sexta-feira, 3 de abril de 2020

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Como plantar PEPINO em Vasos da Forma mais fácil que existe!

Hoje ensinaremos como plantar pepino em vasos da forma mais fácil, explicando tudo sobre a cultura e apresentando diversas dicas para o cultivo.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Onde encontrar iguarias do Cerrado

Fonte: globo ecologia

Rede Cerrado centraliza produção de 35 organizações comunitárias

Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Luis Carrazza)Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
O gosto amargo do pequi, a doçura da gariroba, o perfume da curriola, o mel do araticum, os poderes da cagaita, a energia das castanhas, a delícia da mangaba, a força do bauru (o viagra do cerrado), o cheiro forte do jatobá, o óleo santo do buriti são apenas algumas das maravilhas do Cerrado. Sua variada flora e fauna, bem como suas paisagens, escondem mistérios para a saúde do corpo e da mente, mas também surpreendem o paladar. São frutos de gosto marcante, com tons marrom-avermelhados da terra e laranja-amarelados do Sol. O difícil é encontrar esses produtos em redes de supermercado ou grandes cidades.
Como não há demanda para plantação comercial da maioria dessas espécies regionais, não há volume suficiente para justificar o transporte. "Quando você vai conseguir uma carga de caminhão para produtos que não são cultivados comercialmente. Temos um pé aqui, outro ali. As pessoas querem comer, por uma questão histórica da colonização, frutas européias: maçã, pera, pêssego. Quantas frutas brasileiras você encontra no supermercado?", pergunta Álvaro Juarez, conhecedor prático das plantas do Cerrado.
Um pé para quem pode plantar
Eugênia sem Nome (Foto: Álvaro Juarez)Eugênia sem Nome, da família da pitanga
(Foto: Divulgação/Álvaro Juarez)
A procura pelas mudas de Álvaro é mensal no inverno e, na época das chuvas, entre novembro e janeiro, é semanal. São mudas de R$ 15, as mais comuns, e de R$ 45, as mais raras. Entre seus compradores está o médico aposentado Luís Carlos Pires, que tem um sítio de cinco alqueires no município de Taquaritinga, no interior de São Paulo, onde reúne árvores de todos os cantos do mundo. Já são mais de 270 pés de frutos nativos. "Quem pode comer do pé, tem que comer do pé. A gariroba e a mangaba, por exemplo, quando maduram no pé tem um gosto único", garante Álvaro.
Em busca do tesouro brasileiro
Para quem não pode plantar ou mesmo viajar até a região para comprar essas maravilhas da natureza diretamente da produtor, há organizações trabalhando para fazer a comercialização dessas espécies de maneira sustentável, reunindo a produção de diversos pequenos produtores e centralizando a distribuição. "Com a crescente demanda de mercado por produtos com apelo social e ambiental, muito se tem avançado na estruturação de empreendimentos comunitários com base produtiva a partir dos produtos da biodiversidade nativa", explica Luis Carrazza, secretário executivo da cooperativa Central do Cerrado, em Brasília.
Geleias do cerrado e picles agroecológicos na agroindústria artesanal do Promessa de Futuro em PIrenópolis, GO (Foto: Luis Carrazza)Geleias do Cerrado e picles agroecológicos na
agroindústria artesanal de Pirenópolis
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
Foi com esse propósito que em 2005 nasceu a Central do Cerrado, braço comercial da Rede do Cerrado, que articula produtores e artesãos do Tocantins ao Mato Grosso do Sul. Na Central, podemos encontrar produtos dos sete estados do bioma, de 35 organizações espalhadas. "A gente começou a perceber que essas comunidades produziam, mas tinham dificuldade para comercializar e distribuir. Eram iniciativas muito locais de pessoas que se juntavam pra colher um fruto, por exemplo, mas eram comunidades excluídas", conta Luis.
A procura pelas frutas do Cerrado começou com a tendência de alimentos funcionais por um grupo preocupado com saúde. "Os alimentos nutracêuticos, que incrementam saúde na vida das pessoas, entraram na moda. Por exemplo, começamos a ouvir que consumir um alimento rico em fibras pode diminuir doenças do trato digestivos. No Cerrado a biodiversidade é enorme e esses alimentos ricos em saúde ainda são pouquíssimos estudados", explica Luis.
Outro grupo que motivou o interesse pelos sabores do Cerrado foi o da gastronomia contemporânea. Chefs de cozinha, como Alex Atala,  apresentaram para o Sudeste e Sul preciosidades do interior do Brasil. "Não deixo de ter na memória outros tantos sabores do Cerrado, como o marolo, a mangaba, a jurubeba, o palmito guariroba, a fruta gabiroba. Acho que o Cerrado tem um dos biomas mais fascinantes quando falamos de sabor. Em sua simplicidade visual, paisagem levemente desértica, seca e monótona, reside um potencial gastronômico gigantesco que não se resume somente a frutas", defende Alex Atala.
Detalhes sementes utilizadas na tecelagem produzidas pelo CEPPEC-MS (Foto: Luis Carrazza)Detalhes sementes utilizadas na tecelagem
produzidas pelo CEPPEC-MS
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
A Central do Cerrado convidou os pequenos produtores locais mais preparados para atuarem no mercado e criou uma estrutura única de comercialização e distribuição, como uma grande cooperativa. "Seria mais factível criar uma única cooperativa, do que imaginar que todos esses pequenos produtores conseguiriam dar nota e cumprir os requisitos legais para comercialização", explica Luis. A partir de encontros de formação, a Central definiu com os cooperativados qual seria a identidade comum no conceito de responsabilidade, comércio justo, sustentabilidade e participação.
Hoje, a cooperativa é o principal fornecedor para todo o Brasil, para restaurantes, uma marca de sorvete com proposta sustentável que só trabalha com frutas brasileiras, e grupos de consumidores que compram através do site.
Confira abaixo uma lista de lugares onde se encontra os produtos do Cerrado:
Plantas do Cerrado - mudas Álvaro Juarez
http://plantasdocerrado.wordpress.com
Tel: + 55 (34) 3351-6013
Cel: + 55 (34) 9938-2585
Email: vinicius_btm@hotmail.com
Central do Cerrado – produtos ecossociais
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: +55 (61) 3327-8489
Email: centraldocerrado@centraldocerrado.org.br
Rede de Sementes do Cerrado
http://rededesementesdocerrado.com.br/
Tel: +55 (61) 3348-0423
Email: redecerrado@finatec.org.br
Frutas do Cerrado
http://www.frutosdobrasil.com.br/
Flor do Cerrado - artesanato
http://flordocerrado.net/
Tel: +55 (61) 3879-9870 | Cel: (61) 9215-9870
atendimentoflordocerrado@gmail.com
Associação Capim Dourado Vila Mumbuca
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: (63) 3576-1092

