Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
domingo, 11 de setembro de 2016
Flores Tropicais : alternativa de trabalho e renda na agricultura famili...
Helicônias, estrelícias, bastão-do-imperador. São algumas das variedades de flores que estão
sendo cultivadas no cerrado de Mato Grosso. A partir das pesquisas desenvolvidas pela Empaer
e o apoio do Sebrae, essas e outras espécies estão ganhando espaço no mercado de decoração e
paisagismo e incrementando a economia da região.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Empaer- MT
Responsável pelo conteúdo técnico: Eliane Maria Forte Daltro
Pesquisadora - Empaer-MT
sábado, 10 de setembro de 2016
Usando a Borra de Café em Cultivo de Cogumelos
Extraído so site: http://flores.culturamix.com/
Dentre os inúmeros benefícios e utilidades citados acima para a borra de café nas plantas, o cultivo de cogumelos também é mais uma opção para utilizar e reaproveitar os restos de grãos de café. Abaixo mais algumas dicas importantes:
1- Será necessário encontrar um pote de vidro ou recipiente para essa finalidade. Logo em seguida é preciso conseguir pequenas partes e pedaços de muitas plantas que estejam crescendo com os cogumelos já algum tempo. Isso é vendido em muitos locais de plantas.
2- Aproveite antes de usar a borra, para tomar algumas xícaras de café. Procure colocar ela meio molhada dentro desse pote ou recipiente cuidadosamente e empurrando também os cogumelos com pedaços de plantas para junto da borra de café.
3- Esse processo deve ser repetido diversas vezes, se possível toda vez que tiver oportunidade em colocar mais planta no local com borra de café. Pode ser feito toda vez que tomar uma quantidade de café.
4- É importante procurar manter sempre que possível a borra bem úmida.
5- Em alguns dias é possível ver os pequenos cogumelos crescendo lentamente. Porém, se acontecer mofo crescendo junto da borra, é importante remover esse bolor para que não afete os cogumelos.
Borra de Café: Vale à Pena?
Vale muito a pena utilizar a borra de café para essa finalidade. O processo acaba sendo de certa forma bem econômico pois para comprar um adubo em uma loja de jardinagem, isso acaba sendo um pouco mais caro.
Ter a chance de tomar um delicioso café e reaproveitar os restos para conseguir uma plantação mais saída, forte e resistente é o sonho de qualquer um que adora cultivar plantas. O que é sempre bom lembrar é ter uma boa dose de equilíbrio para não deixar o elemento prejudicar a oxigenação do ambiente onde essas plantas irão ficar como já foi dito anteriormente.
De uma forma geral qualquer pessoa pode fazer uso de um pouco de borra de café para sua plantação. Quem nunca experimentou esse adubo natural e prático com certeza jamais irá se arrepender!
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Sementes crioulas, difíceis de encontrar.
Agradecemos ao técnico Carlos da Emater RS, escritório Novo Hamburgo distrito Lomba Grande , que forneceu sementes de milho crioulo , para produção do Sítio Nena Baroni.
Segundo o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar em Novo Hamburgo, Carlos Rocha, o resgate e a manutenção das mudas e sementes crioulas são práticas agrícolas incentivadas pela Instituição para a sustentabilidade nas pequenas propriedades familiares, visando à ampliação da variabilidade de cultivares utilizadas pelos agricultores em sua alimentação, à comercialização dos excedentes e à preservação ambiental.
Obrigado!
Foto: Roger Smith sob licença Creative Commons
O primeiro elo da cadeia alimentar é a semente. Houve um tempo em que a semente sintetizava o percurso de vida de cada espécie, do jeito que a natureza criou e aprimorou. Hoje essa palavra traz outras opções: o ato de semear pode ocorrer por meio de uma semente crioula, de uma semente orgânica ou tratada e de uma semente geneticamente modificada pela ação do homem.
As sementes crioulas são um tipo antigo, que guarda um repertório de seleção natural de milhares de anos. Adaptadas aos ambientes locais, são mais resistentes e menos dependentes de substâncias sintéticas. Elas contribuem para a diversidade alimentar e para a biodiversidade dos sistemas de produção. São resultado, também, do trabalho de gerações de agricultores que selecionaram, multiplicaram e as compartilharam. A disponibilidade e continuidade dessas sementes tornou-se uma missão para a agricultura familiar e camponesa, fundamental para a independência e asegurança alimentar dos povos.
Milho crioulo. Foto: reprodução
Para alcançar uma produção padronizada e mecanizada, o crescente empobrecimento genético das variedades de culturas resultou em espécies cada vez mais vulneráveis. A baixa adaptabilidade a diferentes condições de solo e clima também são características deste processo. As variedades modernas tendem a dar seus melhores resultados em condições de crescimento artificiais, com adição de insumos químicos. A produção de espécies crioulas ajuda a frear o processo de degradação do conhecimento local causado pelo agronegócio com sua monocultura, agrotóxicos, erosão do solo e degradação da biodiversidade.
