Mostrando postagens com marcador estiagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estiagem. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Novas idéias para a captação de água da chuva em casa

Bom dia! Todo ano passamos por períodos de estiagem aqui no RS, em Bagé o problema é cronico, que tal captarmos a água da chuva?
Abaixo reproduzo artigo que mostra exemplos de captação de água da chuva em comunidades carentes na Africa.
atenciosamente
alexandre panerai
eng. agrônomo



Em áreas rurais, as principais fontes de água normalmente são os poços perfurados de água subterrânea ou a água superficial, os rios e os lagos. Entretanto, uma fonte de água potável segura e facilmente acessível durante a estação das chuvas, a qual é freqüentemente ignorada, é a chuva. Em climas tropicais e subtropicais, a quantidade de água da chuva captada pode ser considerável.




  • saúde melhor
  • fácil acesso
  • baixo custo
  • fácil de fazer.

Captação tradicional de água da chuva

Um dos métodos tradicionais de captação de água da chuva usados em Uganda e no Sri Lanka é a captação da água da chuva de árvores, usando folhas ou caules de bananeiras como calhas temporárias. Podem-se captar 200 litros de uma árvore grande durante uma só tempestade.

Captação de água da chuva de telhados

Sistemas domésticos de captação da água da chuva muito baratos podem ser facilmente instalados na maior parte dos telhados de ferro corrugado ou de telhas de barro nas áreas rurais e urbanas, usando vários tipos de calhas, descarte de primeiro fluxo e tanques de plástico ou cimento armado para a captação e o armazenamento..



Captação de água do telhado de custo muito baixo, usando um telhado de ferro corrugado, canos de plástico duro e potes de cimento armado para armazena mento numa casa, no Camboja. Foto Murray Burt/Tearfund



Captação de água da chuva sem telhados

Porém, em algumas áreas rurais, a maioria das pessoas vive em estruturas de telhado de palha simples, as quais não são adequadas para a captação tradicional de água da chuva. Assim, a Tearfund pesquisou e testou uma forma de “custo ultrabaixo”, inovadora e simples de captar a água da chuva sem a utilização de telhados..


Captação de água da chuva do telhado de uma latrina no Camboja, usando uma garrafa velha de refrigerante, um tubo de plástico duro, ferro corrugado e uma cisterna de tijolo. Este conceito é especialmente útil, pois oferece água para lavar as mãos ao lado da porta da latrina. Foto Murray Burt/Tearfund



Utilizando lonas plásticas





Sistema de captação de água da chuva de custo ultrabaixo no Sudão do Sul, usando uma lona plástica, estacas de madeira e um tambor de combustível de plástico. Foto Murray Burt/Tearfund

Em muitas populações em trânsito, especialmente em situações de emergência e pós-emergência, as lonas plásticas são um artigo básico que muitas famílias possuem. Elas são distribuídas em campos de refugiados ou de pessoas internamente deslocadas ou são compradas nos mercados locais. As lonas plásticas são usadas para muitos fins, inclusive como abrigo para moradias ou lojas. Elas também podem ser usadas para captar a água da chuva. Os cálculos baseados em dados sobre a precipitação de Colombo, no Sri Lanka, mostram que haveria uma produção diária média de mais de 60 litros de água da chuva durante seis meses do ano, usando-se uma lona plástica de 8m² para a coleta.

Projetando o seu próprio sistema de captação da água da chuva

A utilização de lonas plásticas é uma opção para a captação de água da chuva sem a utilização de telhados. Outros materiais disponíveis no local também podem ser usados, tais como chapas individuais de ferro corrugado e tecido.

Não há nenhuma regra para a construção. Pense em novas idéias, usando qualquer material que tiver à sua disposição para captar e coletar a água da chuva. O princípio é sempre o mesmo:

Capture a água da chuva numa superfície limpa antes que ela caia no chão e canalize-a para uma cisterna limpa.

Ampliação

É fácil ampliar os sistemas de captação de água da chuva. Em situações de emergência, a captação de água da chuva pode ser disponibilizada para todos e pode até mesmo contribuir como uma fonte significativa de água em grandes comunidades e campos. Lembre-se de promover a boa higiene ao mesmo tempo, mantendo a limpeza de todas as partes do sistema. Cubra a cisterna e certifique-se de que as pessoas não retirem a água armazenada colocando a mão dentro dela ou com canecas ou outros utensílios sujos. Depois de armazenada por um longo período de tempo, água da chuva pode precisar ser desinfetada. Cubra as cisternas com uma tela para evitar a procriação de mosquitos e mantenha-as fora da luz do sol para evitar o crescimento de algas.



