Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
domingo, 4 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
Receita Chutney com Physalis - Programa Rio Grande Rural
Um hábito, na Índia e em outros países, é ingerir alimentos com mistura de temperos salgados, doces e picantes. O chutney é uma espécie de schmier que tem sabor agridoce e picante, e é usado para temperar a carne e outros alimentos. Pois a nossa receita de hoje é um chutney com uma fruta muito deliciosa, o physalis. Quem nos ensina é a extensionista da Emater-Ascar, Alice Araldi, do município serrano de Nova Petrópolis.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista Aldir Marins
Nova Petrópolis - RS
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista Aldir Marins
Nova Petrópolis - RS
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
A promissora cultura da Pereira
A cultura da pêra européia é tão antiga no sul do Brasil quanto à cultura da Maçã. Ambas foram introduzidas simultaneamente; porém, a da maçã, desde o início, obteve resultados satisfatórios; a da pêra, como não obteve bons resultados,
foi praticamente abandonada, tendo pouca pesquisa e recebendo pouquíssimos investimentos.
Na atualidade, os principais produtores, em ordem decrescente, são os Estados do Rio Grande do Sul (642 ha), São Paulo (235 ha), Santa Catarina (221 ha), Paraná (215 ha) e Minas Gerais (114 ha) (FAO, 2008; IBGE, 2008). A área total com a cultura no Brasil não ultrapassa 1700 ha.
Quase a totalidade da pêra consumida no Brasil é importada. As razões para esta situação estão na impossibilidade de produzir eficientemente as variedades Européias e na baixa qualidade das peras D’águas produzidas aqui, situação esta que pode ser em parte modificada no futuro próximo.
Com a falta de produção, restou para o Brasil a importação do produto, principalmente dos países vizinhos como Argentina e Chile e, em menor escala, dos Estados Unidos e da Europa.
na comercialização de frutas no CEAGESP, representando 12,6% da receita anual, superando
a maçã nacional e a laranja, com mais de 190 milhões de reais e volume de 62.546 toneladas
(fonte: MAA). Tendo sido importado 44.136 kg em 2006 (Corrêa, 2008).
A área e a expressão econômica da cultura da pereira no Paraná bem como no
restante do Brasil é pequena. Segundo levantamento da SEAB/DERAL o Estado do Paraná
conta com cerca de 200 ha e 3000 toneladas de peras Orientais e híbridas, produzidas em
2003.
Os pomares paulistas e paranaense de peras tipo européia e híbridas, na sua maioria,
são do tipo caseiro, formados por cultivares de baixa qualidade, como ‘Smith’, ‘Garber’,
“Kieffer’, ‘Leconte’ e outras conhecidas como peras ‘D’Água’, e, com o mínimo de
tecnologia empregada (Faoro, 1999).
Em particular no Estado de São Paulo e em algumas micro regiões do Paraná, há
destaque para o cultivo de peras asiáticas, principalmente nas regiões de inverno ameno e
verão quente, destacando-se os cultivares ‘Okusankichi’, ‘Hosui’ e ‘Atago’.
Leia mais em:
Pera.pdf - 4shared.com - document sharing - download - alexandre panerai
Prof. Dr. Ricardo Antonio Ayub¹ e Mariane Gioppo²
¹. – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Professor Doutor Associado – Departamento de Fitotecnia e
Fitossanidade – Av. General Carlos Cavalcanti, 4748. CEP: 84030-900. E-mail: rayub@uepg.br
². – Engenheira Agrônoma Mestranda em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Sensibilidade da couve-flor ao excesso de água no solo
No cenário agronômico poucas hortaliças são adaptadas a variações extremas de temperatura e umidade como inundações temporárias e continuas, ocasionadas por precipitações ou irrigações excessivas, inundações e presença de camadas superficiais compactadas ou mesmo pela proximidade do nível do lençol freático (NF). Condições de excesso de umidade no solo implicam em redução da taxa de oxigênio uma vez que apresentam aeração deficiente, pois a água ocupa os poros do solo, fazendo com que os rendimentos das culturas se reduzam (Kerbauy, 2004; SÁ et al., 2004).
Com a saturação do solo, a respiração das raízes das plantas torna-se significativamente comprometida devido à diminuição ou falta de oxigênio (Kerbauy, 2004), transformando-se em anóxico com ausência total de oxigênio. Essa deficiência pode afetar diretamente as culturas, ocasionando principalmente em solos ácidos um aumento da disponibilidade de ferro para as plantas, assim como enxofre, cálcio, molibdênio, níquel, chumbo e cobalto gerando toxidez as plantas, pelo acumulo de ferro e manganês e acumulando substâncias toxicas (Shapiro, 1959; Rodrigues et al., 1993).
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Organic Incaberry Farm Ecuador
An inside look at how our delicious Organic Dried Incaberries are grown, harvested and processed on their farm in Ecuador. Filmed by grower, David Bormeo, this video shows the faces behind the local community in Ecuador who are thriving on the universal success of this native South American fruit, now known as the lastest 'Superfood!' More on our website www.goodness.com.au
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Novo minhocário no sítio em Montenegro
Após o Natal construímos um novo minhocário aproveitando uma geladeira velha que estava abandonada no sítio. Como a produção de resíduos é pequena devido aos poucos dias que passamos no sítio durante o ano, a produção de humus é pequena, mas sempre importante.
