Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Orquídeas fixadas ao tronco
A natureza é incrível! A orquídeas do sítio produziu flores e agora muitas mudas. Fixeis 4 mudas em um tronco esperamos flores no próximo ano!!
Técnicas para cuidar e deixar suas orquídeas mais bonitas!
Bom dia! Na busca pelo crescimento da biodiversidade nas nossas propriedades rurais e residencias, devemos embeleza-las com flores. Gosto muito das orquideas, das rosas e também de todas as flores com potencial apícola!
Nos últimos anos tenho dividido touceiras de orquídeas que tenho em casa e cultivado estas mudas em vários locais, tornando a primavera muito mais florida. Estou adubando elas com um biofertilizante produzido de forma caseira com lixo orgânico.
Hoje vamos aprender um pouco mais sobre as orquídeas.ok
alexandre
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Cravo-do-mato (Tillandsia stricta)
extraído do site G1
Bromélia nativa do Brasil, esta espécie é característica da Mata Atlântica (Foto: Arquivo TG)
Nome Científico: Tillandsia stricta
Família: Bromeliaceae
Características Morfológicas: Essa bromélia tem folhas estreitas e brácteas vermelhas, que cobrem quase inteiramente suas flores roxas. Além de folhas verdes brilhantes, possui brácteas – folhas modificadas e coloridas, que aumentam a sua beleza. A folhagem, em forma de roseta, se distribui em torno de um eixo central, e sua inflorescência projeta-se para o exterior por meio de uma haste longa.
Origem: Nativa do Brasil.
Ocorrência Natural: Esta espécie é característica da Mata Atlântica. Mas vale dizer que as bromélias existem apenas nas Américas, exceção para a espécie Pitcairnia feliciana, que habita a costa ocidental da África. No Brasil, existem espécies em praticamente todos os ecossistemas terrestres.
Família: Bromeliaceae
Características Morfológicas: Essa bromélia tem folhas estreitas e brácteas vermelhas, que cobrem quase inteiramente suas flores roxas. Além de folhas verdes brilhantes, possui brácteas – folhas modificadas e coloridas, que aumentam a sua beleza. A folhagem, em forma de roseta, se distribui em torno de um eixo central, e sua inflorescência projeta-se para o exterior por meio de uma haste longa.
Origem: Nativa do Brasil.
Ocorrência Natural: Esta espécie é característica da Mata Atlântica. Mas vale dizer que as bromélias existem apenas nas Américas, exceção para a espécie Pitcairnia feliciana, que habita a costa ocidental da África. No Brasil, existem espécies em praticamente todos os ecossistemas terrestres.
Hoje já são conhecidas cerca de 2.500 espécies de bromélias, divididas em três subfamílias: Pitcarnioideae, Tilladsiodeae e Bromelioideae. A espécie mais comum é o abacaxi (Ananas comosus), comercialmente cultivado em 78 países. A Tillandsia pertence a um dos quarenta gêneros de bromélias existentes nas matas brasileiras. Esta, particularmente, é específica do bioma Mata Atlântica.
Conhecida também por barba-de-velho e cravo-do-mato, é uma epífita pendente, que fixa-se e floresce no alto das árvores, sobre rochas e em troncos caídos.
Por conta de seu formato, em forma de cálice, que a possibilita armazenar a água da chuva e o orvalho, essa mesma estrutura também acumula detritos trazidos pelo vento e insetos que acidentalmente caem dentro desta área. Resultado: essa mistura provém a planta de todos os nutrientes que ela precisa para viver. Não é só isso. Essa caixa d’água natural, além de ajudá-la a atravessar a estação da seca, garante água à vida de muitos animais.
