terça-feira, 4 de novembro de 2014

LANÇAMENTO: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil



Neste Natal presenteie com livros...
...e sirva este LANÇAMENTO na sua ceia!

PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) NO BRASIL
--guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas--

Livro inédito no Brasil, resultado de quase 10 anos de trabalho dos autores
Valdely Ferreira Kinupp e Harri Lorenzi - dois 
dos maiores estudiosos de plantas no Brasil. Contemplando 351 espécies de
planta nativas e exóticas, cada uma ocupando duas 
páginas, nas quais são apresentadas: na primeira - suas características
morfológicas para facilitar a identificação botânica, 
informações sobre o seu uso geral e culinário com referências
bibliográficas e ilustradas com duas fotos (closeup de um ramo 
florífero e hábito da planta); na segunda página - são apresentadas duas ou
três fotos legendadas das partes da planta 
utilizadas para o consumo, seguidas de três receitas feitas com a planta e
ilustradas com os respectivos pratos.

FICHA TÉCNICA

- Formato fechado: 15,5 cm x 22,5 cm;
- Encadernação: capa dura
- 351 espécies de plantas; 
- 2510 fotos coloridas (7 a 8 por espécie);
- 1053 receitas (pratos);
- Impresso em papel couché 115 g;
- Número total de páginas: 768;
- Peso aproximado: 1,9 kg.

OFERTA ESPECIAL

de R$ 80,00 por apenas R$ 60,00

Oferta válida somente até 10/12/2014

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Colheita do pêssego abre nesta terça em Porto Alegre


Foto: Luciano Lanes / PMPA
Cheios de sabor. Pomares carregados de pêssegos dão colorido à área rural
Cheios de sabor. Pomares carregados de pêssegos dão colorido à área rural
O ato de abertura da Colheita do Pêssego será realizado nesta terça-feira, 4, na propriedade de Julio Antonio Martine Pereira, rua Granja Bela Vista, 215, bairro Campo Novo, com a presença do prefeito José Fortunati, o secretário da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Humberto Goulart, e representantes do setor agrícola.
Tradicional produtor de pêssego de Porto Alegre, seu Julio, de 68 anos, é proprietário de 12 hectares ocupados com frutíferas e hortigranjeiros. “Comecei a cuidar dos pomares desde que me conheço por gente, junto com meu pai”, lembra. Hoje, a área ocupada com plantação de pêssego chega a três hectares, mas este ano a colheita foi prejudicada pelo granizo e chuva. “Perdemos quase metade da safra”, lamenta.

Porto Alegre é líder na produção de pêssegos entre as capitais do país. Os pomares ocupam 120 hectares da área rural da cidade. Entre as variedades plantadas destacam-se as de polpa amarela (Maciel, Granada, Vanguarda e Peach) e de polpa branca (Premier, Pampeano, Charme e Sulina). Estima-se que, este ano, Rio Grande do Sul terá uma safra de aproximadamente 750 toneladas, inferior aos últimos anos devido a fatores climáticos que deverão provocar uma quebra de 50 por cento da colheita.

Comercialização – Parte da produção será vendida durante a 30ª Festa do Pêssego Municipal e 23ª Festa Estadual do Pêssego, eventos tradicionais em Porto Alegre, com abertura oficial marcada para o próximo sábado, 8, a partir das 10h, no Centro de Eventos Vereador Ervino Besson, na avenida João Salomoni, 1340, bairro Vila Nova. 
O evento contará com 16 bancas, onde serão comercializadas frutas, flores, produtos da agroindústria familiar, artesanato, além da praça de alimentação. A festa, que será realizada nos finais de semana de novembro (dias 8 e 9, 15 e 16, 22 e 23) das 9h às 20h, contará ainda com atrações artísticas e culturais.
A primeira Festa do Pêssego de Porto Alegre foi realizada por iniciativa de fruticultores interessados em ampliar o mercado consumidor e promover a produção agrícola da Capital. Hoje, o evento é uma promoção conjunta da Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio, Sindicato Rural de Porto Alegre, Governo do Estado, por meio da Emater – Ascar, e pelo Sistema Farsul.

