quinta-feira, 28 de julho de 2016

TRATOR DE GALINHAS - chicken tractor -

usado para aparar a grama
As galinhas normalmente são criadas confinadas,  pois se a criarmos soltas com certeza devemos ter cercas com alambrados para proteger a nossa horta ou canteiro de flores .
Se fizermos um galinheiro móvel  , as galinhas  serão eficientes em retirar todo o  tipo de ervas daninhas , inclusive as  que necessitam ser desenterradas , aquelas que se deixarmos um pedaçinho no solo voltam a infestar o local novamente.
Portanto a idéia do trator de galinhas ou galinheiro móvel  é a colocação em determinado local para que as nossas “operárias” façam o serviço de limpeza do terreno,  onde  após essa limpeza movemos  a casinha  para outro local e assim aos poucos vamos limpando o terreno
O tamanho pode ser variavel e os  modelos de acordo com a criatividade . Mas não necessitam ser muito grandes para não dificultar sua movimentação pelo terreno .
Pode faze-lo para duas , três galinhas  e no inicio deverá estar observando o rendimento  para que ao terminarem seu serviço não comecem a se bicar , brigar  pelo alimento , alem de que ficando tempo acima do necessario acabam cavando buracos  em busca de raízes ou bichinhos .
Claro que não devemos esquecer de  colocar vasilha grande com água fresca  onde não incida o sol e proteção contra chuva ou sol fortes .
Devemos também respeitar um numero Maximo de galinhas por m2  evitando o stress , no maximo quatro e evidente observar  os machos devem ser separados
Como disse anteriormente , elas com suas garras afiadas retiram as plantas , reviram o solo e com seu estrume enriquece, fertiliza  o solo com nutrientes , alem de comerem menos ração teremos ovos de excelente qualidade com consistência mais firme , gemas bem amarelas ., sem falarmos do não uso de pesticidas, herbicidas ,venenos , hormônios de crescimento, antibióticos para a engorda ,etc.

e o importante é que elas nao ficam sempre no mesmo local onde acabam compactando osolo e em alguns casos a falta de limpeza do local com acumulo de estrume causam doenças ..
Teremos uma alimentação orgânica e bem diferente das feitas em escala industrial onde se visa por meios artificiais o maior numero de galinhas por m2, maior lucro com o menor investimento possível
As galinhas ficam durante o dia no galinheiro móvel e no final da tarde são removidas para o galinheiro ou local fixo , elas acabam aprendendo o ‘caminho’ e gostam do local onde passam no poleiro a noite . Não podem ficar no trator pois podem sofrer ataques de outros animais silvestres..
No exterior  como a cultura de alimentos mais saudáveis é mais enraizada  algumas empresas já criam as galinhas neste sistema .

  A minha idéia foi de que seria possível aparar a grama se deixarmos um tempo menor, . assim acabei construindo um modelo simples  para  diversão,  mas é possível usar nossas operarias  para aparar a grama ou limpar todo o terreno .
Abaixo umas imagens de ideias de alguns modelos retirados da net  e amanha coloco as imagens do galinheiro movel que construimos e que funciona perfeitamente .
indico tambem um site onde se usa tambem essa ideia , 
http://sitiocurupira.wordpress.com/tratordegalinhas/

galinheiro movel simples

usado para aparar a grama

preparando o local da horta

chicken tractor

modelo mais sofisticado galinheiro movel

chicken tractor  criação extensiva

vista interna

trator de galinhas

modelo 'exotico"

http://recreiodobutia.blogspot.com.br/2011/01/trator-de-galinhas-chicken-tractor.html

Como plantar yacon





Yacon
Yacon - imagem original: Hajime Yoneya - Licença Creative Commons
O yacon (Smallanthus sonchifolius), também conhecido como batata yacon, é uma planta cujas raízes tuberosas são consumidas normalmente cruas ou na forma de suco. As raízes tuberosas do yacon são ricas em inulina (polissacarídeos de frutose), o que lhes proporciona um sabor adocicado. As folhas e as pontas dos ramos podem ser consumidas cozidas. Também é uma planta usada para fins medicinais, especialmente por suas folhas apresentarem propriedades anti-hiperglicêmicas.