A bromélia Tillandsia stricta, além de apresentar características ornamentais, é empregada pela população da bacia do Rio Paraná como diurética, no combate à gonorréia e nos processos inflamatórios. Apesar disso, ainda representa uma fonte de estudo muito pouco explorada, tanto do ponto de vista químico como farmacológico, dizem os especialistas.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
A Revolução da Horta Caseira
Esse pequeno documentário é uma breve introdução ao projeto da família Dervaes que tem sido chamado de a nova revolução na sustentabilidade urbana. Por mais de vinte anos, a família Dervaes vem transformando sua casa em uma fazenda urbana e num modelo para uma agricultura urbana sustentável dentro da cidade. Eles colhem 3 toneladas de alimentos orgânicos por ano a partir de sua horta, incorporando muitas práticas básicas esquecidas, energia solar e biodiesel, a fim de reduzir a sua pegada sobre os recursos da terra.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Dia de Campo apresenta novidades do adubo biológico Microgeo
12/05/11 - 14:46
Adubo biológico sustentável é utilizado em propriedade para melhorar a qualidade do solo e a saúde das plantas
Nesta sexta-feira (13), a Ponto Rural irá realizar, às 09h, um dia de campo para a apresentação do adubo biológico Microgeo. Para demonstrar a aplicabilidade do produto, o evento será realizado na Fazenda São José do Ibicatu, em Cambé, em que seu arrendatário, Valdeci Monteiro, já utiliza o adubo.
O Microgeo é um adubo biológico desenvolvido pela Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP) a partir de pesquisas em biotecnologia. Visando a sustentabilidade agrícola, o produto é um alimento para microorganismos quando misturado com água e esterco bovino, resultando em um biofertilizante utilizado para a adubação biológica foliar e do solo.
Quando aplicado ao solo, o Microgeo aumenta o número de microorganismos na terra. Para o engenheiro agrônomo Felipe Bonilha Marcidelli, também aumenta a porosidade e diminui a descompactação do solo. As raízes das plantas conseguem atingir maior profundidade e gera um aumento considerável nas raízes secundárias. ‘’Com maior absorção de microorganismos e água, as plantas são mais tolerantes às estiagens, doenças e pragas’’, explica Marcidelli.
Jorge Oracio Magnani é responsável pela revenda e manutenção do Microgeo na cidade de Cambé e região. Ele acredita na qualidade e responsabilidade ambiental do adubo e que a adubação biológica é uma inovação. ‘’São colocados, em uma caixa, 20% do esterco bovino, 5% de Microgeo e completa com água. Pode ser aplicado por pulverização, em plantas e no solo, e a manutenção é repor o que foi usado para que a produção do adubo seja contínua’’, esclarece Magnani.
A adubação biológica, além de ser sustentável, também traz benefícios e qualidade para o solo além de melhorar a saúde das plantas. Valdeci Monteiro é produtor rural e começou a utilizar o Microgeo em pequenas quantidades. Quando se deparou com os benefícios, decidiu investir em uma estrutura que atendesse toda a fazenda.
‘’Comecei com um tanque de 50 mil litros, mas a terra ficou com uma excelente qualidade, e o custo benefício me surpreendeu. Hoje, já montei outro tanque com 100 mil litros e estou investindo em mais um de 50 mil litros’’, comentou Monteiro.
Tanto os grandes como os pequenos produtores rurais podem utilizar o Microgeo, o tanque é montado de acordo com a necessidade de cada propriedade. A novidade pode ser considerada sustentável por atingir os pilares ambientais e econômicos. Preservar e melhorar o solo é garantia de bons resultados e qualidade de produção.
As informações são de assessoria de imprensa.
Algumas dicas para ter sucesso com suas bromélias
1. Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais. Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.
2. Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.
3. Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha. Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.
4. As bromélias dos gêneros Vriesia, Neoregelia, Aechmea, Billbergia,Guzmania e Canistrum possuem tanque dentro da roseta de folhas e costuma-se deixá-lo sempre com um pequeno filme dágua.
5. Quando plantar não enterre demais a muda, a base das folhas deve ficar acima da linha do solo. Se a muda é grande, use tutor até a fixação da muda no substrato.
6. Não use vaso muito grande para não haver muita umidade nas raízes, facilite a drenagem usando cacos de vasos, brita ou isopor cortado no fundo e um substrato bem pouco denso. Como exemplo do substrato,recomendamoso substrato de palha de arroz carbonizado com pinus triturado.