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=173662&COLHEITA+DO+PESSEGO+ABRE+NESTA+TERCA+EM+PORTO+ALEGRE

/festas
Texto de: Agnese Schifino
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Plantio de abacateiros, amendoim forrageiro e semeando feijão guandu

Na sexta-feira realizamos o plantio de mais mudas de abacateiros e pitangueiras no Sítio Nena Baroni, como proposta de erradicação do pinus e substituição por frutíferas nativas e ou exóticas. 
Como adubação verde semeamos o feijão guandu e plantamos algumas mudas de amendoim forrageiro.
Trabalho de formiguinha este plantio e substituição do pinus.
Vamos em frente com a ajuda do amigo Roberto.
Boa semana a todos!
 


PITANGUEIRA
COVA PARA PITANGUEIRA


ZONA RURAL 

A exótica Pinus invadindo 
Rica paisagem com o lago guaíba ao fundo!

sábado, 1 de novembro de 2014

Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa


PRODUZA HUMUS NA SUA CASA!





Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo.



O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!

PASSO 1 – O recipiente

Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.

Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).

PASSO 2 – A composteira

Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).

PASSO 3 – Hora de colocar o lixo

Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.


O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).

E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado. Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.


O que você pode usar:

- Resto de leite;

- Filtro de café usado;

- Borra de café;

- Cascas de frutas;

- Sobras de verduras e legumes;

- Iogurte;


O que você não pode usar:

- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;

- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;

- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;

- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;

- Cinzas de cigarro e carvão;

- Gorduras animais (como restos de carnes);

- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.


PASSO 4– Espere, mas cuide

Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar – para uma outra lata, por exemplo.


Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.



O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.

(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...

CONSULTORIA EM PROPRIEDADES RURAIS


Alexandre Panerai Pereira

Eng. Agrônomo CREA 76516

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GUIA PRÁTICO de AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO



Esta obra foi financiada pela Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento e baseia-se principalmente nas 

experiências do IAPAR - Instituto Agronómico de Paraná, Londrina-Paraná-Brasil, e nos ensaios demonstrativos 

no quadro dos projectos PROMEC, APROS, PACDIB (da Cooperação Austríaca) e PRODER (MINAG - GTZ).

realizados na Província de Sofala, Moçambique, nos anos 2002 até 2005,

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Papa Francisco dá seu “toque” à cozinha do Vaticano


A cozinheira brasileira das favelas, Regina Tchelly, dá cursos de culinária

 sem desperdício aos chefs da Santa Sé

NESsT ORG / Flickr / CC
Papa Francisco, que se pronunciou várias vezes contra odesperdício de alimentos, está deixando seu estilo impresso também na cozinha do Vaticano. A cozinheira Regina Tchelly, ex-dona de casa e especialista na arte da reciclagem, ensinará os chefs da Santa Sé a preparar pratos “anti-desperdício”, que são feitos com casca de frutas, folhas, raízes de verduras, sementes e outros ingredientes que geralmente acabam no lixo e com os quais, no entanto, podem ser preparados deliciosos pratos.

Papa Francisco conheceu a Regina por acaso, durante sua visita apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. Foi então que ele conheceu o projeto “Favela Orgânica”, dirigido por esta jovem mulher de 32 anos. Seu objetivo é ensinar como obter um alimento nutritivo e delicioso em um contexto de pobreza.

Entre os ingredientes mais utilizados, encontram-se cascas de melancia, banana, maracujá e abóbora, bem como talos de brócolis.

Seu compromisso com a sustentabilidade conquistou pessoas conhecidas, como Harrison Ford e o príncipe Willian da Inglaterra.

Depois de ser rejeitada em sua tentativa de financiamento público, Regina não desistiu, mas fez o que estava ao seu alcance: construiu uma única horta na favela Morro da Babilônia.

Ao mesmo tempo, começou a organizar encontros nos quais apresentava suas receitas “Desperdício Zero” e que, graças ao apoio de Slow Food Brasil (associação que promove a alimentação saudável e natural), tornaram-se autênticos cursos de culinária.

