terça-feira, 14 de outubro de 2014

4 dicas para regar corretamente as plantas



As plantas levam frescor e vida a qualquer ambiente, mas requerem cuidados para permanecerem bonitas e viçosas. Algumas dicas devem ser seguidas na hora de regar para que enfeitem os jardins ou vasos dentro de casa por mais tempo. Confira as dicas do designer floral Clóvis Souza, fundador da Giuliana Flores:
Horário correto: O período da manhã e o fim da tarde, após as 15h, são os ideais. O calor do meio-dia pode fazer com que a água acabe evaporando rápido demais; já o anoitecer não permite que as plantas consigam absorver a quantidade adequada de água, que se acumula nas folhas e gera fungos.
Frequência: O apropriado é avaliar as condições climáticas do dia antes de regar as plantas. Dependendo do calor ou do frio, as plantas precisam de quantidades diferentes de água. Dica: mexer a terra com o dedo e verificar se está seca ou úmida antes de regar. Se ainda estiver molhada, deixe para regar depois.
Quantidade: É importante não encharcar a terra, pois o excesso de água deixa as raízes submersas e sem ar, o que propicia doenças e fungos. Dica: regar lentamente e atentar à penetração da água na terra – caso demore, o correto é fazer pequenos intervalos enquanto ocorre a absorção.
Folhas e água: o ideal é, quando possível, aplicar água apenas na base da planta ou no pratinho para reduzir a possibilidade de doenças.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Lançamento Projeto Composta Sao Paulo

Quem Sabe Responde: Como cuidar de um pomar com calda bordalesa


Fonte: Ana Brito / Rural Centro
Editoria: Agricultura

Quem Sabe Responde: Como cuidar de um pomar com calda bordalesa

A Série Quem Sabe Responde desta semana atende às dúvidas do leitor Pedro Paulo Sperb Wanderley:
"Estou com um problema no pomar da propriedade rural de minha família.
Todos os pés de frutas existentes (abacate, laranja, limão e jaca) estão apresentando o mesmo sintoma: existência de várias "casas" de algum animal (tipo coró).
Isso esta afetando também as frutas, apodrecendo-as em partes, ou até mesmo por inteira (uma espécie de "broca").
Nota-se a diferença, também, nos troncos e galhos das árvores, uma espécie de ressecamento excessivo, aumentando a casca.
Envio à equipe da Rural Centro diversas fotos para análise e um possível solução".
Quem responde é o técnico Agrícola, educador do SENAR-MS, especialista em fruticultura, olericultura e seringueira, Antônio Minari Júnior, que além de analisar todo o material enviado pelo leitor, dá indicações de procedimento:
Tronco, Laranjeira, Leveduras, Algas, ApodrecimentoAparentemente é uma parte de tronco de laranjeira com idade avançada com leveduras e algas instaladas, que apresenta apodrecimento e soltura da casca, provocado provavelmente por fungos oportunistas, que em caso de exploração econômica, normalmente não surgem em função de manejo do pomar. Nesse caso, pincelar o tronco e as lesões com calda bordalesa mensalmente.
Tronco, laranjeira, ovos, largatas
Colônia de ovos de lagartas secundárias, que também não aparecem em pomares comerciais. O tratamento é o mesmo;



Tronco, apodrecido, casca seca
Aparentemente é um tronco já apodrecido, com a casca totalmente seca. Serrar próximo ao tronco, caso a planta ainda apresente sintomas de estar vivo, o que na foto, não é possível perceber e pincelar com a mesma calda;


mofo da laranja
Fruto de laranja com aparente cobertura de mofo cinzento que não caracteriza lesão. Baixa definição da foto não permite precisão no diagnóstico;



laranjeira, fase terminal, lesõesLaranjeira em fase terminal, com lesões no colo da planta, que aparentemente é gomose, uma doença que ataca principalmente plantas de limão cravo (também conhecidos como limão rosa ou limão china), que é o apodrecimento da casca no colo da planta, bem no local onde a planta define o que fica enterrado e o que fica pra fora do chão.
Causa provável do aparecimento da doença: aterramento de colo, encharcamento do solo ou dano físico no tronco ou raízes.
Controle: raspar o colo da planta com escova de aço e pincelar mensalmente com calda bordalesa. Vale dizer que o tratamento é paliativo e por tentativa, pois aparentemente a lesão está quase que em volta de todo o tronco;
 
Abacate, antracnose
Fruto de abacateiro com lesão de dano físico (algo raspou a casca do fruto) e mais a direita da foto, lesão de antracnose. Essa doença aparece com temperatura elevada e alta umidade relativa do ar, que é o que acontece nessa época do ano.


