sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A promissora cultura da Pereira


A cultura da pêra européia é tão antiga no sul do Brasil quanto à cultura da Maçã. Ambas foram introduzidas simultaneamente; porém, a da maçã, desde o início, obteve resultados satisfatórios;    a da pêra,     como não obteve bons resultados,
foi praticamente abandonada, tendo pouca pesquisa e recebendo pouquíssimos investimentos.

Na atualidade, os principais produtores, em ordem decrescente, são os Estados do Rio Grande do Sul (642 ha), São Paulo (235 ha), Santa Catarina (221 ha), Paraná (215 ha) e Minas Gerais (114 ha) (FAO, 2008; IBGE, 2008). A área total com a cultura no Brasil não ultrapassa 1700 ha.


Vale ressaltar que o Brasil produz apenas 17.000 toneladas anuais de peras das espécies Pyrus communis e P. serotina, porém consome quase dez vezes mais, equivalente a 1,2 kg por pessoa.

Quase a totalidade da pêra consumida no Brasil é importada. As razões para esta situação estão na impossibilidade de produzir eficientemente as variedades Européias e na baixa qualidade das peras D’águas produzidas aqui, situação esta que pode ser em parte modificada no futuro próximo.



Com a falta de produção, restou para o Brasil a importação do produto, principalmente dos países vizinhos como Argentina e Chile e, em menor escala, dos Estados Unidos e da Europa.
Essas importações atingem valores significativos. Em 2005, a pêra foi a fruta importada mais consumida pelos brasileiros, e a pêra estrangeira foi o produto de maior valor
na comercialização de frutas no CEAGESP, representando 12,6% da receita anual, superando
a maçã nacional e a laranja, com mais de 190 milhões de reais e volume de 62.546 toneladas
(fonte: MAA). Tendo sido importado 44.136 kg em 2006 (Corrêa, 2008).

A área e a expressão econômica da cultura da pereira no Paraná bem como no
restante do Brasil é pequena. Segundo levantamento da SEAB/DERAL o Estado do Paraná
conta com cerca de 200 ha e 3000 toneladas de peras Orientais e híbridas, produzidas em
2003.
Os pomares paulistas e paranaense de peras tipo européia e híbridas, na sua maioria,
são do tipo caseiro, formados por cultivares de baixa qualidade, como ‘Smith’, ‘Garber’,
“Kieffer’, ‘Leconte’ e outras conhecidas como peras ‘D’Água’, e, com o mínimo de
tecnologia empregada (Faoro, 1999).
Em particular no Estado de São Paulo e em algumas micro regiões do Paraná, há
destaque para o cultivo de peras asiáticas, principalmente nas regiões de inverno ameno e
verão quente, destacando-se os cultivares ‘Okusankichi’, ‘Hosui’ e ‘Atago’.

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Prof. Dr. Ricardo Antonio Ayub¹ e Mariane Gioppo²
¹. – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Professor Doutor Associado – Departamento de Fitotecnia e
Fitossanidade – Av. General Carlos Cavalcanti, 4748. CEP: 84030-900. E-mail: rayub@uepg.br
². – Engenheira Agrônoma Mestranda em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Sensibilidade da couve-flor ao excesso de água no solo

No cenário agronômico poucas hortaliças são adaptadas a variações extremas de temperatura e umidade como inundações temporárias e continuas, ocasionadas por precipitações ou irrigações excessivas, inundações e presença de camadas superficiais compactadas ou mesmo pela proximidade do nível do lençol freático (NF). Condições de excesso de umidade no solo implicam em redução da taxa de oxigênio uma vez que apresentam aeração deficiente, pois a água ocupa os poros do solo, fazendo com que os rendimentos das culturas se reduzam (Kerbauy, 2004; SÁ et al., 2004). 

Com a saturação do solo, a respiração das raízes das plantas torna-se significativamente comprometida devido à diminuição ou falta de oxigênio (Kerbauy, 2004), transformando-se em anóxico com ausência total de oxigênio. Essa deficiência pode afetar diretamente as culturas, ocasionando principalmente em solos ácidos um aumento da disponibilidade de ferro para as plantas, assim como enxofre, cálcio, molibdênio, níquel, chumbo e cobalto gerando toxidez as plantas, pelo acumulo de ferro e manganês e acumulando substâncias toxicas (Shapiro, 1959; Rodrigues et al., 1993). 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Organic Incaberry Farm Ecuador

An inside look at how our delicious Organic Dried Incaberries are grown, harvested and processed on their farm in Ecuador. Filmed by grower, David Bormeo, this video shows the faces behind the local community in Ecuador who are thriving on the universal success of this native South American fruit, now known as the lastest 'Superfood!' More on our website www.goodness.com.au

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Novo minhocário no sítio em Montenegro

Após o Natal construímos um novo minhocário aproveitando uma geladeira velha que estava abandonada no sítio. Como a produção de resíduos é pequena devido aos poucos dias que passamos no sítio durante o ano, a produção de humus é pequena, mas sempre importante. 
Na próxima vez vou buscar um esterco de gado no vizinho, para multiplicar a população de minhocas californianas.
Vamos acompanhar a evolução deste sistema.

BOAS FESTAS!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural

A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.

Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...