Murray Burt

DFID WASH Programme Manager

PO Box 76184-00508

Nairobi - Quênia
E-mail: murray.burt@tearfund.org

O que as pessoas disseram
“A água da chuva tem gosto de limpa e não tem cheiro.”
(Agul Tour, 19 anos, na demonstração no Mercado de Omdurman)

“Estamos saindo da guerra... estamos contentes por aprender como captar água... estamos abertos para novas idéias.” (Marc Tuc, 60 anos)

“Eu experimentei a água na igreja. Ela é boa – é o tipo de água que não deixa a gente doente.”
(Nyibol Ngor, 17 anos)
“A comunidade está contente com a captação da água da chuva, pois as pessoas sabem que agora terão mais água para usar, principalmente na estação seca.” (Daniel Aleu, 25 anos)



terça-feira, 30 de outubro de 2018

Entenda o que é estiagem e como ela pode trazer prejuízos para toda a economia

Fonte:http://info.opersan.com.br/bid/203369/Entenda-o-que-estiagem-e-como-ela-pode-trazer-preju-zos-para-toda-a-economia

estiagem 
 
“Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão”. O clássico Asa Branca, composto e eternizado por Luiz Gonzaga, traduziu, por muitas décadas, a realidade do nordestino. Em pleno 2014, a população do Sudeste sente-se identificada com o sentimento de impotência ao ver a água cada vez mais escassa e a estiagem castigar toda a cadeia produtiva.
Não é nenhum exagero, pois já são 133 cidades atingidas pelo fenômeno e 27,6 milhões de brasileiros, que representam 23% do PIB do país. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os Estados mais atingidos Destes, São Paulo é, de longe, o que tem a pior situação: 14% dos seus 645 municípios enfrentam algum tipo de dificuldade. O Maranhão é outro exemplo de estado que enfrenta situação semelhante e vê sua piscicultura agonizar. Os peixes estão tão pequenos que não alcançam porte para a venda. A água está tão rasa que a pesca pode ser feita com a mão.

O que é a estiagem

A estiagem é um fenômeno climático que tem como principal consequência a falta de chuva por períodos prolongados. Diferentemente da seca, que tem duração permanente, a estiagem é sazonal. Por conta da falta de água, principal impacto negativo da estiagem, a prioridade de abastecimento passa a ser o ser humano. É aí que a agropecuária, as indústrias e os serviços passam a ficar comprometidos.

Setores atingidos

O setor de energia sofre — para manter as térmicas ligadas e compensar a falta de água nas hidrelétricas, o governo teve que gastar R$ 49,4 bilhões no período de janeiro de 2011 até outubro de 2014. Em São Paulo, somente o setor de cana de açúcar perdeu 18% de sua receita.
Nos casos de redução da oferta de produtos agropecuários, há um aumento de preços, causando ainda impactos no PIB dos municípios. A estiagem levou os preços agropecuários a subirem 2,74%, sendo o grande impacto na inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em novembro, conforme divulgou a Fundação Getúlio Vargas. Os pastos foram prejudicados, o que tornou os efeitos da entressafra sobre os preços de bovinos mais agudos. No indicador deste mês, a soja subiu 3,69%, o milho avançou 7,42% e os bovinos ficaram 4,44% mais caros.

Possíveis motivos para a estiagem

Os meses de setembro e outubro foram historicamente mais secos, o que, como são meses de transição para a época das chuvas, não é um bom sinal. Um sistema de alta pressão atmosférica que vem do oceano impediu que as frentes frias trouxessem umidade do Sul. Atipicamente, este fato ocorreu durante o verão (de janeiro a março) e ficou parado na região, impedindo as nuvens carregadas de chuva de se aproximar. Quando abril acabou, levou com ele a temporada de chuva. Um relatório recente da ONG WWF Brasil apontou o desmatamento da Amazônia como possível causa do fenômeno. Por conta disso, o Sistema Cantareira, responsável por abastecer São Paulo e a região metropolitana, caiu ao menor nível já registrado desde 1930.
Ainda tem alguma dúvida sobre a estiagem e seus impactos na economia? Deixe um comentário e participe da conversa!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Barraginhas. Estratégia na estiagem de chuva ou seca



Um sistema simples que retém a água da chuva, evita erosão e alagamento. As Barraginhas têm feito sucesso entre os produtores da região de Magé, no Rio de Janeiro. A tecnologia social criada pela Embrapa está sendo reaplicada pela Fundação Banco do Brasil junto com outros parceiros. Conheça mais esta solução que ajuda a mudar a vida no campo. Saiba mais pelo site www.fbb.org.br

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Sensibilidade da couve-flor ao excesso de água no solo

No cenário agronômico poucas hortaliças são adaptadas a variações extremas de temperatura e umidade como inundações temporárias e continuas, ocasionadas por precipitações ou irrigações excessivas, inundações e presença de camadas superficiais compactadas ou mesmo pela proximidade do nível do lençol freático (NF). Condições de excesso de umidade no solo implicam em redução da taxa de oxigênio uma vez que apresentam aeração deficiente, pois a água ocupa os poros do solo, fazendo com que os rendimentos das culturas se reduzam (Kerbauy, 2004; SÁ et al., 2004). 

