sábado, 30 de julho de 2016

Acompanhe este curso de hortas orgânicas e aprenda tudo sobre como fazer hortas orgânicas em casa

Extraído do sítio http://www.ecycle.com.br/

Horta
Com o crescimento da população mundial se tornou necessário aumentar a produção dos alimentos e fazer com que estes fossem maiores e mais resistentes a pragas. Para isso, criaram-se os fertilizantes e os pesticidas, que aumentariam a produtividade e protegeriam os alimentos, mas estes produtos químicos têm efeitos negativos para a saúde humana e para o meio ambiente. Por isso, se você quer consumir alimentos sem agrotóxicos, ter uma vida mais saudável, economizar no supermercado e ainda ajudar o meio ambiente, não perca este curso que ensinará como fazer sua própria horta orgânica em oito aulas (veja mais sobre os benefícios da agricultura orgânica aqui).
Nesta matéria, veremos os princípios da agricultura orgânica, como ela funciona, além de darmos informações importantes sobre hortas orgânicas.

O que é necessário para se ter uma horta orgânica?

  • Muito sol. Uma área onde haja aproximadamente oito horas de sol por dia fará com que suas hortaliças cresçam grandes e saudáveis. Um modo de analisar o local de plantio é observar se no inverno bate sol no local ao meio-dia.
  • É necessário ter uma fonte de água próxima para que não haja problemas ao realizar a rega da horta.
  • Um local para a composteira doméstica, que fornecerá o adubo para colocar na terra (veja como fazer compostagem aqui).

Como saber se o solo é propício para uma horta?

  • Analisar se ao redor existe alguma árvore ou algo que impeça a exposição plena ao sol.
  • É necessário saber se o solo drena e quais partes são baixas, pois não devemos usar terrenos encharcados.
  • Se o terreno possui boa cobertura vegetal, sabe-se que é medianamente fértil para plantação.

Quais são os princípios de uma horta orgânica?

  • Associação de vários tipos de hortaliças para que uma se beneficie da outra, porém elas não devem competir por nutrientes. Por exemplo, espécies que fazem sombra podem ser cultivadas ao lado daquelas que gostam de sombra.
  • É importante fazer a rotação de culturas para não esgotar os nutrientes do solo. Supondo que uma beterraba (hortaliça tuberosa) esteja plantada em um canteiro, este canteiro deve ser semeado com outro tipo de hortaliça da próxima vez, como alface (hortaliça folhosa). A rotação de culturas também evita o aparecimento de pragas.
  • Adubo proveniente da composteira para enriquecer o solo com nutrientes e auxiliar no desenvolvimento de micro-organismos que vão ajudar no crescimento das plantas.

Informações importantes

  • A horta deve ser posicionada no sentido norte-sul, para o maior aproveitamento da luz solar.
  • Não é todo o espaço reservado para a horta que será plantado, dentro do espaço selecionado serão feitos canteiros de plantio.
  • O solo entre os canteiros devem ser cobertos com folhas secas, para evitar a erosão do solo pelo vento, evitar o ressecamento pelo sol e proteger contra o crescimento de ervas daninhas.
  • O solo deve ser fofo e poroso permitindo a penetração de água, de ar e das raízes.
  • É importante colocar flores ou plantas aromáticas na cabeceira (ponta) dos canteiros. A calêndula, por exemplo, se plantada na cabeceira de um canteiro atrai os insetos que iriam para as outras hortaliças.
  • Existem diversos tipos de hortaliças, como as folhosas, de frutos, tuberosas e condimentares. Os tipos devem ser alterados de temporada em temporada (rotação de culturas) e deve-se escolher aquelas hortaliças que melhor se adaptam à época do ano e ao clima.
  • É importante estar atento ao ciclo de cultura, por exemplo, se forem plantadas alfaces em um canteiro, não se deve plantar todas as mudas de uma só vez, porque posteriormente todos os pés estarão bons para serem colhidos na mesma data e haverá desperdício.

