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sexta-feira, 6 de março de 2015

Mothing 100: Light Trapping Moths - armadilha luminosas para mariposas





Muitas espécies de mariposas - mas certamente não todos - são atraídas à luz. Essa armadilha de luz é 'isca' com uma lâmpada de vapor de mercúrio de 160 watts que emite espectros visível, bem como espectros ultravioleta, por isso é preciso usar óculos de protecção UV apropriado quando se trabalha em torno desta luz (para evitar danos na retina). Algumas mariposas vai entrar nesta armadilha de luz e cair no recipiente em forma de funil invertido verde que cobre o recipiente de laranja. O recipiente está cheio de vários centímetros de profundidade com caixas de ovos vazias. Traças que entram na armadilha geralmente em resolver os nichos escuros fornecidos pelas caixas de ovos até que eles sejam retirados da armadilha a ser fotografado e identificado. Essas mariposas que não entram na armadilha geralmente resolver sobre as folhas de tecido iluminados. Mariposas Quase todos capturados são libertados ilesos. Espécimes traça Só selecionados são coletados e preservados para fins de pesquisa. Fotografado no Parque Estadual do Rio Tartaruga, Dakota do Norte (31 de Março de 2012).

quinta-feira, 5 de março de 2015

Brocas-das-cucurbitáceas – Diaphania nitidalis e Diaphania hyalinata(Lepidoptera: Pyralidae)


As lagartas podem atingir até 20 mm de comprimento. Contudo, essas duas espécies diferem quanto à coloração dos adultos. D. nitidalis tem coloração marrom-violácea, com as asas apresentando uma área central amarelada semitransparente e as bordas marrons-violáceos (Figura 1), enquanto D. hyalinata tem asas com áreas semitransparentes, brancas e a faixa escura das bordas retilínea (Figura 2).
Foto: Diniz da C. Alves.
Figura 1. Diaphania nitidalis.

Foto: Diniz da C. Alves.
Figura 2. Diaphania hyalinata.
A postura é feita nas folhas, ramos, flores e frutos. O período larval é de aproximadamente 10 dias. O ciclo evolutivo completo é de 25 a 30 dias.
Danos
As lagartas atacam folhas, brotos, ramos, flores e frutos. Quando o ataque é severo observa-se, na polpa dos frutos, abertura de galerias tornando-os inviáveis à comercialização. A espécie D. nitidalis ataca os frutos em qualquer idade, enquanto D. hyalinata ataca preferencialmente as folhas, causando desfolha total da planta, quando em altas populações.
Controle
O controle das brocas-das-cucurbitáceas é efetuado, basicamente, com uso de inseticidas. A ação desses agroquímicos no controle de D. nitidalis é dificultada, pela preferência das lagartas pelas flores e frutos, onde penetram rapidamente. As lagartas de D. hyalinata são controladas mais facilmente, pelo fato de terem preferência pelas folhas. Vários princípios ativos são registrados pelo MAPA (Tabela 1).
Na presença de lagartas nos primeiros estágios de desenvolvimento, a pulverização com Bacillus thuringiensis pode apresentar elevada eficiência sem acarretar impacto negativo sobre os inimigos naturais sem deixar resíduos nos frutos.
Amostragem
Avaliar 20 pontos em ziguezague, em uma área de até 2,5 hectares, com cada ponto correspondendo a uma planta.
Nível de controle
Sugere-se que seja de 3 lagartas por planta, em média.

Fonte embrapa

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural

A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.

Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Alho - um ótimo repelente natural




O alho conhecido por ser um excelente antibiótico natural, e se apresenta também com um ótimo repelente e supressor de parasitas, tanto em animais como em vegetais.

 O modo de preparos caseiros a base de alho é bastante simples, bastando apenas de 03 cabeças de alho, 01 colher grande de sabão de côco picado e 02 colheres de parafina líquida, onde amassamos as cabeças de alho após misturá-la em parafina líquida.