Uma prática antiga ainda bem presente entre os agricultores é a troca de mudas, sementes ou animais reprodutores. O mercado de sementes é extremamente regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O MAPA estabeleceu mecanismos para a organização, sistematização e controle da produção e comercialização de sementes e mudas, e instituiu, por meio da Portaria n° 527, de 30 de dezembro de 1997, o Registro Nacional de Cultivares – RNC. Assim, fica restrita a comercialização de sementes produzidas fora desse registro. Este registro sistematiza a produção nacional, mas possui uma legislação que contempla a produção agrícola em escala industrial. Ele exige características específicas das sementes, como um alto nível de uniformidade genética, que não existe nas variedades crioulas. Desse modo, o RNC afeta negativamente muitos produtores da agricultura familiar e a disseminação das sementes crioulas e sementes orgânicas.
Assim, os agricultores começaram a se articular regional e nacionalmente. A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) é uma rede não-governamental que reúne movimentos, redes e organizações engajadas em experiências concretas de promoção da agroecologia, de fortalecimento da agricultura familiar e de construção de uma agricultura sustentável. Segundo Naidison Baptista, coordenador executivo da ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) pelo estado da Bahia, essa prática guarda uma relação de pertencimento com a comunidade. O produtor é protagonista do processo, tem autonomia e não depende de qualquer grande firma de produção de sementes. Ele não depende de adubos químicos desses processos, constrói sua história com respeito às características do meio ambiente onde vive.
Para serem considerados orgânicos, os alimentos precisam ser livres de mudanças genéticas e do uso de insumos químicos. No entanto, a atual legislação brasileira permite a utilização de tratamentos com fungicidas ou inseticidas nas sementes, as chamadas sementes tratadas.
Guardiões de sementes
Banco de sementes. Foto: reprodução
Como não podem ser comercializadas, a troca e o crescimento das redes entre os agricultores são saídas para a produção via semente crioula. Os bancos de sementes são espaços de armazenamento e de troca, conservados de forma adequada física e ambientalmente. Aqueles que protegem e armazenam sementes crioulas são chamados de guardiões e guardiãs. Nos bancos comunitários, os participantes promovem, recorrentemente, feiras de permuta de sementes, garantindo a circulação e troca de conhecimento das variedades crioulas dentro e fora da comunidade. Esta rede proporciona a interdependência e autonomia dos agricultores e agricultoras que produzem alimentos, manejam florestas e trabalham com produção de mudas orgânicas. Os guardiões protegem as sementes, compartilham, multiplicam e mantém viva a história cultural dos povos.
A Rede de Sementes Livres Brasil surge para fortalecer, promover e articular as iniciativas de sementes crioulas no cenário nacional. Em ressonância a um movimento mundial, junto com a Rede de Sementes Livres da América Latina, com outros parceiros e apoiadores, a Rede desenvolveu um mapa colaborativo dos Bancos de Sementes e Guardiões de Sementes no Brasil. Ou acesse www.teiaorganica.com.brpara encontrar quem comercializa sementes crioulas e orgânicas.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Mais uma vantagem do amemdoim forrageiro, combate a erosão.
Uma enchurrada no vale do Caí no rio grande do sul, no dia 23 de Abril de 2011, cobriu o sítio de areia, como podem ver nas fotos!
Assim podemos observar que a cobertura do solo com plantas resistentes é de grande valor, na minimização dos danos. Notei que na beira do arroio a água subiu uns 3 metros , plantei o amendoim forrageiro, que ficou firme no lugar.
O amendoim forrageiro é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera cm 20 a 40 cm de altura. Possui raiz pivotante que cresce em média até cerca de 30 cm de profundidade. A floração é indeterminada e contínua, com as inflorescências axilares em espiga.
É uma planta rústica, que aceita sombreamento, geadas e se adapta a condições de seca e a solos pobres. Tem melhor desenvolvimento em locais úmidos e quentes com alta intensidade de chuva.
Adaptabilidade edafoclimática
Produz densa quantidade de estolões, com pontos de crescimento bem protegidos do consumo pelos animais e tem florescimento continuo durante o ano, com a formação de uma reserva de sementes no solo que favorece a persistência deste genótipo em áreas de pastagem (CIAT, 1992).
O amendoim forrageiro se adapta bem a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m, desenvolve-se bem quando a precipitação é superior a 1.200 m. Não é muito tolerante a períodos secos prolongados, embora nas condições de cerrado, este cultivar tenha se mostrado superior a outros cinco acessos avaliados. Esta leguminosa é bem adaptada a solos ácidos, de baixa a média fertilidade. Tem exigência moderada em fósforo, sendo no entanto eficiente na absorção deste elemento quando em níveis baixos no solo. Existem informações de elevada atividade de micorrizas associados ao seu sistema radicular. Adapta-se bem em solos de textura franca, sendo medianamente tolerante ao encharcamento. Resultados preliminares indicam bom nível de reciclagem de nitrogênio em pastagens com amendoim forrageiro. Há registros da espécie fixar 80 a 120 Kg de N/ha/ano.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Os melhores vegetais para cultivar em um vaso:
1. Alface
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Um dos vegetais mais fáceis de cultivar, as sementes de alface vão crescer bem em quase qualquer lugar, então apenas polvilhe-as no vaso e dê um pouco de água. Além disso,
você pode semear um monte de espécies diferentes no mesmo recipiente.
Importante: A alface precisa de muita luz solar, leve isso em consideração ao escolher
onde colocar o vaso.