Materiais para delimitar a sua horta orgânica

  • Fio ou linha;
  • Estacas;
  • Martelo ou marreta;
  • Pazinha;
  • Rastelo ou ancinho;
  • Enxada ou sacho;
  • Forquilha de jardim;
  • Trena.

Passo a passo

O vídeo em que foi baseado este curso indica o uso de uma área de 10 m x 10 m para suprir a necessidade de uma família de cinco pessoas; no entanto, para facilitar e adequar as medidas indicadas, utilizaremos uma área de 10 m x 10,2 m para exemplificar o passo a passo, mas você pode fazer o tamanho que couber na sua casa. Então, com o auxílio de uma trena, meça uma área de 10 m x 10,2 m e coloque estacas nos quatro cantos, para passar uma linha entre as estacas e delimitar a área da horta.
É interessante deixar um espaço de 60 cm para fazer uma cerca viva antes dos canteiros de cultivo, então faça outra marcação com 9 m x 8,8 m.
Em seguida, para delimitar os canteiros de cultivo, fique atento à posição do sol, pois temos que colocar os canteiros na posição norte-sul para o maior aproveitamento dos raios solares. Vamos marcar uma área de aproximadamente 1,2 m de largura com linha e estacas também. Sua largura deve ser ideal para que, ao agachar ao lado do canteiro, você alcance metade dele com a mão. O comprimento deve ser de 7,8 m, ou seja, 100 cm menor que o comprimento da cerca viva da horta, isto para deixar um espaço de 50 cm entre a ponta do canteiro e o limite da horta para que seja possível andar entre os canteiros.
Cada canteiro de 1,2 m será separado dos outros por um espaço de 50 cm também, isto porque ao andar entre os canteiros o solo será compactado.
Com uma enxada, retire do canteiro as plantas remanescentes como grama e ervas daninhas, sem revirar muito a terra, pois os primeiros 10 cm de terra contêm micro-organismos que serão aliados para nossa horta, fornecendo nutrientes importantes. Então, com o rastelo, junte as ervas daninhas para serem recolhidas e, por fim, deixe a terra mais fofa com a forquilha de jardim. 
A imagem acima representa a disposição dos canteiros, sendo o verde listrado a área de cerca viva, o verde claro, a área livre para andar entre os canteiros, e o marrom, a área dos canteiros.