Na hora de aplicar basta-se somente diluir em 10 litros de água contendo sabão de côco picado e com um pulverizador aplicar sobre a planta.

sábado, 19 de julho de 2014

Dia de Campo na TV - Técnicas reduzem a população de mosca-das-frutas

O Vale do São Francisco é um dos mais importantes polos de produção de
frutas do país, mas tem sido ameaçado com o aumento da população de
mosca-das-frutas, e, se não for contido, pode provocar grandes perdas na
produção de frutas, com reflexos negativos para a economia. O prejuízo
mais direto da infestação da mosca é na própria fruta com o seu
apodrecimento, ficando inviável tanto para a comercialização in natura
quando para a agroindústria. No entanto, há ainda o prejuízo indireto
com as barreiras quarentenárias, que envolve a perda de mercado externo.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Semiárido
Responsável pelo conteúdo técnico: Beatriz Aguiar Paranhos - pesquisadora
Produção e Roteiro: Fernanda Birolo- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Elias Rodrigues
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos (87) 3866 3734
cpatsa.sac@embrapa.br
www.cpatsa.embrapa.br

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Como combater lesmas na horta?

Armadilhas para lesmas


Como combater lesmas na horta?
Edilene F. de Sousa, Fortaleza, CE

O combate pode ser feito de forma simples e sem uso de produtos químicos. Uma alternativa é construir armadilhas com latas de azeite ou óleo. Tire a tampa e enterre o recipiente no nível do solo. Dentro, coloque um pouco de cerveja misturada com sal. Atraídas pela bebida, as lesmas caem na lata e morrem desidratadas pelo sal. Outra opção é colocar, ao anoitecer, estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite no chão ao redor das plantas. As lesmas também serão atraídas pela mistura. Na manhã do dia seguinte, vire o material utilizado e elimine os invasores por afogamento, fogo ou pisoteio. Também podem ser espalhados pedaços de abóbora crua ou chuchu nos canteiros. As hortaliças são iscas para as lesmas, que, depois de juntas, podem ser extintas. Em se tratando de população elevada, o indicado são iscas com metaldeído, produto que pode ser encontrado em casas agropecuárias

CONSULTORA: MARIA ALICE DE MEDEIROS, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Rodovia Brasília/Anápolis, BR 060, Km 09, Gama, DF, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Faça você mesmo: armadilha natural para mosquinhas de fruta

Maneira inteligente e eficiente de se livrar dessas mosquinhas, sem usar inseticidas

Depois de comprar frutas, é comum as deixarmos em fruteiras para que amadureçam mais rapidamente, em temperatura ambiente. Porém, as indesejáveis "mosquinhas de banana", as drosófilas, sempre aparecem para nos atazanar.
No entanto, existe uma maneira inteligente e eficiente de se livrar dessas moscas sem apelar aos inseticidas, que podem causar diversos problemas à saúde e ao meio ambiente (veja mais aqui).
Veja como funciona:
Materiais necessários
-1 recipiente de vidro;
-1 folha de papel (de preferência usada);-1 fruta (limão ou banana) ou 1 favo de mel;-1 rolo de fita adesiva.
Procedimento
Primeiro, coloque o pedaço de fruto no fundo do recipiente. Na sequência, enrole a folha de papel de modo a formar um funil e insira a ponta na abertura do recipiente. Por fim, com a fita adesiva, sele as bordas para que não haja espaço para as moscas escaparem.
A armadilha está pronta. É só posicioná-la ao lado de sua fruteira. As moscas são atraídas por causa da fruta no fundo do pote e descem pelo funil. No momento em que elas quiserem sair, não haverá espaço para fugirem (devido às laterais seladas e ao funil). Após algum tempo, elas irão morrer.
A armadilha também pode ser feita com garrafa PET no lugar do pote de vidro.
Imagem (armadilha): Katy M Carter

terça-feira, 11 de março de 2014

Repelente caseiro para larva minador, vaquinha, e pulgão. Vamos testar?


Receita do Globo Rural de 23-4-06 contra pragas(larva minador, vaquinha, e pulgão entre outras). 

Fazer uma calda que deverá ficar no mínimo 20 dias em repouso, com 2 litros de pinga, 200 gramas de alho,50 gramas de pimenta do reino, 50 gramas de pimenta malagueta e 50 gramas de pimenta cumari: o alho é amassado e vai para o molho com casca e tudo; a malagueta é cortada, a cumari amassada e a pimenta do reino é moída; a pinga é colocada depois: coloca um pouco, mistura bem, coloca mais um pouco e torna a
misturar e vai assim até colocar a pinga toda, deixando só um pouquinho no fundo da garrafa.