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2. Espinafre
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Como a alface, o espinafre é fácil de plantar em um vaso. Basta jogar as sementes e dar um
pouco de água. A melhor parte é que você pode simplesmente cortar a planta, e ela vai
crescer mais ainda.
Importante: O espinafre gosta de uma boa quantidade de luz solar, bem como uma
drenagem correta.
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3. Acelga
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Fácil de cultivar, basta plantar as sementes e dar água. Quando estiver pronto, corte as
folhas e deixe a acelga crescer novamente.
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4. Vagem
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A vagem é uma das coisas mais fáceis de cultivar, de modo que você pode fazer disso um
projeto para os seus filhos. Se você a colher regularmente, ela vai continuar produzindo
mais e mais.
Importante: A vagem, como todo feijão, é uma trepadeira, portanto vai precisar de uma
treliça onde possa "se encostar".
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5. Cebolinha
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Incrivelmente fácil de plantar e pode produzir lindas flores. A única desvantagem é que pode
levar vários meses para que esteja pronta para a colheita.
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6. Tomate
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Tomates ficam muito bem em vasos e, se você quer resultados mais rápidos, plante o
tomate-cereja. Esta também é uma planta trepadeira, portanto coloque uma treliça.
Importante: É mais difícil semear o tomate em um vaso, portanto é melhor comprar mudas,
em vez de sementes.
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7. Pepinos
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Pepinos têm crescimento rápido, e um pepino fresco é um delicioso complemento para
saladas. Também é ótimo para adicionar um aroma leve à água.
Importante: Os pepinos também crescem para cima, então use uma treliça resistente no
vaso.
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8. Cenoura
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Cenouras amam vasos fundos, mas podem levar até três meses para amadurecer.
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9. Rabanete
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Rabanetes têm crescimento rápido, e demoram apenas 25 dias para estarem prontos para o
consumo. Após as sementes começarem a brotar, pode-os para que não compitam uns com
os outros.
Importante: Rabanetes não gostam de calor, por isso, se você vive em uma área quente,
procure espécies que são mais resistentes ao calor.
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10. Pimentão e pimenta |
As espécies de pimenta que são adequadas para o cultivo em vaso são pimentões e
dedo-de-moça. Eles exigem certas condições para começar a crescer, por isso é melhor
começar com mudas.
Importante: Se você decidir plantar pimentas ou pimentões, pode levar até três meses para
que amadureçam. Se você está com pressa, então plante o mini pimentão vermelho - que só
leva dois meses.
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Como plantar alho-poró
Extraído do blog plantei
O alho-poró (Allium ampeloprasum) é uma planta bienal mas geralmente cultivada como planta anual. O pseudocaule da planta é formado por camadas de bainhas de suas folhas, e é este pseudocaule que é utilizado como alimento.
A espécie se desenvolve melhor em clima ameno, com temperaturas entre 13°C e 24°C, mas pode ser cultivado em clima mais quente se o solo for mantido bem úmido. É uma planta que resiste a baixas temperaturas.
A luz solar direta por algumas horas é necessária para o desenvolvimento da planta.
Quanto ao solo, o ideal é que seja bem drenado, leve, fértil, rico em matéria orgânica e rico em nitrogênio. O pH ideal é de 6,0 a 6,8.
É necessário irrigar com frequência para que o solo seja mantido úmido. No entanto, nunca encharcado.
O plantio de alho-poró é feito por sementes, que devem ser semeadas a aproximadamente 1 cm de profundidade, no local definitivo ou em sementeiras. Caso o realize por sementeiras, o transplante deve ser feito quando as mudas estiverem com 10 a 20 cm de altura, o que ocorre aproximadamente dois meses após a semeadura.
As mudas devem ficar com o pseudocaule quase totalmente enterrado no solo, deixando apenas a extremidade com a folhagem visível.
O alho-poró também pode ser cultivado em vasos que tenham pelo menos 25 cm de profundidade (quanto maior a profundidade melhor).
É importante lembrar de sempre retirar plantas invasoras que estejam concorrendo com o alho-poró por nutrientes e recursos.
A colheita é feita geralmente entre 120 e 150 dias após o plantio, dependendo do cultivar e das condições de cultivo.
As plantas são geralmente colhidas quando os pseudocaules têm de 2,5 a 4 cm de diâmetro.
A planta é arrancada inteira e suas folhas podem ser aparadas. As folhas são comestíveis também, no entanto, menos apreciadas e usadas que o pseudocaule.
A colheita pode ser atrasada sem nenhum problema se o clima continuar adequado.
Crédito de imagem –flickr.com/photos/karenandbrademerson
sábado, 3 de setembro de 2016
Horta em casa: pratique uma vida mais saudável!
Vasos com chás e temperos são uma boa pedida para se ter por perto
Em workshops, Paola explica todos os cuidados para quem quer cultivar uma horta em casa | Foto: Instagram / Reprodução / CP
- Comentários
- Júlia Endress
Alimentos saudáveis, fresquinhos, plantados e colhidos em casa. Pode até parecer, mas não estamos falando de nenhum grande quintal cheio de frutas e verduras. A ideia é mais simples e prática: hortinhas na sala, na varanda ou na cozinha. Com dois os três vasinhos de diferentes mudas você já faz uma, que, além de ocupar pouco espaço, é bem fácil de manter. Quem afirma é a Paola Salerno Troian, cozinheira e responsável pelo blog Gringa do Dedo Verde, especializado em alimentos orgânicos e em desperdício zero na cozinha.