Abacates, Antracnose
Frutos de abacateiro com lesão de antracnose em alto grau de desenvolvimento, já com podridão avançada.



Abacate, Antracnose
Fruto de abacateiro com lesão de antracnose.Essa doença se manifesta com aparecimento de lesões arredondadas e em depressão. Quando tomam a coloração castanha escura ou enegrecida, formam uma espécie de tumor em depressão que podem ser retirados inteiros com uma colher. Claro que quando a lesão toma essa proporção, o fruto está praticamente perdido, mas pode ser parcialmente aproveitado, desde que não apresente cheiro característico de podridão.
Controle da antracnose: pulverização mensal com calda bordalesa e pincelamento do tronco;
 
Largatas Secundárias, Ovos Largatas, OvosLargatas, ovos
Fotos acima: de lagartas secundárias, com colônia de ovos, que em manejo comercial, não aparecem no pomar. Pincelar com calda bordalesa mensalmente, controlam as colônias;
 
Jaca, antracnose, pulverizaçõesjaca, antracnose
Fotos acima: Fruto da jaqueira, com lesões iniciais aparentemente de antracnose. A planta da jaqueira, como não é para a nossa região, uma cultura economicamente explorada, os controles são paliativos, pois é possível a convivência com a doença, sem a necessidade de pulverizações. Caso seja de interesse, pulverizar a planta toda com calda bordalesa.
Calda bordalesa: para que serve
Trata-se de produto recomendado pela agricultura orgânica, que não deixa resíduo e pode ser preparado pelo próprio produtor.
Calda bordalesa receita:
100 gramas de cal virgem (tem que ser virgem. Cal hidratada não da a eficiência necessária);
100 gramas de sulfato de cobre;
01 litro de água;
02 vasilhames de plástico, vidro ou louça. Não pode ser lata, latão ou alumínio.
No período da tarde, misturar metade da água com a cal e mexer bem, até apresentar boa diluição (não vai conseguir diluir tudo). E a outra metade da água, misturar com o sulfato de cobre e mexer bem. Também não vai diluir tudo nesse momento. Para cada vasilhame, usar uma pá ou estaca ou madeira para mexer. Não mexer as duas com a mesma pá ou madeira.
Na manhã do dia seguinte, tornar a mexer, até atingir o máximo da diluição dos dois produtos.
Após mexer bem, iniciar a mistura, adicionando a solução de sulfato de cobre sobre a solução de cal, aos poucos e mexendo sempre.
NUNCA misturar a cal sobre o sulfato de cobre, pois isso acontecendo, o produto talha (como leite estragado) e perde efeito.
Para pincelar, o produto está pronto. Para pulverizar, diluir 400 ml para cada 10 litros de água.
Após misturar as soluções de cal com sulfato de cobre, usar em no máximo 48 horas. Passado esse período, a mistura perde o efeito.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Adubo Orgânico e Composto - video da faculdade de Agronomia do Uruguai


Abono orgánico y compost from Huertas familiares on Vimeo.

«A produção de resíduos é hoje em dia um dos problemas de maior impacto no ambiente, devido não só ao aumento da sua produção, como também ao tipo de resíduos produzidos e aumento da sua perigosidade. Contudo, apesar da produção de resíduos ser inevitável, existem formas de a minimizar e de tornar mais sustentável e menos nociva a sua gestão.


Neste âmbito, a Vermicompostagem é uma das soluções possíveis.

O processo de tratamento e valorização dos resíduos orgânicos através da Vermicompostagem tem consideráveis vantagens competitivas face a outros processos (compostagem, digestão anaeróbica, aterro, etc.), para além de apresentar baixo custo, robustez e originar um produto final de qualidade. A vermicompostagem é ainda um processo ecológico, competitivo e barato.
 
