domingo, 19 de janeiro de 2014



Bom dia! Hoje semeei algumas castanhas portuguesas, doadas pelo nosso amigo padre Antoninho, lá de Passo fundo! Aproximadamente daqui a 4 anos pretendemos colher as primeiras castanhas.
Sucesso a todos!




Em média, a castanheira tem 20 metros de altura e apresenta crescimento rápido nos primeiros dez anos. É bastante longeva, e chega aos 150 anos. A casca é usada na produção de tanino e a madeira é aproveitada na construção civil e para produzir cogumelos shiitake.
Para iniciar o cultivo é importante verificar a disponibilidade de água. As chuvas são importantes e garantem crescimento e desenvolvimento; a irrigação suplementar pode ser necessária nos períodos de florescimento e frutificação. Os solos mais indicados são os de textura média, profundos e bem drenados, para evitar algumas doenças que atingem as raízes. 




É uma planta de clima temperado e por isso produz melhor em regiões onde haja período sem chuvas e com temperaturas amenas. Na época da maturação, temperaturas entre 25 e 30 graus são favoráveis.


As mudas devem ser adquiridas em locais idôneos para evitar entrada de doenças no local. Recomenda-se plantar pelo menos três plantas de cultivares diferentes para facilitar a polinização cruzada. Para a instalação de um pomar, o gasto fica em cinco reais a muda. Os tratos são simples: podas, retirada de restos de plantas e frutos danificados, irrigação, controle da erosão.
Características e curiosidades
• Fonte de proteína
Rica em proteína, a castanha portuguesa pode ser base de alimentação diária. Conta-se que soldados portugueses resistiram por vários anos à invasão romana, em uma região serrana da antiga Lusitânia, comendo farinha de castanha desidratada. Uma das formas de consumo era uma sopa de sabor adocicado e temperada com ervas aromáticas.
Investimentos
• Próxima etapa
Após aprender as técnicas de cultivo, os produtores de castanha portuguesa estão entrando na fase da difusão do seu consumo. A castanha pode ser componente para diferentes tipos de pratos, como sopas, doces e pães. Restaurantes são importantes canais de compra da polpa congelada para a elaboração de requintados cardápios.
Passo a passo
• Plantio: o ano todo, mas o começo da primavera é a melhor época para plantar
• Solo: textura média, profundo e com boa drenagem
• Clima: os cultivares são adaptáveis aos climas do Sudeste e Sul do Brasil
• Uso culinário: cozida, assada, desidratada, no preparo de carnes, ingrediente para sopas, purês, doces, bolos, pães e biscoitos
• Uso medicinal: rica em potássio e proteína, sua farinha pode ser uma opção para quem tem alergia ao glúten
• Colheita: de outubro a maio e a partir do quarto ano do plantio para comercialização
• Área mínima: 7 metros por 7 metros com plantação de árvores de cultivares diferentes para facilitar a polinização
• Investimento: R$ 15 a muda plantada
• Onde encontrar: Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí (SP)

Consultora:
Silvana Catarina Sales Bueno, pesquisadora da Cati Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, Caixa Postal 22, CEP 12.490-000, São Bento do Sapucaí, SP; tel. 3971-2046; npmsb@ig.com.br
Mais Informações:
Produtores de castanha:
Maria Helena Goffi

Tel. (12) 9199-2076
Fabio Homem de Melo
Tel. (12) 3641-1157
Reginaldo Martin Canoa
Tel. (35) 9959-1261

sábado, 18 de janeiro de 2014

Permacultura com Peter Webb

Peter Webb é australiano, mas mora no Brasil desde 1984. Desenvolve atualmente um trabalho que une permacultura com a psicologia do Budismo Tibetano. Na entrevista Peter aborda sobre a importância de cada pessoa sentir-se bem. Segundo ele, isso que impulsiona o indivíduo a preocupar-se mais com o meio ambiente e o coletivo.
ECOhabitat - Sustentabilidade em Ação é um programa que mostra algumas formas para praticar a sustentabilidade. Mais informações você encontra em nosso site: www.ecohabitat.tv.br.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Brasil vai produzir um dos melhores Azeites de Oliva do mundo, Maria da ...