“Estes pratos são bons para a saúde, econômicos e não desperdiçam os recursos do planeta”, garante Regina, e explica que, “trabalhando com planejamento das compras e do consumo, o projeto ‘Favela Orgânica’ promove a reflexão sobre o escândalo do desperdício de alimentos”.

O estilo culinário de Regina é único: quando há pouca comida, a criatividade é o único caminho, e o talento dessa mulher é justamente o de saber criar pratos muito gostosos com pouquíssimos recursos.

Regina ainda não revelou qual será o cardápio do Vaticano, mas há muitas ideias para 2014, proclamado Ano Internacional da Agricultura Familiar.

A questão dos recursos alimentares disponíveis para o sustento das populações mais pobres da Terra está bem presente no coração doPapa Francisco, que no último dia 6 de junho afirmou, em sua catequese, que “os alimentos jogados no lixo são alimentos roubados da mesa dos pobres, de quem tem fome”.

Acompanhando as lições de Regina, o Papa vai reestruturar uma parte dos Jardins Vaticanos, que será transformada em hortas orgânicas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Jornal Futura - Você já imaginou cultivar verduras, frutas e legumes em seu apartamento?

Você já imaginou cultivar verduras, frutas e legumes em seu apartamento? Já pensouen plantar hortelã, dill, capim limão, pimenta vermelha, cebolinha? Não é preciso um grande espaço para se ter uma horta caseira e olha que boa notícia, isso pode não só ajudar em uma alimentação melhor, sem agrotóxicos, como pode contribuir e muito para uma economia no fim do mês. Veja na matéria da PUC TV, de Belo Horizonte, Minas Gerais.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Curitiba troca lixo reciclável por alimentos

Curitiba parabéns!
23 de Outubro de 2014 • Atualizado às 11h02


Um programa municipal de Curitiba, capital do Paraná, ajuda a reduzir a quantidade de lixo na região ao mesmo tempo em que complementa a alimentação das famílias. Isso é feito por meio da troca do lixo reciclável por alimentos fresquinhos.
Desde o fim dos anos 80, foi implantado um projeto que trocava lixo orgânico por vale-transporte. Dois anos depois, houve uma supersafra de repolho e então a prefeitura percebeu que a troca do vale transporte poderia ser substituída por alimentos, o que deu origem ao Programa Câmbio Verde.
“O Programa consiste em política local de combate à fome, que abrange questões como o desperdício, a geração de renda, a preservação ecológica e o incentivo à organização de produtores”, explica a prefeitura. A administração municipal negocia a compra de alimentos com pequenos e médios produtores com recurso do orçamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Como funciona
Para quem mora em Curitiba, cada quatro quilos de lixo vale um quilo de frutas e verduras. Outra opção de troca é por óleo vegetal e animal: cada dois litros de óleo vale um quilo de alimento. A troca é efetuada quinzenalmente em pontos de atendimento implantados na cidade de Curitiba, confira aqui os horários e endereços.
“Consequência direta da ação do Programa é a colocação no mercado dos excedentes de safra da Região Metropolitana de Curitiba, ao mesmo tempo em que auxilia na melhoria da qualidade da alimentação da população de baixa renda, além de contribuir para a limpeza e preservação do meio ambiente”, garante a prefeitura. Uma ação similar também é realizada na cidade de Umuarama, também no Paraná, confira aqui.
Redação CicloVivo

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

572. Pesquisador fala sobre a Ecologia da Restauração - Restaurar uma área degradada é plantar árvores?


Ecologia da Restauração – Restaurar uma área degradada é plantar árvores?

