Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Os superalimentos desprezados que poderiam ajudar a reduzir a fome no Br...
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Como países estão reflorestando desertos
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Áreas verdes podem diminuir em até 5 graus a temperatura no meio urbano!!! USP
Os efeitos positivos de áreas verdes e corpos d’água na redução do calor urbano em todo o mundo são apresentados em estudo internacional com participação da USP. A partir da revisão de 202 artigos científicos, os pesquisadores verificaram que é possível conseguir um resfriamento de até 5 graus Celsius da temperatura do ar com as chamadas Áreas de Infraestrutura Urbana verde-azul-cinza (GBGIs), que incluem jardins botânicos, parques verdes, rios e lagos, entre outros. Os resultados do trabalho foram publicados em artigo da revista científica The Innovation.
“Esta pesquisa teve origem em uma
colaboração com a Universidade de Surrey [Reino Unido], por meio do professor
Prashant Kumar, que coordenou o estudo”, relata a física Maria de Fátima
Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
(IAG) da USP, uma das autoras do artigo. “O trabalho integrou instituições de
diferentes países, em vários continentes, que têm desenvolvido projetos em
temas ligados à poluição do ar e outras questões da urbanização, como a ilha de
calor urbana.” Nas cidades com elevado grau de urbanização, onde a temperatura
é mais alta do que em regiões rurais próximas, o local é classificado como ilha
de calor.
“Em trabalhos anteriores, foram
analisadas emissões em diferentes tipos de cozinhas em diferentes partes do
mundo, e a exposição a poluentes produzidos por diferentes modais de
transporte, como carros, ônibus e trens”, explica a professora. “A pesquisa atual
teve o objetivo de fazer uma revisão de trabalhos publicados em diferentes
países sobre o impacto da presença de vegetação ou água na mitigação do calor
urbano”.
Maria de Fátima Andrade -
Foto: Lattes
Resfriamento do ar
Estes itens de vegetação e corpos
d’água são classificados como áreas de infraestrutura urbana verde-azul-cinza
(GBGIs). “A infraestrutura verde reúne parques, florestas urbanas, paredes
verdes, telhados verdes e árvores”, afirma Andrade. “A infraestrutura azul está
relacionada com rios, lagos e corpos d’água em geral.” A infraestrutura cinza
inclui construções feitas pelo homem, como calçadas, edifícios, estradas e
sistemas de drenagem. O trabalho de revisão abrangeu 202 artigos, a maioria
originária da Ásia (51,1%), em especial da China (29,95%), seguida pela Europa
(30,4%), Austrália (7,5%), América do Norte (7,0%), América do Sul (1,8%),
África (1,8%) e Nova Zelândia (0,4%).
A pesquisa analisou 51 itens,
divididos em dez categorias, comparando os dados de resfriamento do ar. O maior
impacto foi verificado em jardins botânicos, com máxima de 5 graus e mínima de
3,5 graus Celsius (°C), seguidos pelas áreas úmidas, entre 3,2 e 4,9° C,
paredes verdes, de 4,1 a 4,2° C, árvores nas ruas, 3,1 a 3,8° C, e varandas com
vegetação, de 2,7 e 3,8° C.
Pesquisa analisou 51
áreas de infraestrutura urbana verde-azul-cinza (GBGIs), em dez categorias,
comparando os dados de resfriamento do ar; maior impacto foi verificado em
jardins botânicos - Imagem extraída do artigo
“O principal benefício ambiental
dos GBGIs é o resfriamento de áreas urbanas, em especial as já afetadas pelas
ilhas de calor urbano”, destaca a professora do IAG. “Mas outro ponto
importante é o papel da vegetação na absorção de gás carbônico [CO2] através da
fotossíntese. Esse papel da vegetação pode ser determinado com medidas em
superfície.” O CO2 é um dos principais poluentes atmosféricos presentes nas
cidades, originário principalmente da queima de combustíveis fósseis.
Entre as recomendações que são
feitas para os governos, a pesquisadora inclui novos códigos para construções
nas cidades, criação de campanhas mostrando a importância da vegetação e
disponibilização de recursos financeiros nos planos de ação oficiais para a
recuperação de áreas verdes. O artigo “Urban heat mitigation by
green and blue infrastructure: Drivers, effectiveness, and future needs“,
elaborado por pesquisadores da Austrália, Brasil, China, Estados Unidos e Reino
Unido, foi publicado na revista científica The Innovation.
Mais informações: e-mail
maria.andrade@iag.usp.br
*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado
Agricultores transformam deserto em floresta no Semiárido brasileiro
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Minhocas californianas para compostagem e pesca - whast 51 3407-4813
Minhocas californianas excelente para pesca devido sua cor avermelhada
que chama a atenção dos peixes e grande produtora de humus para sua horta.
R$35 reais 100 unidades
Ecovila criada por um Holandes atrai pessoas do mundo todo a Nova Friburgo.
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Transformando lixo doméstico em humus de minhoca - whast 51 3407-4813
Minhocas californianas, especiais para compostagem! |
A maioria das pessoas nem se dá conta, mas entre 60% e 70% de todo o lixo produzido diariamente numa casa poderiam ser reaproveitados. Um processo simples, rápido e barato garante a transformação do material orgânico em húmus, um adubo natural com grande quantidade de nutrientes. O trabalho fica por conta de minhocas colocadas em estruturas plásticas onde o lixo é armazenado. E o melhor: tudo pode ser feito em pequenos espaços, o que faz da atividade, uma alternativa até para quem vive em apartamentos.
Fornecemos minhocas e minhocários para o Rio Grande do Sul!
Contate agropanerai@gmail.com ou whast 51 3407-4813
minhocário antes |
Minhocário depois, já com humus. |
Húmus: Algumas Características
O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.
Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano.
• Estudos comprovaram que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus;
• Adubo cientificamente preparado, contendo todos os elementos dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (manganês, ferro, cloro, cobre, zinco, cobalto, boro molibdênio), microorganismos humidificantes alcalinos (rhizovium – fixadores de nitrogênio atmosférico);
• Fertilizante natural, poderoso para todas as plantas, que crescem vigorosas e mais rapidamente;
• Antecipa e aumenta a florada e a frutificação;
• Equilibra o pH;
• Com uma umidade de 40 a 45%, o húmus garante a sobrevivência das minhocas e dos casulos;
• Agrega as partículas do solo, proporcionando maior liga e tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas;
• Desagrega solos argilosos e agrega os arenosos;
• Retém a água, diminuindo substancialmente os efeitos da seca;
• Pode ser empregado em contato direto com as raízes e os brotos mais delicados, sem perigo de queimá-los, pois é um produto estável;
• Promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo;
• Corrige a toxidez do solo em até 70%;
• Atuação permanente, duradoura e imediata após sua utilização;
• Retém melhor seus elementos, liberando-os dosadamente, tornando a adubação mais eficaz e duradoura;
• Em relação à uma camada de solo fértil, o húmus apresenta 5 vezes mais Nitrogênio, 2 vezes mais Cálcio, 4 vezes mais Magnésio, 7 vezes mais Fósforo e 11 vezes mais Potássio.
(Fonte: Agricultura Orgânica – Dr. Ronaldo S. Berton – Pesquisador Cient. Seção de fert. do Solo e Nutr. de Plantas.)
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