Com a saturação do solo, a respiração das raízes das plantas torna-se significativamente comprometida devido à diminuição ou falta de oxigênio (Kerbauy, 2004), transformando-se em anóxico com ausência total de oxigênio. Essa deficiência pode afetar diretamente as culturas, ocasionando principalmente em solos ácidos um aumento da disponibilidade de ferro para as plantas, assim como enxofre, cálcio, molibdênio, níquel, chumbo e cobalto gerando toxidez as plantas, pelo acumulo de ferro e manganês e acumulando substâncias toxicas (Shapiro, 1959; Rodrigues et al., 1993). 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

MINICISTERNA PARA RESIDÊNCIA URBANA

PROJETO EXPERIMENTAL DE
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA
COM A
TECNOLOGIA DA 
MINICISTERNA
PARA RESIDÊNCIA URBANA
MANUAL DE CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO
Versão 1.1 (jan 2012)
CLIQUE PARA AMPLIAR
 
Introdução
Preocupados com a preservação do meio ambiente, a escassez cada vez maior de água potável, a grande falta de espaço físico nas residências urbanas e o desejo de fazer com que a população tenha algum sistema correto de Aproveitamento da Água de Chuva em suas casas, tomamos a iniciativa de criar e disseminar o projeto experimental de Aproveitamento da Água de Chuva com a tecnologia da Minicisterna para Residência Urbana.
Os principais objetivos desse projeto são:
  • fazer com que toda casa urbana tenha, pelo menos, uma Minicisterna;
  • usar a água para irrigações nos jardins. Assim, a água vai infiltrar na terra e irá para o lençol freático, preservando o seu ciclo natural;
  • usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sanitário;
  • minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes;
  • ser uma excelente ferramenta didática para as escolas.
Veja no desenho a seguir o esquema conceitual de um sistema correto e básico de Aproveitamento da Água de Chuva, onde é mostrado um modelo bem simples de filtro e separador das primeiras águas de chuva. Nesse modelo é usado uma peneira com malha fina, tipo tela mosquiteiro ou peneira grande de cozinha para barrar as sujeiras maiores; depois a água vai para um recipiente, que pode ser um vaso ou um balde com um registro instalado no fundo e um tubo na lateral conectado com a cisterna. O registro deverá ficar um pouquinho aberto para descartar as primeiras águas da chuva ou águas de chuvas fracas, que são as águas que vão lavar a atmosfera e o telhado. Após alguns minutos de chuva (forte), esse balde estará cheio e vai começar a transbordar a água da chuva, já bem mais limpa, para dentro da cisterna através do tubo lateral.
CLIQUE PARA AMPLIAR
Obs.: A água reservada na cisterna deve receber tratamento para evitar a proliferação de micro organismos que poderão contaminar essa água. O tratamento mais simples, barato e eficaz é com cloro de origem orgânica (cloro usado em piscinas). Quando adquirir o cloro lembre-se de solicitar ao fabricante ou revendedor informações sobre os cuidados e manuseios com esse produto.
IMPORTANTE - Nunca use a água de chuva para fins potáveis (como beber, fazer comida, lavar verduras, legumes, frutas, louças, tomar banho e lavar roupas) sem antes ter um laudo de um técnico sanitarista autorizando esse uso.
No desenho a seguir, é mostrado o esquema do Projeto Experimental da Tecnologia Básica da Minicisterna.
CLIQUE PARA AMPLIAR
Veja a seguir os Manuais de construção das três partes que compõe a Tecnologia da Minicisterna, que são o Filtro de Água de Chuva Auto-limpante, o Separador de Águas de Chuva e a Minicisterna (reservatório):
Obs.: nos Manuais foram usados tubos e conexões de 75mm por serem os mais usados nas tubulações pluviais para as residências urbanas, mas é importante saber que as dimensões dos tubos e conexões, podem ser de qualquer diâmetro, bastando que faça alterações seguindo as mesmas proporções ou conforme a necessidade. Para o reservatório, a Minicisterna pode ser construída com bombona (tambor) ou com caixa de água de qualquer tamanho, desde que tenha onde instalar.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA DE BAIXO CUSTO PARA RESIDÊNCIAS URBANAS