Publicado em outubro 21, 2014 por 

Ecologia da Restauração

Há muito mais em restaurar uma área do que plantar árvores. Conforme fomos destruindo o planeta, fomos também aprendendo como restaurar estes danos.
Ecologia da Restauração é um livro sobre como restaurar a natureza, quer seja floresta, campo, recife de coral ou rio onde tenham sido degradados. É fartamente ilustrado, reunindo 852 citações tanto da literatura especializada como da mídia. Apesar de seu conteúdo técnico, é de fácil leitura, pelas muitas histórias incluídas ao longo dos doze anos de sua elaboração.
Efraim Rodrigues,  o autor, é doutor pela Universidade de Harvard, Professor da Universidade Estadual de Londrina e Consultor da ONU.
Nas palavras dele; – Escrevi este livro da mesma maneira que se dá uma aula, intercalando histórias pessoais, casos que estão nos jornais, além dos casos clássicos da literatura.
Talvez até melhor, já que fiquei editando esta “aula” ao longo dos 11 anos, 11 meses e 11 dias que em que ele esteve em elaboração.
Apesar de conter o estado da arte da restauração de ecossistemas no Brasil e no mundo, o livro deixa um recado claro contra a degradação.
O conhecimento humano está ainda muito longe de conseguir restaurar ecossistemas a ponto de ficarem iguais a antes do impacto. Por isso, conservar deve ser a primeira opção.
O livro Ecologia da Restauração é um dos finalistas do Premio Jabuti 2014, na categoria Ciências Naturais.
Há um demo do livro em www.editoraplanta.com.br/er.pdf . Vendas pelo e mail vendas@editoraplanta.com.br

http://youtu.be/q4m_ApQh5Ec
A Web TV UFBA entrevistou Efraim Rodrigues, convidado especial da terceira edição do Café Científico da UFBA, realizado na Sala de Arte da UFBA, que debateu sobre restauração de ambientes degradados. O Café Científico teve como tema “Ecologia da Restauração, a restauração da ecologia?”, mesmo nome do livro lançando pelo palestrante. Especialista em ecologia, Efraim Rodrigues Efraim é Doutor pela Universidade de Harvard e professor da Universidade Estadual de Londrina. Um pesquisador de destaque quando se trata de ecologia e conservação e nome de referência para discutir questões ambientais.
A ecologia da restauração é o campo científico que trata, na prática, da recuperação ambiental, tornando possíveis as condições originais da flora, fauna, solo e clima. Segundo Rodrigues, a preservação é imprescindível porque uma recuperação de ecossistema leva no mínimo 15 anos para ser feita, sendo necessário um estudo das áreas para se saber quais espécies existiam no local. Em projeto realizado em diversas escolas do Brasil, Efraim Rodrigues atua pensando a restauração ecológica através da coleta da água da chuva e da transformação de lixo em adubo.

Resenha publicada no Portal EcoDebate, 21/10/2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A importância da matéria orgânica nos solos tropicais, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves

 