Curiosidade

Veja abaixo, segundo o Calendário Brasileiro de Hortaliças da Embrapa, quais os melhores meses para o plantio de cada hortaliça.
Nome Popular
Sul
Sudeste
Nordeste
Centro-Oeste
Norte
Ciclo (dias)
Abóbora
Out./Fev.
Set./Mar.
Mar./Out.
Ano todo
Abr./Ago.
90-120
Abobrinha Italiana
Set./Maio
Ago./Maio
Mar./Out.
Ano todo
Abr./Ago.
45-60
Acelga
Fev./Jul.
Fev./Jul.
-
-
Abr./Jun.
60-70
Agrião
Fev./Out
Fev./Jul.
Mar./Set.
Mar./Jul
Abr./Jul.
60-70
Alcachofra
Fev./Mar.
Fev./Mar.
-
-
-
180-200
Alface de Inverno
Fev./Out.
Fev./Jul.
Mar./Set.
Mar./Set.
Mar./Jul.
60-80
Alface de Verão
Ano todo
Ano todo
Ano todo
Ano todo
Ano todo
50-70
Alho
Maio/Jun.
Mar./Abr.
Maio
Mar./Abr.
-
150-180
Alho-Poró
Mar./Jun.
Mar./Jun.
Maio/Jun.
Abr./Jun.
-
90-120
Almeirão
Fev./Out.
Fev./Ago.
Fev./Ago.
Fev./Ago.
Abr./Abr.
60-70
Batata
Nov./Dez.
Abr./Maio
-
Abr./Maio
-
90-120
Batata Doce
Out./Dez.
Out./Dez.
Ano todo
Out./Dez.
Ano todo
120-150
Berinjela
Ago./Jan.
Ago./Mar.
Ano todo
Ago./Fev.
Abr./Ago.
100-120
Beterraba
Ano todo
Ano todo
Abr./Ago.
Abr./Ago.
-
60-70
Brócolis de Inverno
Fev./Set.
Fev./Jul.
-
Fev./Maio
-
90-100
Brócolis de Verão
Out./Dez.
Set./Jan.
Out./Fev.
Out./Jan.
Abr./Jul.
80-100
Cebola
Jul./Ago.
Fev./Maio
Fev./Abr.
Fev./Maio
Fev./Maio
120-180
Cebolinha
Ano todo
Ano todo
Mar./Jul
Abr./Ago.
Abr./Out.
80-100
Cenoura de Inverno
Fev./Ago.
Mar./Jul.
-
Abr./Jul.
-
90-110
Cenoura de Verão
Nov./Jan.
Out./Mar.
Out./Mar.
Out./Mar.
Out./Mar.
85-100
Chicória
Fev./Jul.
Fev./Jul.
Fev./Ago.
Abr./Jun.
Mar./Ago.
60-70
Chuchu
Set./Out.
Set./Out.
Ano todo
Set./Out.
Abr./Jul.
100-120
Coentro
Set./Jan.
Ago./Fev.
Ano todo
Ago./Abr.
Abr./Out.
50-60
Couve Manteiga
Fev./Jul.
Fev./Jul.
Abr./Ago.
Fev./Jul.
Abr./Jul.
80-90
Couve Chinesa
Ano todo
Ano todo
Mar./Maio
Mar./Maio
-
60-70
Couve-Flor de Inverno
Fev./Jun.
Fev./Abr.
Fev./Jul.
Fev./Jul.
-
100-110
Couve-Flor de Verão
Dez./Jan.
Out./Fev.
Nov./Dez.
Out./Jan.
Nov./Fev.
90-100
Ervilha
Abr./Maio
Abr./Maio
-
Abr./Maio
-
60-70
Espinafre
Fev./Set.
Fev./Set.
Mar./Ago.
Mar./Ago.
Mar./Maio
60-80
Feijão Vagem
Set./Mar.
Ago./Mar.
Ano todo
Mar./Ago.
Abr./Jul.
60-70
Inhame
Jun./Set.
Jun./Set.
Dez./Jan.
Jul./Ago.
Jun./Set.
150-180
Jiló
Set./Fev.
Ago./Mar.
Mar./Set.
Abr./Ago.
Abr./Ago.
90-100
Mandioquinha-Salsa
Abr./Maio
Abr./Maio
-
Abr./Maio
-
300-360
Melancia
Set./Jan.
Ago./Mar.
Mar./Set.
Set./Dez.
Abr./Ago.
85-90
Melão
-
Set./Fev.
Mar./Set.
Set./Dez.
Abr./Ago.
80-120
Milho-Verde
Ago./Fev.
Set./Dez.
Out./Mar.
Set./Jan.
Mar./Maio
80-110
Moranga
Set./Dez.
Set./Dez.
Mar./Jun.
Set./Dez.
-
120-150
Morango
Mar./Abr.
Mar./Abr.
-
Fev./Mar.
-
70-80
Nabo
Abr./Maio
Jan./Ago.
Fev./Jul.
Fev./Jul.
Abr./Jul.
50-60
Pepino
Set./Fev.
Set./Fev.
Ano todo
Jul./Nov.
Abr./Set.
45-60
Pimenta
Set./Fev.
Ago./Mar.
Ano todo
Ago./Dez.
Jul./Dez.
90-120
Pimentão
Set./Fev.
Ago./Mar.
Maio/Set.
Ago./Dez.
Abr./Jul.
100-120
Quiabo
Out./Dez.
Ago./Mar.
Ano todo
Ago./Fev.
Ano todo
70-80
Rabanete
Mar./Ago.
Mar./Ago.
Mar./Jul.
Abr./Set.
Mar./Ago.
25-30
Repolho de Inverno
Fev./Set.
Fev./Jul.
Fev./Jul.
Fev./Jul.
-
90-110
Repolho de Verão
Nov./Jan.
Out./Fev.
Ano todo
Out./Fev.
Mar./Set.
90-110
Rúcula
Mar./Ago.
Mar./Ago.
Mar./Jul.
Mar./Jul.
-
40-60
Salsa
Mar./Set.
Mar./Set.
Mar./Ago.
Mar./Ago.
-
60-70
Tomate
Set./Fev.
Ano todo
Ano todo
Ano todo
Mar./Jul.
100-120
Se você mora em apartamento ou não tem espaço na sua casa, você ainda pode ter uma hortinha na janela! Veja como isso é possível aqui.
Confira o vídeo em que esta matéria se baseou, prepa