CLIQUE PARA AMPLIAR
PROJETOS EXPERIMENTAIS DE BAIXO CUSTO
IMPORTANTE - Como essa água será só para fins não potáveis, aconselhamos usar apenas o cloro 
de origem orgânica (cloro usado em piscinas) para evitar qualquer tipo de proliferação de bactérias, 
germes, vírus, etc. Solicite ao fabricante ou revendedor, mais informações sobre os cuidados e manuseios
 com esse cloro.
Introdução
A superfície do nosso planeta é composta por 70% de água. Essa água tem um ciclo natural, que começa 
com sua evaporação, formando as nuvens que depois vão retornar para a terra através das chuvas. Porém, 
de toda água existente no planeta, 97,5% estão nos oceanos e dos 2,5% restantes, 1,5% estão nos pólos 
(geleiras e icebergs), ficando apenas 1% disponível para nosso consumo, sendo que a maior parte esta 
em leitos subterrâneos, atmosfera, plantas e animais. Atualmente usamos para nosso consumo as 
águas de nascentes, lagos, rios e extrações de leitos subterrâneos, os aqüíferos.
Com a poluição cada vez maior do ar, da terra, das nascentes, dos lagos, dos rios e dos oceanos, essas 
águas estão ficando contaminadas, exigindo uma enorme preocupação para sua preservação, pois sem água
 natural a vida como conhecemos não tem como existir.
IMPORTANTE! Para que o planeta seja realmente preservado, não basta economizarmos água "limpa";
 muito mais importante é tratarmos a água que sujamos (com uma ETE = Estação de Tratamento de 
Esgoto) e devolvê-la limpa para a natureza, perpetuando o ciclo natural da água. Esse é um 
compromisso que toda empresa distribuidora de água deve ter perante a natureza.
De nossa parte, os consumidores, o melhor que podemos fazer é economizar ao máximo, evitando que mais
 e mais águas sejam retiradas da natureza para nosso consumo. Veja a seguir algumas dicas para
 diminuir esse consumo.
Formas simples para economizar água potável:
  • Fechar a torneira enquanto escovar os dentes, fazer a barba, ensaboar a louça, etc.;
  • Não usar mangueira para lavar pisos, calçadas, automóveis, etc.;
  • Trocar as válvulas hidro-assistidas de descargas por caixas acopladas ao vaso sanitário com 
  • limitador(es) de volume(s) por descarga;
  • Diminuir o tempo no banho, e ajustar o fluxo da água;
  • Procurar usar a máquina de lavar roupas apenas quando tiver uma quantidade de roupas (sujas)
  •  suficiente para usar o volume máximo da máquina;
  • Se tiver que lavar mais de uma leva de roupas, e se a máquina permitir, antes da máquina jogar fora a 
  • água do enxágue, dê uma pausa, tire a roupa limpa, coloque a segunda leva de roupas sujas e
  •  reinicie o trabalho da máquina. Depois quando a máquina for centrifugar, dê uma pausa e junte as
  •  roupas da primeira leva para centrifugar tudo junto. Assim você economiza um tanque de água;
  • Reúso da água originada do enxágue da máquina de lavar roupas para lavar o chão do quintal;
  • Reduzir a vazão de água do seu chuveiro ou ducha (Um chuveiro normal gasta em média
  •  3,5 litros por minuto);
  • Reduzir ou eliminar o consumo de carne (segundo o conceito de água virtual que leva em 
  • consideração toda a água usada para fabricar um produto industrial ou um alimento, uma dieta básica 
  • com carne consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia, enquanto a dieta vegetariana requer
  •  em torno de 1.500 litros).
Uma outra forma de economizar água é fazer o Aproveitamento de Água da Chuva, e para isso você pode 
construir e instalar um sistema usando a tecnologia da Minicisterna, que foi criada e desenvolvida baseada 
na norma ABNT NBR 15.527:2007 "Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para
 fins não potáveis".
Os principais objetivos do Aproveitamento de Água da Chuva são:
  • incentivar a população a fazer o aproveitamento correto da água de chuva;
  • fazer com que toda casa urbana tenha pelo menos um sistema simples de Aproveitamento da Água de
  •  Chuva;
  • minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes;
  • usar a água para irrigações nos jardins e lavagens de pisos externos. Assim, essa água vai infiltrar na 
  • terra e ir para o lençol freático, preservando o seu ciclo natural;
  • usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sanitário.
Antes de iniciar a construção de um sistema de Aproveitamento da Água de Chuva, conheça um pouco mais
 sobre as chuvas que caem em sua região, e os princípios e componentes básicos de um sistema de 
Aproveitamento da Água de Chuva.
Conhecendo as chuvas que caem em sua região:
Para familiarizar-se com as atividades pluviométricas de sua região, compre ou construa um pluviômetro.
O pluviômetro é um equipamento super simples, e serve para medir a quantidade de água que caiu durante uma chuva. Veja mais detalhes a seguir.
CLIQUE PARA AMPLIAR
Para construir um pluviômetro caseiro, conforme a foto ao lado, você vai precisar de uma garrafa PET lisa, uma régua de plástico, uma fita adesiva larga e transparente, e um punhado de areia com cimento.
Primeiro corte a parte de cima da garrafa logo abaixo onde termina a curva, fazendo assim um funil. Veja foto ao lado.
Depois misture a areia com cimento e coloque um pouco de água, formando uma massa, sem deixar ficar muito aguado. Depois coloque no fundo da garrafa até ficar levemente acima da linha entre a parte lisa e a curvatura da base. Dê várias batidinhas nas laterais da garrafa para assentar bem a massa. Quando ver que chegou na linha, jogue um pouquinho de cimento sobre a água que deve ter empoçado, dê mais algumas batidinhas e deixe secar por umas 12 horas. Depois verifique se a superfície do cimento ficou bem plana. Caso não tenha ficado, jogue um pouquinho de cimento com água para deixar a superfície bem plana. Depois deixe secar por uns dois ou três dias.
Agora prenda a régua verticalmente e do lado de fora da garrafa com a fita adesiva, de maneira que o "0" da régua fique exatamente rente a superfície do cimento. Depois coloque o funil na boca conforme a foto ao lado. Pronto, você já tem um pluviômetro caseiro.
CLIQUE PARA AMPLIAR
A condição ideal para instalar um pluviômetro é em campo aberto e pelo menos a 1,5m de altura.
Veja exemplo na figura ao lado =>
CLIQUE PARA AMPLIAR
Na régua do pluviômetro, cada milímetro vai indicar que caiu 1L/m2 (um litro de água por metro quadrado)
. Veja detalhes no desenho a seguir:
CLIQUE PARA AMPLIAR
Com essa informação, mais a área de captação de água da chuva, como por exemplo 
o seu telhado, podemos calcular quanto de água da chuva seu telhado foi capaz de coletar
. Para isso, basta multiplicar a área do telhado pelos milímetros de chuva registrado
s no pluviômetro. O resultado vai ser sempre X litros
Calculando a área para captação da água de chuva
formas geométricas básicas
CLIQUE PARA AMPLIAR
 