Ela garante que todo mundo pode encaixar um tempo na rotina, entre uma atividade e outra, para os cuidados básicos das plantinhas. Além de regar e cuidar a exposição ao sol, precisa, basicamente, ficar de olho no desenvolvimento para ver se está tudo certo. “Na medida em que você cuida de uma planta, você vai aprendendo naturalmente, vai descobrindo do que ela precisa, do que ela gosta. Tem aqui um pouco daquela lógica de tentativa e erro”, diz, desmitificando os grandes mistérios por trás do cultivo.
Para quem sempre teve vontade de cultivar/curtir uma horta em casa, chega mais, pois separamos algumas dicas especiais e para todos os gostos:
Nível fácil
O manjericão é o melhor amigo da horta, já que libera gases que auxiliam no crescimento de quase todos os outros vegetais, frutas e temperos. Depois, vale apostar também na salsa/salsão, na manjerona e no alecrim.
Onde comprar? Para priorizar os alimentos orgânicos, compre mudas seguras, ou seja, que não tiveram contato com agrotóxicos. Elas podem ser encontradas em feiras especializadas, como a da Redenção, em Porto Alegre, ou nas floriculturas. Aproveite e já compre a terra também!
Cuidados básicos: Sobre os exemplos específicos, é importante saber que a salsa tem que ser plantada com certa distância das demais porque ela pode atrapalhar o crescimento das outras. A manjerona e o alecrim precisam de um solo um pouco mais seco e arenoso. Não fique mudando as plantas de lugar toda hora porque elas possuem memória e demoram um pouco para se acostumar com a luminosidade e saiba que, para regar, o horário é essencial: deve ser feito pela manhã, bem cedo, ou à tardinha, pois a combinação de água e sol forte é bem perigosa, podendo até queimar as folhas e os frutos. Além disso, crie o hábito de colocar o dedo na terra e sentir a umidade e ver a necessidade de regar, já que as plantas não precisam necessariamente de água todos os dias, vai depender das condições climáticas do ambiente – em semanas chuvosas como as de julho, o cuidado com o regador deve ser ainda maior porque uma quantidade a mais pode resultar no afogamento da planta.
Nível difícil
Tomate, pimentão e alho, por exemplo, já dão um pouco mais de trabalho e pedem certa experiência. Os motivos variam desde uma maior predisposição a fungos até um crescimento muito lento.
Onde comprar? a ideia é a mesma, vá atrás de mudas que não tiveram contato com agrotóxico.
Cuidados avançados: Para evitar bichinhos que podem machucar a planta, como lesmas comilonas, a dica é espalhar borra de café pelo canteiro e fincar cascas de ovo na terra, como se fossem espinhos. Nunca coloque sal da terra porque pode alterar o PH (acidez, neutralidade e alcalinidade da água) e prejudicar o desenvolvimento da horta. E caso o problema seja justamente o desenvolvimento, pesquise um pouco, converse com especialistas e descubra quais as plantas companheiras da horta, pois elas ajudarão o crescimento das demais e ainda vão ajuda a manter tudo mais saudável.
Curtiu? Então, agora que você já sabe um pouco mais sobre as plantinhas, passa lá no Mais Preza para saber como aliar a sua nova horta com a decoração do apê!
Ela garante que todo mundo pode encaixar um tempo na rotina, entre uma atividade e outra, para os cuidados básicos das plantinhas. Além de regar e cuidar a exposição ao sol, precisa, basicamente, ficar de olho no desenvolvimento para ver se está tudo certo. “Na medida em que você cuida de uma planta, você vai aprendendo naturalmente, vai descobrindo do que ela precisa, do que ela gosta. Tem aqui um pouco daquela lógica de tentativa e erro”, diz, desmitificando os grandes mistérios por trás do cultivo.
Para quem sempre teve vontade de cultivar/curtir uma horta em casa, chega mais, pois separamos algumas dicas especiais e para todos os gostos:
Nível fácil
O manjericão é o melhor amigo da horta, já que libera gases que auxiliam no crescimento de quase todos os outros vegetais, frutas e temperos. Depois, vale apostar também na salsa/salsão, na manjerona e no alecrim.
Onde comprar? Para priorizar os alimentos orgânicos, compre mudas seguras, ou seja, que não tiveram contato com agrotóxicos. Elas podem ser encontradas em feiras especializadas, como a da Redenção, em Porto Alegre, ou nas floriculturas. Aproveite e já compre a terra também!
Cuidados básicos: Sobre os exemplos específicos, é importante saber que a salsa tem que ser plantada com certa distância das demais porque ela pode atrapalhar o crescimento das outras. A manjerona e o alecrim precisam de um solo um pouco mais seco e arenoso. Não fique mudando as plantas de lugar toda hora porque elas possuem memória e demoram um pouco para se acostumar com a luminosidade e saiba que, para regar, o horário é essencial: deve ser feito pela manhã, bem cedo, ou à tardinha, pois a combinação de água e sol forte é bem perigosa, podendo até queimar as folhas e os frutos. Além disso, crie o hábito de colocar o dedo na terra e sentir a umidade e ver a necessidade de regar, já que as plantas não precisam necessariamente de água todos os dias, vai depender das condições climáticas do ambiente – em semanas chuvosas como as de julho, o cuidado com o regador deve ser ainda maior porque uma quantidade a mais pode resultar no afogamento da planta.
