Existem diversas árvores da espécie Ficus que são nativas do Rio Grande do Sul e são imunes ao corte pela legislação, ou seja, não podem ser cortadas. Em situações especiais podem ser transplantadas mediante autorização da prefeitura. As figueiras nativas do sul* são das espécies: Ficus enormis, Ficus guaranítica, Ficus insipida, Ficus** luschnatiana, F. Monckii** e Ficus organensis**, todas árvores de grande porte que devem ser plantadas na terra em espaços abertos amplos e ensolarados. Farei um post mais adiante sobre esta árvore magnífica.
Neste post falarei sobre uma espécie de figueira exótica, o Ficus benjamina*** que se adaptou muito bem no Brasil. O Ficus benjamina é uma árvore perene de 10-15 metros de altura, nativa da India, China, Filipinas, Tailandia, Austrália e Nova Guiné. Cuidado ao usar esta árvore! Ela é muito usada como planta ornamental dentro e fora de casa. É usada em vasos e tolera ambientes ventosos, frio, inverno rigoroso, verão quente e seco, ou seja, é super resistente e o seu grande problema é o sistema radicular super agressivo. As raízes desta árvore entopem canos, arrebentam os vasos (mesmo os de cimento), rompem calçadas e as raízes vão causando o maior estrago por onde se alastram. Também é provida de raízes aéreas. Esta espécie de Ficus benjamina, exótica, quando pequena até se pode cultivar em vasos, mas conforme crescem vão ficando enormes e não se deve replantar em qualquer lugar em função das raízes poderosas e do tamanho adulto da árvore. Se for plantar no solo, plante em locais grandes, sem calçadas, sem redes elétricas aéreas, nem tubulações de qualquer espécie. No final do post mostro para vocês os estragos que uma árvore destas causou numa floreira de um apartamento, entupindo toda tubulação. É impressionante!
Foto: Common wikimedia – Ficus benjamina em vaso.
Foto: PIXABAY – Ficus benjamina variegata pequeno em vaso no interior de casa.
Ficus benjamina variegata
Ficus benjamina verde
Foto: Pixabay Ficus-benjamina plantado na terra – observe que está pequeno e podado.
O Ficus benjaminha da foto abaixo foi plantado na floreira da sacada de um apartamento. Olha as raízes que ocuparam a parte interna da tubulação, obstruindo o cano do pluvial e causando o alagamento da sacada. Foi preciso quebrar o cano para remover do seu interior as raízes do Ficus benjamina. Olha o formato das raízes: ficaram como o cano onde estavam alojadas.
Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.
Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina como ficaram depois de retiradas de dentro do cano
Foto: Helena Schanzer – Olha a floreira onde foi plantado o Ficus benjamina
Foto: Helena Schanzer – cano que teve que ser quebrado para retirar as raízes da árvore Ficus benajmina que estava obstruindo
Foto: Helena Schanzer – raízes da árvore Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.
*Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil/Harry Lorenzi. Nova Odessa, SP. Editora Plantarum, 1992. Brasil.
*Árvores do sul:guia de identificação & interesse ecológico. Paulo Backes & Bruno Irgang. Clube da árvore. Instituto Souza Cruz. 2002.
***Árvores exóticas no Brasil, Harry Lorenzi et alli. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2003. Brasil.
A frutinha conhecida como Fisális (ou Joá) ou Physalis angulatapode ser encontrada no supermercado embalada como fruta exótica (na verdade é uma planta nativa do Brasil) e costuma ser usada para enfeitar doces finos. É uma planta herbácea muito fácil de cultivar, tem um fruto saboroso levemente ácido e rico em propriedades medicinais. O pequeno arbusto tem ciclo anual e ressemeia facilmente. Nativa de quase todo Brasil, ela é quase um matinho. Precisa de sol e poucos cuidados, regar de vez em quando. O solo não precisa de adubação. A flor é pequena e amarela. O fruto cor de laranja com uma casca fina é usado na decoração de doces de chocolate.