Para quem não sabe:
Porto Alegre leva diariamente, desde 2002, 1,4 mil toneladas de lixo doméstico e público produzidos pela população para o aterro de Minas do Leão , distante 113 quilômetros. A solução de destinar os resíduos para a mina de carvão desativada e transformada em aterro foi adotada depois que o Aterro Sanitário da Extrema, no Lami - o primeiro aterro licenciado pela Fepam, em 1997 -, esgotou sua capacidade.

Parabéns Cariocas! 13 bairros do Rio integram circuito de feiras orgânicas

Fonte Ciclo Vivo
07 de Outubro de 2014 • Atualizado às 12h15

Há uma semana foi lançada mais uma feira de alimentos livres de agrotóxicos na cidade do Rio, desta vez no bairro da Urca. A iniciativa integra o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, que teve início em 2010 e já está presente em 13 bairros.
Os demais bairros que recebem semanalmente suas feiras com alimentos exclusivamente orgânicos são Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Tijuca, Glória, Freguesia, Barra da Tijuca e Olaria. Nas feiras, os alimentos são vendidos pelo próprio produtor, sem intermediação, a preços justos para os consumidores. Os produtores passam por rigorosa avaliação e os alimentos são produzidos de acordo com as normas de preservação ambiental.

Moradora de Botafogo, a aposentada Rose Penin, 64 anos, comemorou a novidade no bairro vizinho. “Tenho absoluta certeza de que esta feira veio para ficar. Torço para que as pessoas se conscientizem sobre os benefícios de se consumir alimentos orgânicos”, afirmou.
Consumidor de alimentos orgânicos há cerca de um ano e meio, o engenheiro Arnaldo Teixeira notou mudanças significativas na saúde de sua família. “Além da segurança que a qualidade desses alimentos nos transmite, sinto-me mais disposto. Com a saúde a minha família em dia, passei a dar mais valor a alimentos e hábitos saudáveis”, conta ele.
Como montar sua barraca orgânica
Para participar do Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, o produtor interessado deve entrar em contato com a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico Solidário e apresentar a certificação de produtos orgânicos. As solicitações são avaliadas pelo Comitê Gestor e somente são aceitos os pedidos que estiverem de acordo com as normas do regimento interno do comitê, especialmente no que diz respeito ao plantio orgânico dos produtos.

Foto: Ricardo Cassiano
Endereços das feiras disponíveis na cidade:
Feira Orgânica da Urca
Local: Praça da Medalha Milagrosa (Avenida Pasteur, próximo ao número 458), às quintas-feiras, das 7h as 13h.
Feira Orgânica do Bairro Peixoto
Local: Praça Edmundo Bittencourt, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Glória
Local: Rua do Russel, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Ipanema
Local: Praça Nossa Senhora da Paz, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Jardim Botânico
Local: Praça da Igreja São José da Lagoa, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Leblon
Local: Praça Ministro Romeiro Neto, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Tijuca
Local: Praça Afonso Pena, às quintas-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Barra da Tijuca
Local: na Praça do O, às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Botafogo
Local: Praça da esquina da Rua Muniz Barreto com Rua São Clemente, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica do Flamengo
Local: Praça José de Alencar (Rua Marques de Abrantes, esquina com Rua São Salvador), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica de Laranjeiras
Local: Praça Jardim Laranjeiras (Rua General Glicério, altura do n. 224), às terças-feiras, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Freguesia
Local: Praça Professora Camisão, aos sábados, de 7h às 13h.
Feira Orgânica da Leopoldina
Local: Praça Marechal Maurício Cardoso - Olaria, aos sábados, de 7h às 13h.

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Plante árvores nas cidades e evite as ilhas de calor

ILHAS DE CALOR


1 - ORIGEM DAS ILHAS DE CALOR
Os grandes centros urbanos vêm se transformando em “ilhas de calor”, contribuindo significativamente para o aquecimento global. “Ilhas de calor” é a designação dada à distribuição espacial e temporal da temperatura sobre as cidades que apresentam um efeito, como uma espécie de ilha quente localizada.
As ilhas de calor surgem da simples presença de edificações e das alterações de paisagens feitas pelo homem nas cidades. A superfície urbana apresenta especificidades em relação à capacidade térmica e a densidade dos materiais utilizados na sua construção: asfalto, concreto, telhas, vidros. Esses materiais, que constituem as superfícies urbanas, tais como: ruas, prédios, telhados, estacionamentos, etc. caracterizam-se pela grande capacidade de reflexão e emissão de radiação térmica, diferenciadas em relação às áreas rurais e paisagens naturais. Dificultam a impermeabilização da superfície e provocam alterações do albedo.

