Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
A cultura da Physalis
A Fisális é um pequeno fruto originário dos Andes, amplamente conhecido por ser extremamente benéfico para a saúde. A Fisális possui importantes propriedades nutricionais, sendo considerada um dos alimentos mais completos de origem vegetal da actualidade. É rica em vitaminas A e C, aminoácidos, ferro, fósforo e contém ainda importantes propriedades anti-inflamatórias, anti-diabéticas e antioxidantes.
A Fisális pode-se consumir fresca, em saladas, sobremesas, doces ou geleias. A Fisális também acompanha muito bem pratos de carnes e outros alimentos salgados e pode ser consumida seca à semelhança dos figos e das uvas.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Canteiros em Brasília! - Momento Ambiental
Nesta edição do Momento Ambiental, os canteiros de Brasília ganham destaque. Mais de 700 deles embelezam a capital federal com várias cores.
A nossa equipe acompanhou um dia de produção na Novacap, empresa responsável pelo plantio e distribuição de mudas, para mostrar todo esse processo. No programa, uma especialista explica ainda a importância do paisagismo para quem vive em uma metrópole e os benefícios ao corpo e a mente.
sábado, 23 de dezembro de 2017
Pimenta - Momento Ambiental
Um pequeno espaço que guarda uma grande riqueza. Esta edição do programa Momento Ambiental mostra a produção de pimentas em uma chácara do Distrito Federal. Espécies do mundo inteiro são cultivadas na propriedade, que aplica conceitos de sustentabilidade na gestão do negócio. A atividade chama atenção pela capacidade de gerar renda e por despertar nas pessoas o interesse de incluir no cardápio um produto que pode, inclusive, ajudar no tratamento de algumas doenças.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Feliz natal e próspero Novo Ano!!
Uvaia |
A
natureza é restauradora e, por isso, é um excelente cenário para as
festas do final do ano, compartilhadas com amigos e a família. Pode ser
perto do mar, nas montanhas, nos campos cerrados… São tantas as
paisagens e locais naturais em nosso país e no mundo, um mais lindo e
especial que o outro.
Viver
experiências na natureza fortalece a imunidade, recarrega as energias,
promove sensações de maior plenitude, satisfação e alegria, amplia a
capacidade de enxergar soluções e perspectivas novas e diferentes diante
dos desafios da vida. Ou seja, a natureza é o melhor remédio para todos
nós, em todas as idades.
Respeite
o ambiente que é para os humanos, mas também para todos os seres vivos.
Estar na natureza nos dá oportunidade de viver na prática valores como respeito, cuidado, carinho, admiração e encantamento.
Que Deus abençoe o seu Natal!
Que Deus abençoe o seu Natal!
Nous vous souhaitons un Noël béni !
¡Les deseamos una Navidad llena de bendiciones!
Have a blessed Christmas!
Um
feliz Natal para todos, renovando esperanças, energias e preenchendo os
corações de paz, amor e alegria para o 2018 ser um ano inesquecível e
muito especial!
`É o que desejamos a todos os nossos amigos e clientes!
eng. agr. Alexandre Panerai
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Mini-Hortaliças - Momento Ambiental
O Momento Ambiental deste mês mostra as mini-hortaliças, folhas ou frutos em miniatura que chamam a atenção do consumidor e levam a uma alimentação mais saudável. Com o mesmo valor nutritivo das irmãs maiores, elas ajudam no combate ao desperdício, usam menos água na produção, agradam crianças - que evitam verduras e legumes - e são as queridinhas dos chefs de cozinha na produção de pratos gourmet.
Pesquisadores desenvolvem sistema de produção para a ora-pro-nóbis
Fonte: site globo rural
A Embrapa hortaliças desenvolveu um sistema de produção pra essa espécie nutritiva e fácil de cultivar.
Caroline DulleyGama, DF
ACEBOOK
Reza a lenda que uma planta boa de comer, que cercava as antigas igrejas de Minas Gerais, acabou recebendo o nome de ora-pro-nóbis, que em latim quer dizer “rogai por nós”. Mas a planta não se faz de rogada: cresce em qualquer cantinho e faz parte da história de muitas famílias mineiras.
Esse é caso de Iara Viase, pequena produtora de Sabará, município que fica a 25 quilômetros da capital mineira: “Com o surgimento do festival do ora-pro-nobis aqui na região, nós não tínhamos uma demanda suficiente. Então, meu pai decidiu vamos fazer uma plantação”, conta.