Foto: Helena Schanzer – Fisális, flor da planta
Foto: Pixabay – Fisális, casca na cor verde que recobre o fruto
Foto: Helena Schanzer – Fisális, casca que recobre o furto amadurecendo
Foto: Pixabay – Fisális, frutos quase prontos da planta
Foto: Pixabay – Fisális, fruto pronto para comer e a casca seca decorativa
Boa tarde! Se o esterco dos animais é um problema na sua propriedade, se as frutas e ou verduras estragaram por problemas climáticos, a produção de humus é uma solução.
No sítio do meu amigo Roberto, estamos planejando o início de uma criação de minhocas da califórnia e produção de humus. Já tenho as matrizes em casa. Caso alguém queira adquirir alguns exemplares, podemos atender.ok
O número ideal para início de uma criação é de mil (1.000) minhocas por metro quadrado de canteiro. Elas atingem a idade adulta com 60 a 90 dias e produzem de dois a dez ovos. O período de incubação é de 21 a 28 dias.
O minhocário deve ficar em local protegido de ventos, chuvas e de insolação direta. A alimentação, meio de cultura ou substrato pode ser feita somente com esterco curtido e sem contaminação, ou, se houver disponibilidade, também com palha de capim misturada ao esterco, em partes iguais e restos de hortaliças. A água deve ser pura (sem contaminação). A umidade ideal tem de estar em torno de 75%. Para verificar isso, é só encher a mão com o substrato e apertar. Se saírem pequenas gotas de água entre os dedos, está no ponto. A temperatura, por sua vez, pode variar de 18ºC a 23ºC.
minhocário caseiro
A criação deve ser feita em tanques, caixas ou montes. Para tanques, as dimensões devem ser de 40 cm de altura, 1 a 2 metros de largura e comprimento variável. As paredes podem ser feitas com tijolos e o piso com cimento, para facilitar o manejo, mas pode ser feito também na terra. Os pisos de cimento devem ter uma declividade de 2%, com drenos. Galinhas, pássaros e formigas são inimigos naturais e precisam ser controlados. Por isso, recomenda-se dispor uma pequena camada de capim em cima do substrato para proteger as minhocas. É preciso também evitar incidência de plantas invasoras.
A transformação do substrato em meio de cultura em húmus varia de 45 a 60 dias. Após esse período, o húmus tem de ser retirado para que novo substrato seja colocado. Caso contrário, as minhocas podem morrer ou fugir. A produção média de húmus é de 350 kg por metro quadrado. A venda desse adubo natural é feita principalmente para floriculturas, viveiros de mudas, supermercados.
A criação em cativeiro tem como objetivo a venda de minhocas para reprodução, isca, produção de húmus ou alimentação para animais. A espécie mais adaptada às condições de cativeiro é a Vermelha da Califórnia (Eisenia phoetida), por ser bastante rústica e muito produtiva. Uma colônia com mil e quinhentas minhocas está sendo vendida a R$ 80,00 em média, enquanto um saco com 50 kg de húmus custa de R$ 30,00 a R$ 50,00.
Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexaFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Após ter a expansão freada por uma fraude nos anos 1990, a minhocultura tenta retomar sua força no Estado. A estratégia é mostrar o potencial lucrativo e ecológico, especialmente integrado à criação de animais. Um dos personagens dessa retomada é Rodrigo Tórgo. O técnico em minhocultura chegou a produzir 12 toneladas de húmus por mês, quando tinha um amplo minhocário, além de ministrar cursos e prestar consultoria.
Tórgo aponta o baque sofrido entre 1996 e 1998, quando cerca de 2 mil produtores denunciaram ter sido vítimas de um golpe, como um divisor de águas para a atividade no Estado.
Na época, o empresário americano Hy Hunter chegou a Rio Grande do Sul e se apresentou como "Rei da Minhoca" e dono de uma empresa na Califórnia que vendia 1 milhão de animais por dia.
Para ingressar na produção, o interessado tinha de pagar R$ 1 mil pelo lote de seis quilos de matrizes. Mas o caso acabou na Justiça após os negócios terem sido cancelados subitamente pela empresa, causando prejuízo estimado em R$ 6 milhões.