Você encontra fornecedor aqui, basta enviar uma mensagem através do site: Substrato casca de arroz carbonizado contato: oliveira.paisagismo@hotmail.com Flora Oliveira com.de plantas e paisagismo ltda ...Batatais SP
fonte: http://www.paisagismodigital.com/Noticias/default.aspx?CodNot=292&CodSecao=1
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Como plantar vinagreira! Hibiscus
A vinagreira (Hibiscus sabdariffa), também conhecida como rosela e quiabo-azedo entre outros nomes, é um arbusto vigoroso que pode chegar a atingir quase 5 m de altura em plantas cujos ramos são utilizados para a extração de fibras têxteis, mas que não são palatáveis. As variedades cultivadas que são utilizadas como alimento são menores, atingindo até 2,5 m de altura. Destas podem ser consumidas como verdura as folhas jovens e as pontas dos ramos, crus, refogadas ou cozidas. As folhas, dependendo da cultivar, podem ser verdes ou avermelhadas. Os caules e pecíolos (os talos das folhas) geralmente são vermelhos. Os cálices das flores são vermelhos e carnudos, sendo utilizados no feitio de refrescos, chás, geleias e doces. Tanto as folhas quando os cálices têm um agradável sabor ácido, vindo daí seu nome popular vinagreira. As flores (a corola da flor) e as sementes também podem ser consumidas, mas os cálices são mais apreciados e sua colheita impossibilita a colheita da corola da flor ou de suas sementes.
Além de ser uma fonte de alimento e de fibras têxteis, a vinagreira também pode ser utilizada como planta medicinal, como fonte de corantes naturais e como planta ornamental em jardins.
Clima
A vinagreira não cresce bem com temperaturas abaixo de 20°C e não suporta baixas temperaturas e geadas. O ideal para seu cultivo é um clima quente e úmido. Em regiões mais frias, pode ser cultivada apenas durante os meses mais quentes do ano.
Luminosidade
Exige iluminação solar direta. A vinagreira é uma planta sensível a duração das horas de luz de um dia, não florescendo em períodos do ano com dias longos (dias com mais de 13 horas de luz), o que ocorre em regiões de maior latitude durante a primavera e o verão. Em regiões tropicais, que têm baixa latitude, esta planta pode florescer em qualquer época do ano.
Solo
Pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, desde que bem drenado. O ideal são solos bem drenados, profundos, férteis e ricos em matéria orgânica. Quanto ao pH do solo, esta planta só não cresce bem em solos muito ácidos.
Irrigação
O melhor é que não falte água, de forma que o solo permaneça sempre úmido, mas esta planta é relativamente resistente a curtos períodos de seca quando se encontra bem desenvolvida.
Plantio
O plantio pode ser feito por sementes ou por estaquia. As sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, saquinhos para mudas ou vasos, transplantando as mudas para o local definitivo quando atingem de 10 a 20 cm de altura. A germinação das sementes costuma ser rápida, ocorrendo em menos de uma semana nas condições adequadas.
O plantio por estaquia tem a vantagem de gerar plantas bem desenvolvidas em menos tempo. Use pedaços de ramos retirados de plantas que não estão florescendo.
O espaçamento pode ser de 1 m entre as linhas de cultivo e de 0,5 m a 1 m entre as plantas. Se o objetivo é colher os cálices, use o espaçamento maior. Para colher apenas folhas e pontas de ramos, é possível usar o menor espaçamento entre as plantas.
Tratos culturais
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
Colheita
A colheita das folhas pode iniciar entre 60 e 90 dias. Em uma escala doméstica, é possível colher as folhas ou as pontas de ramos quando necessário. No cultivo comercial, são cortados ramos com 40 a 50 cm de comprimento, podendo repetir a colheita quando as plantas se recuperarem, o que leva aproximadamente um mês (geralmente é possível fazer três colheitas).
Quando o objetivo principal é colher os cálices das flores, normalmente não são realizadas colheitas de folhas ou ramos. A floração inicia em 5 ou 6 meses, desde que as condições de fotoperíodo sejam adequadas. Cada cálice é colhido aproximadamente três semanas após a abertura de sua flor, quando estão bem desenvolvidos, mas ainda tenros, com os frutos ainda imaturos (os frutos são cápsulas).
Extraído do site:http://hortas.info/como-plantar-vinagreira
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação
Para alimentar-se (e viver ) bem.
