terça-feira, 12 de março de 2013

Consultório agrícola: praga na jabuticabeira


Bolor amarelo é sinal de praga da ferrugem nos frutos

por João Mathias

Editora Globo 
Qual a melhor maneira de eliminar uma praga que tem provocado bolor amarelo na jabuticabeira?
Oscar Alves de Almeida
Jundiaí, SP
É provável que o bolor amarelo encontrado na planta indique a presença da ferrugem da jabuticabeira (Puccinia psidii wint). Trata-se de uma espécie de fungo que tem maior incidência em condições de temperaturas amenas e alta umidade. As partes afetadas são as folhas, botões florais, ramos e frutos. Recomenda-se realizar uma poda de limpeza, eliminando os ramos secos para aumentar a penetração de luz solar no interior da planta. Em seguida, com equipamentos de proteção, pulverize a fruteira com calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre e cal virgem, que pode ser preparada no local. Por algumas horas, até que se dissolvam, os cristais de sulfato de cobre devem ficar dentro de um saco de tecido mergulhado em água em um recipiente de plástico de 50 litros. Em outro recipiente de 50 litros, hidrate o cal misturando água adicionada progressivamente até completar o volume. Quando prontas, junte ao mesmo tempo e sempre mexendo as duas soluções em um recipiente de 100 litros. Verifique se a calda tem reação neutra usando o papel de tornassol ou introduzindo no líquido uma lâmina de aço oxidável por um minuto. A mistura está ácida se apresentar cor azul ou a lâmina escurecer, respectivamente. Acrescente mais cal até a neutralização completa da calda, que deve ser aplicada no mesmo dia para não perder a ação fungicida.

Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio à pesquisa do Centro de Frutas do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Av. Luiz Pereira dos Santos, 1500, bairro Corrupira, CEP 13214-820, Jundiaí, SP, tel. (11) 4582-7284, frutas@iac.sp.gov.br 

Fonte revista globo rural

segunda-feira, 11 de março de 2013

Valor do tomate está nas alturas

Apesar de estar em época de colheita, aumento no preço do fruto foi bem superior ao índice de inflação. No inverno, situação tende a piorar


Valor do tomate está nas alturas Marcelo Oliveira/Agencia RBS
Karina costuma comprar dois sacos com 600gm cada, no hortomercado Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Quando uma hortaliça ou legume está na safra, na época da colheita, o preço da unidade, ou do quilo reduz, certo? Pode ser, mas não é o caso do tomate. Neste ano, o fruto registrou alta de 36,77% (a inflação no período foi de 1,49%). Só em fevereiro, o aumento foi de 18,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, a escalada de aumentos assusta: 102%.
- O tomate subiu no inverno e não baixou mais. Mas o pessoal continua comprando porque é a saladinha preferida - observa o feirante Arlindo Clemer.
O coordenador do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas em Porto Alegre, Marcio Fernandes Mendes da Silva, explica que, como a produção de tomate foi reduzida em todo o país por causa do clima, o fruto plantado no Rio Grande do Sul, cuja cultura não foi tão prejudicada, está abastecendo outros Estados. Com isso, a quantidade que fica por aqui não é suficiente para atender o consumo.
- A perspectiva não é boa. Virá o frio e o tomate deve sumir - afirma Marcio, que há mais de dez anos não via aumento de preço do tomate durante a safra.
"Na feira é mais barato"
Como trabalha no Centro da Capital, a garçonete Karina Godoy, 29 anos, aproveita para comprar dois sacos de tomate longa vida (cada um com 600g) no Hortomercado Parobé.
- Tenho que ter tomate em casa. Uso na salada, para temperar a comida, junto com cebola e alho. Mas vi que está mais caro e o tamanho está menor - diz.
Assim como ela, a auxiliar de serviços gerais Maribel Silva de Oliveira, 68 anos, de Viamão, não substitui o tomate por outro alimento quando o preço está mais alto.
- Eu coloco tomate em tudo, até no arroz! Dá um sabor muito bom. Também faço salada todos os dias. Compro na feira porque é mais barato - revela.
De acordo com análise técnica da Ceasa/RS, a safra do tomate no Sul em 2012/2013 está menor por conta da desmotivação dos produtores pela baixa remuneração obtida na safra anterior. Com isso, a oferta de tomate do Rio Grande do Sul e Santa Catarina não está sendo suficiente para abastecer o Brasil.
O que pode substituir
Do ponto de vista nutricional, conforme nutricionistas, os molhos prontos devem ser consumidos com moderação, devido à presença de conservantes e à adição de gorduras e sódio.
O licopeno, nutriente do tomate, é ativado no cozimento e ajuda a prevenir o câncer de próstata. Outra substância do tomate, o potássio, que ajuda a evitar cãibras e é bom para o coração, pode ser encontrado no pepino e na banana.
Plantar seria a saída?
Além de apelar às feiras livres, no lugar da compra no súper, para economizar, plantar o fruto também pode ser uma alternativa:
- A semente é barata, se encontra em supermercados, mas só vale a pena se a pessoa tem espaço para plantar e tempo para cuidar. Neste caso, teria que seguir as orientações da embalagem - observa o economista.
Variação do quilo
Na cotação da Ceasa, feita semanalmente e divulgada no dia 7 de março, o preço mais frequente do quilo do tomate gaúcho foi de R$ 5. Já o longa vida foi encontrado por R$ 3,75 e o tomate italiano/paulista, por R$ 4.
Conforme levantamento da Agas, a média mensal do quilo do tomate em fevereiro passado foi de R$ 5,39.
DIÁRIO GAÚCHO

