quarta-feira, 18 de outubro de 2017

FEIJÃO GUANDÚ (Cajanus cajan): Vegetal com alto potencial alimentício pouco explorado no Brasil.


Autor: Ms Carlos H. Biagolini – Biólogo – Universidade Guarulhos UnG
O Feijão Guandu ou Andu, como também é conhecido, é uma planta leguminosa da família Fabaceae, ordem Fabales de origem africana, pouco explorada no Brasil, no sentido nutricional. Mais conhecida na região nordeste, está presente em quintais das casas daquela região e muitas vezes nas ruas ou ainda em praças públicas cultivadas como planta ornamental uma vez que apresenta vistosas flores amarelas com mesclas vermelhas no período de produção de sementes.

Esta planta se desenvolve bem tanto em solos bons como também em solos degradados e além da produção do alimento propriamente dito, tem outras grandes vantagens como, por exemplo, sombrear o solo, mantendo a umidade por maior tempo, incorporar nitrogênio aumentando a fertilidade da terra, servir de alimento para a engorda de aves, servir como forrageira para alimentação de gado e ainda permitir que a água de chuva penetre com maior facilidade devido as suas raízes serem longas e profundas.


Ao contrário do que ocorre no nordeste, na região sudeste o Feijão Guandu é pouco utilizado. Boa parte da população urbana desconhece a planta e os benefícios que podem obter com sua utilização. Em geral ela é cultivada apenas por moradores de origem nordestina ou do interior das grandes capitais que carregam consigo o hábito de consumi-la regularmente. Nas metrópoles, poucos conhecem o Feijão Guandu e muitos não imaginam as vantagens que este maravilhoso vegetal pode oferecer em relação a outros tipos de leguminosas.

A facilidade do plantio, produção de sementes e o crescimento rápido, permitem que esta planta seja utilizada em projetos que visam reduzir a desnutrição com resultados favoráveis em curto espaço de tempo. São muitas as possibilidades de projetos sociais visando à redução da desnutrição que podem ter como elemento principal o Feijão Guandu. Podemos citar, por exemplo, que nos conjuntos habitacionais construídos às margens de rodovias, sempre existe uma cerca tipo alambrado ou um muro alto de proteção. Pois bem, estes lugares são excelentes para o plantio do Feijão Guandu que pode, além de servir de proteção de cercas ou muros permitir ainda a produção deste reforço nutricional. Com orientação, os moradores podem se organizar a fim de criar um plano visando o plantio, colheita e distribuição da produção.
Também nos casos de plantio em hortas comunitárias, as sementes poderiam ser distribuídas através de organizações religiosas, ONGs ou órgãos governamentais. Outra possibilidade é o plantio em espaços público como escolas, postos de saúde ou creches.

Ainda abordando as possibilidades de plantio podemos considerar também que em diversas cidades existem espaços abaixo de redes elétricas de distribuição que por questões de segurança, não podem receber vegetais de porte, sendo cultivadas apenas hortas comunitárias com plantio de hortaliças em geral rasteiras. Este tipo de cultivo necessita de cuidados diários, o que desencoraja o uso destes espaços em maior intensidade então uma boa opção seria o plantio do Feijão Guandu, que é rústico e não requer cuidados diários e constantes como nas hortas convencionais, certificando então as vantagens de plantio do Feijão Guandu.

Com relação à utilização dos grãos que podem ser preparados da mesma forma que o feijão comum, há uma infinidade de outros pratos que podem ser elaborados com o Guandu, a partir da colheita em diferentes momentos de maturação das vagens esta variedade de pratos aumenta ainda mais. Em alguns países do continente Africano, o Feijão Guandu é colhido ainda verde e processado e vendido como ervilhas em lata. Por aqui, pelo que parece não há interesse neste segmento. Uma busca rápida na internet pode resultar na localização de uma infinidade de receitas e pratos preparados com esta leguminosa como a que recomenda o Feijão Guandu, cozido em salmoura leve com pouco sal, permitindo que os grãos sejam usados na complementação de saladas ou decoração de pratos frios e quentes.

O feijão maduro e seco, depois de cozido permite também ser utilizado no preparo de massas de salgadinhos ou ainda batido no liquidificador, resulta num caldo nutritivo e saboroso.
Provavelmente o único inconveniente desta leguminosa é que a vagem não pode ser aproveitada como alimento, como no caso do feijão comum quando colhido ainda verde. Por ser fibrosa e resistente mesmo depois de cozidas a casca do Guandu deve ser descartada.