Festival Internacional de Cinema e Alimentação expõe emergência do filme-comida e mostra como plantar, cozinhar e comer constituem outra forma de estar no mundo
Por Julicristie M. Oliveira*
Durante quatro dias de setembro, Pirenópolis, no entorno de Brasília, sediou o 6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação. Em meio a cachoeiras e ao cerrado, foram exibidos gratuitamente, no simpático Cine Pireneus, 19 títulos nacionais e internacionais. Organizado pela Objeto Sim e outros parceiros, o festival foi marcado, também, por degustações e oficinas paralelas.
Na abertura, foram apresentados dois documentários que discutiam sabores e saberes tradicionais do Brasil. Um deles, Engenhos da Cultura – Teias Agroecológicas, de Gabriella Pieroni e Fernando Angeoletto, trata do movimento de agricultore(a)s e militantes no processo do registro, recuperação e manutenção dos engenhos de farinha de mandioca, em Santa Catarina. Há destaque para a qualidade do produto, especialmente na elaboração do pirão, a importância da rede de apoio social que é mantida entre o(a)s agricultore(a)s, a viabilidade econômica e o papel na Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O documentário é muito interessante e está disponívelno Vimeo.
Outro documentário que fez parte da programação e merece destaque é O produtor de chocolate, de Rohan Fernando, filme canadense que registra a história de vida de um produtor de cacau do Belize, o Eladio, e suas relações profissionais e familiares. Os dilemas e os conflitos quanto à manutenção dos conhecimentos agrícolas ancestrais (maias) e o uso de tecnologias, como os agrotóxicos, ficam evidentes. Despontam também, no desenrolar do filme, os conflitos intergeracionais, as questões de gênero e a desagregação das relações de cooperação da comunidade. A beleza da história, porém, reside no sentimento de conexão com a natureza, o cultivo e o cacau expressos por Eladio.
Em Cultivando as Cidades – Hortas e Canteiros Urbanos, de Dan Susman, várias experiências de hortas urbanas e comunitárias são vistas e debatidas em um estilo bem americano de produção de documentário. Apesar de mostrar apenas as possibilidades e vantagens da agricultura urbana, foi interessante entrar em contato com uma diversidade tão grande de projetos e objetivos. Senti falta de uma discussão sobre áreas onde o cultivo estaria limitado em decorrência da poluição do ar, solo e água, bem como dos entraves que geram a descontinuidade dos projetos.
Para mim, o prato principal do festival foi a ficção Pequena Floresta – Verão & Outono, de Jun’ichi Mori, que conta a história de Ichiko, uma jovem que vive em Komori, área rural distante de supermercados. Ichiko planta e colhe a maior parte de seus alimentos. Eventualmente, compra alguns ingredientes. Ela aproveita o que as estações, Verão & Outono, oferecem, cria estratégias de conservação e cozinha com base nos conhecimentos culinários aprendidos com sua mãe. Em muitas cenas, o presente e as memórias são intercaladas, os diálogos de infância são lembrados, matizados pelo sabor dos pratos reelaborados por Ichiko. Várias frases ditas por sua mãe ganham novamente vida no presente, como “a comida é um reflexo da mente” que reforça a importância da concentração do processo de cozinhar. Pequena Floresta é uma poesia comestível dividida em quatro estações: linda, complexa, sensível. Ainda preciso provar o Inverno & Primavera, que não foi exibido no festival.
Nos quatro filmes, ficam evidentes as conexões entre o cultivar, o cozinhar e o comer. Infelizmente, no festival não foram previstos debates após as exibições. Seria interessante ter uma chance de discuti-los, conhecer a percepção e identificar os sentimentos provocados e saboreados pelo público, do doce ao amargo.
—
* Professora da Faculdade de Ciêncais Aplicadas (FCA)/Unicamp
Festival Internacional de Cinema e Alimentação expõe emergência do filme-comida e mostra como plantar, cozinhar e comer constituem outra forma de estar no mundo
Por Julicristie M. Oliveira*
Durante quatro dias de setembro, Pirenópolis, no entorno de Brasília, sediou o 6º Slow Filme – o Festival Iternacional de Cinema e Alimentação. Em meio a cachoeiras e ao cerrado, foram exibidos gratuitamente, no simpático Cine Pireneus, 19 títulos nacionais e internacionais. Organizado pela Objeto Sim e outros parceiros, o festival foi marcado, também, por degustações e oficinas paralelas.