O modelo geométrico definido pelas construções de casas, prédios e ruas das cidades, denominado “Cânion Urbano”, corresponde à cavidade de ar acima das ruas, limitado lateralmente pelas paredes das edificações. A parte superior da cavidade é aberta para o céu permitindo apenas a entrada e saída limitada da radiação solar durante o dia e a saída da radiação infravermelha ao longo do dia.
2 - EFEITOS DAS ILHAS DE CALOR
- São fenômenos micro-climáticos favoráveis ao aumento da temperatura em uma área que pode chegar até 10 graus de diferença em relação as áreas no entorno. Observe a imagem abaixo:
- Contribui para o aumento da precipitação convectiva , das tempestades associadas a nuvens do tipo cumulo-nimbos , sobre a área urbana e ao arrastamento desse sistema.
- Agravam as ondas de calor, provocando o aumento da mortalidade de idosos e doentes, com redução da capacidade termorreguladora corpórea.
3 - CAUSAS DAS ILHAS DE CALOR
Causas que explicam a formação das ilhas de calor nas grandes cidades:
- Poluição do ar: o efeito de interação e a poluição atmosférica, constituída de partículas e de diferentes gases, como os gases do efeito estufa, provocam alterações locais no balanço de energia e radiação contribuindo para a formação das ilhas de calor.
- Fontes antrópicas de calor: emissões antrópicas de calor, a umidade associada à queima de combustíveis fósseis, o funcionamento dos aparelhos de ar condicionados. As fontes antrópicas , aumentam a quantidade de gás carbônico e, em consequência, aumentam também a temperatura dos centros urbanos.
- Mudanças no balanço da radiação: a retenção da radiação solar, decorrentes do efeito da geometria do “Cânion urbano”, agravada pela elevação dos prédios e redução na largura das ruas, alterando o albedo urbano, aumentando a absorção dos raios infravermelhos, elevando a temperatura média nas grandes cidades.
- Redução das áreas verdes: diminuição do efeito da evapotranspiração pela impermeabilização das superfícies urbanas e redução das áreas verdes nas cidades. A redução das áreas cobertas por vegetação, diminui a extensão das superfícies de evaporação dos lagos e rios e a evaporação dos parques, bosques, jardins e bulevares. Assim como outras atividades humanas, também alteram os microclimas urbanos contribuindo para o aumento do desconforto ambiental nas grandes cidades.
ALBEDO DE UMA SUPERFÍCIE
A radiação solar, ao incidir sobre qualquer corpo, vai, em maior ou menor quantidade, sofrer uma mudança de direção, sendo reenviada para o espaço por reflexão.

A fração de energia refletida por uma superfície em relação ao total de energia nela incidente (expresso em percentagem) designa-se por albedo. As superfícies de cor clara, como a neve, têm um albedo elevado, refletindo quase a totalidade da energia solar nelas incidente, logo não aquecem muito.
As superfícies de cor escura têm uma albedo muito fraco, o que se traduz numa grande absorção de radiação solar e num consequente aquecimento.
As florestas têm um albedo fraco, na medida em que são corpos relativamente escuros e de superfície desigual.
Por outro lado, quanto maior a inclinação dos raios solares maior é o albedo.

O albedo é definido como o índice de reflexão dos raios solares. Quanto maior a reflexão, menor será o calor acumulado. Ao atingirem a superfície, os raios solares encontram diferentes materiais como o gelo ou o asfalto, o gelo é muito claro e por isso reflete a maior parte da energia solar (albedo de 50 a 70% e absorve 50 a 30%), a cidade é muito mais escura e reflete apenas de 14 a 18% (absorve 86 a 82% da energia solar). Consequentemente a cidade é muito mais quente que as superfícies brancas. Por sua vez, as florestas refletem de 3 a 10% e a água reflete de 2 a 4%.