O ora-pro-nóbis é um tipo de cacto, originário da América Tropical e que se adaptou bem no Brasil. É uma planta rústica, com espinhos grandes e resistentes no caule. Sem nenhum tipo de poda, os ramos podem chegar a quatro metros de altura.
Na Embrapa Hortaliças, que fica no Gama, perto de Brasília, os pesquisadores Nuno Madeira e Neide Botrel estudam a planta há mais de 10 anos. A florada do ora-pro-nóbis, que ocorre a partir do segundo ano, dura só um dia. Os frutos do tipo baga escondem duas ou três sementes escuras. “É uma planta riquíssima, uma cactácea, mas é o único gênero de plantas das cactáceas que tem folhas verdadeiras”, comenta Nuno.
Quanto mais a planta cresce, mais espinhos aparecem e a colheita fica mais difícil. Uma planta com sete anos, pode ter mais de dois metros de altura e suas hastes começam a se entrelaçar. Pensando nisso, os pesquisadores desenvolveram uma técnica de manejo. “A gente propôs fazer um manejo que fizesse uma domesticação, pra que a planta não fique tão vigorosa e que a gente consiga fazer várias colheitas de uma forma muito mais facilitada pro agricultor”, explica Nuno.
Em cinco anos de pesquisa, os agrônomos chegaram a um sistema de plantio adensado com colheitas sucessivas. A propagação é feita por estacas, plantadas em linhas duplas, com espaçamento de um metro entre plantas e 1,20 m entre linhas. São cinco mil pés por hectare. No período chuvoso, dá para colher as folhas a cada três semanas. Já na seca, no intervalo de dois meses.
Colheita ideal
Com esse sistema de produção, os agrônomos chegaram ao número ideal de colheitas, entre seis e oito por ano. A pesquisa mostrou ainda que a produtividade aumentou. “A gente tem cinco mil quilos mais ou menos de produção a cada corte, com seis a oito cortes, até nove cortes por ano”, comenta Nuno.
Com esse sistema de produção, os agrônomos chegaram ao número ideal de colheitas, entre seis e oito por ano. A pesquisa mostrou ainda que a produtividade aumentou. “A gente tem cinco mil quilos mais ou menos de produção a cada corte, com seis a oito cortes, até nove cortes por ano”, comenta Nuno.
A agrônoma Neide Botrel explica que existem duas possibilidades de colheita: cortar a haste inteira e depois retirar as folhas maiores ou então cortar apenas as pontas da planta. Essas ponteiras valem mais no mercado, porque as folhas são mais novas e suaves: “Parte dela pode ser consumida como um produto fresco, como por exemplo na salada, para ter um aproveitamento maior dos nutrientes. São produtos bem sensíveis, que podem quebrar, então o ideal é colocar em uma embalagem pra ser comercializado”.
Sempre depois da colheita, vem a poda de formação. Nessa hora, é cortar sem dó. Pelos cálculos dos agrônomos, dá pra fazer a colheita e poda de formação em 200 plantas por dia.
Os resultados da pesquisa despertaram o interesse pelo ora-pro-nóbis. Em um dia de campo, a Embrapa Hortaliças conseguiu reunir 150 pessoas interessadas em plantas alimentícias não convencionais. São agricultores, pesquisadores, nutricionistas que vieram de várias partes do país, para discutir e aprender um pouquinho mais sobre esse tipo de plantação.
O zootecnista Cláudio Oliver cultiva a planta há 20 anos, em Palmeira, no Paraná, usada para alimentar o rebanho de cabras. O animal como só as folhas, desviando dos espinhos. O ora-pro-nóbis tem um rico valor nutricional, com teor de proteína que chega a 32% na matéria seca. “Descobri uma planta fantástica, uma quantidade de proteína equivalente ou superior ao da alfafa”, comenta o zootecnista Cláudio Óliver.
Cláudio cuida de uma estação experimental de ora-pro-nóbis e vai levar a ideia do plantio adensado: “A gente vai experimentar com a colheita feita pelo próprio animal, em sistemas de piquetes. A suspeita é que a gente consiga sair do binômio gramíneas e leguminosas, que tradicionalmente é usado em alimentação de pequenos ruminantes, pra incluir a cactácea como uma alternativa a mais”.
O pesquisador Nuno Madeira deixou o experimento no campo e for para a cozinha ensinar uma receita tradicional: o frango caipira com ora-pro-nóbis. Confira a receita completa no vídeo acima.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Fertilizante natural feito com babosa melhora a produtividade das lavouras
Em Santa Cruz do Rio Pardo, os agricultores estão apostando em um fertilizante natural, feito com babosa,
para melhorar a produtividade da lavoura. Os resultados
já são melhores do que nas plantações com fertilizantes químicos. Nossa equipe foi conferir.