Para calcular a área de uma superfície, é
 preciso saber como calcular a área de
 alguns formatos geométricos básicos 
como o retângulo, o triângulo e o círculo.
   
Área do Retângulo
Fórmula:
Largura x Comprimento

Exemplo:
Se a largura = 6m e comprimento = 4m Então a área vai ser: 6m x 4m = 24m² Ou seja, a área desse retângulo é de 24m²
 
CLIQUE PARA AMPLIAR
   
Área do Triângulo

Fórmula:
Área = Base x Altura ÷ 2Exemplo:
Se a base = 6m e altura = 4m
Então a área vai ser: (6m x 4m) dividido por 2 = 12m²
Ou seja, a área desse triângulo é de 12m²
 
CLIQUE PARA AMPLIAR
   
Área do Círculo

Fórmula:
Área = pi x r²
Área = pi x r x r
Obs.: pi = 3,1416

Exemplo:
Se o raio da circunferência é 2m
Então a área vai ser: 3,1416 x 2m x 2m = 12,5664m²
Ou seja, a área desse círculo é: 12,57m²
 
CLIQUE PARA AMPLIAR
Agora, suponhamos que o pluviômetro registrou 20mm. Então multiplique a área do 
telhado por 20 e terá o volume de água captado durante essa chuva.
 Exemplo: 25m2 x 20mm = 500 litros.
Obs.: se registrar todas as chuvas durante um certo período, vai poder calcular a 
média da precipitação naquele período. É aconselhável você acompanhar essas 
medições durante todo o ano. Assim você estará mais familiarizado com os períodos 
mais ou menos chuvosos. Conhecendo melhor esses períodos, você poderá programar
 melhor suas atividades durante o ano. Veja exemplo na tabela a seguir:
CLIQUE PARA AMPLIAR


FONTE: http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.htm

sábado, 15 de novembro de 2014

Aprenda a fazer uma cisterna e aproveite a água da chuva para economizar

Aprenda a  economizar



Cisternas não são itens altamente tecnológicos, mas a sua eficiência vem de longa data. O sistema simples permite que água da chuva seja capturada e armazenada para o uso posterior. Ele já é bastante comum no nordeste do Brasil, em locais que sofrem que a estiagem durante a maior parte do ano. Diante da crise hídrica vivenciada no sudeste do país, esta também tem sido uma opção para a região.
Através do movimento Cisterna Já, formado por um grupo independente de cidadãos preocupados com a preservação dos recursos hídricos, qualquer pessoa pode ter acesso a dicas on-line sobre como produzir uma cisterna simples em casa. Além disso, a iniciativa também conta com encontros pontuais que funcionam como oficinas, em que são ensinadas as técnicas para a fabricação do sistema.
Na página do movimento são divulgadas algumas informações básicas sobre as cisternas, mas os internautas também têm acesso a outros links importantes para quem quer iniciar. Uma das opções é o vídeo do canal Consumo Consciente, com todo o passo a passo para que qualquer pessoa possa construir a sua própria minicisterna.