Na abertura, foram apresentados dois documentários que discutiam sabores e saberes tradicionais do Brasil. Um deles, Engenhos da Cultura – Teias Agroecológicas, de Gabriella Pieroni e Fernando Angeoletto, trata do movimento de agricultore(a)s e militantes no processo do registro, recuperação e manutenção dos engenhos de farinha de mandioca, em Santa Catarina. Há destaque para a qualidade do produto, especialmente na elaboração do pirão, a importância da rede de apoio social que é mantida entre o(a)s agricultore(a)s, a viabilidade econômica e o papel na Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. O documentário é muito interessante e está disponívelno Vimeo.
Outro documentário que fez parte da programação e merece destaque é O produtor de chocolate, de Rohan Fernando, filme canadense que registra a história de vida de um produtor de cacau do Belize, o Eladio, e suas relações profissionais e familiares. Os dilemas e os conflitos quanto à manutenção dos conhecimentos agrícolas ancestrais (maias) e o uso de tecnologias, como os agrotóxicos, ficam evidentes. Despontam também, no desenrolar do filme, os conflitos intergeracionais, as questões de gênero e a desagregação das relações de cooperação da comunidade. A beleza da história, porém, reside no sentimento de conexão com a natureza, o cultivo e o cacau expressos por Eladio.
Em Cultivando as Cidades – Hortas e Canteiros Urbanos, de Dan Susman, várias experiências de hortas urbanas e comunitárias são vistas e debatidas em um estilo bem americano de produção de documentário. Apesar de mostrar apenas as possibilidades e vantagens da agricultura urbana, foi interessante entrar em contato com uma diversidade tão grande de projetos e objetivos. Senti falta de uma discussão sobre áreas onde o cultivo estaria limitado em decorrência da poluição do ar, solo e água, bem como dos entraves que geram a descontinuidade dos projetos.
Para mim, o prato principal do festival foi a ficção Pequena Floresta – Verão & Outono, de Jun’ichi Mori, que conta a história de Ichiko, uma jovem que vive em Komori, área rural distante de supermercados. Ichiko planta e colhe a maior parte de seus alimentos. Eventualmente, compra alguns ingredientes. Ela aproveita o que as estações, Verão & Outono, oferecem, cria estratégias de conservação e cozinha com base nos conhecimentos culinários aprendidos com sua mãe. Em muitas cenas, o presente e as memórias são intercaladas, os diálogos de infância são lembrados, matizados pelo sabor dos pratos reelaborados por Ichiko. Várias frases ditas por sua mãe ganham novamente vida no presente, como “a comida é um reflexo da mente” que reforça a importância da concentração do processo de cozinhar. Pequena Floresta é uma poesia comestível dividida em quatro estações: linda, complexa, sensível. Ainda preciso provar o Inverno & Primavera, que não foi exibido no festival.
Nos quatro filmes, ficam evidentes as conexões entre o cultivar, o cozinhar e o comer. Infelizmente, no festival não foram previstos debates após as exibições. Seria interessante ter uma chance de discuti-los, conhecer a percepção e identificar os sentimentos provocados e saboreados pelo público, do doce ao amargo.
—
* Professora da Faculdade de Ciêncais Aplicadas (FCA)/Unicampquinta-feira, 22 de outubro de 2015
Razões para plantar hortelã em casa
Extraído do portal ecycle.com.br
Confira os benefícios dessa erva tão popular e os motivos pelos quais você deveria plantá-la em sua casa
Hortelã é uma erva bastante popular. Presente em balas e chicletes, drinks como o mojito, além de diversos cosméticos. Mas você conhece os poderes dessa super plantinha? A hortelã contém antioxidantes poderosos, vitaminas A, B6, C, E, K, ácido fólico e a riboflavina. Ingerida ou apenas inalada, a planta proporciona muitos benefícios. Segundo estudo da University of Maryland, nos EUA, a hortelã tem poderes antibacterianos, antifúngicos e anti-inflamatórios.
De acordo com um recente estudo da Wheeling Jesuit University, o cheiro e o sabor da hortelã têm profundos efeitos em funções cognitivas. Isso inclui funções como raciocínio, resolução de problemas, formação de conceitos, julgamentos, atenção, e até mesmo memória.
