes, borra de café e chás, entre outros!
Utilize o húmus (composto sólido) produzido em seu minhocário colocando um “punhado” deste húmus diretamente no solo ao redor do “pé” da planta. Para isso você pode utilizar uma pazinha, uma colher ou as próprias mãos. Repita este procedimento periodicamente (a cada 2 ou 3 meses). Após a plicação regue o solo.
O Biofertilizante (composto líquido) produzido em seu minhocário também pode ser utilizado em todos os tipos de plantas. Para isso você deve diluir este composto na proporção 10 partes de água para 1 uma parte do biofertilizante. Regue sua horta, plantas de vasos, gramados e jardins com este composto a cada 5 a 10 dias dependendo da planta.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Como fazer uma composteira domestica para reciclar o próprio lixo e produzir humus!
Forneço 100 unidades por R$25,00 (é o suficiente para começar) + taxa sedex R$ 20,00 . Envio para RS;SC e Paraná.
“Comece de onde você está. Use o que você tiver. Faça o que você puder.” ARTHUR ROBERT ASHE JR
As minhocas ao se locomoverem por entre as camadas do solo, cavam galerias fazendo passar por seu tubo digestivo grande quantidade de terra e restos vegetais, formando desta maneira o "húmus".
Além de arejar, a minhoca aumenta a porosidade e a homogeneização dos solos, tendo ainda eficiente atuação sobre os sais, deixando-os sob forma assimilável aos vegetais.
O húmus transmite "vida"as plantas, promove a mineralização do potássio, fósforo, boro, magnésio, cobre e possui bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, que transmite saúde às plantas.
O húmus possui constituição casulos e pequenas minhocas que vão multiplicar-se na área em que for aplicado, produzindo assim, vida na terra.
Este húmus foi produzido por minhocas vermelhas da Califórnia (Eisenia Foetida). E a gigante africana (Eudrilus Eugeniae), a partir do esterco bovino.
Composto Produzido por Minhocas
Vermicompostagem é o processo de preparo do adubo orgânico ou fertilizante orgânico denominado composto. O composto produzido pelas minhocas contém 20 a 30% da matéria orgânica por elas ingerida e não digerida ou assimilada e que, por isso, é eliminada com as fezes. É nesse meio que se desenvolvem os “ovos” que se encontram dentro das cápsulas, as minhoquinhas que deles vão nascendo e as que vão junto com o húmus.
O húmus e o composto não têm cheiro, não atraem moscas e podem ser aplicados diretamente nas lavouras, campos, outras lavouras e pastagens, pois não prejudicam as plantas. Podem, também, ser armazenados durante 3 a 4 meses, desde que em local coberto e ventilado.
Existe à venda, no comércio, um secador para húmus, que facilita muito os serviços no minhocário. A diferença entre o húmus e o composto orgânico, segundo alguns autores e criadores, é que o primeiro é um material fino e uniforme, enquanto que o segundo é mais grosseiro.
Para fazer o composto orgânico, o criador pode utilizar as minhocas nativas que, ao contrário das vermelhas da Califórnia, transformam em adubo todo o material orgânico, como jornais, papéis, papelões, folhas, restos de culturas e podas, lixo doméstico, etc. Só não servem para a produção do composto, os plásticos, vidros e metais.
A única desvantagem das minhocas nativas é que elas são menos produtivas, sua produtividade é menor do que a das vermelhas da Califórnia e o composto leva 90 dias para ficar pronto.
Como, normalmente, há sempre um excesso de minhocas nos canteiros, é melhor que o criador as venda ou então que as aproveite em criações de rãs, pássaros, peixes ou de qualquer outro animal ou as industrialize, fabricando farinha de carne, por exemplo, pois com o aumento da produção, terá maiores lucros.
As terras dos canteiros devem ser afofadas, de tempos em tempos, para melhorar suas condições físicas.
Definições
– O que é a minhoca?
Já foram catalogados 8.000 espécies de minhocas. Vivem em terrenos úmidos, porém pouquíssimas podem ser criadas em cativeiro, pois foi na Califórnia que, por volta de 1930, foi desenvolvido o projeto para a criação em cativeiro, para objetivar a longevidade, bons índices de produção, bem como de produção de húmus.
– O que é húmus?