quinta-feira, 28 de julho de 2016

TRATOR DE GALINHAS - chicken tractor -

usado para aparar a grama
As galinhas normalmente são criadas confinadas,  pois se a criarmos soltas com certeza devemos ter cercas com alambrados para proteger a nossa horta ou canteiro de flores .
Se fizermos um galinheiro móvel  , as galinhas  serão eficientes em retirar todo o  tipo de ervas daninhas , inclusive as  que necessitam ser desenterradas , aquelas que se deixarmos um pedaçinho no solo voltam a infestar o local novamente.
Portanto a idéia do trator de galinhas ou galinheiro móvel  é a colocação em determinado local para que as nossas “operárias” façam o serviço de limpeza do terreno,  onde  após essa limpeza movemos  a casinha  para outro local e assim aos poucos vamos limpando o terreno
O tamanho pode ser variavel e os  modelos de acordo com a criatividade . Mas não necessitam ser muito grandes para não dificultar sua movimentação pelo terreno .
Pode faze-lo para duas , três galinhas  e no inicio deverá estar observando o rendimento  para que ao terminarem seu serviço não comecem a se bicar , brigar  pelo alimento , alem de que ficando tempo acima do necessario acabam cavando buracos  em busca de raízes ou bichinhos .
Claro que não devemos esquecer de  colocar vasilha grande com água fresca  onde não incida o sol e proteção contra chuva ou sol fortes .
Devemos também respeitar um numero Maximo de galinhas por m2  evitando o stress , no maximo quatro e evidente observar  os machos devem ser separados
Como disse anteriormente , elas com suas garras afiadas retiram as plantas , reviram o solo e com seu estrume enriquece, fertiliza  o solo com nutrientes , alem de comerem menos ração teremos ovos de excelente qualidade com consistência mais firme , gemas bem amarelas ., sem falarmos do não uso de pesticidas, herbicidas ,venenos , hormônios de crescimento, antibióticos para a engorda ,etc.

e o importante é que elas nao ficam sempre no mesmo local onde acabam compactando osolo e em alguns casos a falta de limpeza do local com acumulo de estrume causam doenças ..
Teremos uma alimentação orgânica e bem diferente das feitas em escala industrial onde se visa por meios artificiais o maior numero de galinhas por m2, maior lucro com o menor investimento possível
As galinhas ficam durante o dia no galinheiro móvel e no final da tarde são removidas para o galinheiro ou local fixo , elas acabam aprendendo o ‘caminho’ e gostam do local onde passam no poleiro a noite . Não podem ficar no trator pois podem sofrer ataques de outros animais silvestres..
No exterior  como a cultura de alimentos mais saudáveis é mais enraizada  algumas empresas já criam as galinhas neste sistema .