Yacon florido
Inflorescência do yacon - imagem original: Rob Hille - Licença Creative Commons

Clima

O ideal são regiões que apresentam temperaturas entre 10°C e 26°C durante o ano todo. Geadas podem matar a parte aérea da planta, mas esta rebrota posteriormente.
Esta planta produz melhor em alta altitude, embora também possa ser cultivada ao nível do mar, podendo também se adaptar a diversas condições climáticas.

Luminosidade

Pode ser cultivado tanto com luz solar direta quanto em sombra parcial.

Plantação de yacon
O yacon pode atingir mais de dois metros de altura - imagem original:Rob Hille - Licença Creative Commons

Solo

O ideal é cultivar em solo bem drenado, profundo, sem pedras e outros detritos, fértil e rico em matéria orgânica. Embora possa tolerar solos mais ácidos, o pH ideal do solo é de 6 a 7,5.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. A falta de água é prejudicial, principalmente se a temperatura estiver acima de 26°C.

Mudas de yacon
Mudas de yacon - imagem original: peganum - Licença Creative Commons

Plantio

O plantio do yucon é geralmente feito a partir de pedaços do rizoma, que são retirados e cortados quando ocorre a colheita das raízes tuberosas. Os pedaços de rizoma devem ter pelo menos quatro gemas ou brotos cada um. Plante cada pedaço de rizoma a não mais do que 5 cm de profundidade.
Outro método de propagação é a estaquia. Para isso devem ser selecionadas plantas saudáveis que não estejam florindo. Os ramos utilizados não devem ser muito lenhosos, e devem ser cortados em pedaços de 15 a 20 cm, deixando pelo menos dois nós em cada pedaço. As folhas podem ser retiradas e os pedaços de ramos podem ser plantados em um canteiro de terra fofa ou areia, que deve ser mantida bem úmida até o enraizamento. O pedaços de ramos devem ficar em uma posição vertical ou levemente oblíqua (inclinados), e de forma que metade dos nós presentes no pedaço de ramo fique enterrada no solo. Leva aproximadamente 45 dias para que as mudas estejam bem enraizadas, quando podem então ser transplantadas.
Pedaços de ramos com 4 ou 5 cm e apenas um nó também podem ser usados na propagação, mas neste caso os pedaços devem ser deixados na posição horizontal, enterrados a uma profundidade de cerca de 1 cm.
Embora menos comum, o plantio também pode ser feito por sementes. Estas podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras e outros contêineres, e as mudas transplantadas quando estiverem grandes o bastantes para serem manuseadas.
O espaçamento recomendado é de 90 cm a 100 cm entre as linhas de plantio, com 60 cm a 70 cm entre as plantas.

Tubérculos de yacon
Raízes tuberosas do yacon, com rizomas logo acima das raízes - imagem original: Awkiku - Licença Creative Commons

Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.

Colheita

A colheita das raízes tuberosas do yacon ocorre de 6 a 12 meses após o plantio, dependendo das condições de cultivo. A planta inteira pode ser retirada ou pode-se cavar em volta e retirar apenas os tubérculos necessários, pois esta planta é perene. Embora a colheita seja geralmente feita quando a parte aérea fica completamente seca, para que os rizomas utilizados na propagação estejam bem desenvolvidos, esta pode ser realizada antes disso, ou a qualquer momento em plantas mais velhas.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Vegetação espontânea considerada como "plantas indicadoras” da qualidade do solo



EspécieIndicadora de:
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla)Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.
Azedinha (Oxalis oxyptera)Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.
Barba-de-bode (Aristida pallens)Solos de baixa fertilidade
Beldroega (Portulaca oleracea)Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.
Cabelo-de-porco (Carex sp.)Compactação e pouco cálcio.
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis)Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis)Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea)Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.)Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.)Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.
Caraguatá (Erygium ciliatum)Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.
Carqueja (Bacharis articulata)Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)Deficiência de Ca.
Cavalinha (Equisetum sp.)Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.
Chirca (Eupatorium bunifolium)Aparece nos solos ricos em Mo.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale)Indica solo fértil.
Grama-seda (Cynodon dactylon)Indica solo muito compactado.
Guanxuma (Sida sp.)Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius)Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.
Maria-mole (Senecio brasiliensis)Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.
Mio-mio (Baccharis coridifolia)Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.
Nabo (Raphanus raphanistrum)Deficiência de B e Mn.
Picão preto (Galinsoga parviflora)Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.
Samambaia (Pteridium aquilinium)Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.
Sapé (Imperata exaltata)Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.
Tanchagem (Plantago maior)Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.
Tiririca (Cyperus rotundus)Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.
Urtiga (Urtica urens)Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.
FONTE: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Manhã de Campo Mirtilo e Amora Preta - Morro Redondo

A Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar, UFPel e Produtores de Morro Redondo, se reúnem em uma debater assuntos que envolvem desde manejo até possíveis mercados para as pequenas frutas.

domingo, 24 de julho de 2016

Taboa: alimento, filtro e utilizada em artesanato.


foto:

Nome Científico: Typha domingensis
Família: Typhaceae
Características Morfológicas: Planta hidrófita (aquática), perene e ereta, de tamanho que pode variar de 2 a 4 metros de altura. Floresce de julho a agosto. Detalhe interessante: a parte superior da espiga é composta de flores masculinas, que caem; já a inferior, cor de chocolate ou ocre, é das femininas. O fruto, exótico, apresenta plumas.
Ocorrência Natural: Comum em todas as sub-regiões do Pantanal, em lagoas, brejos, solos arenosos ou argilosos ácidos e alcalinos. Presente desde o Canadá e Estados Unidos, até a Patagônia (inclua-se todo o Brasil). Cosmopolita, também é encontrada na Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia.

A taboa, quando jovem, é uma planta inteiramente comestível. Para começar a espiga pode ser cozida ou assada, como um milho verde (aliás, tem proteína equivalente a ele), usada para fazer sopas, purês e até chocolate. O broto pode ser comparado a um palmito e até o pólen serve para doces. De quebra, as sementes contêm 88% de óleo (comparáveis ao de girassol e de canola).

Na natureza, a taboa funciona como um abrigo para muitas espécies de roedores e aves. As aplicações desta planta datam de 1906, quando já era explorada no delta do rio Danúbio (para celulose e produção de papel pardo, mais resistente). Utilizada como matéria-prima para papel, pastas, cestas e outros itens para artesanato.

Aliás, sua fibra é excelente (fica entre a juta e o cânhamo), com utilização em estofados, para a vedação contra água (pois incha) e como isolante térmico.

Além disso, é cultivada como filtro biológico para esgoto doméstico, efluentes industriais e de criação de animais, e também para controlar a erosão em canais. É capaz, inclusive, de remover metais pesados da água. Vai bem em solo rico em matéria orgânica, onde normalmente apresenta um crescimento vigoroso.

É conhecida também como paineira-de-brejo, capim-de-esteira, paina, paina-de-flecha, paineira-de-flecha, pau-de-lagoa, taboinha, tabu, entre outros.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cultive sua própria bucha vegetal, esta é biodegradável!


Demora cerca de um ano para você colher e poder usar o objeto

A bucha vegetal ou Luffa cylindrica possui diversos benefícios para saúde, higiene pessoal, incluindo aí a lavagem de louça. Ela possui esse nome científico porque é o fruto de uma trepadeira chamada Luffa.
Quando cultivada, as folhas, frutos e sementes são usadas para prevenção de doenças como anemia, bronquite, asma, hemorragias entre outras. No banho, ela limpa com mais eficiência, é considerada um ótimo esfoliante por retirar as células mortas da pele e ainda estimula a circulação sanguínea.
Na lavagem de louça é mais barata, não risca e é bem mais difícil de ser contaminada do que uma esponja sintética tradicional, de plástico poliuretano. É um produto biodegradável e, por isso, é a opção mais sustentável a ser utilizada no dia-a-dia. Na sua decomposição, não deixa nenhum resíduo e pode ser compostada, desde que na composteira seca (veja mais aqui).
Se você gostou dessas informações e pensa em levar as buchas para o seu cotidiano, saiba que ela pode ser cultivada em sua própria casa. Confira abaixo a receita de como criar a bucha vegetal no seu quintal, varanda ou terraço:
Materiais necessários
- 1 jardineira quadrada grande de, medida 50 cm x 50 cm x 50 cm
- terra preta
- 3 sementes de
Luffa cylindrica- 1 tesoura para podar. 