http://www.epamig.br
O Brasil já produz o seu Próprio azeite de oliva na cidade de Maria da Fé em MInas Gerais.
A EPAMIG pesquisa há mais de 30 anos a cultura da oliveira na região da Serra da Mantiqueira e em 2008 realizou em Maria da Fé a primeira extração de azeite de oliva no Brasil. O produto obtido alcançou índices de acidez entre 0,2 e 0,7% e foi classificado como virgem extra, com a qualidade similar aos melhores azeites do mundo.
atualmente 50 municípios da região (40 em Minas Gerais e 10 no estado de São Paulo) utilizam as tecnologias da EPAMIG em olivicultura. O gerente do Núcleo Tecnológico EPAMIG Azeitona e Azeite, Nilton Caetano de Oliveira, afirma que 90% dos olivais são voltados para a produção de azeite. "Neste ano a estimativa é que a produção seja de 20 toneladas de azeitonas e três mil litros de azeite. Mas vale ressaltar que ainda estamos no começo da produção, grande parte das lavouras está com apenas cinco anos", informa Nilton, destacando que esta é a fase inicial de produtividade da oliveira.

POMAR do seminário com cobertura verde do amendoim forrageiro

 Olá! Sou um franco admirador desta leguminosa (amendoim forrageiro), neste domingo pude observar que algumas mudas (10)  plantadas a 3 anos no pomar do seminário, já atingiram uma área de 150 metros quadrados. Inibindo o crescimento de outras plantas espontâneas e melhorando o solo do pomar.
alexandre panerai

Artigo: Amendoim forrageiro, ótima opção para forração
Por: Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio

O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa herbácea, perene e de crescimento rasteiro. É nativa do Brasil crescendo em praticamente em todos os estados brasileiros. É uma planta da família do amendoim, sendo também conhecida como amendoim bravo.

Assim como o amendoim, produz sementes embaixo da terra. É considerada uma leguminosa de múltiplo uso, sendo utilizada em pastagens, como planta de cobertura em áreas de pomares e como planta ornamental em jardins e ainda para controle de erosões.

O amendoim forrageiro como o próprio nome diz apresenta uma ótima capacidade de forração, com textura diferente dos gramados, ele dispensa as podas periódicas. Forma um denso colchão verde, com delicadas flores amarelas. É uma planta considerada rústica, embora não seja resistente ao pisoteio, possui rápido rebrote. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Tolera secas, mas não é tolerante à geada. Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra. Além de controlar erosões ele proporciona a fixação biológica de nitrogênio ao solo.

O paisagismo fica muito bonito se plantado em áreas públicas e particulares, pois deixa um aspecto visual muito agradável pelas flores que produz. O amendoim forrageiro se adapta bem a áreas de pomares, jardins rurais ou urbanos e ambientes externos em geral.

Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio/Elisamara Caldeira do Nascimento
Engenheiros Agrônomos/Paisagistas
http://www.jornaldaenseada.com.br/index.php?main=enseada&id_news=5381

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fazendo farinha de ossos, passo a passo do processo

Vinicius Araújo escreveu:O processo para produção de farinha de ossos é bem simples. Requer apenas ossos um pouco de madeira para iniciar a queima e espaço para se montar a pilha de ossos que se pretende queimar.

Vocês devem estar se perguntando, "queimar??????". Mas é isso mesmo, o processo de produção da farinha de ossos consiste em eliminar a parte proteica dos ossos deixando apenas a porção mineral, para isso o melhor método é a queima. Você só precisa fazer uma pilha de ossos e um pouco de madeira pra iniciar a combustão, é bem rápido depois que o fogo se firma, os próprios ossos à alimentam, esta deve seguir até o ponto em que os ossos começarem a ficar brancos, pois neste momento estão calcinados. Primeiro ficam negros, devido a queima da proteínas ma matriz óssea, em seguida vão clareando até ficarem brancos muitas vezes até em estado de brasa mesmo, a medida que os ossos forem ficando claros os que estiverem muito brancos dever ser retirados da pilha e colocados para esfriar.

Depois de ter os ossos calcinados é hora de triturá-los para issso eu uso um moedor de grãos com a tela de fazer farelo. Fica igual a comprada com a vantagem de ser infinitamente mais barata.

Como prometido aqui vão as fotos e o passo-a-passo do processo

1-Ossos variados (podem ser de carne, ou animais mortos desde que bem limpos). Eu usei 15Kg de ossos bem velhos que estava juntando pra isso.


2-Um pouco de lenha ou qualquer madeira velha pra iniciar a combustão.


