sexta-feira, 6 de março de 2020

segunda-feira, 2 de março de 2020

Folha On - Conheça o cultivo do Bambu Gigante em Planalto





Bambu é uma planta originaria do mundo inteiro exceto do continente europeu. No Brasil existem diversas espécies nativas (mais de 50 na mata atlântica) e muitos bambus exóticos que os Japoneses e Portugueses trouxeram ao Brasil. Bambu é conhecido por ser uma planta versátil de uso para inúmeras funções, como no combate a erosão do solo, cerva viva, no paisagismo em geral além de ser uma madeira sustentável para inúmeros fins.
Além disso, é muito difundido na construção civil, principalmente no oriente, serve como matéria prima na construção de pequenos edifícios, andaimes, quiosques, como acabamento, forrações, pisos entre outros. O bambu também é um excelente componente paisagístico para ornamentação, e uma ótima aplicação é no uso de cerca viva, é possível formar cercas vivas de inúmeras formas, para diversas funções, graças a flexibilidade desta planta milenar.
Neste texto apresentaremos 5 dicas de como plantar muda de bambu de maneira correta.

O Plantio da Muda de Bambu

5 Dicas de Como Plantar Bambu

1.Diferenciado o Tipo de Bambu

Saber a diferença entre os tipos de bambu é o primeiro passo antes do plantio da muda. Existem três divisões principais sobre as espécies de bambu: alastrantes, semi-alastrantes e entouceirantes. Bambus alastrantes, devido suas características, não costumam ser plantados em residências, mas são muito uteis para conter erosão. Bambu alastrante como o próprio nome sugere, produz rizomas que se espalham rapidamente e são considerados um tipo invasivo. Bambus semi alastrantes possuem tanto rizomas (parte subterrânea do bambu) curtos, que não alastram e rizomas longos, que alastram. Já bambus entouceirantes ou simpodiais não alastram e ficam como moitas localizadas.

2.Escolha o Local

A maior parte das espécies de bambu adapta-se melhor em climas tropicais ou subtropicais, porém há variedades que resistem a temperaturas de até -7º C, como o bambusa gracilis.
O bambu normalmente precisa de uma grande quantidade de luz solar, sendo necessário em média 3 horas de sol por dia. Além disso, a planta possui um sistema radicular superficial e como tem um crescimento muito rápido, pode sofrer com a ação de ventos fortes. Escolha um local considerando estas informações.

3.Preparação do Solo

No Sítio da Mata as mudas de bambu são enviadas envoltas em estopa e plástico filme para garantir a umidade da planta. Caso o solo não esteja em condições ideais, nutrido e com boa umidade, antes de realizar o plantio no solo definitivo opte por deixar a planta de quarentena.
Realize o plantio provisório em um vaso o saquinho próprio e deixe a muda de bambu pode 2 ou 3 semanas, para então move-la para o local definitivo.

4.Adubação

A adubação é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.

5.Controle de Bambu

A adubação do solo é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.

Como Plantar Muda de Bambu com Auxilio do Sitio da Mata

Ao comprar conosco, fornecemos todas as informações de como plantar muda de bambu, para que não haver problemas no crescimento e multiplicação da planta. O Sitio da Mata possui funcionários qualificados prontos para o atendimento.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Iniciando a criação das Minhocas" Violeta do Himalaia"



Espécie asiática com cor violeta tem potencial uso na minhocultura, ou pesca desportiva, pela sua eficiência de humificação e prolificidade.
Ainda desconhecida pela maioria dos minhocultores, e pescadores, a bela minhoca violeta-do-himalaia tem real potencial de uso na minhocultura e é uma excelente alternativa para criações em regiões de clima quente. Detritívora como as demais principais espécies comerciais, esta minhoca asiática converte resíduos orgânicos em húmus com muita eficiência e é extremamente prolífica sob temperaturas elevadas.

Habitante da superfície de solos ricos em matéria orgânica de uma grande área de floresta tropical na Ásia, a violeta-do-himalaia vem se dispersando por todo o mundo por ação involuntária do homem, carregada na terra de mudas, ou propositadamente para ser utilizada em projetos de reciclagem de resíduos orgânicos.

O nome vulgar que ganhou a minhoca de nome científico Perionyx excavatus no Brasil aludiu a sua cor e origem, a exemplo de como se denominaram outras espécies de minhocas famosas e exploradas comercialmente. Se a violeta-do-himalaia estiver naturalmente umedecida e for exposta à luminosidade, a reflexão de um tom violáceo oscilante, lembrando uma ametista, é inevitável, especialmente na parte dorsal da extremidade anterior de seu corpo. Pressupõe-se que esta espécie tenha se originado das regiões mais quentes do Himalaia com condições favoráveis à sobrevivência de minhocas, excetuando-se, obviamente, as grandes elevações secas e gélidas típicas da mais alta cadeia montanhosa do mundo. Em países de língua inglesa, a violeta-do-himalaia é também conhecida por justificativas similares, como indian blue, se referindo à coloração azul e à Índia, um dos cinco países situados na cordilheira do Himalaia, ou simplesmente como blueworm, a versão em inglês de minhoca azul.