  A minha idéia foi de que seria possível aparar a grama se deixarmos um tempo menor, . assim acabei construindo um modelo simples  para  diversão,  mas é possível usar nossas operarias  para aparar a grama ou limpar todo o terreno .
Abaixo umas imagens de ideias de alguns modelos retirados da net  e amanha coloco as imagens do galinheiro movel que construimos e que funciona perfeitamente .
indico tambem um site onde se usa tambem essa ideia , 
http://sitiocurupira.wordpress.com/tratordegalinhas/

galinheiro movel simples

usado para aparar a grama

preparando o local da horta

chicken tractor

modelo mais sofisticado galinheiro movel

chicken tractor  criação extensiva

vista interna

trator de galinhas

modelo 'exotico"

http://recreiodobutia.blogspot.com.br/2011/01/trator-de-galinhas-chicken-tractor.html

Como plantar yacon





Yacon
Yacon - imagem original: Hajime Yoneya - Licença Creative Commons
O yacon (Smallanthus sonchifolius), também conhecido como batata yacon, é uma planta cujas raízes tuberosas são consumidas normalmente cruas ou na forma de suco. As raízes tuberosas do yacon são ricas em inulina (polissacarídeos de frutose), o que lhes proporciona um sabor adocicado. As folhas e as pontas dos ramos podem ser consumidas cozidas. Também é uma planta usada para fins medicinais, especialmente por suas folhas apresentarem propriedades anti-hiperglicêmicas.

Yacon florido
Inflorescência do yacon - imagem original: Rob Hille - Licença Creative Commons

Clima

O ideal são regiões que apresentam temperaturas entre 10°C e 26°C durante o ano todo. Geadas podem matar a parte aérea da planta, mas esta rebrota posteriormente.
Esta planta produz melhor em alta altitude, embora também possa ser cultivada ao nível do mar, podendo também se adaptar a diversas condições climáticas.

Luminosidade

Pode ser cultivado tanto com luz solar direta quanto em sombra parcial.

Plantação de yacon
O yacon pode atingir mais de dois metros de altura - imagem original:Rob Hille - Licença Creative Commons

Solo

O ideal é cultivar em solo bem drenado, profundo, sem pedras e outros detritos, fértil e rico em matéria orgânica. Embora possa tolerar solos mais ácidos, o pH ideal do solo é de 6 a 7,5.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado. A falta de água é prejudicial, principalmente se a temperatura estiver acima de 26°C.

Mudas de yacon
Mudas de yacon - imagem original: peganum - Licença Creative Commons

Plantio

O plantio do yucon é geralmente feito a partir de pedaços do rizoma, que são retirados e cortados quando ocorre a colheita das raízes tuberosas. Os pedaços de rizoma devem ter pelo menos quatro gemas ou brotos cada um. Plante cada pedaço de rizoma a não mais do que 5 cm de profundidade.
Outro método de propagação é a estaquia. Para isso devem ser selecionadas plantas saudáveis que não estejam florindo. Os ramos utilizados não devem ser muito lenhosos, e devem ser cortados em pedaços de 15 a 20 cm, deixando pelo menos dois nós em cada pedaço. As folhas podem ser retiradas e os pedaços de ramos podem ser plantados em um canteiro de terra fofa ou areia, que deve ser mantida bem úmida até o enraizamento. O pedaços de ramos devem ficar em uma posição vertical ou levemente oblíqua (inclinados), e de forma que metade dos nós presentes no pedaço de ramo fique enterrada no solo. Leva aproximadamente 45 dias para que as mudas estejam bem enraizadas, quando podem então ser transplantadas.
Pedaços de ramos com 4 ou 5 cm e apenas um nó também podem ser usados na propagação, mas neste caso os pedaços devem ser deixados na posição horizontal, enterrados a uma profundidade de cerca de 1 cm.
Embora menos comum, o plantio também pode ser feito por sementes. Estas podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras e outros contêineres, e as mudas transplantadas quando estiverem grandes o bastantes para serem manuseadas.
O espaçamento recomendado é de 90 cm a 100 cm entre as linhas de plantio, com 60 cm a 70 cm entre as plantas.