Depois de no mínimo 20 dias está na hora de aplicar a calda . Pega o pulverizador e coloca 20 gramas de açúcar mascavo (ajuda a fixar a calda nas plantas), 10 litros de água, 50 ml da calda e 35 ml da vinagre de preferência de arroz(aumenta a eficiência da solução) e faz uma aplicação
por semana em toda a horta. 
TRIPES, PULGÕES, COCHONILHAS E LAGARTAS.
Dissolva 100 gramas de sabão neutro em 1/2 litro de água quente; dissolva esta solução em 9 1/2 litros de água limpa e pulverize.

Misturar 1 quilo de folhas e talos de cravo de defunto em 10 litros de água; ferver por 10 minutos;
deixe esfriar, coar e pulverizar sobre as áreas afetadas.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EMBRAPA - Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas (22/10/2013)

Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas
Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.


Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.

O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.

Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. “De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários”, diz Alessandra Carvalho.

Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. “Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.

O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas”, esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas não será vendido. A publicação está disponível para download no site da Embrapa Agrobiologia, na Infoteca da Embrapa e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.



Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596

CARTILHA EM:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/963933/1/ALESSANDRA2013CARTILHAGUIAINIMIGOSNATURAISIMPRESSAO02AGOSTO2013.pdf

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Armadilha PET para Captura de Adultos de Moscas- das-Frutas em Pomares Comerciais e Domésticos

Neste sábado coloquei 10 armadilhas feitas com garrafas PET em um sítio para diminuir o ataque das moscas-das-frutas. Cinco com a solução baixo e cinco com vinagre de vinho tinto com água. Vamos avaliar qual solução vai ter mais eficiência na captura.

alexandre

Solução 1 , também utilizada para capturar mariposas fêmeas.
A solução que uso para as apanhar é utilizar uma garrafa de plástico e nessa garrafa faço um quadrado de 1cm de lado e dentro dela coloco um solução composta por agua, açucar e vinho. sendo que a mistura é feita num garrafão de 5 litros - 0,5kg açucar + 0,5litros de vinho tinto enchendo o restante com agua. 

Coloca-se 1 litro por garrafa e pendura-se na plantação fazendo triangulações de 20m a 30m, irá apanhar muitas mariposas femeas que procuram o açucar. 

Não irá erradicar a praga mas vai reduzir muito os estragos.

Em tempo: recomendações do Manso

Estou a ver que está a por em teste as minhas recomendações ;)

http://physalisperuvian.blogspot.pt/



http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPAB-2010/34089/1/cit016.pdf

Quer saber mais sobre armadilha PET para mosca da fruta?
acesse a postagem

http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2011/10/armadilha-feita-com-pet-ajuda-combater.html

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Como Controlar Formigas de Forma Alternativa