O sistema é muito simples e prático. Ao invés de deixar a água da chuva simplesmente ir embora, é possível conectar a cisterna à calha e aproveitar centenas de litros de água. O recurso não é potável, mas pode ser usado para a limpeza, rega de plantas, descarga, entre outras coisas, permitindo a economia de uma grande quantidade de água.
A opção é barata e pode ser aplicada em qualquer casa, sem a necessidade de muito espaço, o que o torna ideal também para o meio urbano. Também não é necessário ter muito conhecimento sobre o manuseio de ferramentas para implantá-lo e a redução no desperdício é inegável.
Redação CicloVivo

Click here

terça-feira, 14 de outubro de 2014

4 dicas para regar corretamente as plantas



As plantas levam frescor e vida a qualquer ambiente, mas requerem cuidados para permanecerem bonitas e viçosas. Algumas dicas devem ser seguidas na hora de regar para que enfeitem os jardins ou vasos dentro de casa por mais tempo. Confira as dicas do designer floral Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores:
Horário correto: O período da manhã e o fim da tarde, após as 15h, são os ideais. O calor do meio-dia pode fazer com que a água acabe evaporando rápido demais; já o anoitecer não permite que as plantas consigam absorver a quantidade adequada de água, que se acumula nas folhas e gera fungos.
Frequência: O apropriado é avaliar as condições climáticas do dia antes de regar as plantas. Dependendo do calor ou do frio, as plantas precisam de quantidades diferentes de água. Dica: mexer a terra com o dedo e verificar se está seca ou úmida antes de regar. Se ainda estiver molhada, deixe para regar depois.
Quantidade: É importante não encharcar a terra, pois o excesso de água deixa as raízes submersas e sem ar, o que propicia doenças e fungos. Dica: regar lentamente e atentar à penetração da água na terra – caso demore, o correto é fazer pequenos intervalos enquanto ocorre a absorção.
Folhas e água: o ideal é, quando possível, aplicar água apenas na base da planta ou no pratinho para reduzir a possibilidade de doenças.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Barragem Subterrânea - UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos

Este vídeo apresenta os benefícios que a tecnologia barragem subterrânea, disseminada pela UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos (RJ), por meio do projeto "Barragem subterrânea: promovendo o aumento ao acesso e usos da água em agroecossistemas de base familiar do Semiárido do Nordeste brasileiro", leva até a sociedade.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

[TV JORNAL] Reúso da água da chuva e do esgoto ajuda a combater escassez

Atitudes simples podem fazer um grande bem ao meio ambiente. No estado que tem a menor disponibilidade hídrica do Brasil, há pessoas que têm iniciativas para reutilizar a água e contribuir para a sustentatibilidade. Ter uma casa ambientalmente correta é possível e necessário. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de habitantes deve ter um crescimento de 3 bilhões até 2050. Com mais gente para matar a sede, a demanda de água terá que ser 70% maior que a atual.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Verão, estiagem, alternativa para horta neste período.


Bom dia!
Estamos atravessando mais uma semana escaldante em Porto Alegre, máximas de 40°C. Como cultivar nossa horta neste período?
Abaixo mais uma técnica, aproveitem.


alexandre




Devido a estiagem, criou-se a técnica da HORTA VERÃO, que garante o cultivo de hortaliças mesmo em períodos de verão intenso.
 
Horta Verão é uma técnica de construção de uma horta utilizando lona plástica na profundidade da raiz da planta a ser cultivada, tal procedimento tem como finalidade o baixo consumo de água para o cultivo, possibilitando o desenvolvimento de determinadas culturas mesmo na estiagem.
 
 
 
 
 
1º Passo: Demarcar a área a ser confeccionada a leira com uma linha e piquetes.
2º Passo: Iniciar a escavação, ficar atento para não quebrar os beirais, reservar a terra para repor a leira.
3º Passo: Após a escavação colocar a lona deixando 0,20 cm de cada lateral e cabeceiras, com garrafas pet sem tampas, com o fundo cortado, perfurado nas laterais e colocado uma dentro da outra formando um tubo, coloca-lo no fundo em cima da área escavada sobre a lona.
4º Passo: Após colocar a lona e as garrafas, retornar a terra retirada, observando para não rasgar ou perfurar a lona, pois isso garante o tempo útil da leira, colocando a terra acrescida de adubo para preencher a leira. A sobra de a terra utilizar para cobrir as laterais da lona de forma que determine o espaço da leira tendo atenção para a lona não descer na leira e a água escorrer para fora .
5º Passo: Em seguida fazer o plantio das sementes ou mudas a serem cultivadas.
Regar através da parte do tubo que fica na parte de fora, lembrando que a maioria  das hortas não desenvolve bem quando rega as folhas.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Reutilize as suas garrafas na IRRIGAÇÃO

Só precisa de uma garrafa, arame e berlindes

Se é daquelas pessoas que não tem muito tempo para regar ou que, simplesmente, esquece-se de o fazer ou vai estar fora de casa durante alguns dias e não quer que as suas plantas sequem, então, pode reutilizar as garrafas e utilizá-las para que as suas plantas recebam toda a água que precisam.