Hortelã não é uma erva difícil de achar e nem de plantar; você pode encontrá-la fresca em qualquer supermercado ou plantá-la em um vasinho em casa.
Confira no vídeo abaixo um tutorial de como plantar hortelã na sua casa:
Alguns dos muitos benefícios que a hortelã proporciona são:
1. Melhora a digestão
Segundo um estudo da Unesp, as espécies do gênero Mentha apresentam indicação etnofarmacológica para distúrbios gastrointestinais. Hortelã relaxa os músculos do estômago e melhora o fluxo de bile, que o corpo usa para digerir gorduras. Para melhores resultados, beber chá de hortelã.
2. Alivia a síndrome do intestino irritado
Diversos estudos revelaram que a hortelã é muito eficiente no tratamento dos sintomas da síndrome do cólon irritado. Pesquisas comprovam que cápsulas entéricas revestidas de hortelã-pimenta podem ajudar no tratamento de sintomas como dor, inchaço, gases, e diarreia.
3. Ajuda a aliviar sintomas da asma e outros problemas respiratórios
Seu aroma tem efeito benéfico, pois ajuda a "abrir" as vias aéreas. Pessoas que sofrem com asma e alergias podem se beneficiar do uso da erva. Realizar inalações com hortelã ou beber chá de hortelã pode ser bem útil para aliviar os sintomas. Asmáticos devem adicionar hortelã em suas inalações e também beber um pouco de chá. Para facilitar a respiração instantaneamente, adicione cerca de cinco folhas de hortelã em um pouco de água quente e inale.
4. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados
O menthol que existe na hortelã é um eficiente descongestionante, além de ser um bom expectorante: ajuda a expelir muco e a diminuir a tosse. Tomar chá de menta é uma boa pedida para diminuir a dor de garganta e a tosse seca.
5. Alivia coceira e irritações da pele
A hortelã tem propriedades anti-inflamatórias e é antipruriginosa. Por isso pode ser utilizada para aliviar áreas que coçam. Quando aplicada topicamente, tem efeito calmante e refrescante em irritações causadas por urticária, hera venenosa ou carvalho venenoso .
6. Melhora a saúde bucal
Hortelã neutraliza o mau hálito e também destrói bactérias que causam cáries. Por esse motivo a erva é comumente acrescentada em produtos como creme dental, enxaguante bucal e sprays que refrescam hálito.
7. Alivia a dor
Folhas de hortelã podem aliviar dores musculares, dores de cabeça e até mesmo dores de estômago. Para relaxar os músculos, combine uma xícara de sal marinho, um terço de xícara de azeite e cerca de oito gotas de óleo essencial de hortelã. Massageie o local por dez minutos e enxague.
8. Alivia náuseas
O cheiro de óleo essencial de hortelã ou folhas de hortelã frescas pode ajudar a aliviar a sensação de enjoo e ânsia.
9. Melhora a memória
Em 2008, pesquisadores ingleses examinaram o poder da essência de menta no cérebro. Eles descobriram que a essência aumenta o estado de alerta e a memória.
10. Previne o câncer
Hortelã contém menthol, cujo poder tem sido estudado na prevenção de diferentes tipos de câncer, especialmente câncer de próstata.
Fonte: Health and healthy liv
Feijão #Guandu, adubo verde, #alimento,etc... Conhece?
O feijão guandu é uma planta com capacidade de fixar elevada quantidade de nitrogênio no solo.
Devido à sua raiz pivotante ser bastante agressiva, penetrando em solos compactos e adensados, é uma espécie bastante útil na descompactação de solos.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Horta eduK
Em maio de 2015, realizamos uma vivência de plantio com Peter Webb para a implementação de uma horta na sede da eduk (www.eduk.com.br), empresa de cursos online. Além da horta, implementamos também um sistema de compostagem termofílica para compostar os resíduos orgânicos produzidos pelo restaurante da eduk.
Esse vídeo foi realizado pela eduK (www.eduk.com.br) em parceria com a Morada da Floresta (www.moradadafloresta.org.br).
domingo, 18 de outubro de 2015
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