Tubérculos de yacon
Raízes tuberosas do yacon, com rizomas logo acima das raízes - imagem original: Awkiku - Licença Creative Commons

Tratos culturais

Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.

Colheita

A colheita das raízes tuberosas do yacon ocorre de 6 a 12 meses após o plantio, dependendo das condições de cultivo. A planta inteira pode ser retirada ou pode-se cavar em volta e retirar apenas os tubérculos necessários, pois esta planta é perene. Embora a colheita seja geralmente feita quando a parte aérea fica completamente seca, para que os rizomas utilizados na propagação estejam bem desenvolvidos, esta pode ser realizada antes disso, ou a qualquer momento em plantas mais velhas.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Vegetação espontânea considerada como "plantas indicadoras” da qualidade do solo



EspécieIndicadora de:
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla)Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.
Azedinha (Oxalis oxyptera)Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.
Barba-de-bode (Aristida pallens)Solos de baixa fertilidade
Beldroega (Portulaca oleracea)Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.
Cabelo-de-porco (Carex sp.)Compactação e pouco cálcio.
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis)Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis)Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus)Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea)Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.)Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.)Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.
Caraguatá (Erygium ciliatum)Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.
Carqueja (Bacharis articulata)Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum)Deficiência de Ca.
Cavalinha (Equisetum sp.)Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.
Chirca (Eupatorium bunifolium)Aparece nos solos ricos em Mo.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale)Indica solo fértil.
Grama-seda (Cynodon dactylon)Indica solo muito compactado.
Guanxuma (Sida sp.)Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius)Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.
Maria-mole (Senecio brasiliensis)Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.
Mio-mio (Baccharis coridifolia)Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.
Nabo (Raphanus raphanistrum)Deficiência de B e Mn.
Picão preto (Galinsoga parviflora)Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.
Samambaia (Pteridium aquilinium)Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.
Sapé (Imperata exaltata)Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.
Tanchagem (Plantago maior)Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.
Tiririca (Cyperus rotundus)Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.
Urtiga (Urtica urens)Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.
FONTE: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Manhã de Campo Mirtilo e Amora Preta - Morro Redondo

A Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar, UFPel e Produtores de Morro Redondo, se reúnem em uma debater assuntos que envolvem desde manejo até possíveis mercados para as pequenas frutas.

domingo, 24 de julho de 2016

Taboa: alimento, filtro e utilizada em artesanato.


foto:

Nome Científico: Typha domingensis
Família: Typhaceae
Características Morfológicas: Planta hidrófita (aquática), perene e ereta, de tamanho que pode variar de 2 a 4 metros de altura. Floresce de julho a agosto. Detalhe interessante: a parte superior da espiga é composta de flores masculinas, que caem; já a inferior, cor de chocolate ou ocre, é das femininas. O fruto, exótico, apresenta plumas.
Ocorrência Natural: Comum em todas as sub-regiões do Pantanal, em lagoas, brejos, solos arenosos ou argilosos ácidos e alcalinos. Presente desde o Canadá e Estados Unidos, até a Patagônia (inclua-se todo o Brasil). Cosmopolita, também é encontrada na Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia.

A taboa, quando jovem, é uma planta inteiramente comestível. Para começar a espiga pode ser cozida ou assada, como um milho verde (aliás, tem proteína equivalente a ele), usada para fazer sopas, purês e até chocolate. O broto pode ser comparado a um palmito e até o pólen serve para doces. De quebra, as sementes contêm 88% de óleo (comparáveis ao de girassol e de canola).

Na natureza, a taboa funciona como um abrigo para muitas espécies de roedores e aves. As aplicações desta planta datam de 1906, quando já era explorada no delta do rio Danúbio (para celulose e produção de papel pardo, mais resistente). Utilizada como matéria-prima para papel, pastas, cestas e outros itens para artesanato.