BALANÇO ENERGIA RECEBIDA E REFLETIDA.
- Reemissão da irradiação: razão pela qual a temperatura média das grandes cidades é maior que a temperatura de cidades menores. Ambas estão submetidas às mesmas condições climáticas. A maior quantidade de energia radiante é reemitida devido à grande quantidade de construções em concreto, asfalto, número de carros, entre outros.
4 - SUGESTÕES PARA EVITAR QUE A SUA CIDADE NÃO SE TRANSFORME NUMA NOVA ILHA DE CALOR.
- Evitar a impermeabilização solo urbano: reduzir as áreas pavimentadas, para permitir o aumento do processo de evaporação e evapotranspiração  urbana, que contribui também para diminuir a incidência de enchentes e deslizamentos de terra.
- Aumento das áreas verdes na cidade: a vegetação diminui os índices de calor e ajuda na manutenção da umidade do ar, bem como a absorção dos gases, como o dióxido de carbono, emitidos pela queima dos combustíveis fósseis nos veículos e chaminés das indústrias.
- Evitar a construção de prédios muito altos e muito próximos uns dos outros, os quais aumentam o grau do “Cânion urbano”, contribuindo para o deslocamento do ar quente para outras áreas da região.
- Proibir o uso de aparelhos de ar condicionados, a fim de diminuir a elevação média da temperatura.
- Diminuir a circulação de veículos automotores movidos a combustíveis fósseis, cuja queima contribui para o aumento da poluição e do efeito estufa, cada vez maior na camada atmosférica, que impede a dissipação do calor no período noturno.
- Substituir o uso de concreto nas grandes edificações por outros materiais que absorvam o calor durante o dia, reduzindo a temperatura no interior da cidade.
- Filtrar a emissão dos gases poluentes, gerados pela poluição das fábricas, que atacam a camada de ozônio nas partes mais baixa da atmosfera. Estes, oxidam-se e, com a umidade da chuva, transformam-se em ácidos que, ao se precipitarem, atacam o solo, a água e as plantas.
- Substituir as calçadas concretizadas por calçadas sextavadas ou de montagem, pois proporcionam uma melhor absorção da água das chuvas, irrigando o solo logo abaixo das calçadas.
- Uso obrigatório de catalisadores nos veículos automotores e motocicletas, para diminuir a emissão de gases que aumentam o efeito estufa.
- Cuidar dos rios e lagos existentes na cidade, pois estes contribuem para a diminuição da poluição, com a evapotranspiração.
FONTE: PROF.IVALINO GARCIA/MUNDO EDUCAÇÃO/GEO-CONCEIÇÃO.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Plante muitas árvores, mas nunca o Ficus na cidade!

Ficus na Zona Leste de São Paulo

Árvore já apresentada aqui em outro artigo (ver), o popular Ficus (Ficus benjamina), está sendo disseminado pela população em todo o Brasil a uma velocidade impressionante. Acredito que não existe mais município no Brasil sem ele. Vendido em floriculturas, supermercados e em diversos lugares por um preço bem em conta, muitas vezes é a única árvore disponível, e que se disfarça muito bem quando pequeno no vaso, podendo ter seu tronco trançado e parecer um “bonsai” muito ornamental, bom para presentes e decorar ambientes.

Sua venda devia ser proibida por lei, e não se trata de implicância com a “pobre” árvore. Nativa da Ásia e melhorada por viveiristas da Holanda, é produzida aos milhões em Holambra-SP, com baixíssimo custo. Quando plantada no solo, fora do vaso, suas raízes agressivas destroem galerias pluvias, de esgoto, fiações enterradas, fundações e o que mais houver pela frente, causando enormes prejuízos materiais.
Como é uma árvore que cresce em qualquer solo e clima brasileiro, extremamente rústica, já existe até em cidades ribeirinhas no meio da floresta amazônica, mesmo com tantas belas árvore nativas à disposição(!!).
O problema é que ela surgiu no mercado há cerca de 20 anos, e muitas destas belas arvorezinhas presentes nas cidades não chegaram ainda sequer a idade adulta. Daqui algumas décadas elas ficarão adultas e vamos ter um problema seríssimo nas edificações das cidades e prejuízos  públicos e particulares incalculáveis por causa desta “bonsai”. A conta irá então para o bolso de todos, e o que é pior, a fama ficará para todas as árvores urbanas, naquele velho pensamento que árvore na cidade só dá problema.
Ricardo Henrique Cardim

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...