Procedimento
Antes de tudo, recomenda-se que o plantio seja feito no início da primavera. Separados os materiais, cave um buraco de 2 cm a 3 cm no centro da jardineira, coloque as três sementes de bucha vegetal e cubra-as com um pouco de terra preta. Feito isso, regue-as com água. Depois, deixe a jardineira em um local em que bata sol diretamente na planta. Quando chegar o verão, coloque um suporte perto da trepadeira porque os caules vão se expandir com muita rapidez.

A quantidade de água deve ser moderada, pois caso você venha encharcar a planta, o excesso de umidade fará com que ocorra proliferação de fungos. Mas não deixe de colocar água. Toda planta precisa ser hidratada. Acontece que algumas gostam mais de água do que outras.
A melhor época para colheita é no verão, mas você deverá esperar um ano e, no verão seguinte ao que você colocou o suporte, as buchas estarão prontas para a colheita. Nessa hora, você deve pegar a tesoura para cortar o cabinho no qual ela se prende. Não arranque a bucha com a mão, você poderá danifica-lá. Para saber qual é a hora de colher, você deve reparar na casca. Caso ela esteja com um tom amarelo-castanho, significa que está pronta para colheita.


Após retirar a bucha, coloque-a em um lugar fresco e seco sobre uma folha de jornal. Em poucos dias, as sementes se soltarão. Outra possibilidade é você mesmo arrancar a casca e depois bater na bucha até que as sementes se soltem. Guarde-as se quiser repetir o processo.
Enquanto sua bucha não fica pronta, compre os modelos de bucha vegetal disponíveis no mercado para não degradar o ambiente com esponjas sintéticas.

fonte equipe eCycle
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1332-cultive-sua-propria-bucha-vegetal-.html