Nível difícil
Tomate, pimentão e alho, por exemplo, já dão um pouco mais de trabalho e pedem certa experiência. Os motivos variam desde uma maior predisposição a fungos até um crescimento muito lento.
Onde comprar? a ideia é a mesma, vá atrás de mudas que não tiveram contato com agrotóxico.
Cuidados avançados: Para evitar bichinhos que podem machucar a planta, como lesmas comilonas, a dica é espalhar borra de café pelo canteiro e fincar cascas de ovo na terra, como se fossem espinhos. Nunca coloque sal da terra porque pode alterar o PH (acidez, neutralidade e alcalinidade da água) e prejudicar o desenvolvimento da horta. E caso o problema seja justamente o desenvolvimento, pesquise um pouco, converse com especialistas e descubra quais as plantas companheiras da horta, pois elas ajudarão o crescimento das demais e ainda vão ajuda a manter tudo mais saudável.
Curtiu? Então, agora que você já sabe um pouco mais sobre as plantinhas, passa lá no Mais Preza para saber como aliar a sua nova horta com a decoração do apê!
fonte: correio do povo 11/08/2015
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Composteira barata! R$ 60,00 - EMBRAPA
Ter uma composteira caseira é um ótimo jeito de reduzir a quantidade de lixo que iria para os aterros e também uma forma de mudar a relação das pessoas com o lixo que elas geram.
A composteira doméstica decompõe os alimentos por meio da ação de micro-organismos e, com a ajuda de minhocas, transformam os restos de frutas, legumes e verduras em um rico adubo, tanto líquido, como sólido.
Para você que quer ter a sua própria composteira, o CicloVivo separou um passo a passo feito por Cleber Almeida. Esta técnica reutiliza baldes de 15kg de margarina ou manteiga (também chamadas de bombonas). Esses baldes são geralmente comprados por restaurantes e padarias em mercados de atacado, e muito deles acabam doando ou vendendo por um preço baixo. Foi o que aconteceu com Almeida, que foi até a padaria e comprou os seus por R$ 5,00 cada.
Foto: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O policial, nascido no Paraná, começou a fazer compostagem e a cultivar uma horta para aliviar o estresse do seu trabalho, também encomendou minhocas californianas, a espécie ideal para fazer compostagem. O custo das minhocas, com frete, foi de R$ 45,00. O minhocário econômico e funcional teve custo total de R$ 60,00.
A composteira caseira é formada por três baldes de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo.
O primeiro passo para começar a trabalhar na composteira foi lavar os baldes para retirar os resíduos gordurosos da margarina, que são prejudiciais a todo o processo de compostagem.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Depois de limpos, faça diversos furos no fundo de dois dos baldes. Neste caso foi utilizada uma broca 6mm para aço, que não deixa rebarbas no plástico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
É preciso também fazer furos menores, com broca de 3mm ou inferior nas laterais superiores dos três baldes, para que o oxigênio penetre na caixa, e também em uma das tampas, a que ficará no topo da composteira.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O centro das outras duas tampas devem ser retirados para que as minhocas possam subir e descer livremente pela composteira. Você pode deixar apenas a borda deles para que o balde superior fique suspenso, como pode ser visto na foto abaixo.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Instale uma torneirinha no fundo do último balde, que servirá para escoamento e armazenamento do chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
A composteira pronta com três andares deve ficar assim. Caso produza mais resíduos orgânicos do que a composteira possa comportar, é possível aumentar mais andares ao sistema.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Cleber Almeida se inspirou no tutorial abaixo para fazer sua composteira:
Para saber mais detalhes de como funciona todo o processo da compostagem, confira o Manual de Compostagem Doméstica com Minhocas do grupo Composta São Paulo.
Caso queria aproveitar o húmus e o biofertilizante para começar uma horta orgânica em sua casa, clique aqui.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
A composteira doméstica decompõe os alimentos por meio da ação de micro-organismos e, com a ajuda de minhocas, transformam os restos de frutas, legumes e verduras em um rico adubo, tanto líquido, como sólido.
Para você que quer ter a sua própria composteira, o CicloVivo separou um passo a passo feito por Cleber Almeida. Esta técnica reutiliza baldes de 15kg de margarina ou manteiga (também chamadas de bombonas). Esses baldes são geralmente comprados por restaurantes e padarias em mercados de atacado, e muito deles acabam doando ou vendendo por um preço baixo. Foi o que aconteceu com Almeida, que foi até a padaria e comprou os seus por R$ 5,00 cada.
Foto: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O policial, nascido no Paraná, começou a fazer compostagem e a cultivar uma horta para aliviar o estresse do seu trabalho, também encomendou minhocas californianas, a espécie ideal para fazer compostagem. O custo das minhocas, com frete, foi de R$ 45,00. O minhocário econômico e funcional teve custo total de R$ 60,00.
A composteira caseira é formada por três baldes de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo.