Com as facilidades dos produtos sintetizados sobretudo inseticidas a cada dia tem sido menos convencional, controlar formigas de forma alternativa, primeiro por conta da deteriorização do conhecimento e segundo por tratá-las como inimiga. Nesse sentido é válido tercemos algumas considerações:
Os fomigueiros tendem a ocorrerem em terrenos compactados, pois ao que nos parece a formiga esta inserida dentro do sistema com o intuito de ser as tombadoras naturais de terra, ou seja fazer aeração. Então, ao aparecer formigas é sinal de que meu terreno esta compactado ou desgastado.
Quando do trato da terra para cultivo, as formigas geralmente manifestam-se violentamente em direção aos plantios, isso ocorre por alguns motivos, o primeiro é a redução de alimentação, pois outrora tinha diversas colonizadoras (ervas daninhas) logo em seguida não mais tem, sendo o jeito atacar plantações a fim de sobreviverem; outra coisa é que as formigas não comem as folhas das plantas e sim em seus formigueiros produzem um fungo para sua alimentação, para elas é muito melhor um único tipo de folhagem, pois facilita o cultivo do fungo.
Não é demais relatar que formigas não gostam de terrenos com muita matéria orgânica, sendo assim a matéria orgânica (restos de culturas) pode ser utilizada para controlá-las.
Formigas são tão minúsculas que qualquer maior intempérie coloca sua qualidade de vida em jogo, nesse sentido utilize água na boca dos formigueiros, que com o tempo ele migrará.
Todos pensam que as formigas podem consumir tudo, o que não é verdade, algumas plantas podem ocasionar azedamento e não produção de seu alimento, sendo assim jogue gergelim ou plante na boca dos formigueiros isso ajudará a diminuir a quantidade delas, pois o gergelim exerce um prejuízo para elas.
Não é novidade para ninguém ver as formigas caminharem em trilhas, nesse sentindo a ONG Esplar alguns anos divulgou uma interessante técnica. Observe os caminhos das formigas e a noite cave um burraco e coloque uma lata cheia de água, que no outro dia estará cheia de formigas boiando.
Outra técnica muito eficaz e econômica e fazer levadas de água para o formigueiro, sendo assim ao chover o formigueiro inunda.
Uma planta camada Burra leiteira, de folha roxa muito utilizada na arborização de cidades também tem um bom efeito no controle de formigas, para utilizar jogue folhas sobre o formigueiro ou plante mudas próxima ao formigueiro.
As formigas adoram milho, então ao perceber o ataque delas às culturas cultivadas jogue sementes de milho no pé da cerca, com pouco tempo elas estarão deixando as folhas para levar as sementes.
Formiguas também apreciam muito farinha de mandioca, sendo assim quando perceber o ataque, que tal dar farinha para elas, não precisa ser muita, isso leva as mesmas a perderem o rumo.
Na natureza tanto existe a praga como o predador, vamos considerar inicialmente a formiga como uma praga então quem seria seus predadores,os mais conhecidos são o Tamanduá bandeira e o Tatu, que porém com os deflorestamentos quase não existem mais, porém uma solução é usar galinhas como predadoras, isso vai fazer bem ao seu roçado, pois, a galinha caipira é carnívora e precisa de insetos para sua sobrevivência.
Um outro método muito eficiente é usar calda de Agave, pegue 03 folhas de Agave macere e coloque misturada à água depois adicione na boca do formigueiro, isso destrói sua alimentação reduzindo suas possibilidades de desenvolvimento (crescimento).
Em regiões produtoras de farinha de mandioca pode aproveitar a manipueira e colocar na boca do formigueiro, que reduz drasticamente a quantidade delas.
Todos esses métodos já foram testados e tiveram diferentes graus de sucesso, todavia o que percebe ser mais eficaz é a prevenção. Daí a questão, como prevenir formigas? Utilizando o solo de forma equilibrada e aumentado a diversidade de culturas, o que na prática percebemos que quanto mais diversificadas menos o ataque de formigas.
Outra coisa muito importante, é que nunca devemos tratar a formiga como inimigo, mais sim como uma companheira de trabalho, pois, ela é como o inspetor, o chefe e nos aponta a direção que devemos seguir, mostra algo que esta ocorrendo de errado.
Os insetos tem um período de vida muito curto, e quando enfrentam situações de riscos é convencional só os mais resistentes sobreviverem o que termina nos levando ao uso de inseticidas químicos em doses cada vez maiores afim de controlar.Prática essa que causa problemas tanto para o ambiente como para nós. Então é preciso variar nos controles e tentar encontrar soluções que não agridam a vida humana e animal
Por Cristiano Cardoso Gomes, é Licenciado em Ciências Agrícolas e Engenheiro Florestal

fonte http://www.agrisustentavel.com/ta/formigas.htm

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para control...

Trabalhos desenvolvidos pela Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro) estão ajudando o produtor a diminuir a concentração de agrotóxicos nas lavouras,com o uso de defensivos naturais para o controle de pragas.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Criando obstáculos para os insetos - Dificultando sua chegada e ação nos cultivos - permacultura pedagógica