O húmus é a produção da minhoca. É o seu excremento. É a transformação do esterco (alimento da minhoca), no mais completo e rico adubo orgânico existente. Podemos mesmo afirmar que a minhoca é uma micro-usina de transformação.
– Qual a aplicação do húmus?
Esse adubo vivo, cientificamente preparado, que contém microorganismos unificantes alcalinos, Rhizobium, fixadores de nitrogênio atmosférico, bactérias que constituem algo parecido com anticorpos naturais contra pragas, doenças e vírus, que transmitem saúde às plantas e promovem a mineralização do potássio, fósforo e outros elementos menores como o boro, o magnésio e o cobre, tem seu campo de atuação nas hortas, plantas, capineiras, pastagens, assim como qualquer cultura ou ainda em terras estéreis ou cansadas.
– Qual a diferença entre o adubo químico e o húmus?
O adubo químico indiscriminadamente ou constantemente, leva o solo à doença e à esterilidade. O adubo químico responde imediatamente. O adubo químico não leva vida ao solo.
O húmus é neutro ou levemente alcalino, sendo um meio ambiente favorável ao cultivo.
O húmus leva ao solo minerais em forma orgânica, levando-o, vitaminando-o, enriquecendo-o, a longo prazo.
Publicado por: Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Mais um minhocário em porto Alegre II ! #Humus
Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito
que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é
menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com
Não tem verba para gastar com minhocário?
Faça um modelo baratinho com baldes http://cadicominhocas.blogspot.com.br/
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca.
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi.
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica.
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças.
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi.
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP)
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
quinta-feira, 6 de julho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
A revolução da palha - Masanobu Fukuoka
Por: Joop Stoltenborg
O agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka revolucionou a agricultura.
Em seguida, semeia um cereal de inverno como aveia, centeio ou trigo, junto com trevo e colhe novamente 6.000 kg de cereais da mesma área. Ele consegue tirar 12.000kg de cereais por hectare sem adubo trazido de fora, está fazendo isso a 50 anos e a terra melhora cada vez mais.
Qual é o segredo?
1.Cobrir a terra sempre com palha antes ou depois da semeação.
2. Usar adubação verde, que no caso dele é o trevo que ajuda a tirar Nitrogênio do ar.
3. Não usar agrotóxicos restabelecendo o equilíbrio do solo e meio ambiente, e com isso não tem problemas com as pragas.
4. Plantar faixas de quebra vento.
O trabalho dele chamou a atenção no mundo todo e o livro “ One Straw Revolution” e “The natural way of farming” se espalhou no mundo.
Na Somália ajudou agricultores de modo que suas terras queimadas voltassem a ser campos verdes. Na Índia, o seu método de fazer agricultura com os meios mais simples abriu novamente perspectivas aos agricultores mais pobres. Na Tailândia e alguns países africanos, transformou pequenas regiões diversificadas em paisagens verdes, ricas em diversidade florestal. Em março de 98 começou na Gré-cia a primeira ação de reflorestamento na Europa.
Hoje com a idade de 86 anos recebeu o prêmio Magsasay (Prêmio Nobel da Paz no Extremo Oriente) pela sua contribuição para o bem da humanidade.
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Como Construir Minhocário Caseiro
E você, sabe o que é um minhocário?
É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo rola dentro de caixas plásticas onde as minhocas consomem as sobras de comida digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas de húmus!
Seu principal objetivo, se não o maior, é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos em zonas urbanas para que assim possamos diminuir consideravelmente o volume de resíduos que vão pros aterros sanitários e, consequentemente, geram emissão de gases. O minhocário ajuda também no combate à proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a causar, já que ele diminui a incidência de animais-vetores, como ratos. Além disso, é um processo que não tem cheiro.
No minhocário são colocados os resíduos orgânicos produzidos no lar, como:
– frutas;
– legumes e verduras;
– cascas de ovos;
– alimentos cozidos (pouca proporção);
– ervas;
– borra de café;
– grãos;
– filtros de papel, etc.
Não deve ser colocado no minhocário:
- Alimentos ácidos (cítricos), como laranja, limão, maracujá, abacaxi...
- Temperos e sal
- Alho e cebola
- Carnes e queijo
Com um Minhocário Caseiro é possível reduzir até 70% do lixo que é colocado para fora de casa de maneira simples e sadia.
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