Praga devasta lavouras transgênicas


Fonte:  http://pratoslimpos.org.br/?p=5490

domingo, 10 de março de 2013

Repórter Eco - 02/09/2012 - Ana Primavesi



Mesmo sendo uma das maiores especialistas em solo pela Universidade Rural de Viena, na Áustria, autora de livros sobre agroecologia e professora-doutora, Ana Primavesi se orgulha mesmo é de ser agricultora. O Repórter Eco deste domingo (2/9) preparou uma matéria especial, que traça o perfil dessa mulher que não perde o jeito simples de ser.

quinta-feira, 7 de março de 2013

SEMENTES DA LIBERDADE



A história da semente se tornou uma das perdas, controle, dependência e dívida. Foi escrita por aqueles que querem fazer lucro enorme do nosso sistema alimentar, não importa o que o verdadeiro custo. É hora de mudar a história.

Produzido pela Fundação Gaia e da Rede de Biodiversidade Africano, em colaboração com MELCA Etiópia, Internacional Navdanya e grãos. Saiba mais em seedsoffreedom.info

quarta-feira, 6 de março de 2013

Apicultura: direto da Austrália

 Bom Dia!

Olhem só que colméias diferentes que construiram neste sítio. Vale a pena olhar as fotos.

alexandre

The Sun Hive: experimental Natural Beekeeping

Sun Hive landing board
Sun Hives are a hive design coming out of Germany and now gathering interest in Britain. They’re part of the world-wide movement towards ‘apicentric’ beekeeping – beekeeping that prioritizes honeybees firstly as pollinators, with honey production being a secondary goal.
The Sun Hive is modeled in part on the traditional European skep hive, and is aimed at creating a hive that maximises colony health. The main thing I love about this hive and the enthusiasm surrounding it is not the hive itself, but the philosophy behind it, that of apicentric beekeeping.
Sun Hive in the Natural Beekeeping Trust classroom
Sun Hive 1
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sun hive golden_0
Revealing the Sun Hive
In brief, the Sun Hive has an upside down skep hive at its base with curving frames in the top section and no frames in the bottom section. The hive is placed well above ground level (optimal for bees – they never choose to create a hive on the ground).
Like a Warré hive, the Sun Hive allows the queen bee to roam freely through the entire hive and lay eggs where she wishes to, which in turn allows the colony to manage the location and progression of their brood nest, which is great for colony health.
The top curved frames of the Sun Hive provide the ability to (in theory) remove each frame, with the free-form comb beneath coming out as well as it is (again, in theory) attached to the frame directly above.
The Sun Hive can also have a super attached to it on a honeyflow (not sure about that, as I assume that means a queen excluder would be used to prevent brood comb being created in said super, which goes against the idea of allowing the queen to roam the hive, but anyway).
As I said, it’s not the design of this hive that particularly gets me going (though it is very beautiful), but the philosophy behind it… putting bees first before honey yields.
Also, this sort of experimenting is important. We cannot keep relying on the industrial style of beekeeping that is currently the norm. Well managed Warré Beehives are one branch of natural beekeeping, and this hive is another.
What we need, right now, is lots of apicentric beekeepers refining, experimenting and progressing resilient beekeeping techniques. Backed up by good information on bee behavior, not just whacky ideas.
Would this hive style work in Australia? I am not sure, but I suspect it might not be ideal for most parts of Australia. And that is ok. Each continent has vastly different conditions – nectarys, climate and other variations that necessitate adaptation for hive design for effective natural beekeeping.
A hive design developed on the other side of the world, no matter how groovy, is not necessarily going to result in a happy and healthy honeybee colony over this side of the world. There’s seasonal differences, the way honeyflows work is different, humidity, etc.
But Natural Beekeeping, in all its global variations, is at the heart of future honeybee health. The Sun Hive is definitely part of that matrix and is causing many in Europe to rethink hive design to ensure colony resilience.