Antônio Roberto Mendes Pereira
Em muitas visitas que fiz durante o período do curto inverno que vem acontecendo este ano às propriedades de alunos, percebi que em muitos roçados havia ataque de lagartas. Em algumas propriedades pequenos ataques, em outras intensos, podendo gerar safras de baixa qualidade. Mas também percebi muitos enganos no manejo dados aos roçados que de forma direta contribuem para aumentar os desequilíbrios do agroecossistema facilitando que algumas espécies de insetos venham a causar ataque as estas plantas cultivadas. Conversando com alguns agricultores pais destes alunos investiguei qual seria para eles a causa destes surgimentos de pragas nas suas lavouras. Para a maioria destes agricultores o problema é do tempo, não conseguem relacionar estes ataques a problemas de fertilidade de solo, de manejo errado utilizado por eles no plantio. Sempre as causas são de outra natureza. Uns até alegam que Deus quer assim, logo ele não pode fazer nada. Outros alegam que ele resolve facilmente “é só colocar veneno que tudo se resolve”. Quando falo que os insetos são indicadores de problemas que estão acontecendo no solo ou em outros extratos, me olham com olhos de espanto e de descrédito.
Os insetos precisam ser entendidos e compreendidos como aliados e não como inimigos, eles são responsáveis por uma infinidade de funções nos ecossistemas. Os insetos são também um dos responsáveis pelo equilíbrio saudável dos agroecossistemas. Nos nossos cultivos sua presença em pouca quantidade e em grande diversidade nos é favorável, mas quando sua quantidade aumenta descontroladamente de forma única, estes com certeza vão causar problemas irreparáveis. Todo excesso ou escassez trás conseqüências que muitas vezes são desagradáveis.
Os insetos exercem várias funções nos ecossistemas naturais, porém algumas nos chamam mais atenção. Em muitos momentos os insetos podem ser indicadores de situação. Situações estas que nos mostram como se encontra o ambiente, quer seja do solo, da planta, do clima, entre outros onde possa se desenvolver formas de vida relacionada a produção.
Em muitos momentos servem como fonte de alimento para muitas espécies de animais inclusive o homem, servindo como grande fonte de proteína altamente digestível. Esta função aqui no Brasil é pouco explorada, poderia ser mais utilizada pelo menos nos ecossistemas cultivados como fonte de alimento para muitos animais domésticos, mas a cultura do povo termina por não aproveitar tal presente da natureza. 
Entender e encarar os insetos como aliados exige conhecimentos que muitas vezes nas escolas não são ensinados, quando se fala neste assunto é de forma muito superficial dependendo da série. Fala-se em cadeia e teia alimentar mais não se consegue trazer exemplos do nosso dia a dia, ficando meramente uma idéia muito distante e vaga da compreensão de muitas pessoas. É como se aquilo só acontecesse na floresta, na mata, mas nunca nas nossas casas, nas nossas hortas. E este comportamento termina por passar a idéia de que os insetos são os vilões das plantações, são os responsáveis pelos danos nas lavouras e nos prejuízos. Não consegue entender que os insetos são uma conseqüência de erros ou desequilíbrios causados pelos seres humanos. Eles aparecem na tentativa de concertar estes erros, e logo pode nos servir dependendo do conhecimento que se tenha como indicadores, são como um sinal amarelo de um semáforo nos chamando atenção. É como se quisesse nos dizer “Psiu, você esta cometendo erros utilizando este manejo, repense”. Saber entender estes sinais pode ajudar, observando e não repetindo mais tal ou tais enganos.
Este texto tem a pretensão de mostrar algumas formas de se criar obstáculos para que estes insetos não consigam efetuar ações nefastas e tão devastadoras, até que você entenda e descubra os erros e enganos cometidos, amenizando-os a tempo e evitando reincidir estes mesmos erros nos próximos plantios. Que estas propostas sejam entendidas não como soluções, mas como meros paliativos emergenciais e nunca como soluções repetitivas de forma permanente. Procure descobrir as causas, os porquês, o que vem contribuindo para que este desequilíbrio esteja acontecendo. Seja o pesquisador da sua área de intervenção.
O QUE DEVEMOS OBSERVAR PARA ENTENDER AS POSSÍVEIS CAUSAS DE ATAQUE DOS INSETOS
· Local não adequado para a planta;
· Clima não tolerável para aquela espécie;
· Solo com desequilíbrios de nutrientes, ou excesso ou escassez de algum mineral;
· Falta de umidade suficiente para a espécie;
· Muita radiação solar para a espécie;
· Solo compactado, muito duro;
· Sementes provindas de outros espaços, climas e solos diferentes;
· Falta de matéria orgânica no solo;
· Superpopulação de plantas em um pequeno espaço;
· Monocultivo facilita o ataque de insetos;
· Área anterior de monocultivo;
· Sombreamento excessivo;
· Repetição da mesma espécie no mesmo local sem fazer rotação nem de área e nem da espécie da planta;
· Área com excesso de ventos inibe ou diminuem a fotossíntese.
CRIANDO OS OBSTÁCULOS
A diversidade de alimento provoca a diversidade dos insetos – logo com toda certeza irá surgir insetos que tem a função de controlar possíveis descontroles de qualquer outra espécie. Um dos grandes obstáculos para o não crescimento demasiado e ou sem controle de vários insetos é aumentando a biodiversidade de vegetais nos cultivos.