Comparando as quantidades de lenha e ossos (usei muita lenha porque os ossos eram bem velhos sem gordura alguma por isso ruins de pegarem fogo)


3-Acendendo a fogueira primeiro e esperar formar muitas brasas, pra ajudar pode usar carvão também se quiser


4-Os ossos já sobre a pilha de brasas e lenha



5-Depois de algum tempo os ossos pegam fogo e ardem em chamas




6- Com uma boa parte já calcinada (Branco) o monte deve ser aberto com uma pá e os ossos ainda crus devem ser colocados no centro da pilha, onde se encontram ossos em estado de brasa.



7-Depois de todos estarem bem queimados, ou o melhor queimado possível, deve-se espalhar a pilha de ossos para esfriar



Notem que ainda há alguns ossos bem negros, isto é por que não foram queimados completamente, mas ainda se prestam ao processamento para fazer a farinha.

8-Depois de esfriados foram para a trituração, usei a forrageira daqui do sítio, notem a quantidade de pó formado. Caso não disponham de nenhum equipamento elétrico para triturar, pode ser usado um pilão, ou o que a inventividade resolver.


Detalhe da boca de alimentação da forrageira com os ossos



Detalhe da tela que usei pra determinar o tamanho das partículas da farinha.

9-Finalmente a farinha de ossos pronta


Detalhe da granulometria

10-O ideal é que os ossos estejam com o interior inteiramente branco, ou seja, calcinado, como na foto abaixo:


Mas estando assim:


Também servem, a diferença é que quanto mais calcinado mais rapidamente estará disponível para a planta.

Uma particularidade importante da farinha de ossos calcinados ou carbonizados, é que diferente das de ossos autoclavados ou esterilizados, a primeira é pobre em nitrogênio, porém tem muito mais fósforo e não tem mau cheiro, é completamente inodora.

A respeito do rendimento, inicialmente usei 15kg de ossos que renderam 8Kg de farinha.

Espero que tenha contribuído.

Fonte:http://paranabonsai.forumeiro.com/t63-farinha-de-osso-faca-vc-mesmo

autor: Vinicius Araújo

domingo, 12 de janeiro de 2014

Fazendas urbanas, cidades sem fome, temas sempre atuais



Projetos como o Cidades Sem Fome criam fazendas urbanas que capacitam e geram renda à população


Edição 0093


Hortas urbanas capacitam a população e proporcionam alimentação saudável a preços justos
Foto: Reprodução
É quase tudo cinza na periferia da zona leste de São Paulo. Na paisagem de ruas estreitas e trânsito caótico, um pontinho verde emerge de uma favela aqui, doutra acolá. Vê-se alface, escarola, pimentão, beterraba, brócolis, salsa, cebolinha, couve, jiló, cenoura, repolho, quiabo, abóbora, mandioca, ervas medicinais e aromáticas que são plantados, comercializados e consumidos por quem vive ao redor.

Reduzir a fome e o desemprego da população de baixa renda com alimento orgânico de qualidade e capacitação profissional é a missão principal da organização Cidades Sem Fome. Criada em 2004 pelo gaúcho de origem alemã Hans Dieter Temp, conta com 21 hortas comunitárias e mais de 650 pessoas diretamente envolvidas. Hoje, geram renda entre 500 e 1000 reais.

Ivone é uma colaboradora, que vende, na pequena quitanda ao lado da sua casa, as verduras das hortas e alguns produtos difíceis de encontrar por ali. A dona de casa aprendeu a fazer fluxo de caixa e outras manhas do comércio e hoje cuida do espaço e de si própria, com muito esmero. "Tem gente que é vendedora nata, outros resgataram a tradição agrícola e deixaram de ser ociosos", afirma Hans.

Assim como as pessoas, a terra também deixa de ser ociosa. As hortas são criadas em terrenos públicos e particulares em desuso, que só eram pontos de entulho ou ocupações ilegais e agora florescem esperança e aprendizado. Saiba mais pelo telefone (11) 2735-4842 e pelo site cidadessemfome.org.

Mais projetos do tipo:

Rio hortas
Capacita grupos para implantar hortas orgânicas comunitárias no Rio de Janeiro. www.rio.gov.br/fpj/ e riohortas@pcrj.rj.gov.br

Mãos à horta
Projeto da prefeitura de São Paulo, ensina técnicas de cultivo de hortaliças para geração de renda. (11) 3113- 9710 e conpares@prefeitura.sp.gov.br


sábado, 11 de janeiro de 2014

Espécies de árvores de Porto Alegre

extremosa

Espécies mais frequentes
Nas ruas de Porto Alegre, são encontradas 173 espécies arbóreas. Entre elas,㺒 espécies são predominantes, totalizando 83,53% da população arbórea viária.