artigo


[EcoDebate] Importante ressaltar que o solo é um perfeito laboratório natural. Inúmeros processos biológicos e incontáveis reações químicas nele ocorrem para promover a vida, em equilíbrio dinâmico de sistemas complexos de interação bioquímica. Minerais, água, gazes, animais, microrganismos e vegetais interagem neste sitio biodinâmico denominado solo vivo, ao compasso da variação de temperatura. A interferência do homem para cultivar plantas e criar animais é que promove seu desequilíbrio, dependendo do sistema de manejo.
A importância da matéria orgânica (MA) nos solos tropicais tem sido negligenciada tanto por técnicos quanto por produtores. Nas interpretações de análises de solo é dada maior atenção ao pH do solo para correção com aplicação de calcário e aos níveis de macro e micronutrientes para efeito de adubação química, que ao seu teor de matéria orgânica. Raramente há recomendação de incorporação de matéria orgânica para elevar o seu nível no solo.
Se menos de 1% do total de fertilizantes químicos consumidos no Brasil é aplicado nas culturas e pastagens da Amazônia, o manejo da matéria orgânica assume papel importantíssimo nos solos desse bioma, reconhecendo-se que a biomassa tem sido até então o aporte de nutrientes de importantes cadeias produtivas de diferentes culturas e criações por mais de 40 anos em nossa região.
Nos trópicos com a mesma velocidade que a natureza produz biomassa, com a mesma velocidade decompõe a MO em função da umidade e de temperaturas elevadas. Os solos tropicais apresentam em média de 1-2% de MO, o que corresponde a uma variação de 30 a 60 toneladas de matéria orgânica por hectare na camada de 20 cm de profundidade. Em regiões tropicais, nos primeiros anos de cultivo do solo, mais de 50% da MO pode ser perdida por diversos processos, como a decomposição microbiana e a erosão. Cada vez que o solo perde 1% de MO é liberado em média 17,4 toneladas de CO2 para a atmosfera, que vai contribuir para o aquecimento global, fato que já justificaria o seu manejo, considerando este impacto no meio ambiente. Como exercício, calcule o quanto de CO2 é liberado para a atmosfera, se 74 milhões de hectares já foram antropizados na Amazônia. Mas as vantagens imediatas para o sistema de cultivo reforçam ainda mais a necessidade de conservação da matéria orgânica nos solos tropicais.
Um solo rico em MO tem melhor estrutura e estabilidade em seus agregados, evitando a erosão, favorecendo a retenção de água, reduzindo a compactação do solo pela mobilização excessiva de máquinas e animais e facilitando a infiltração. Tem elevada a sua capacidade de troca de cátions (CTC) e capacidade de troca de ânions (CTA) e melhor disponibilidade de nutrientes para as plantas pela interação de bactérias fixadoras de nitrogênio e de micorrizas, especialmente as de solubilização do fosfato. A decomposição inicial da matéria orgânica pela ação de cupins, ácaros e anelídeos e posteriormente por fungos e actinomicetos imobiliza inicialmente a MO que posteriormente com a mineralização disponibiliza nutrientes para as plantas. Em solos com adequado teor de MO os microrganismos que causam doenças nas plantas são equilibrados por seus inimigos naturais. Nestes solos observa-se que a ocorrência de doenças como podridão radicular é menos frequente.
A tecnologia da roça sem fogo foi sistematizada exatamente para servir de opção a agricultura de derruba e queima, sistema até o momento mais utilizado pelos agricultores para o preparo de área para plantio na Amazônia. Roças sem fogo implantadas na região do Baixo Tocantins mantiveram nas áreas de produção em média 41,58 toneladas de MO por hectare, com produtividade média de 22 t/ha de raiz de mandioca, em municípios como Moju, Acará, Cametá e Abaetetuba no Pará.
AMENDOIM FORRAGEIRO

GUANDU
As leguminosas além de plantas fixadoras de nitrogênio no solo são excelentes produtoras de biomassa. Nos trópicos as leguminosas preferencias para uso como cobertura morta devem ter alta relação carbono/nitrogênio, já que o interesse é retardar a atividade microbiana e manter por mais tempo a cobertura do solo sob a palhada. Podem ser usadas o ingá-cipó (Ingá edulis), a acassia mangium (Cassia mangium) como leguminosas arbóreas e o feijão guandú (Cajanus cajan), a crotalária (Crotalaria juncea) como arbustivas, estas com menor relação carbono/nitrogênio e a mucuna (Mucuna pruriens) e a puerária (Pueraria phaseoloides) como leguminosas de cobertura. Os resíduos das culturas nunca devem ser queimados e sim espalhados em cobertura no solo.
A manutenção da MO nos solos tropicais é condição indispensável para a sustentabilidade da produção agropecuária e a conservação dos solos agrícolas. E a dinâmica de produção de biomassa é a fonte mais abundante de nutrientes para as culturas e criações nos trópicos úmidos.
Raimundo Nonato Brabo Alves é Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental
Links para consulta:

Publicado no Portal EcoDebate, 20/10/2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Propriedade Modelo Agricultura Familiar - Programa Rio Grande Rural





O casal Daniel e Cassiane são agricultores do município gaúcho de Boqueirão do Leão. Eles produziam fumo, e resolveram mudar. Aproveitaram as políticas públicas do município e dos governos estadual e federal. Hoje eles diversificaram a produção, e faturam até com o turismo rural. A propriedade é um modelo para a agricultura familiar.

Jornalista Tiago Bald
Boqueirão do Leão - RS

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...