sexta-feira, 27 de março de 2020

Saúde na horta uma experiência da Atenção Básica no território!!

fonte: site fiocruz
 
foto alexandre panerai

O projeto da Horta Comunitária iniciou no ano de 2011, com a integração da comunidade local, instituições públicas e religiosa. O projeto permeia aspectos ambientais, pedagógicos, de saúde e sociais, com objetivos de estimular a alimentação saudável, a multiplicação de conhecimentos, o resgate da história local e a inclusão social. Em 2012, integraram-se mais setores públicos, e o projeto atendeu basicamente grupos de crianças e adolescentes de locais que acolhem esta clientela perto da horta, assim como foram feitas várias parcerias na própria comunidade e outros órgãos públicos para a contribuição de mudas, adubo, instalação de água e outros. Em setembro de 2013, devido à baixa adesão dos adultos no projeto a saúde, insere-se como parceiro da Horta Comunitária. Inicialmente, os usuários dos posto de saúde da região foram convidados através de suas equipes dando preferência para pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família e pertencentes aos atendimentos de saúde mental dos postos. Em dezembro, iniciou-se o grupo da saúde, com foi chamado inicialmente, ocorrendo semanalmente, mas devido o período de final de ano e férias e o calor intenso, poucos foram os usuários que compareceram para conhecer o projeto. Os agentes comunitários de saúde (ACSs) representando quatro postos de saúde engajaram-se no espaço e no fazer das capinas, das regas e rodas.