Tudo junto e misturado – É outra forma de aumentar os obstáculos, pois quanto mais aleatório e disperso for o plantio mais dificuldade os insetos irão ter para encontrar outra planta da mesma espécie para se alimentar. O plantio em linhas com plantas da mesma espécie contribui enormemente para a disseminação dos insetos com mais facilidade.


Plantas aromáticas – Muitos aromas também criam obstáculos para alguns insetos, afugentando e ou afastando algumas espécies dos plantios. Pode-se utilizar esta estratégia nos plantios, fazendo bordas ou barreiras vivas com estas plantas aromáticas. Muitas plantas de cheiros ativos e facilmente podem ser utilizadas, como exemplo podemos citar arruda, determinadas hortelãs, entre outras.

Plantas trampas ou atrativas – É outra estratégia bastante interessante para criar obstáculos para os insetos, tirando a atenção da cultura principal. Estas plantas são escolhidas e plantadas no meio dos cultivos ou até nas bordas atraindo os insetos como fonte principal de alimento, deixando a cultura de lado. Estas plantas podem ser encontradas com muita facilidade quando andamos pelos plantios fazendo inspeção observamos plantas que não são as culturas sofrendo ataques intensos de insetos. Este pode ser um grande indicativo para a escolha desta para ser uma planta trampa.



Lâmpadas atrativas – Muitos insetos são atraídos pela luz, logo esta é outra estratégia que pode ser utilizada nos plantios principalmente durante as noites, como medida de controle através deste obstáculo atrativo com morte certa. Pois próximo desta lâmpada ou luminosidade deverá existir um recipiente com água para o controle de parte destes insetos que foram atraídos. Precisa-se ter cuidado com este sistema, pois podemos colocar em risco atraindo também insetos predadores tão necessários nos ambientes de cultivos.

Iscas atrativas – Pode-se também utilizar-se de iscas de fácil montagem para servir de controle nos cultivos. Estas iscas podem utilizar desde açúcares, aromas, ou até feromônio atrativos. No comércio já existem muitos elementos comerciais com estas características.



Barreiras verdes de vegetação nativa – Ótima estratégia deixando-se entre uma faixa de plantio uma faixa de vegetação nativa, criando avenidas de plantios alternadas com mato nativo, como fonte de alimento para os insetos. Porém também pode correr o risco de estas faixas servirem de abrigos para os insetos dificultando o controle nas faixas de plantio. Logo, é uma ótima estratégia, porém exige certos cuidados e observação atenta.
Pulverização com cheiro de insetos mortos – O cheiro de morte da mesma espécie afugenta os indivíduos. Coletando-se certa quantidade de insetos que estão causando transtornos nos plantios e fazendo-se um macerado com os mesmos pode-se ter um ótimo espanta insetos.

Embalando os frutos – É uma estratégia de obstáculos muito eficiente, porém trabalhosa dependendo da espécie que se está cultivando. Evita o uso de agrotóxicos e necessita de alguns conhecimentos sobre a cultura para saber em qual é o momento ideal para se fazer o ensacamento dos frutos e com que material. A dificuldade de ter acesso aos frutos diminui e impede o ataque.