De um modo ou de outro, o Feijão Guandu é um vegetal que apesar de exótico tem muito a oferecer como alimento no Brasil, já que está muito bem adaptado ao nosso clima e solo e já que está introduzido entre nossos vegetais, por que não aproveitá-lo em sua totalidade.
São Paulo, janeiro de 2012.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

CONHECE A FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) ??

Fonte: http://www.meucantinhoverde.com/2011/09/figueira-de-jardim-ficus-auriculata.html

 07:51  37 Comments A+ a-
FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata )

NOME CIENTÍFICOFícus auriculata.

NOME POPULAR: Figueira-de-jardim , figo-ornamental, figueira-vermelha.

SINONÍMIAFícus roxburghii.

FAMÍLIA: Moraceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Tailândia, Índia.

PORTE: Até 9 metros de altura.

FOLHAS: De coloração avermelhadas quando jovens e gradativamente, a medida que vão crescendo ficam verdes, como são te tamanho grande, dão um destaque todo especial, suas nervuras são bem definidas. Em regiões mais quentes suas folhas são perenes, nas regiões de clima um pouco mais frio, chegam a perder parte de suas folhas.
FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe das folhas

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FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe das folhas
FLORES: Quase o ano inteiro.

FRUTOS: Tem a mesma aparência dos figos comuns conhecidos por todos, são de tamanhos maiores e mais duros. Na Ásia eles são consumidos ao natural, em geléias e sucos.
Cllique para ampliar 
FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe dos Frutos


FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe dos frutos
 
Curiosidade: Os figos despontam inclusive no tronco,  até na base próximos ao solo.

FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Frutos na base do tronco
TRONCO: De formato bem compacto, relativamente pequeno e lenhoso.

FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe do tronco


FIGUEIRA-DE-JARDIM - ( Fícus auriculata ) - Detalhe do tronco
 
LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Manter o solo ligeiramente úmido, sem encharcar, quando a planta for jovem, regue 2 vezes por semana, após adulta, regar somente em estiagens prolongadas ou 1 vez por semana.

CLIMA: Quente e úmido ou ameno.

PODA: Apenas de formação, retirando brotações laterais, de forma a conduzi-la como uma bela árvore.

CULTIVO: Bastante rústica, crescimento vigoroso, prefere solos ricos em matéria orgânica.  Sugestão de mistura para vasos: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal, 1 parte de composto orgânico e 1 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião do plantio, para uma cova de dimensões 40x40 misture bem na terra retirada cerca de 20 a 30 litros de esterco de gado bem curtido, ou se preferir aplique NPK, fórmula 10-10-10, de 8 a 10 colheres de sopa.

UTILIZAÇÃO: Fica maravilhosa cultivada de forma isolada num gramado, ou fazendo composição com outras plantas. Também pode ser cultivada em vasos enquanto jovem, colocados em ambientes que recebam luz solar.

PROPAGAÇÃO: Por alporquia, estaquia e sementes.


FOTOS DESTA POSTAGEM: Fotografei em Monte Sião - MG em 17/09/2011.

Uma homenagem a José Lutzenberger.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O caso de um lento crescimento de mudas na arborização urbana

PLANTIO EM Julho 2011



Outubro 2011



Janeiro 2014


Março 2015


Janeiro 2016


Agosto 2017

Outubro 2017





De 2011 a 2016 percebemos um crescimento muito lento destas mudas, mas de 2016 a 2017 houve algo diferente. O pouco mais crucial que fizemos foi:
  1. Colocação de proteção contra o anelamento dos caules, devido ao corte de grama.
  2. Adubação com NPK 10.10.10
  3. Adubação com composto da ecocitrus

Seguimos monitorando o desenvolvimento destas plantas até a sua primeira frutificação.!!

Orquídea Olho-de-Boneca (Dendrobium nobile)

Nome Técnico: Dendrobium nobile Lindl. Sin.Dendrobium formosoanum (Rchb.) Masam.
Nomes Populares: orquídea olho-de-boneca
Família: Família Orchidaceae
Origem: Originária da China

Descrição

Planta herbácea de hábito epífita, forma grandes touceiras em geral de 0,45 m de altura. Possui pseudobulbos sulcados, com nós e entrenós bem marcados na cor verde.
As folhas são curtas, flexíveis e finas e estão inseridas nestes nós, ao longo dos pseudobulbos de onde também surgem as flores. Estas são de cores variadas, inclusive bicolores, de tamanho 6cm x 6,5 cm, sobre haste floral de 2 cm.
A flor tem duração de aproximadamente 30 dias, conforme a região e a temperatura, na época da primavera. O nome Dendrobium do grego significa planta que vive nas árvores.
É um dos gêneros que mais tem espécies, cerde 1000 a 1400.