Aliás, sua fibra é excelente (fica entre a juta e o cânhamo), com utilização em estofados, para a vedação contra água (pois incha) e como isolante térmico.

Além disso, é cultivada como filtro biológico para esgoto doméstico, efluentes industriais e de criação de animais, e também para controlar a erosão em canais. É capaz, inclusive, de remover metais pesados da água. Vai bem em solo rico em matéria orgânica, onde normalmente apresenta um crescimento vigoroso.

É conhecida também como paineira-de-brejo, capim-de-esteira, paina, paina-de-flecha, paineira-de-flecha, pau-de-lagoa, taboinha, tabu, entre outros.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cultive sua própria bucha vegetal, esta é biodegradável!


Demora cerca de um ano para você colher e poder usar o objeto

A bucha vegetal ou Luffa cylindrica possui diversos benefícios para saúde, higiene pessoal, incluindo aí a lavagem de louça. Ela possui esse nome científico porque é o fruto de uma trepadeira chamada Luffa.
Quando cultivada, as folhas, frutos e sementes são usadas para prevenção de doenças como anemia, bronquite, asma, hemorragias entre outras. No banho, ela limpa com mais eficiência, é considerada um ótimo esfoliante por retirar as células mortas da pele e ainda estimula a circulação sanguínea.
Na lavagem de louça é mais barata, não risca e é bem mais difícil de ser contaminada do que uma esponja sintética tradicional, de plástico poliuretano. É um produto biodegradável e, por isso, é a opção mais sustentável a ser utilizada no dia-a-dia. Na sua decomposição, não deixa nenhum resíduo e pode ser compostada, desde que na composteira seca (veja mais aqui).
Se você gostou dessas informações e pensa em levar as buchas para o seu cotidiano, saiba que ela pode ser cultivada em sua própria casa. Confira abaixo a receita de como criar a bucha vegetal no seu quintal, varanda ou terraço:
Materiais necessários
- 1 jardineira quadrada grande de, medida 50 cm x 50 cm x 50 cm
- terra preta
- 3 sementes de
Luffa cylindrica- 1 tesoura para podar. 

Procedimento
Antes de tudo, recomenda-se que o plantio seja feito no início da primavera. Separados os materiais, cave um buraco de 2 cm a 3 cm no centro da jardineira, coloque as três sementes de bucha vegetal e cubra-as com um pouco de terra preta. Feito isso, regue-as com água. Depois, deixe a jardineira em um local em que bata sol diretamente na planta. Quando chegar o verão, coloque um suporte perto da trepadeira porque os caules vão se expandir com muita rapidez.

A quantidade de água deve ser moderada, pois caso você venha encharcar a planta, o excesso de umidade fará com que ocorra proliferação de fungos. Mas não deixe de colocar água. Toda planta precisa ser hidratada. Acontece que algumas gostam mais de água do que outras.
A melhor época para colheita é no verão, mas você deverá esperar um ano e, no verão seguinte ao que você colocou o suporte, as buchas estarão prontas para a colheita. Nessa hora, você deve pegar a tesoura para cortar o cabinho no qual ela se prende. Não arranque a bucha com a mão, você poderá danifica-lá. Para saber qual é a hora de colher, você deve reparar na casca. Caso ela esteja com um tom amarelo-castanho, significa que está pronta para colheita.


Após retirar a bucha, coloque-a em um lugar fresco e seco sobre uma folha de jornal. Em poucos dias, as sementes se soltarão. Outra possibilidade é você mesmo arrancar a casca e depois bater na bucha até que as sementes se soltem. Guarde-as se quiser repetir o processo.
Enquanto sua bucha não fica pronta, compre os modelos de bucha vegetal disponíveis no mercado para não degradar o ambiente com esponjas sintéticas.

fonte equipe eCycle
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1332-cultive-sua-propria-bucha-vegetal-.html


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