Rotação de área e de cultura – Esta com certeza é uma das melhores formas de controles de insetos/pragas. Pois a troca de área e de cultivos quebra o ciclo não só dos insetos, mas também de problemas com determinadas enfermidades. Lembre-se de quando for utilizar a troca de cultura não escolher plantas da mesma espécie e da mesma família, este procedimento facilitará a ataque dos insetos, que quando da mesma família tem mais ou menos as mesmas preferências alimentares. 
Disseminando predadores naturais criados – Atualmente muitas empresas optaram pela biotecnologia. E muitos produtos estão sendo projetados para serem industrializados como é o caso de predadores criados de forma comercial. Já existe no mercado várias espécies de predadores para algumas variedades de cultivos, principalmente para as commodities. Funcionam bem, mas continua a mesma lógica apresentada anteriormente, se estes insetos tão causando problemas é porque algo de errado está acontecendo, necessitando-se descobrir as causas para sanar as mesmas no mais curto período de tempo, pois de outra forma a compra destes produtos vão se prolongar.



Como podemos ver existem muitas estratégias para criar obstáculos para os insetos, porém a melhor forma de controlá-los é através de um manejo ecológico dado ao ambiente em especial ao solo. Um solo com uma boa bioestrutura, e com um permanente retorno de matéria orgânica diversificada, cria um equilíbrio onde os insetos são aliados no manejo saudável dos cultivos. Crie formas de dá alimento para este solo, o ciclo deve ser: animais inclusive o homem alimenta solo, solo alimenta planta e planta alimenta animais.

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Controle biológico para broca das morangas, abóboras e pepinos?

























Devido aos constantes ataques de brocas, principalmente na abobrinha italiana, recebi esta dica de um agroecologista. Vou utilizar esta isca e avaliar os resultados.Esta isca também pode ser utilizada para controlar mosca-das-frutas.

alexandre

O truque é apanhar as mariposas fêmeas. As mariposas darão origem as brocas que fazem tantos estragos.

A solução utilizada capturá-las  é utilizar uma garrafa de plástico tipo PET . Nessa garrafa faço um quadrado de 1cm de lado e dentro dela coloco um solução composta por agua, açucar e vinho. sendo que a mistura é feita num garrafão de 5 litros - 0,5kg açucar + 0,5litros de vinho tinto enchendo o restante com agua. 

Coloca-se 1 litro por garrafa e pendura-se na plantação fazendo triangulações de 20m a 30m, irá apanhar muitas mariposas femeas que procuram o açucar. 

Não irá erradicar a praga mas vai reduzir muito os estragos

Experimente ;)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

Consultório agrícola: praga na jabuticabeira


Bolor amarelo é sinal de praga da ferrugem nos frutos

por João Mathias

Editora Globo 
Qual a melhor maneira de eliminar uma praga que tem provocado bolor amarelo na jabuticabeira?
Oscar Alves de Almeida
Jundiaí, SP
É provável que o bolor amarelo encontrado na planta indique a presença da ferrugem da jabuticabeira (Puccinia psidii wint). Trata-se de uma espécie de fungo que tem maior incidência em condições de temperaturas amenas e alta umidade. As partes afetadas são as folhas, botões florais, ramos e frutos. Recomenda-se realizar uma poda de limpeza, eliminando os ramos secos para aumentar a penetração de luz solar no interior da planta. Em seguida, com equipamentos de proteção, pulverize a fruteira com calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre e cal virgem, que pode ser preparada no local. Por algumas horas, até que se dissolvam, os cristais de sulfato de cobre devem ficar dentro de um saco de tecido mergulhado em água em um recipiente de plástico de 50 litros. Em outro recipiente de 50 litros, hidrate o cal misturando água adicionada progressivamente até completar o volume. Quando prontas, junte ao mesmo tempo e sempre mexendo as duas soluções em um recipiente de 100 litros. Verifique se a calda tem reação neutra usando o papel de tornassol ou introduzindo no líquido uma lâmina de aço oxidável por um minuto. A mistura está ácida se apresentar cor azul ou a lâmina escurecer, respectivamente. Acrescente mais cal até a neutralização completa da calda, que deve ser aplicada no mesmo dia para não perder a ação fungicida.

Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio à pesquisa do Centro de Frutas do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Av. Luiz Pereira dos Santos, 1500, bairro Corrupira, CEP 13214-820, Jundiaí, SP, tel. (11) 4582-7284, frutas@iac.sp.gov.br 

Fonte revista globo rural

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