As dez espécies mais freqüentes são a extremosa, com incidência de 19,50% o ligustro, com 18,64% o jacarandá, com 10,75% o cinamomo, com 6,57% o braquiquito, com 4,12% o ipê roxo, com 3,10% o mimo-de-vênus, com 2,84% o ipê amarelo, com 2,56% a tipuana, com 1,67% e a sibipiruna, com 1,58%.

Clique aqui para ver as fotos das espécies de árvores encontradas em Porto Alegre.

ligustro
Histórico
A arborização de vias públicas da cidade se iniciou na metade do século passado. Observando literatura e fotografias antigas, no entanto, há indícios de que os plantios se intensificaram a partir da década de 30.

Os bairros mais antigos são identificados pelo predomínio de uma espécie arbórea como, por exemplo, o Ligustrum japonicum (ligustro) no Centro Histórico e na Cidade Baixa a Acaranda mimosiifolia (jacarandá) no Bom Fim, Floresta e Rio Branco Melia azedarach (cinamomo) em Petrópolis, Mont Serrat e Higienópolis Brachychyton populneum (perna-de-moça) no Moinho de Ventos e Platanus acerifolia (plátano) no Boa Vista.        

Nos últimos anos, é visível a presença em quase todos os bairros da Lagerstroemia indica (extremosa), espécie originária da Índia que nos meses de fevereiro, março e abril produz vistosas flores cor-de-rosa, liláses ou brancas. Espécies como a Tipuana tipu (tipuana) têm ocorrência marcante no bairro Iapi, juntamente com o cinamomo e o jacarandá.

fonte: PMPA

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Conheça o ônibus com jardim no teto / Meet the bus with the roof garden


O artista Marc Granen, mora em Bescano- na Espanha, desenvolveu um telhado verde para autocarros chamado Phyto Kinetic. Uma vez que os espaços verdes são tão valiosos e que as cidades não têm muito espaço livre, Granen lembrou-se de usar as áreas existentes para criar novos jardins, neste caso, sobre rodas.

O Phyto Kinetic utiliza uma esponja leve e hidropônica, com sete centímetros de espessura, que reduz significativamente o peso total do telhado verde. A esponja tem o benefício adicional de ser extremamente maleável, o que a torna fácil de instalar em qualquer formato de teto de ônibus .

A condensação do sistema de ar condicionado do veículo é armazenada e reciclada para regar o telhado. Quando o ar condicionado não é usado, o jardim pode ser regado manualmente.

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[ENG] The artist Marc Granen lives in Bescano-Spain, has developed a green roof for buses called Phyto Kinetic. Once the green spaces are so valuable and that cities do not have much space, Granen remembered to use the existing areas to create new gardens in this case on wheels.

The uses a kinetic Phyto sponge light and hydroponics with seven inches thick, which significantly reduces the overall weight of the green roof. The sponge has the added benefit of being extremely malleable, making it easy to install in any format Ceiling bus.

The condensation of the air conditioning system of the vehicle is stored and recycled to irrigate the roof. When the air conditioner is not used, the garden can be watered manually.

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[ESP] El artista Marc Granen vive en Bescano-España, ha desarrollado un techo verde para los autobuses llamados Phyto Kinetic. Una vez que los espacios verdes son tan valiosos y que las ciudades no tienen mucho espacio, Granen acordó de usar las áreas existentes para crear nuevos jardines en este caso en las ruedas.

Los usos de una cinética Phyto esponja luz y la hidroponía con siete pulgadas de espesor, lo que reduce significativamente el peso total de la cubierta verde. La esponja tiene la ventaja añadida de ser muy maleable, por lo que es fácil de instalar en cualquier autobús de techo formato.

La condensación del sistema de aire acondicionado del vehículo se almacena y recicla para regar el techo. Cuando no se utiliza el aire acondicionado, el jardín puede ser regadas manualmente.