O capim elefante (Pennisetum purpureum) é considerado uma das mais importantes forrageiras tropicais
Bom dia! Neste carrinho de mão, podem ver algumas mudas de capim elefante (Pennisetum purpureum) que coletei no sítio em montenegro.
São para revenda a clientes interessados em estabelecer esta espécie , como quebra-vento ou pastagem em produção olerícula.
Capim-elefante é o nome popular de uma planta, da família das Poáceas (VIDE), também chamado de erva-de- elefante e capim-napier.
O nome científico do capim-elefante é: Pennisetum Purpureum.
O
capim elefante é considerado uma das mais importantes forrageiras
tropicais devido ao seu elevado potencial de produção de biomassa, fácil
adaptação aos diversos ecossistemas e boa aceitação pelos animais,
sendo largamente utilizado na alimentação de rebanhos leiteiros sob as
formas de pastejo, feno e silagem. É também a forrageira mais indicada
para a formação de capineiras, para corte e fornecimento de forragem
verde picada no cocho, pois, além de uma elevada produtividade,
apresenta as vantagens de propiciar maior aproveitamento da forragem
produzida e redução de perdas no campo.
Existem
diversas cultivares de capim elefante sendo utilizadas para corte e
fornecimento no cocho, mas tanto a produtividade como a qualidade da
forragem estão mais relacionadas com o manejo do que com a cultivar
utilizada. Os resultados obtidos em termos de produção de leite são
bastante variáveis. Isso é causado, quase sempre, pela utilização de
forragem com diferentes idades e que apresentam valores nutritivos
variáveis, afetando, conseqüentemente o consumo diário dos animais. A
rápida perda de qualidade decorrente do aumento da idade da planta é um
fator observado no capim elefante e na maioria das forrageiras
tropicais.
Entre
as preferidas para corte em propriedades leiteiras pode-se citar a
variedades mineiro, napier, taiwan, cameroon e cultivar roxo, com
plantas que apresentam diferentes tipos morfológicos. Os produtores têm
usado características individuais da planta para orientar a melhor forma
de uso das cultivares. O custo de formação, características produtivas e
adaptação ambiental das cultivares disponíveis são referências
importantes para orientar a escolha. Cultivares com predominância de
perfilhos basais são as mais indicadas para uso em capineiras. Poucas
são as cultivares para uso específico sob pastejo, constituindo exemplos
a pioneiro e a mott.
Considerando
o problema de estacionalidade, sugere-se o uso de cultivares de
florescimento tardio, cujo fenômeno está relacionado com melhor
distribuição da produção de forragem ao longo do ano. As demais são de
duplo propósito. Várias
pesquisas em que se utilizou capim elefante sob pastejo, foram
desenvolvidas pela Embrapa-Gado de Leite. Foram avaliados os efeitos de
períodos de ocupação da pastagem de um, três e cinco dias, sobre a
produção de leite, com 30 dias de descanso do pasto. Constatou-se que
embora ocorram variações diárias na produção de leite nos três períodos
de ocupação num mesmo piquete, isso não afeta a produção média por
animal e por área. As produções anuais de leite atingiram 14.568, 14.448
e 14.352 kg/ha para um, três e cinco dias de ocupação, respectivamente.
Com
o pastejo de um dia por piquete, a produção de leite é mais uniforme,
pois nessas condições a variação na qualidade da forragem disponível é
minimizada. Entretanto, essa prática exige um grande número de piquetes.
Por outro lado, quando um piquete é utilizado por mais de um dia, a
qualidade, a disponibilidade e a ingestão de forragem é maior no primeiro
dia e menor no último. Nesse caso, a seletividade animal é exercida,
tendo como conseqüência uma maior oscilação na produção de leite.
Considerando a economia em cercas, facilidade de manejo e a baixa
oscilação da produção de leite por animal, recomenda-se utilizar três
dias de pastejo com trinta dias de descanso, em pastagem de capim
elefante.
Porque capim elefante?
O
capim elefante é uma gramínea de alta produtividade (de 30 a 82 t de
massa seca por ha/a) e ciclo curto. A primeira colheita pode ser feita 6
meses após o plantio, possibilitando assim 2 cortes anuais. Por ser uma
planta com metabolismo fotossintético C4, assimila mais eficientemente o
carbono e assim torna-se uma alternativa atrativa para os projetos de
MDL. Por causa da alta produtividade requer áreas menores, baixando o
investimento em terras.