– O segmento era promissor e ruiu. Hoje, não há empresas que trabalham a minhocultura em larga escala no Estado. A meta é retomar esse potencial.
Em vídeo, saiba como construir um minhocário em casa
Tórgo explica que a essa atividade tem condições de voltar a crescer com parcerias e cita o exemplo da integração do sistema com o confinamento de animais, como gado, coelhos, suínos e aves:
– Qualquer produtor que tiver material orgânico na propriedade, por mais leigo que seja, é um potencial criador. Basta buscar orientação técnica para começar.
Orientado pelo técnico, o produtor Juarez Rouzado, 43 anos, decidiu implantar a minhocultura no sítio de um hectare em Viamão. Há duas semanas, a produção passou à próxima etapa: a montagem de um canteiro mais amplo. Em três meses, as cerca de 50 minhocas criadas no local multiplicaram-se, alcançando em torno de 50 mil animais. Rouzado, que utiliza o esterco da criação de galinhas como uma das matérias-primas, está confiante:
– Me informei e achei interessante. Como não tem produtores de minhoca, estou apostando nisso.
Tórgo (E) orienta Rouzado, que recentemente decidiu investir na produção e construiu um canteiro no sítio (Foto Fernando Gomes, Agência RBS)
O técnico explica que a implantação da minhocultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa. Tórgo destaca, ainda, o papel da minhoca como uma miniusina de reciclagem na propriedade, com benefícios que vão desde a produção de húmus para enriquecer o solo até uma oportunidade de negócio rentável.
– A minhoca não exige grande aparato para ser criada, se reproduz com facilidade e rapidez, e torna-se uma boa opção de rentabilidade ao produtor.
Atualmente, não há um mapeamento sobre a minhocultura no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. Mas a entidade diz que tem incentivado a criação na agricultura familiar, principalmente com foco em produzir adubo de qualidade a baixo custo para melhorar a fertilidade do solo.
– Normalmente, a minhocultura está aliada à criação de animais, pois o esterco está acessível para processamento. Mas também são usados outros resíduos, como vegetais, cascas frutas e folhas.
A produção de húmus tem, ainda, estimulado o cultivo de alimentos, tanto para consumo próprio quanto para venda – ressalta Lisiara Mergen, bióloga e extensionista da Emater de Segredo.
Conheça melhor a atividade
(Foto Fernando Gomes / Agência RBS)
– A minhocultura se divide em vermicultura e vermicompostagem. Enquanto a primeira é focada na criação de minhocas (matrizes), a segunda visa a produção de húmus.
– Nos dois modelos acima, as minhocas são criadas em canteiros, que podem ser montados em caixas de isopor ou madeira e até em espaços feitos com tijolos. A estrutura do minhocário intercala palha e esterco, em camadas.
– O húmus é o excremento da minhoca, que transforma o resto de alimento bruto em um composto orgânico rico em nutrientes de fácil assimilação por solo e plantas. É inodoro, leve e solto, parecido com pó de café.
– A minhoca vermelha da Califórnia é a espécie que tem maior capacidade de produção de húmus e reprodução. Elas comem, diariamente, o equivalente ao dobro de seu peso e transformam quase todo tipo de composto em húmus na metade do tempo em que outra espécie o faria.
Pesquisa para reciclar erva-mate
Para onde você costuma destinar a erva-mate ao limpar a cuia do chimarrão? A maioria coloca no lixo. Mas na Universidade de Passo Fundo (UPF), a essência da bebida típica do Rio Grande do Sul virou matéria-prima para uma experiência de reciclagem envolvendo a minhocultura.
Professora nas áreas de paisagismo, floricultura e agroecologia da UPF, Claudia Petry conta que cerca de 15 quilos de erva usados por dia na Faculdade de Agronomia são reaproveitados, em parceria com a empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental.
– Foram feitas experiências de alimentar as minhocas somente com o resíduo do chimarrão, mas elas comem um pouco e não querem mais. Depois, percebemos que misturá-la com frutas, verduras e esterco é uma combinação possível e bem aceita por elas, pois a folha moída é um ótimo resíduo e ajuda na produção de adubo.