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    terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    Camapu (fisális) induz produção de neurônios

    Comprovada a eficácia da Physalis angulata, agora,
    o grupo irá pesquisar a capacidade produtiva da planta.

    por Amanda Pinho / Dezembro e Janeiro 2013
    foto Alexandre Moraes


    Espécie de herbácea característica da Amazônia, a Physalis angulata produz um fruto amarelo, o camapu, amplamente conhecido na região. A planta tem propriedades curativas e já é, inclusive, estudada por produzir substâncias que ajudam no tratamento da leishmaniose. Recentemente, o Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica, da Universidade Federal do Pará (UFPA), descobriu, também, a existência de propriedades neurogênicas em substâncias produzidas pela planta.
    “Descobrimos que tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, eles estimulam o crescimento de neurônios”, explica o professor Milton Nascimento, integrante do Grupo de Pesquisa.
    Com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) e do governo do Estado, o grupo, que também é composto pelos pesquisadores Alberto Arruda, Mara Arruda, Consuelo Yumiko, Gilmara Tavares, Raquel Carvalho Montenegro e José Luiz do Nascimento, além dos alunos de Pós-Graduação Danila Alves e Marcos Vinícius Lebrego, busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. O professor Milton Nascimento lembra, também, que os responsáveis pela pesquisa já patentearam os processos de obtenção e farmacológico, tanto no mercado nacional quanto no internacional. 
    Ao relembrar o início da pesquisa, em 2011, Milton Nascimento compara os resultados obtidos pela professora Gilmara Bastos com os de Alexander Fleming, médico escocês que, acidentalmente, descobriu a penicilina. “Você faz um experimento olhando para um lado e, de repente, o experimento te revela outro, e foi o que aconteceu, especificamente, com o extrato dessa planta”, explica.
    Tratando-se de uma pesquisa completamente inédita, a propriedade neurogênica da substância produzida pela Physalis angulata pode vir a ser utilizada visando à elevação das capacidades de raciocínio e de memória, além de sinalizar  uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios. “Isso é uma coisa fantástica! O mundo vem buscando drogas capazes de induzir o crescimento neuronal”, comemora o professor.


    Do laboratório para a indústria farmacêutica

    Com a eficácia e a eficiência da droga comprovadas, os pesquisadores aguardam a segunda fase da pesquisa que, segundo o professor Milton Nascimento, é a saída da área acadêmica para a da indústria.
    A pesquisa também deve gerar publicações, o que, na avaliação do professor, é bom para o pesquisador, para a instituição e para os programas de pós-graduação envolvidos. “O grupo todo entende essa pesquisa como algo importante para a nossa instituição e para o Estado também”, afirma.
    Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito nessa segunda fase do projeto. No momento, os pesquisadores envolvidos estão trabalhando para oferecer mais subsídios que irão agregar valor à pesquisa. Depois de comprovados os efeitos da droga, foram levantados questionamentos relativos à capacidade produtiva da planta e a sua sazonalidade, assim como a necessidade da execução de testes clínicos.
    Milton Nascimento afirma que o processo se torna ainda mais delicado por se tratar de um produto natural complexo, incapaz de ser sintetizado em laboratório, por exemplo. “Hoje, estamos fazendo o estudo de viabilidade, verificando a capacidade produtiva da planta e sua sazonalidade, com o intuito de saber quanto material orgânico pode ser gerado por hectare plantado”, exemplifica o professor.
    De acordo com o pesquisador, para o estudo sazonal da Physalis angulata, é necessário avaliar o metabolismo da planta e identificar, por exemplo, se a substância isolada está presente em todo o seu ciclo vegetativo, em que momento do ciclo é atingido o auge da produção dessa substância e, assim, como observar se há diferença de comportamento nessa produção entre os períodos seco e chuvoso, típicos da região.

    Grupo está “no limite da produção acadêmica”

    O grupo de pesquisa encontra-se “no limite da produção acadêmica”, buscando responder aos questionamentos da indústria farmacêutica, quanto à capacidade de produção anual, à quantidade de biomassa necessária para se atingir tal produção e à área plantada exigida para se alcançar tal quantidade de biomassa. Em laboratório, só se pode manusear alguns miligramas, enquanto, para atender as demandas da indústria, a produção deve chegar à casa dos quilogramas. De acordo com Milton Nascimento, nesta etapa, o grupo pretende estabelecer parcerias, justamente para superar tais dificuldades.
    “Mais do que produzir a pesquisa, queremos transformá-la em benefício: um produto da UFPA, um produto da Amazônia. Por isso, estamos buscando parcerias para responder a essas perguntas”, conclui.

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