A adoção desta espécie na minhocultura ao invés de outras minhocas comumente utilizadas, como Eudrilus eugeniae, Eisenia andrei e Eisenia foetida, deve se respaldar principalmente no tipo de clima da região em que se pretende implantar a criação e no tipo de produto que se queira dar prioridade.
Esta espécie de minhocas está indicada para compostagem, alimentação de aves, peixes ou répteis e pesca desportiva.

castanha portuguesa: benefícios para todo o organismo!

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Artigo de especialista – Veridiana Ueda Ferreira*
A castanha portuguesa é um fruto seco muito procurado no fim do ano, principalmente para as ceias de Natal e Ano Novo, inclusive pelo seu período de comercialização ser de outubro a janeiro.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.

conheça as propriedades da castanha portuguesa

Ao analisar sua composição nutricional, conclui-se que a castanha portuguesa é um alimento saudável por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, vitaminas, minerais e baixo conteúdo de gordura, mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Confira:

carboidratos

O carboidrato presente na castanha portuguesa é composto por dois tipos de amido, o amilose e o amilopectina. O primeiro é responsável por fornecer energia e o outro por efeitos positivos sobre as funções do intestino.

proteínas

São de de alto valor biológico por possuírem aminoácidos essencias, que são precursores da proteína, ou seja, são os responsáveis pela composição. É importante recordar que o aminoácido essencial não é produzido pelo organismo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação.

lipídeos

Trata-se de um alimento com baixo teor de gordura e, consequentemente, hipocalórico. Possui ácido graxo insaturado, com níveis significativos de monoinsaturado e polinsaturado.

fibra

A castanha portuguesa possui quantidades significativas de fibra, no organismo é responsável pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático, eleva o volume do bolo fecal, reduz o tempo de trânsito no intestino grosso e torna a eliminação fecal mais fácil e rápida.

vitaminas

As vitaminas que podemos destacar é a E e a C, a primeira age no organismo como agente antioxidante, combate os radicais livres e o retardo no envelhecimento; a segunda é importante na defesa do organismo contra infecções e fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos.

minerais

As castanhas têm um conteúdo mineral importante, que desempenha funções essenciais no organismo humano, apresenta uma quantidade significativa de ferro, atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

então, porque consumir a castanha portuguesa?

Por proporcionar diversos benefícios à saúde, é interessante incluir o consumo da castanha portuguesa na alimentação, já que essa oleaginosa combate os radicais livres, retarda o envelhecimento precoce e ainda possui aminoácidos essenciais, lipídeos de boa qualidade e quantidades significativas de fibra e minerais, com destaque para o ferro.
*Veridiana Ueda Ferreira é formada em nutrição pela Universidade Paulista e pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Estácio de Sá


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Adubação verde pode melhorar a qualidade dos solos e ainda recuperar áreas degradadas!!


A adubação verde corresponde ao uso de plantas de cobertura em sucessão, 
rotação ou em consórcio com as culturas, com o intuito de proteger a superfície, 
mantendo e melhorando as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do 
solo, em todo seu perfil. Foto: Arquivo Embrapa Cerrados

A crise de abastecimento de água, pela qual ainda passam algumas regiões brasileiras, sempre foi o alvo de debates ao longo dos últimos anos, mas outro “personagem” da agricultura ganhou força em 2015, em um ano escolhido, internacionalmente, para discutir seus problemas: o solo. Diante da preocupação, especialistas têm se dedicado a propor alternativas, principalmente para recuperar áreas degradadas de pastagens. Uma delas é a adubação verde.
Pesquisadora da Embrapa Cerrados (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Arminda Moreira de Carvalho explica que o método corresponde ao uso de plantas de cobertura em sucessão, rotação ou em consórcio com outras culturas, com o intuito de proteger a superfície, mantendo e melhorando as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo, em todo seu perfil.
“Partes das plantas usadas podem ser aplicadas para outros fins, como: produção de sementes e de fibras e na alimentação animal.”
Para aplicá-la no campo, Arminda explica que é necessário o cultivo de plantas específicas para a recuperação e/ou manutenção da matéria orgânica e, consequentemente, das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, ou seja, “buscando a melhoria da qualidade do solo e sustentabilidade dos agroecossistemas”.
A adubação verde, informa a especialista, pode ser aplicada em qualquer tipo de cultivo (lavoura). “Desde que o uso de associação de cultivos (rotação, sucessão e consórcio), que constitui a adubação verde, aumente a diversidade de espécies, a quantidade e a qualidade dos resíduos vegetais e da matéria orgânica, além da agregação do solo, minimizando os impactos ambientais negativos de agroecossistemas”, alerta.
O incremento de nitrogênio no solo, seja por meio da fixação biológica seja mediante incorporação de biomassa, principalmente no caso das leguminosas, é uma das contribuições de maior relevância da adubação verde, “proporcionando economia de fertilizantes nitrogenados”, informa a pesquisa Arminda Moreira de Carvalho, da Embrapa Cerrados. Foto: Arquivo Embrapa Cerrados