Fonte
O sistema é muito simples. Pegue na garrafa vazia e enche-a com com berlindes ou um produto similar que dê para inserir pelo gargalo da garrafa.
A quantidade de berlindes varia, consoante a quantidade desejada de gotejamento. Assim que achar que está suficientemente cheia, vire a garrafa, colocando o dedo no gargalo para que não caia nada e confirme se a quantidade de berlindes é a suficiente ou se precisa de acrescentar ou remover alguns. Coloque a garrafa cheia de água no vaso um pouco elevada, pois se a coloca dentro da terra pode ficar obstruída e não deixar a água sair.
Para que a garrafa não se mova e fique bem fixa no vaso, coloque um arame dentro da garrafa. Se inclinar a garrafa, terá de sacudi-la de vez em quando para manter o fluxo de água.

Fonte
Uma outra opção é simplesmente utilizar garrafas cheias de água.
Primeiro, deve regar o vaso e, depois de encher a garrafa que irá manter a planta com a quantidade necessária de água, vire-a ao contrário e com um golpe seco, introduza-a no vaso. Daí a importância de rega antes da colocação da garrafa: ao fazer desta maneira, quando se coloca a garrafa virada ao contrário na terra, esta não tem ar e, portanto, tampouco vai entrar ar na garrafa e assim a água não vai sair toda.
Se, ao virá-la ao contrário, vê que há bolhas ou que o nível da água baixa muito rapidamente, é sinal que ainda havia ar na terra. Repita toda a operação e tente novamente. O tamanho da garrafa irá variar consoante o tempo que irá precisar deste sistema de rega. Quanto maior for, durante mais dias poderá estar despreocupado em relação à rega da sua planta.

fonte: Jardiland Portugal

domingo, 9 de junho de 2013

Severino aos 88 anos conduz Propriedade Agroecológica - Sertão Santana - Rio Grande Rural

Você vai conhecer a trajetória de vida de um médico reformado do Exército, que encontrou na fruticultura uma forma de se manter sempre ativo aos quase noventa anos. O sítio do Severino Fin, em Sertão Santana, é uma propriedade modelo de diversificação, produção e sustentabilidade ecológicas.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Tecnologias ajudam agricultores durante a seca no Nordeste

A seca já atinge mais de 700 municípios na região. Estar preparado para o período de estiagem pode fazer toda a diferença.
Jornal Nacional
Beatriz Castro
26/05/2012


Clique em cima da imagem para assistir ao vídeo.
Cumaru, PE - A seca já atinge mais de 700 municípios do Nordeste. Nessa hora de sofrimento por falta de água, estar preparado para o período de estiagem pode fazer toda a diferença.

Em Ibimirim, no sertão de Pernambuco, o Rio Moxotó é só uma lembrança. Em um sítio, em Cumaru, no agreste de Pernambuco, é preciso comprar água e palma, uma espécie de cacto que é a última reserva para os tempos mais difíceis.
Nem tudo é desolação no território da seca. Escassez e fartura convivem lado a lado. Com conhecimento e tecnologias simples e baratas, é possível atravessar o período de estiagem sem tanta necessidade e sofrimento.

No sítio de seu Luiz, a novidade é a cisterna telhadão. Ela consegue armazenar 52 mil litros de água que caem da chuva e seguem das telhas para o reservatório. A cisterna menor é o tesouro da dona Josefa. Tem água para beber e cozinhar por mais quatro meses de estiagem.

Os "canteiros econômicos" consomem pouca água. O solo é forrado com plástico. Só é preciso molhar de quatro em quatro dias através de uma abertura que mantém a umidade por mais tempo.

“O canteiro convencional vai gastar cinco vezes mais que o econômico”, diz o agricultor Luiz Eleutério de Souza.

Em outro caso, o capim cobre uma barragem subterrânea. No período de estiagem, um buraco é cavado de uma margem à outra do riacho com até quatro metros de profundidade. O buraco é coberto com uma lona plástica, como se fosse um paredão. De uma estação para outra, o riacho enche e volta a secar. Mas a barragem mantém a umidade do subsolo, possibilitando a plantação.

“Essas tecnologias têm feito com que os agricultores convivam com essa situação de escassez de água”, diz Adeildo Fernandes, técnico agrícola do Centro Sabiá.

”Vivo no céu, graças a Deus. Vivo bem tranquilo. Depois dessas tecnologias, não existiu mais seca para mim", comemora seu Luiz.