quinta-feira, 21 de julho de 2016

bombas de sementes de jornal

Bela postagem do blog SABERES DO JARDIM


Um belo dia, estou eu procurando informações sobre a germinação de alguma espécie de semente, que não lembro mais qual era, quando encontro um post falando sobre bombas de sementes. Fiquei fascinada pela idéia!
Depois de muita pesquisa, encontrei bastante informação e mais de um método de preparo, vários na verdade, por isso resolvi fazer pelo menos dois posts sobre as bombas de sementes. Vou mostrar os métodos que testei e os resultados com todo o passo a passo....   Nesse primeiro post, vou apresentar as bombas de sementes feitas de jornal.
Material
– Jornal ou outro papel picado ou cortado em tiras finas;
– Pote com água;
– Substrato (opcional);
– Sementes;
– Papel toalha.
Como Fazer 
Eu fiz com jornal, mas podem ser usados outros tipos de papel e até papéis coloridos que vão deixar as bombas de sementes mais bonitas. O papel deve estar picado ou cortado em tiras.
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Coloquei o papel picado em um pote e enchi com água até cobrir. Eu esperei 2 horas para o papel amolecer, mas acho que deveria ter esperado mais. Quanto mais mole o papel estiver melhor.
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Eu ainda não fiz novos testes com o jornal, mas se fosse fazer, deixaria na água de um dia para o outro.
A maioria dos sites nos quais entrei, que ensinam a fazer as bombas de sementes com jornal, mandam bater no liquidificador ou processador, mas eu não fiz isso e deu certo. Eu realmente não quis usar meu liquidificador, nem meu mini processador para bater jornal.
Depois de deixar o papel amolecer, tirei do pote e espremi bem para tirar o excesso de água. Com a quantidade de jornal que usei resolvi fazer duas bombas de semente, uma eu fiz com substrato e a outra só com as sementes direto no jornal.
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Sementes de ipoméia purpurea
Com o papel bem menos encharcado, fiz uma caminha com o jornal e em uma das bombas coloquei um pouco de substrato e sementes de ipoméia e erva do gato e na outra somente as sementes, sem nenhum substrato.
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A caminha pronta
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Eu consegui fechar e fazer uma bolinha, mas coloquei substrato demais.
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Caminha pronta com substrato e as sementes
Cuidadosamente fechei a bomba fazendo uma bola com o jornal, dobrando as laterais da caminha para dentro, cobrindo o “recheio”. Apertei bem para firmar o jornal, mas achei que ficou muito solto, parecendo que ia se desfazer.
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A bomba pronta, mas parecendo que ia desmontar
Para deixar a bomba mais firme usei uma folha de papel toalha para envolvê-la e apertei tirando o excesso de água e moldando como se fosse uma bolinha. O papel usado pode ser colocado no minhocário depois.
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Logo em seguida desenrolei o papel com cuidado e coloquei as bombas para secar na varanda.
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Bombas prontas e firmes
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As bombas ficaram com um tamanho ótimo, nem muito grandes, nem pequenas demais
Recolhi as bombas no dia seguinte já bem secas e estavam firmes.
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As bombas secas
Resultado
Depois que as bombas estavam secas, coloquei em um vaso e reguei todos os dias. Em poucos dias as ipoméias já estavam germinando em ambas as bombas, tanto com substrato quanto sem.
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Ipoméias são sempre apressadas para germinar
Não notei diferença no tempo de germinação entre uma bomba e outra, mas ainda vou preferir colocar substrato das próximas vezes porque acho que fica mais fácil para acomodar as sementes.
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Depois de apenas 3 dias as ipoméias estavam germinando
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As bombas de sementes foram criadas para serem usadas como tal e arremessadas por aí com o intuito de reflorestamento, então se seu propósito for usar as bombas dessa forma tome o cuidado de só colocar nelas sementes de árvores e plantas nativas.
Pesquisando para fazer essas bombas de jornal, vi vários posts com idéias muito legais de bombas feitas com papéis coloridos. Também tiveram aqueles posts que mencionei que recomendavam que o jornal fosse batido no liquidificador.
Na hora de fazer as minhas bombas de sementes eu senti falta dos moldes em formato de estrela e coração que vi em alguns blogs. Achei tão fofos! Também senti falta de ter colocado uma luva de borracha na hora de manusear o jornal, que acaba manchando os dedos.
Eu gostei de fazer essas bombas, não foi trabalhoso e, tirando a parte de amolecer o papel, é bem rápido. As desvantagens de fazer as bombas de jornal é que sujam os dedos (e depois não sai tão fácil) e demandam um pouco mais de trabalho do que as de argila (assunto para os próximos posts) que são bem mais práticas de se fazer. Por outro lado, acho que as bombas feitas de jornal permitem uma germinação mais rápida.
Achei essa uma ótima forma de usar aquelas sementes velhas que a gente nem sabe se germinam mais. É só fazer as bombas, colocar nos vasos ou soltar pelo jardim, regar e quem sabe um dia aparecerá uma muda. Também são ótimas para dar de presente em embalagens bonitas e criativas.

procuro sementes orgânicas ou crioulas de milho


Amigos estou auxiliando um produtor rural e precisamos de Sementes de milho orgânico ou crioulo. 
Com a finalidade de desenvolver a atividade de avicultura orgânica.
Precisamos de 20 quilos de sementes.
Podem indicar de quem ele pode comprar??


obrigado




alexandre panerai 
agropanerai@gmail.com

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Agroflorestas se espalham pelo país: cultivo sem desmatamento. Agricultura Sintrópica

O agricultor Adeílson Ataliba mostra um cafeeiro do seu terreno em Silva Jardim: “A terra era seca e o solo, rachado, quase pedra. Depois que comecei a agrofloresta, mudou tudo. Você cava com o pé, de tão macio”. Foto: Hermes de Paula


À primeira vista, pode parecer uma mata crescendo sem interferência humana, tal a quantidade de árvores. Mas, caminhando pela área, o visitante identifica a grande variedade de alimentos brotando de arbustos e das próprias árvores. Limão, açaí, manga, acerola, caju, banana, laranja e muito mais. Nada está ali por acaso. As espécies que geram esses frutos foram cuidadosamente plantadas neste terreno em Silva Jardim, no interior do estado. Trata-se de uma agrofloresta.