Como Plantar

Orquidea Dendrobium NobileNa época de crescimento esta planta necessita de regas freqüentes e abundantes, principalmente no verão. Deixa-se secar entre regas para que as raízes não fiquem encharcadas e não percam a capacidade de respiração.
O local de cultivo deve ser bem arejado com muita luz, portanto o sobreamento do ripado deve ter pelo menos 30%. Em lugares de verões fortes, evitar o sol da tarde que poderá queimar as folhas.
Para adubar a planta, durante o período de crescimento, usar adubo granulado tipo NPK fórmula 10-10-10, dissolvido, regando o substrato. Um dia antes não esquecer de regar bem, evitando a concentração de sais que podem prejudicar a planta.
Como o Dendrobium floresce no fim da primavera até a entrada de verão, na início da primavera adubar com fertilizante com mais fósforo, tipo NPK 4-14-8. Existem muitas recomendações de adubos de formulação mais pesada, mas acreditamos que na natureza isto não ocorra, e quem é mais leigo no assunto deve evitar experimentações com suas plantas. Menos significam doses mais homeopáticas como a planta tem nas matas.
Excesso de adubo em orquídeas acaba no chão, sendo percolado no perfil do solo contaminando lençóis freáticos, com toda a implicação danosa ao meio ambiente que sabemos.
orquidea dendrobiumPode ser multiplicado pela divisão de touceira e por pequenas brotações que aparecem nas laterais dos pseudobulbos. Aguardar até que estas brotações tenham raízes para retirar e então preparar o vaso conforme explicado no passo a passo.
Para fazer a propagação desta planta, separe a muda da planta-mãe, faça a preparação do vaso colocando isopor e argila expandida no fundo e por cima fibra de coco ou musgo seco e acomode a planta.
Prenda um tutor e fixe com atilho. Coloque arame para pendurar no ripado e regue bem. Veja as fotos do passo a passo.

Paisagismo


dendrobium em árvore
É um dos gêneros mais apreciados e pode ser cultivado em vasos pequenos ou ser fixado a troncos de árvores, cyccas e palmeiras.

Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: orchidgalore (200K+ views, yippee!!), orchidgalore, orchidgalore


Entende disso? Deixe aqui uma dica sobre esse assunto:



sábado, 14 de outubro de 2017

Uso do Guandu na alimentação de aves





A criação de aves para a produção de carne do tipo caipira, no sistema semi-intensivo,

é um dos segmentos da avicultura que tem se mostrado promissor.
A carne produzida apresenta sabor diferenciado, que agrada ao paladar de consumidores à procura de alimentos com maiores atributos de qualidade.



No entanto, o desafio nesse tipo de criação é tornar a produção mais eficiente, ao diminuir os custos com a alimentação, sem perder as características dos produtos.
O aumento na demanda por fontes de proteína e o seu alto custo tem estimulado pesquisas que buscam novas alternativas para substituir as tradicionais fontes proteicas, principalmente a do farelo de soja.



O feijão guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] é uma dessas alternativas, pois apresenta


boas quantidades de proteína bruta, que variam entre 22 e 27%. 2011). Além disso, é uma leguminosa resistente à seca, fator importante para sua cultura em regiões semiáridas.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Com serragem, um pé produz quase 200 batatas

Como transplantar sua orquídea?





Uma planta conhecida por sua bela flor, que pode ser de variadas cores, é a orquídea. Esta é uma planta que pode ser encontrada em quase todos os lugares do mundo – a única exceção é a Antártida. Por ser uma planta que se dá muito bem com o clima tropical, é uma ótima ideia cultivá-la nas terras brasileiras.
Uma orquídea bem tratada é uma planta que dá vida e cor para a casa. Mas, para chegar a este efeito, é necessário tomar alguns cuidados. Sobretudo com o replantio. Isso deve ser feito em algumas situações: quando o substrato está velho, quando a planta já não cabe no vaso ou quando a orquídea apresenta alguma doença.

Como transplantar a orquídea

Resultado de imagem para Como transplantar sua orquídea? 1. Escolha bem o vaso

Antes de tudo é preciso garantir que a planta se desenvolverá como o esperado no novo ambiente. Para isso, a dica é escolher o vaso certo. Para as orquídeas, o ideal é optar por um recipiente de material poroso, que drena bem a água.
Hoje temos algumas opções no mercado, para todos os gostos, como vasos auto irrigáveis e estacas de fibra de coco. É só usar a imaginação!

2. Prepare a orquídea

Antes de fazer o replantio, deixe sua planta de molho. O ideal é que a orquídea fique assim por algumas horas. Isso importante para que as raízes presas no antigo vaso se soltem com maior facilidade na hora de fazer a troca de recipiente.