Na próxima vez vou buscar um esterco de gado no vizinho, para multiplicar a população de minhocas californianas.
Vamos acompanhar a evolução deste sistema.
BOAS FESTAS!
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural
A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.
Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS
Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Le physalis
Bernard BUREAU des pépinières Hortiflor est un fruit ancien que l'on voit depuis moins de trente ans sur les gâteaux. C'est une plante décorative en hiver. Le fruit peut se manger directement en le prélevant de sa petite lanterne mais il peut aussi se préparer avec des légumes en salade ou cuit avec des viandes. Un truc consiste à déguster le peruviana trempé dans du chocolat au desset ! Il y a plusieurs espèces de physalis, celui qui est le physalis du Pérou ou Alkekenge...
http://www.auJardin.tv
http://www.auJardin.tv
Horta na Cidade - Momento Ambiental
O traçado de Brasília, que privilegia a manutenção de áreas verdes entre as casas e apartamentos, tem levado um número cada vez maior de moradores a se dedicar ao cultivo de hortas. Bem próximo de ruas movimentadas, é possível encontrar canteiros de verduras e até de plantas medicinais. Quem descobriu o prazer e as vantagens dessa iniciativa reclama apenas da omissão da Administração Pública, o que acaba dificultando a multiplicação da ideia.
domingo, 21 de dezembro de 2014
Pesquisa do Inpa usa semente para purificar água de rio da Amazônia
Uso da moringa evita aplicação de sulfato de alumínio, tóxico para natureza.
Técnica também elimina bactérias e torna água própria para uso.
Do Globo Natureza, em São Paulo
Método usa sementes da moringa para tratar a água
(Foto: Divulgação / Edilene Sargentini)
(Foto: Divulgação / Edilene Sargentini)
As águas escuras do Rio Negro, no Amazonas, precisam ser clarificadas e purificadas antes de serem consumidas. Um dos produtos usados neste processo é o sulfato de alumínio, tóxico para a natureza. Para evitar a contaminação e melhorar a saúde de comunidades que dependem da água do rio, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) estudou o uso da semente de uma planta, a moringa, para tornar potável a água do Rio Negro e conseguiu resultados inesperados.
A moringa é uma planta originária da Índia. Para purificar a água, a semente é extraída e masserada, formando um pó, aplicado no líquido. No Brasil, a planta já é usada para tirar o barro e eliminar bactérias de rios da região Nordeste. Como a quantidade de pó de varia de acordo com as características dos rios e também com o período do ano, “a pesquisa do Inpa foi pioneira”, diz a farmacêutica Edilene Sargentini, que participou dos estudos.
“A grande diferença do Rio Negro é que a água é colorida devido à presença de substância húmica, decorrente da decomposição de animais e plantas da floresta, transportados para o rio por meio de lixiviação”, explica Edilene.
Além de conseguir limpar a água e eliminar 99% das bactérias, o estudo do Inpa desenvolveu uma nova metodologia de aplicação da semente de moringa que consegue purificar a água mais rapidamente. Ao aplicar o pó na água, não é preciso esperar cerca de 2 horas, como ocorre em processos já conhecidos. Nos laboratórios do Inpa, a purificação ocorreu em apenas alguns minutos.
Além disso, com o novo método, os pesquisadores conseguiram deixar a água potável por até três dias – contra um dia com o método convencional. “Após usar o pó da semente de moringa, você tem um tempo para usar a água. Depois disso, ela ‘apodrece’. Descobrimos uma nova metodologia para usar esta semente de modo em que a água não ‘apodrece’ tão rápido”, conta Edilene. Os pesquisadores pretendem patentear a nova metodologia.
Amostras de água do Rio Negro antes e depois da aplicação do pó da semente da moringa (Foto: Divulgação / Edilene Sargentini)
Sachês
Agora, a pesquisa está entrando em uma nova fase, fora do Inpa. O objetivo da equipe é desenvolver sachês de moringa, que poderiam ser distribuídos para as comunidades à beira do Rio Negro com um passo a passo do uso. Para Edilene, o sachê facilitaria o uso da moringa, porque já viria com a dose certa. Bastaria colocá-lo na água, sem ser necessário ter a planta no quintal e preparar o pó.
Agora, a pesquisa está entrando em uma nova fase, fora do Inpa. O objetivo da equipe é desenvolver sachês de moringa, que poderiam ser distribuídos para as comunidades à beira do Rio Negro com um passo a passo do uso. Para Edilene, o sachê facilitaria o uso da moringa, porque já viria com a dose certa. Bastaria colocá-lo na água, sem ser necessário ter a planta no quintal e preparar o pó.
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Mas, antes mesmo da criação dos sachês, os resultados da pesquisa podem ser aplicados através do ensino da preparação do pó e aplicação na água. Uma das metas da equipe de pesquisa é criar uma cartilha que explique os procedimentos.
Apesar de não ser nativa do Brasil, a moringa se adaptou bem às condições amazônicas, afirma Edilene. “[No Inpa] nós plantamos 90 sementes de moringa e 87 germinaram. Com um ano a planta já está dando fruto. E, se a poda é feita corretamente, a moringa dá semente até três vezes por ano”. Depois, é só preparar o pó. Uma solução simples para melhorar o Rio Negro e a saúde de populações que vivem em torno dele, conclui Edilene.
Pesquisadora prepara o pó da semente de moringa em laboratório do Inpa. (Foto: Divulgação / Edilene Sargentini)
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