— Quando me falaram, achei que era coisa de maluco. ‘Plantar sem desmatar a floresta? Vai semear como? Vai ter que fazer casa em árvore e morar que nem índio’ — conta a agricultora Marlene Assunção, de 52 anos, dona da propriedade. — Hoje eu entendo. As coisas vão estar aqui para nossos netos. É menos egoísta.

As agroflorestas, também chamadas de sistemas agroflorestais (SAF), vêm ganhando relevância no país como uma alternativa que alia a produção de alimentos, necessária num mundo de população crescente (seremos 8,5 bilhões de Homo sapiens em 2030, segundo estimativas da ONU), com a preservação de florestas, não menos importante num planeta que precisa manter seus recursos naturais e, assim, frear as mudanças climáticas. O conceito preconiza que a agricultura pode se beneficiar, e muito, de áreas intensamente arborizadas.

prática agroflorestal já existe há décadas, mas agora começa a receber a devida atenção, disseminando-se pelo país. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, está dando início a um projeto para identificar, mapear e estimular agroflorestas nas regiões Sul e Sudeste. No Estado do Rio, há exemplos de SAFs concentrados, principalmente, em Paraty, no Maciço da Pedra Branca (Zona Oeste do Rio) e na região de Casimiro de Abreu, onde uma oficina do Projeto Agenda Gotsch está capacitando 60 agricultores para adotar essas práticas em suas terras.

Marlene Assunção corta palmito em sua fazenda em Silva Jardim, interior do Estado do Rio. Foto: Agência O Globo

Agricultura sintrópica

A oficina é ministrada pelo pesquisador suíço Ernst Götsch, um dos pioneiros desse método de cultivo no país. O agricultor veio para o Brasil na década de 1980, estabelecendo-se numa fazenda no Sul da Bahia. Desde então, desenvolve técnicas de recuperação de solo com métodos de plantio que mimetizam a regeneração natural de florestas.

— Queremos trabalhar para criar agroecossistemas, que promovem essa integração. Em vez de estabelecer áreas de proteção permanente, constituir sistemas de integração permanente, que permitam ao agricultor produzir melhorando o solo e criando um ecossistema mais próspero — afirma Götsch, que está gravando uma série de vídeos para divulgar suas técnicas na internet.

O europeu usa a expressão “agricultura sintrópica” para definir o conceito que busca divulgar. Trata-se do uso de dinâmicas naturais para enriquecer ou recuperar o solo, que se torna apto para a produção agrícola sem a necessidade de fertilizantes químicos, apenas usando os recursos naturais. E sem devastação da mata.

Mas, para aproveitar ao máximo o que a natureza oferece para o cultivo, o manejo da floresta é fundamental. Quem explica é o técnico ambiental Nelson Barbosa, coordenador do Programa de Extensão Ambiental da Associação Mico-Leão-Dourado, em Silva Jardim. Segundo ele, a cada cinco anos, é preciso podar árvores, até mesmo derrubar algumas delas, e deixar os resíduos no solo. São estes resíduos (galhos e folhagens, por exemplo) que espalham na superfície os nutrientes absorvidos, anteriormente, pelas raízes das árvores nas camadas profundas da terra.

— É importante ter áreas de luz direta e sombras na plantação. É aí que ajudamos, levando equipamentos adequados para o manejo e mostrando onde fazer — explica Barbosa.

Cortar árvores da tão degradada Mata Atlântica pode parecer negativo, mas órgãos e ONGs ambientais dão força à prática feita de forma consciente. O Ministério do Meio Ambiente apoia agroflorestas em diferentes regiões. Em setembro de 2015, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) publicou uma resolução que regulamenta o manejo sustentável da floresta, para apoiar os SAFs em território fluminense.

— A agrofloresta é uma alternativa de proteção ambiental, mas também uma reserva de segurança alimentar — diz o pesquisador Eduardo Campello, da Embrapa Agrobiologia, que trabalha no mapeamento das SAFs. — Já temos um questionário pronto e espero ter resultados desse projeto em breve.

Fonte: O Globo

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...