A atividade também é tema de trabalho do Núcleo de Estudos em Agroecologia, em que uma das etapas de análise do projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq envolve o uso da minhoca como bioindicador de qualidade:
– A comparação das propriedades orgânicas em áreas onde há minhocas permite analisar a qualidade do solo, uma vez que ela, ao reciclar resíduos, libera nutrientes que deixam o terreno mais rico.
Algumas pessoas conversam com suas plantas. Em Melbourne, na Austrália, muitas enviam e-mails a árvores. E isso só é possível porque todas as árvores da cidade foram mapeadas e ganharam um número de registro único.
"Querido Olmo Dourado ", escreveu um missivista neste mês, "finalmente te encontrei! Vejo você todo dia no caminho da universidade, mas não tinha ideia do tipo de árvore que era. Você é a árvore mais bela da cidade e eu te amo."
Cerca de 3 mil e-mails foram enviados a árvores específicas nos últimos dois anos. Isso não começou como um exercício sentimental, mas em um esforço da Prefeitura de Melbourne para gerenciar uma floresta urbana em declínio - por causa da seca, 40% das árvores da "cidade jardim" da Austrália estavam morrendo - ou quase - em 2009.
"Muitas dessas árvores estavam em mau estado, e nós estávamos perto de perder até 50% da nossa população de árvores. Isso teria mudado significativamente a paisagem da cidade, sua performance ambiental e a maneira como as pessoas se sentiriam sobre ela", afirma o vereador Arron Wood, responsável pela área ambiental.
"O que fizemos foi mapear todas as árvores na cidade...Ao fazer isso tivemos que atribuir um registro a cada árvore específica, e foi uma consequência natural permitir que nossos moradores interagissem em uma plataforma digital. E eles poderiam enviar mensagens se uma árvore tivesse com partes caindo ou em mau estado, para que pudéssemos localizá-la de forma rápida e intervir."
Daí algo extraordinário aconteceu. Em vez de identificar árvores em risco e enviar e-mail à prefeitura, as pessoas em Melbourne começaram a mandar mensagens pessoais para as árvores.
"Quando estava deixando a faculdade St. Mary hoje fui impactado - não por um galho, mas por sua beleza radiante. Você deve receber mensagens como essa toda hora. Você é uma árvore tão atraente", é o texto de uma declaração de amor - algo bem comum, de acordo com Wood.
"As pessoas literalmente estão conversando com as árvores como se fossem gente, dizendo o quanto a amam, agradecendo pela proteção contra o sol, pedindo desculpas pelo xixi do cachorro durante a manhã", diz Wood.
"Há algumas mensagens muito engraçadas, mas também e-mails tocantes."
Houve casos de e-mails de australianos que vivem na Alemanha e nos EUA, contando às árvores sobre a falta que sentem delas.
E novos e-mails poderão vir por aí. A prefeitura acredita que plantar mais árvores poderá reduzir as escaldantes temperaturas da cidade no verão em até 4 graus centígrados.
Plantar 3 mil novas árvores por ano também deverá ajudar a cidade a respirar melhor. Árvores específicas já receberam e-mails de agradecimento pela absorção de dióxido de carbono da atmosfera.
O e-mail que eu mais gostei foi enviado à árvore número 1022165, no final de maio deste ano:
"Querida Olmo de Folhas Verdes, espero que goste de morar em St. Mary. Em geral eu também gosto. Tenho provas chegando e deverei estar ocupado estudando. Você não tem provas porque é uma árvore. Não tenho muito mais o que dizer porque não temos tanta coisa em comum, já que você é uma árvore. Mas estou feliz por estarmos juntos nessa."
Em 1975, o britânico Don Estelle cantou "grama sussurrante não conte às árvores, porque as árvores não precisam saber". Bem, talvez elas precisem. Veja abaixo uma seleção de algumas das mensagens do "Correio arbóreo":
'Murta Chorona', árvore 1494392
5 Julho 2015
Olá Murta Chorona,
estou sentado perto de você e notei no mapa de árvores que você não tem muitos amigos por perto. Acho isso triste, então saiba que estou pensando em você. Também queria agradecê-la pelo oxigênio para respirarmos no corre-corre da cidade.