O primeiro passo para começar a trabalhar na composteira foi lavar os baldes para retirar os resíduos gordurosos da margarina, que são prejudiciais a todo o processo de compostagem.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Depois de limpos, faça diversos furos no fundo de dois dos baldes. Neste caso foi utilizada uma broca 6mm para aço, que não deixa rebarbas no plástico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
É preciso também fazer furos menores, com broca de 3mm ou inferior nas laterais superiores dos três baldes, para que o oxigênio penetre na caixa, e também em uma das tampas, a que ficará no topo da composteira.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
O centro das outras duas tampas devem ser retirados para que as minhocas possam subir e descer livremente pela composteira. Você pode deixar apenas a borda deles para que o balde superior fique suspenso, como pode ser visto na foto abaixo.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Instale uma torneirinha no fundo do último balde, que servirá para escoamento e armazenamento do chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
A composteira pronta com três andares deve ficar assim. Caso produza mais resíduos orgânicos do que a composteira possa comportar, é possível aumentar mais andares ao sistema.
Fotos: Arquivo pessoal / Cleber Almeida
Cleber Almeida se inspirou no tutorial abaixo para fazer sua composteira:
Para saber mais detalhes de como funciona todo o processo da compostagem, confira o Manual de Compostagem Doméstica com Minhocas do grupo Composta São Paulo.
Caso queria aproveitar o húmus e o biofertilizante para começar uma horta orgânica em sua casa, clique aqui.
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
O Potencial das pequenas frutas nativas - Projeto Sabor Nativo
O Projeto Sabor Nativo é desenvolvido pela Embrapa, com o apoio do Sebre, Finep e Fapeg. É voltado a inovação, a cooperação e visa contribuir com o fortalecimento da agroindústria regional, integrando seis empresas, cinco de Pelotas e uma de São Lourenço do Sul com o objetivo de produzir e colocar no mercado um lote com produtos inéditos, com frutas nativas e pequenas frutas da região de clima temperado.
Esta é a síntese da proposta que tende a aproximar ainda mais a comunidade dos resultados das pesquisas, considerando que de fato a prática da produção científica pode transformar e contribuir economicamente com a comunidade onde ela é implementada.
As empresas envolvidas são: Indústria de Doces Caseiros Crochemore, Fragole polpas, frutas e legumes congelados, Silvia Chocolates Artesanais (de São Lourenço do Sul), Sorvetes Tamaju, Arleti Tortas Diet e Valmatra.
AS FRUTAS
As frutas que foram utilizadas no projeto são ricas em propriedades nutricionais e medicinais. Entre elas podemos destacar:
Pitanga – Rica em vitamina E, C e substâncias não oxidantes; tem ação diurética, calmante, digestiva, antiséptica e refrescante; auxilia no combate à hepatite e inflamações da pleura; ajuda a controlar amigdalite e afta. Previne ou ameniza os sintomas de alguns cânceres como o de útero, cólon, boca, mama, próstata e pulmão. Anti-angliogênica evita a formação de vasos como varicoses e formação de novos tumores.
Butiá- Apresenta elevados teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante, excelentes no combate aos radicais livres responsáveis pelo aparecimento de inúmeras doenças.
Araçá - Contém cálcio, fósforo e ferro; é rico em vitamina C; contém antioxidante natural; indicado no tratamento de prisão de ventre, gripes, resfriados e infecções.
fonte: http://www.cpact.embrapa.br/programas_projetos/projetos/sabor_nativo/index.php
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Farinha de berinjela: reduz o colesterol e traz saciedade
O alimento conserva as propriedades do vegetal e tem como bônus uma alta quantidade de fibras.
Por Nathalie Ayres
A farinha de berinjela é um alimento rico em fibras que a reduzir a glicose e colesterol do sangue
A berinjela é um dos vegetais mais ligados ao emagrecimento. E além de ser usado in natura
em saladas ou inteiro em preparações, como camada de lasanhas, por
exemplo, ele ainda pode ser apresentado no formato de suco, chá e
farinha. Mas entre esses derivados, acredita-se que a farinha da
berinjela seja a que mais mantenha suas propriedades originais. Tanto
que alguns estudos indicam que a ingestão regular da farinha seja mais
eficaz no emagrecimento e diminuição dos níveis de gorduras sanguíneas,
como o colesterol e os triglicerídeos.
Principais nutrientes da farinha de berinjela
Não existe uma tabela nutricional
oficial da farinha de berinjela e sua composição pode variar muito de
acordo com a marca ou a forma como ela é produzida. Um estudo
brasileiro, porém, mapeou a quantidade alguns nutrientes, que listamos
na tabela abaixo:
Farinha de berinjela - Por 15 g (uma porção) | |
Carboidratos | 3,8 g |
Proteínas | 1,2 g |
Gorduras | 0,3 g |
Fibras | 6,8 g |
Fonte:
Estudo Produção, composição centesimal e qualidade microbiológica de
farinha de berinjela. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer -
Goiânia, vol.7, N.13; 2011. ? Convertido para 15 g
Acredita-se que a farinha de
berinjela contenha os nutrientes em que o vegetal é rico, como vitamina
B3 (niacina) e vitamina C, por exemplo. Porém isso ainda não foi
estudado e estabelecido.