Quais são as aplicações do capim elefante?
A
gama de aplicações do capim elefante é bastante extensa. Pode ser usado
em combustão direta em cerâmicas, pizzarias, padarias, etc, queimado em
forma de pellets e/ou briquetes para aquecimento domiciliar, distrital,
para geração de energia térmica ou elétrica e para outros usos
industriais e agrícolas que requeiram calor, como secagem, entre
inúmeros outros.
Serve
de matéria prima para carvão e pré carvão vegetal, em pó ou briquetado
para siderurgia, metalurgia de ferrosos e não ferrosos. O bagaço também
pode ser utilizado na indústria de papel e celulose, painéis
automotivos, industriais, para escritórios e residenciais.
Pode ser utilizado em tratamentos de esgoto domiciliar (Sabesp) e futuramente será matéria prima para combustíveis líquidos (etanol de segunda geração via hidrólise enzimática, ácida ou mista).
Dado
seu alto teor nutritivo (dependendo do conteúdo de N ou de proteína
vegetal), é usado como alimento para gado e outros animais.
Pode
ser usado também em biopolímeros, para produção de partes automotivas,
como painéis de automóveis, bancos e forros por exemplo.
Em relação a Credito de Carbono
O capim-elefante é uma gramínea perene natural da África introduzida no Brasil por volta de 1920. A
cultura de capim é altamente eficiente na fixação de CO2 (gás
carbônico) atmosférico durante o processo de fotossíntese para a
produção de biomassa vegetal.
Na
biomassa vegetal do capim elefante o teor de carbono é aproximadamente
42%, na base de matéria seca. Assim, uma produção média de biomassa seca
de capim elefante de 40 t/ha/ano, acumularia um total de 16,8 toneladas
de carbono/ha/ano. Pode-se
estimar que uma empresa com 100 ha de capim elefante seqüestraria o
equivalente a 1.680 toneladas de CO2/ano e poderia captar cerca de US$
4.200,00 a cada ano somente por este como credito de carbono.
Por
ser uma espécie de rápido crescimento e de alta produção de biomassa
vegetal, o capim apresenta um alto potencial para uso como fonte
alternativa de energia. A produção pode chegar a 45/60 toneladas/hectare/ano, o que é muito maior do que a floresta de eucalipto, além de possibilitar apenas uma colheita anual, enquanto o capim elefante possibilita até quatro colheitas anuais.
Fonte: www.bichoonline.com.br
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
A escolha perfeita para plantar flores, arbustos e diversas plantas em vasos!
A vermiculita expandida
08 de dezembro de 2015 • Por Sidnei Trindade, em Curiosidades, Jardinagem, Paisagismo
Usar o substrato correto é um dos segredos de um jardim bem cuidado e de plantas devidamente fixas em vasos ou no próprio solo. Já falamos do bokashi, muito usado por quem preza pelas suas orquídeas, e agora falaremos sobre a vermiculita expandida.
A vermiculita é um mineral que é submetido a altas temperaturas para sofrer a expansão que a torna apta para uso em diversas atividades, como a construção civil e a siderurgia. Por razões óbvias, nos ateremos ao uso na jardinagem.
A vermiculita expandida graças à exposição ao aumento da temperatura é um excelente substrato e um corretor de pH de solos. Por ter pH neutro, ela consegue corrigir a acidez da terra. Sua grande capacidade de absorver água faz com que o solo não fique demasiado encharcado mas permaneça devidamente úmido e próprio para manutenção de plantas perenes.
A leveza da vermiculita expandida faz com que ela seja a escolha perfeita para plantar flores, arbustos e diversas plantas em vasos e cachepôs, além de ser muito usada para a confecção de mudas. A raiz das plantas não encontram dificuldade para se expandir nem para drenar os nutrientes necessários à nutrição das plantas. Quando a vermiculita expandida é acrescentada ao solo arenoso, ele ganha mais capacidade de aeração e retenção de líquidos.
Quem opta por preencher jardins com grama tem na vermiculita expandida um aliado, pois suas características servem para que o crescimento radicular seja favorecido. Campos de futebol e hípicas usam o mineral na manutenção do solo gramado e obtêm bons resultados, principalmente com as gramíneas mais usadas nesses locais.
A vermiculita expandida também evita a chamada lixiviação, ou a retirada de nutrientes do solo pela força das águas pluviais ou quaisquer problemas semelhantes.
Consulte sempre um especialista para saber onde e como usar a vermiculita em seu jardim ou vasos.
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