Atenciosamente, N.
'Gum', árvore 1032002
11 Julho 2015
Caro Gum,
desculpe-me se essa não for sua forma de contato preferida. Queria muito dizer como sinto falta de sua família. Estou vivendo no Texas há dois anos e meio, e sinto muita saudade do cheiro da sua fragrância enquanto o sol da manhã te aquecia.
Sinto falta do som de suas folhas ao vento. Do seu forte tronco branco, erguendo-se da terra de forma majestosa rumo às nuvens. Sinto falta da sombra acolhedora que você gentilmente oferece.
O som de passarinhos buscando abrigo em sua folhagem não acolhe meus ouvidos. O verde prateado de suas folhas longas e pequenas não aparece no meu cenário atual.
Sinto sua falta, Gum. Sinto falta de tudo o que representa para mim. Continue firme e forte, e saiba que meu coração te alcança através dos mares.
Com muito carinho, A.
'Olmo Dourado', árvore 1040779
11 Julho 2015
Queridíssima árvore Olmo Dourado, finalmente te achei! Vejo você todo dia no caminho para a universidade, mas não tinha ideia do tipo de árvore que era.
Você é a árvore mais bela da cidade e eu te amo ^_^ Sempre fico muito feliz ao vê-la ali na sua.
Tenho que dizer que você tem o dossel (parte superior da árvore) mais lindo de todos e que adoro o contraste entre suas folhas verdes e claras e a escuridão de seu tronco. Nós deveríamos ter mais árvores como você em nossa cidade.
Fique bem.
Abraços! A.
'Olmo Variegata', árvore 1033102
13 Julho 2015
Querido Olmo, fiquei muito feliz em saber que está vivo e crescendo, porque muitos da sua família que costumavam viver no Reino Unido pegaram uma infecção terrível e morreram.
Seja muito cuidadosa, e se notar algum inseto diferente escreva um e-mail para um técnico o quanto antes.
Sinto falta de sua silhueta característica e dos seus galhos lindamente desenhados - que foram uma das glórias da paisagem inglesa - mais do que imaginava. Melbourne deve ser uma cidade linda.
Meus sinceros votos de felicidade, D.
'Brush Box', árvore 1039919
14 Julho 2015
Olá, querida árvore. Li sobre esse projeto maravilhoso e decidi escrever do outro lado da Terra - da Rússia. Espero que seja bem cuidada e não fique doente. Espero que um dia possamos nos encontrar.
Caros colegas, Como membro representante desta universidade na Comissão de Produção Orgânica do Rio Grande do Sul gostaríamos de convidar esta comunidade para o Seminário: “A Realidade e as Consequências do Uso de Agrotóxicos no RS e no Brasil”, que ocorrerá no dia 07 de agosto de 2015, às 9 horas no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, situado a Praça Mal. Deodoro, 101, Porto Alegre/RS. O Seminário, organizado de forma conjunta pela Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, tem por objetivo discutir as consequências à saúde e ao meio ambiente do uso indiscriminado de agrotóxicos na produção de alimentos. Temos a confirmação da participação, como painelistas, a Ministra do Meio Ambiente Isabela Teixeira, e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Saúde e da AGAPAM. Os dados são alarmantes. Nosso país é o maior consumidor de veneno do mundo. Entre 2000 e 2012 houve um aumento de 288% no uso de agrotóxicos. Eles estão presentes em 64% dos alimentos que vão para mesa dos brasileiros e brasileiras. A média de consumo de agrotóxicos por ano por cada brasileiro é de 7,3 litros. No Rio Grande do Sul a média chega a 8 litros por ano.
Contamos com a participação de todos
dia 07 de agosto de 2015, às 9 horas no Teatro Dante Barone.
grata profa Magnólia Silva DEPTO DE HORTICULTURA E SILVICULTURA -UFRGS Membro da CPORG-RS Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
*Mensagem enviada através do Webmail da Faculdade de Agronomia, em: 05-08-2015(16:50h)