3. Prepare o novo vaso

Enquanto a orquídea está de molho, aproveite para preparar o novo vaso. Faça uma camada com pedras pequenas no fundo. Isso vai ajudar a drenar a água. Depois, coloque terra especial para orquídeas no vaso. Para garantir uma planta vistosa e saudável, coloque também musgo lavado ou chips de fibra de coco no vaso. Molhe o solo do novo recipiente antes de fazer o replantio.

4. Remova a planta

Agora, é hora de trocar a orquídea de vaso. Segure a base da orquídea com as mãos e vire o vaso. A planta deve sair do vaso com facilidade. Caso alguma raiz fique presa, retire-a delicadamente com os dedos. Depois, é hora de preparar a planta para o replantio. Sacuda as raízes, para retirar todo o substrato velho. Você também pode enxaguar a planta em água corrente.

5. Retire as folhas danificadas

Também é importante retirar todas as folhas e caules que estejam danificados ou podres. Uma dica é passar um pouco de pó de canela, que é um cicatrizante natural, nos locais de corte.

6. Coloque a orquídea no novo vaso

Agora, é o momento de transplantar a orquídea. Para isso, encoste a parte posterior da planta no vaso, para firmar seu desenvolvimento. Como saber que parte é essa? É o oposto do lado em que nascem os novos brotos.

7. Espere que a planta se adapte ao novo ambiente

A orquídea demora cerca de sete dias para se adaptar ao novo ambiente. Nesse tempo, deixe a planta na sombra e use um borrifador para regá-la. Passado este tempo, a planta pode ser levada ao sol e molhada normalmente.
Dica de Fertilização:

Como acabar com as lesmas da horta - Testei duas armadilhas!!!

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Horta - como plantar Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller)

Imagem relacionada


O Ora-pro-nóbis (pereskia aculeata Miller), que em português significa “Rogai por nós”, é uma difícil frase em latim e, por isso, pode ser comum encontrar derivações como, lobrobó ou orabrobó, principalmente por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. 


Repleta de flores, o Ora-pro-nóbis deixa qualquer ambiente mais bonito. Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. 



O Ora-pro-nobis já foi considerado apenas como uma moita espinhenta, boa para cercas. Mas ganhou fama e nobreza. Suas folhas e flores são comestíveis e vêm sendo utilizadas com maior frequência na culinária mineira. Oferece múltiplos benefícios ao ser humano possuindo, inclusive, alto nível de proteínas e ferro. As folhas, secas ou moídas, são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muitos preferem consumi-las cruas em saladas, acompanhando o prato principal, enquanto outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.



De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a Ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças, além de poder ser plantada em quintais e jardins de residências. 



Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto, torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.


Como plantar Ora-pro-nóbis

- Onde se planta, nasce e quando cresce serve de proteção e alimento.

- A variedade mais indicada para cultivo é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

- Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A Ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia-sombra.

- Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

- A Ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido.

- Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

- O espaçamento varia de acordo com a finalidade do cultivo. A Ora-pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

- Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas.

- Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

- A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da Ora-pro-nóbis, após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.


Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-horticultura-agricultura/artigos/horta-como-plantar-ora-pro-nobis-pereskia-aculeata-miller#ixzz386QT6G1P

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Bertalha: hortaliça não convencional pode ser usada na culinária

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Tanto crua quanto refogada, é saborosa
essa planta nascida em meu quintal e
que passei a cuidar sem mesmo
conhecê-la. Quais informações há sobre ela?
José Carvalho, via Facebook
Trata-se da planta asiática bertalha
(Basella alba L.), pertencente
à família Basellaceae e bastante usada
 na culinária. Oriunda da Índia, aqui é cultivada em todo o território. As sementes da
 bertalha podem ser obtidas em casas de jardinagem. Vale ressaltar, contudo, que a
hortaliça ao lado da araruta, jacatupé, almeirão, azedinha, beldroega, cará-moela,
chuchu-de-vento, inhame, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physalis,
peixinho, taioba e vinagreira (as chamadas hortaliças não-convencionais), está com
 o cultivo em processo de retomada após um período de escassez no mercado.

A iniciativa faz parte de um projeto do Centro Nacional de Pesquisa em Hortaliças,
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e pela Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG),
em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e com
 a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig-MG).
CONSULTORA: LÚCIA ROSSI, pesquisadora do Núcleo de Curadoria do Herbário,
 Instituto de Botânica, Av. Miguel Stefano, 3687, CEP 04301-012, São Paulo (SP),
 tel. (11) 5067-6087, www.ibot.sp.gov.br


Fonte: Globo Rural - JOÃO MATHIAS 

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...