VANTAGENS
Segundo a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os adubos verdes colaboram para a elevação da diversidade de espécies e de resíduos vegetais em sistemas agrícolas. Além disso, o incremento de nitrogênio no solo, seja por meio da fixação biológica seja mediante incorporação de biomassa, principalmente no caso das leguminosas, “é uma das contribuições de maior relevância dos adubos verdes, proporcionando economia de fertilizantes nitrogenados”.
Outra vantagem é o incremento da matéria orgânica do solo e melhoria de sua qualidade, com consequente potencial para estocar C e N no solo; recuperação e/ou a manutenção da matéria orgânica e consequentemente, das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
“A adubação verde ainda promove o controle de insetos-pragas, doenças, fitonematoides e plantas invasoras, reduzindo as aplicações dos vários pesticidas. Também serve para controlar a erosão – hídrica ou eólica, minimizando as perdas de solo e, consequentemente, de água, nutrientes e matéria orgânica.”
Arminda também destaca que o produtor poderá reduzir ou até mesmo eliminar a aplicação de pesticidas e fertilizantes. “Ou seja, a adubação verde tem impactos ambientais e socioeconômicos altamente positivos, diminuindo os riscos de poluição do solo e dos mananciais hídricos.”
Em contrapartida, informa a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os efeitos negativos do método podem ocorrer caso não sejam respeitadas a compatibilidade de cultivos entre as culturas e espécies vegetais para adubação verde como, por exemplo, “utilizar plantas em consórcio, rotação e/ou sucessão que sejam suscetíveis aos mesmos patógenos, como pragas, doenças ou nematoides”.

INVESTIMENTO
Como a maioria das mudanças relacionadas à sustentabilidade no campo, o produtor rural terá de investir. “Seria o custo adicional, porque, apesar dos inúmeros benefícios econômico-ambientais, principalmente, com a redução da aplicação de fertilizantes nitrogenados, esta prática consiste em um sistema complexo no qual há necessidade de o agricultor dispor de aporte financeiro para realizar os investimentos iniciais com sementes, implantação e manejo das espécies vegetais cultivadas com objetivo da adubação verde”, salienta Arminda.
Para começar a utilizá-la, também é necessário passar por uma capacitação profissional: “Esta prática consiste em um sistema mais complexo no qual há necessidade de o agricultor dispor de aporte financeiro e estrutura extra para implantação e manejo das espécies vegetais cultivadas com objetivo da adubação verde”.

LIVRO COM ORIENTAÇÕES
Em julho do ano passado, a Embrapa lançou o livro “Adubação Verde e Plantas de Cobertura no Brasil: Fundamentos e Prática – Volume 1”, de autoria do pesquisador da Embrapa Solos (RJ), Luis Carlos Hernani, em parceria com outros sete pesquisadores. Na obra, são abordadas variadas espécies vegetais com propriedades que trazem melhorias para o meio ambiente. Também já foi lançado o volume dois, que dá continuidade ao mesmo assunto.
De acordo com a Embrapa, entre os temas da publicação estão a história do uso da adubação verde no Brasil, a situação atual e perspectivas futuras da técnica, os cuidados com as espécies, os exemplos de rotação de culturas, melhoramento genético e aspectos ecofisiológicos. O livro também inclui informações técnicas e práticas sobre semeadura e manejo da biomassa de adubos verdes.
Outro aspecto importante é a evolução do conceito da adubação verde e suas modalidades, o ciclo das espécies, os sistemas de cultivo e a recuperação de área degradadas. Além de aspectos nutricionais e fatores químicos, físicos e biológicos, que condicionam a fertilidade do solo e o crescimento vegetal, são tratados de forma bastante abrangente em vários capítulos. Capítulos específicos tratam da fitossanidade, incluindo pragas, doenças, fitonematoides e plantas daninhas.
Para adquirir os dois livros que tratam da adubação verde, acesse: http://vendasliv.sct.embrapa.br.
Por equipe SNA/RJ

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