Sun Hive resources:

>> More posts about Natural Beekeeping at Milkwood.net

We run Natural Beekeeping courses with Tim Malfroy in Sydney and at Milkwood Farm (and soon, further afield!) which teach responsible, ethical, chemical free Warré Beekeeping for the backyard or small-scale beekeeper. No, it’s not just about the shape of the box and the frames within. It’s an entire, apicentric approach. And it’s awesome.Sun Hive landing board

terça-feira, 5 de março de 2013

Lagarta ataca abóboras no sítio


Bom dia!
Na produção agrícola nos deparamos com pequenos insetos que causam grandes estragos. A broca das cucurbitáceas está nos incomodando no Sítio Nena Baroni, mas vamos iniciar controle biológico com DIPEL e armadilhas luminosas na captura dos insetos adultos.

ALEXANDRE


• Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): é uma borboleta de 30 mm de envergadura, com coloração marrom-violácea, com asas apresentando uma área central amarelada semitransparente. A fêmea efetua postura em folhas, ramos ou frutos. As lagartas são esverdeadas (Figura 2) e alimentam-se de qualquer parte vegetal, mas dão preferência pelos frutos. O ciclo completo é de 25 a 30 dias. Danosabrem galerias e destroem a polpa causando o apodrecimento e inutilizando os frutos (Figura 3). As borboletas põem os ovos nas plantas, originando depois de 3 dias, pequenas lagartas que se introduzem nos frutos em formação.
Figura 2. Broca das cucurbitáceas: fase de larva (lagarta)
Figura 3. Danos da broca das cucurbitáceas em pepino
Manejoo controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas, é eficiente no manejo da praga; a abobrinha caserta, cultivada entre as covas de pepino e outras cucurbitáceas, funciona como planta isca, atraindo a broca das cucurbitáceas, sendo que posteriormente devem ser destruídas através da compostagem, quando estiverem muito atacadas pelas lagartas.



sábado, 2 de março de 2013

Horta de Temperos em Vasos

Para quem quer ter uma horta caseira mas não tem espaço disponível em casa. Algumas dicas para se ter um cultivo bem-sucedido.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Metade dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, afirma relatório





Estima-se que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século. | Foto: SXC
Em todo o mundo são produzidos cerca de quatro bilhões de toneladas de alimentos por ano, porém 30% a 50% deste montante são desperdiçados. Esta é a estimativa do relatório britânico “Global Food; Waste not, Want not” (Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Queira).
Produzido pela Institution of Mechanical Engineers, uma organização de engenheiros mecânicos, o documento afirma que o número de humanos atingirá um pico de cerca de 9,5 bilhões de pessoas até 2075. O que significa que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século.
A projeção, realizada com base nos dados das Nações Unidas, tem como fim apresentar as questões sociais, econômicas, ambientais e políticas que precisam ser abordadas hoje para garantir um futuro sustentável para todos.
O desperdício de alimentos acontece devido, principalmente, aos seguintes fatores: práticas inadequadas no armazenamento, colheita e transporte, assim como o desperdício nas prateleiras do mercado e pelo próprio consumidor.
O instituto também alerta sobre outras questões decorrentes dessa prática insustentável. “Grandes quantidades de terra, energia, fertilizantes e água também são perdidos na produção de gêneros alimentícios, que simplesmente acabam no lixo. Este nível de desperdício é uma tragédia que não pode continuar, se quisermos ter sucesso no desafio de atender nossas demandas de forma sustentável de alimentos no futuro”.
Para enfrentar o desafio, a instituição faz três recomendações: Que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) trabalhe junto às comunidades ajudando em todas as fases da produção de alimentos; indica também que os governos em desenvolvimento incorporem em sua prática a minimização de resíduos na infraestrutura de transporte e de armazenamento e também que os já desenvolvidos implementem políticas que tornem o consumidor mais consciente e desencorajam os varejistas a realizarem práticas que levem ao desperdício. Para ler o relatório completo clique aqui.
Redação CicloVivo

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