A maior vantagem da farinha de
berinjela está na sua alta composição de fibras. Para se ter uma ideia,
são indicadas 55 gramas de fibras ao dia em uma dieta de 2 mil calorias
diárias. A farinha de berinjela apresenta 6,8 gramas em uma porção de
uma colher de sopa (15 g), ou seja, equivale a 27% desse valor.
Por outro lado ela é bem pobre em
gorduras, contendo apenas 0,3 g a cada 15 g. Como precisamos consumir no
máximo 55 gramas de gordura ao dia, uma porção supre apenas 0,5% da
quantidade desse macronutriente que precisamos ao dia. Veja qual
porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que esse alimento
carrega:
- 27% de fibras
- 2,4% de proteínas
- 1,2% de carboidratos
- 0,5% de gorduras.
* Valores Diários de referência
para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus
valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas
necessidades energéticas.
Benefícios da farinha de berinjela
Ajuda a emagrecer
Uma pesquisa feita na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
colocou um grupo de mulheres obesas em um programa de reeducação
alimentar. Porém, enquanto metade consumia 14 gramas de farinha de
berinjela por dia, a outra simplesmente não consumia o vegetal. Após 60
dias, o primeiro grupo perdeu em média 60 quilos, enquanto o segundo
perdeu apenas 30 kg. Existem três propriedades da farinha de berinjela
que explicam essa potencialização na perda de gordura e peso:
1. Aumenta a saciedade:
As fibras são velhas conhecidas de quem se interessa pela perda de
peso, e estão em alta concentração na farinha de berinjela. A vantagem é
que quando as consumimos com a quantidade adequada de água, elas se
transformam em um gel em nosso estômago, tornando a digestão mais lenta e
aumentando a distensão da parede do órgão, dois mecanismos que informam
ao nosso corpo que estamos satisfeitos. Com isso, nos alimentamos menos
e consequentemente ingerimos menos calorias do que antes, provocando o
emagrecimento.
2. Reduz a gordura corporal: Esse
gel formado no bolo alimentar faz com que a glicose dos alimentos
ingerido junto com a farinha seja liberada lentamente na corrente
sanguínea. O hormônio responsável por colocar esse nutriente para dentro
das células é a insulina, mas ele também é culpado pelo acúmulo de
gordura no corpo quando circula em altas quantidades no nosso organismo.
Se a insulina for liberada lentamente, acumulamos menos gordura no
tecido adiposo, o que também resulta em menor ganho de peso.
3. Controla a compulsão por doces:
Ao evitar o pico glicêmico, previne-se também a queda brusca de glicose
no nosso sangue. O problema dessa baixa é que o corpo sente uma
necessidade em repor esse nutriente rapidamente, e o melhor meio para
isso é o consumo de carboidratos simples como o açúcar e o trigo. Além
disso, a insulina em excesso torna o triptofano mais facilmente
absorvido pelo cérebro, causando maior sensação de bem-estar por ser
precursor da serotonina. Porém, quando a dose está muito alta, o corpo
começa a "pedir" por mais fontes desse aminoácido, como o chocolate -
que não é um vilão, desde que consumido na versão meio amarga e em
baixas quantidades. De qualquer forma, o resultado é o mesmo: maior
produção de insulina, aumento do acúmulo de gordura no tecido adiposo e,
por consequência, quilos a mais.
Ajuda os diabéticos
Quanto mais produzimos insulina, mais resistentes alguns órgãos do
nosso corpo ficam a sua ação, ou seja, é preciso cada vez maiores
quantidades do hormônio para colocar para dentro das células a mesma
quantidade de glicose. Isso gera um quadro chamado de resistência a
insulina. Com o tempo, se nada for feito para corrigir isso, ou seja, se
o individuo continuar tendo picos glicêmicos, o problema evoluirá para o
diabetes tipo 2.
Por isso que a inclusão de alimentos ricos em fibras, como a farinha de
berinjela, é importante, já que elas aumentarão os intervalos de envio
da glicose para o nosso sangue, como já explicado.
Reduz as gorduras no sangue No
estudo realizado pela UFRJ, além de maior emagrecimento nas mulheres
que consumiam a farinha de berinjela, foi verificada uma redução da
gordura no sangue, como o colesterol
total, colesterol LDL e triglicérides. Isso pode ser explicado através
de alguns mecanismos. O primeiro é que, assim como a absorção da
glicose é retardada pelo gel
formado pelas fibras, o colesterol também é enviado em quantidades
menores para o nosso sangue, reduzindo as quantidades totais desse
nutriente. Além disso, acredita-se que as fibras específicas da
berinjela atuem nos sais biliares, essenciais para a absorção do
colesterol. Por fim, a presença de vitamina B3 (niacina) aumenta o
transporte reverso do colesterol, realizado pelo HDL (colesterol bom),
ou seja, pode aumentar em até 30% esta taxa.
Melhora o funcionamento do intestino
O mesmo gel formado pelas fibras também ajuda o bolo alimentar a
transitar melhor, aprimorando o transito intestinal. Além disso, elas
têm uma função prebiótica: as fibras sofrem fermentação completa ou
parcial no intestino grosso, que é realizada por bactérias benignas, o
que estimula o crescimento da microbiota (flora intestinal) e incentiva
uma atividade intestinal saudável.