O grupo Amigos da Horta, como atualmente é chamado, construiu uma coordenação compartilhada onde existem duas pessoas responsáveis pela horta, sendo um deles um agrônomo e outra uma líder comunitária que orientam a organização das tarefas a serem realizadas, e os responsáveis da saúde que auxiliam a comunidade nas tarefas sugeridas e “puxam” a roda. Os diversos profissionais que compõem os responsáveis da saúde são os agentes comunitários da saúde, a terapeuta ocupacional do NASF e os residentes de diversas áreas profissionais das ESFs e do NASF, esta diversidade de olhares contribui para a visão integral sobre o grupo e consequentemente para o participante. Estes ao chegarem no local, recebem orientações com relação às tarefas que necessitam ser executadas: preparação da terra para o plantio, semeadura, irrigação, colheita e divisão igualitária das plantas, manutenção e ampliação do espaço. Esse espaço, além da troca de saberes, é um local onde há o encontro de diferentes gerações, filhos, mães/pais, avôs/avós, todos se reúnem em torno de um mesmo objetivo; onde as diferentes culturas convivem. Ao final das tarefas com a horta, o grupo se reúne em uma roda para troca de conhecimentos, de experiências, de receitas e de sentimentos. Esse é um momento em que o conhecimento científico e popular se misturam, se complementam, se integram, e onde se valoriza o conhecimento e os saberes de todos. A horizontalidade nas relações está presente nos diversos momentos dos encontros. Por fim, é proposta a realização de atividades de práticas corporais como alongamentos, relaxamento, aromaterapia, onde todos têm a oportunidade de sugerir algum exercício, se empoderando destas práticas e sendo estimulados a levarem as idéias de exercícios para o seu dia-a-dia.
foto ilustrativa alexandre apanerai


A importância do movimento físico está constantemente nas falas do grupo, inicialmente pelo próprio fazer que a horta proporciona e pelas práticas corporais contribuindo para a melhora das condições físicas dos idosos e trabalhadores, fomentando no dia –a –dia autonomia e independência na realização de seus desejos e necessidades. Cada participante sai com uma sacola contendo a verdura, legume ou tempero disponível no momento, a sacola é montada por alguns participantes que fazem a colheita e repartem nas sacolas, quando alguém acha que é demais para si divide com quem tem mais familiares. Assim todos levam alimentos orgânicos para a refeição do dia. Desde o mês de março até o momento o grupo vem se desenvolvendo de forma progressiva e consistente, a maioria dos participantes são idosos que vêem em busca do convívio social e resgatar suas histórias com a terra e o plantio.


Estima-se a participação em torno de 25 pessoas no grupo, entre profissionais, pessoas da comunidade, responsáveis pela horta e em alguns grupos se conta com a participação de um médico veterinário, professor de instituição universitária, o qual é profundo conhecedor das plantas e seus efeitos e uma das referências técnicas do projeto Horta Comunitária. Fala-se da potência deste espaço físico quanto produção de alimentos sem agrotóxicos, de multiplicação de conhecimentos, de trocas de idéias e da potência do grupo de pessoas que ali estão como seres desejantes de saúde, de amizades, de conhecimento, e de resgates de suas histórias particulares e da história daquela região chamada Lomba do Pinheiro. Foi através do “cultivo” da formação de grupo e das relações horizontais que ao longo destes oito meses o mesmo construiu uma autonomia coletiva para realizar as atividades na horta e na roda, isto é, algumas pessoas estão apropriadas do andamento do grupo para auxiliarem os demais a tocarem as tarefas da manhã.


Município: 
Porto Alegre, RS

Instituição Responsável: 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Coordenador da experiência: 
Cristiana Lindemayer; Flávio Burg; Lurdes Guiconi

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 3336-1622



Categoria da experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

quinta-feira, 26 de março de 2020

Multiplicando suculentas na quarentena do covid19







Como multiplicar suas suculentas


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