FONTE:  http://www.asabrasil.org.br

Rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - 52020-190 - Recife/PE - Brasil
Tel.: (55) 81-2121-7666 - Fax: (55) 81-2121-7629

terça-feira, 22 de maio de 2012

ESTIAGEM. Falta água em 260 municípios no Rio Grande do Sul



 
Os períodos de estiagem, são cada vez mais frequentes. Irrigação é a solução? pode ser , mas é um investimento alto.
Que soluções podemos apresentar, sugerir ao pequeno produtor RURAL , para enfrentar as secas???





Sem La Niña, acaba estiagem e trimestre é de retorno das chuvas, o que leva ânimo ao produtor rural.

As chuvas voltaram. Parece letra de música, mas soa com muito mais melodia aos ouvidos dos produtores rurais da região Sul, afetados pela estiagem que ainda assola microrregiões dos três Estados do Sul desde novembro de 2011. O problema preocupa. Somente no RS e em SC são mais de 260 municípios atingidos (leia abaixo).

Até o momento, conforme dados da Emater, o que foi perdido na safra de grãos, na produção leiteira e de frutas, é irrecuperável. “Agora é o momento de represar águas e não perder a cultura da irrigação”, avalia meteorologista Flávio Varone, do Centro Estadual de Meteorologia da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro).

O Rio Grande do Sul deixou de colher nesta safra 6 milhões de toneladas de soja, 3,2 milhões/t de milho, 2,7 milhões/t de trigo. No total, as perdas poderão chegar a 29 milhões de toneladas, o equivalente a R$ 20 bilhões. Um número desastroso sobre o PIB gaúcho de R$ 228,3 bilhões. Por causa do clima, de cada 10 safras, sete são desastrosas no Estado.

Contudo, a chuva regular está retornando. A promessa é de rios com vazão normal, como o Uruguai, um dos mais importantes da radiografia do Sul do Brasil. O Centro Estadual de Meteorologia, em nota técnica, divulgada na sexta 4, decreta o final do fenômeno La Niña, o que significa mais regularidade nas chuvas para os meses de maio, junho e julho. “Haverá volta gradual da chuva, segundo os prognósticos”, endossa o meteorologista da Fepagro.

Em maio, são esperadas precipitações acima da média para todo o Estado, principalmente nas regiões Oeste e Noroeste. As temperaturas mínimas também devem ficar próximas à média, enquanto as máximas permanecerão um pouco abaixo do normal, principalmente na região Oeste.

Já em junho, os valores de precipitação pluvial e temperaturas devem ficar dentro do padrão. No mês seguinte, a tendência também é de ocorrência de valores normais de chuva. Entretanto, as temperaturas mínimas e máximas tendem a ser inferiores à normal.

O prognóstico de valores de chuva no trimestre associado à menor demanda evaporativa da atmosfera, possibilita a recuperação dos rios, açudes e barragens. Por essa razão, a nota aconselha o planejamento e o armazenamento de água, para minimizar efeitos das estiagens, comuns na primavera e no verão do Estado.

Abril - O boletim informa que o volume acumulado de chuvas em abril foi inferior ao da média do mês na maior parte do Estado; no entanto, nas regiões Oeste e Norte ocorreram os maiores valores de chuva acumulados. Em relação à temperatura, a primeira semana de abril registrou máximas acima dos 30ºC, enquanto na última semana o ingresso de uma massa de ar frio baixou as temperaturas.


Plantio - Em relação às épocas de semeadura, a Emater/RS sugere planejar o estabelecimento das culturas de outono-inverno, principalmente o trigo. Para semeaduras realizadas em maio, o risco de ocorrência de geada no florescimento é elevado nas regiões Nordeste (Planalto Médio e Campos de Cima da Serra) e Sudeste (Campanha).

Esse risco diminui quando a semeadura é realizada a partir do final de maio. O risco de ocorrência de excesso de chuva no final do ciclo da cultura e na colheita é maior na metade norte gaúcha.


Falta água em 260 municípios

Cento e trinta municípios gaúchos estão em situação de emergência (SE) por causa da estiagem que assola o Estado desde novembro passado. Outros três encaminharam notificação preliminar desastre pela falta de água, segundo a Defesa Civil do RS. Em SC, outros 130 estão em SE por falta de água ou granizo.

Dois dos municípios em situação de emergência se encontram na Serra - Vacaria e Bom Jesus. Os danos causados pela estiagem em Vacaria, conforme a Emater e Secretaria Municipal de Agricultura, somam R$ 92 milhões. A Prefeitura está abrindo bebedouros aos animais e levando água potável às localidades de Ferroviária e Bela Vista.

A falta de chuva levou o prefeito de Bom Jesus, José Paulo de Almeida, a decretar situação de emergência. Muitos açudes e riachos estão secos.


Fonte: http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=303

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...