Aumenta a imunidade
Ao estimular as bactérias amigas do intestino, as defesas do nosso
corpo também são reforçadas, já que 60% das nossas imunoglobinas estão
nele. Além disso os ácidos graxos de cadeia curta resultantes da
digestão das fibras impedem com que bactérias ruins do intestino se
transportem para a corrente sanguínea, evitando que elas infectem o
corpo todo.
A berinjela é um alimento rico em antioxidantes e acredita-se que eles continuam na farinha
É rica em antioxidantes
A casca da berinjela deve sua coloração arroxeada aos flavonoides
chamados de antocianinas. Elas protegem nosso organismo de doenças
cardiovasculares, câncer, diabetes, infecções virais e obesidade,
devido a sua ação antioxidante, que protege o DNA das células e evita
inflamações. Ao que tudo indica e alguns estudos comprovam, quando a
farinha de berinjela é feita com a casca, ela preserva esses nutrientes,
colaborando dessa forma para a nossa saúde.
MAIS SOBRE OBESIDADE https://deber.com.br/ obesidade/
Quantidade recomendada da farinha de berinjela
Alguns especialistas divergem nesse
ponto, variando a quantidade recomendada entre uma a quatro colheres de
sopa por dia. O ideal é conversar com seu nutricionista ou médico
nutrólogo, que poderão adequar a quantidade desse alimento a sua
ingestão de carboidratos e fibras diárias, computando os outros
alimentos.
O consumo de entre 1,5 e 2 litros de
água por dia para quem ingere essa farinha é altamente recomendado, já
que as fibras presentes em grande quantidade nesse alimento precisam do
líquido para conseguirem cumprir suas funções de forma adequada, não
causando constipações e retardo no trânsito intestinal. É importante
também aliar a ingestão da farinha a algum alimento fonte de vitamina C,
para evitar a formação de radicais livres.
Como consumir a farinha de berinjela
Ela pode ser consumida no dia a dia,
misturada com iogurtes, salada de frutas, cuscuz, arroz, e outras
preparações. A farinha de berinjela tem uma quantidade alta de fibras,
portanto pode ser muito bem utilizada em pães, bolos, biscoitos e outras
massas. Porém, justamente por esse motivo, ela não tem uma boa
fermentação, e precisam ser unidas à farinha de trigo refinada nas
receitas.
Compare a farinha de berinjela com outros alimentos
- Quando falamos em fibras, a farinha de berinjela é rica nelas, ultrapassando, por exemplo, a famosa farinha de banana verde, que contém cerca de 2,66 gramas de fibras em duas colheres de sopa (30 g), contra 6,8 gramas de fibras em uma colher de sopa da farinha de berinjela, ou seja, 2,5 vezes mais em metade da quantidade! Sem esquecer, porém, que o forte da farinha de banana verde está no seu amido resistente, portanto vale aliar os dois alimentos.
Combinando a farinha de berinjela
Farinha de berinjela + Frutas cítricas
Um dos problemas do consumo constante da farinha de berinjela é a
formação de radicais livres, que podem prejudicar nosso organismo de
diversas formas. E apesar de ela ser rica em antioxidantes, vale a pena
aliá-la a outros alimentos fontes de nutrientes com essas propriedades,
como a vitamina C. Por isso, vale apostar no consumo da farinha com
frutas cítricas.
Contraindicações
Não existem contraindicações
específicas ao consumo da farinha de berinjela, a não ser o cuidado de
consumi-la com alimentos antioxidantes, para evitar formação de radicais
livres.
Riscos
As fibras em excesso podem causar
constipação intestinal, perda de nutrientes por competição no local de
absorção, entre outros problemas. O ideal é consultar o profissional
nutricionista para adequar a ingestão ao seu estado clínico e estilo de
vida. Além disso, a berinjela é rica em carboidratos, que quando
consumidos em altas quantidades causam o aumento de peso.
Onde encontrar
A farinha de berinjela pode ser
encontrada em supermercados, lojas de produtos naturais ou mesmo
comprada em lojas virtuais. Porém, sempre compre de marcas e locais de
confiança.
Receitas com farinha de berinjela
Suco de gengibre e farinha de berinjela - Imagem Ilustrativa
Para ficar mais fácil de incluir esse alimento no seu dia a dia, separamos algumas receitas práticas e deliciosas. Confira!
Suco de frutas com gengibre e farinha de berinjela
Torta integral de espinafre e muçarela de búfala
Sopa super fibras
Suco de frutas com gengibre e farinha de berinjela
Torta integral de espinafre e muçarela de búfala
Sopa super fibras
Fontes consultadas
Nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria Nutricional, em São Paulo
Nutricionista Tatiana Branco Barroso, da NutriAction, em São Paulo
QUER SABER MAIS SOBRE OBESIDADE?
http://www.minhavida.com.br/ saude/temas/obesidade]
Nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria Nutricional, em São Paulo
Nutricionista Tatiana Branco Barroso, da NutriAction, em São Paulo
QUER SABER MAIS SOBRE OBESIDADE?
http://www.minhavida.com.br/
https://deber.com.br/ obesidade/ expandindo ainda mais o tema Obesidade.
AUTORA Isabel Cristina
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