Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Piscicultura, produção de alevinos, o ponto de partida para o cresciment...
Piscicultura em alta. O ponto de partida para o - crescimento da atividade é a produção de alevinos de qualidade. Conheça o trabalho da Estação Experimental da Epagri de Caçador que mudou os números da piscicultura no Estado.
domingo, 1 de julho de 2012
PÊSSEGO, AMEIXA E NECTARINA AJUDAM CONTRA DIABETES E DOENÇAS CARDÍACAS
Substâncias atuam em células dos tecidos
conjuntivo, vascular e gorduroso.
Frutas com caroço como pêssego, ameixa e
nectarina contêm compostos bioativos capazes de combater a chamada
"síndrome metabólica", doença que altera as taxas de glicose,
triglicérides, colesterol, pressão e peso, conclui um estudo feito na Universidade
Texas A&M, nos EUA.
Os resultados serão apresentados à Sociedade
Americana de Química em agosto, na Filadélfia.
Segundo o cientista de alimentos Luis
Cisneros-Zevallos, do centro de pesquisas AgriLife da universidade, essas
frutas apresentam compostos fenólicos, antioxidantes que agem contra
inflamações, diabetes tipo 2 – relacionada à obesidade – e doenças
cardiovasculares.
As principais substâncias encontradas são
antocianinas, ácido clorogênico, derivados de quercetina e catequinas. Elas
atuam em células dos tecidos conjuntivo, vascular e gorduroso, controlando
diferentes expressões de genes e proteínas.
Cisneros-Zevallos acredita que essa é a primeira
vez que compostos bioativos de frutos mostram potencial para trabalhar em
diferentes frentes contra uma doença.
O pesquisador ressalta que, de acordo com as
estatísticas, 30% da população americana está obesa ou com sobrepeso, e os
casos aumentam a cada ano em números alarmantes.
Apesar de os hábitos de vida e a predisposição
genética terem uma grande responsabilidade sobre a obesidade, a síndrome
metabólica também pode causar o excesso de peso.
A equipe pretende continuar a estudar o papel de
cada tipo de composto sobre os mecanismos moleculares e confirmar o trabalho em
ratos.
Data Edição: 20/06/2012 Fonte: G1 ARTIGO ORIGINAL Peaches, plums, nectarines give obesity, diabetes slim chance
Writer: Kathleen Phillips, 979-845-2872, ka-phillips@tamu.edu
Contact: Dr. Luis Cisneros-Zevallos, 979-845-3244, lcisnero@tamu.edu
COLLEGE STATION – Peaches, plums and nectarines have
bioactive compounds that can potentially fight-off obesity-related
diabetes and cardiovascular disease, according to new studies by Texas
AgriLife Research.
The study, which will be presented at the American Chemical
Society in Philadelphia next August, showed that the compounds in stone
fruits could be a weapon against “metabolic syndrome,” in which obesity
and inflammation lead to serious health issues, according to Dr. Luis
Cisneros-Zevallos, AgriLife Research food scientist.
“In recent years obesity has become a major concern in society due to
the health problems associated to it,” said Cisneros-Zevallos, who also
is an associate professor at Texas A&M University. “In the U.S.,
statistics show that around 30 percent of the population is overweight
or obese, and these cases are increasing every year in alarming
numbers.”
While he acknowledged that lifestyle, genetic predisposition and diet
play a major role in one’s tendency toward obesity, “the major concern
about obesity is the associated disease known as metabolic syndrome.
“Our studies have shown that stone fruits – peaches, plums and
nectarines – have bioactive compounds that can potentially fight the
syndrome,” Cisneros-Zevallos said. “Our work indicates that phenolic
compounds present in these fruits have anti-obesity, anti-inflammatory
and anti-diabetic properties in different cell lines and may also reduce
the oxidation of bad cholesterol LDL which is associated to
cardiovascular disease.”
What is unique to these fruits, he said, is that their mixture of the
bioactive compounds work simultaneously within the different components
of the disease.
“Our work shows that the four major phenolic groups – anthocyanins,
clorogenic acids, quercetin derivatives and catechins – work on
different cells – fat cells, macrophages and vascular endothelial
cells,” he explained. “They modulate different expressions of genes and
proteins depending on the type of compound.
“However, at the same time, all of them are working simultaneously in
different fronts against the components of the disease, including
obesity, inflammation, diabetes and cardiovascular disease,” he
explained.
Cisneros-Zevallos said this is believed to be the first time that
“bioactive compounds of a fruit have been shown to potentially work in
different fronts against a disease.”
“Each of these stone fruits contain similar phenolic groups but in
differing proportions so all of them are a good source of health
promoting compounds and may complement each other,” he said, adding that
his team plans to continue studying the role of each type of compound
on the molecular mechanisms and confirm the work with mice studies.
The studies on the health benefits of stone fruit are funded by the
California Tree Fruit Agreement, The California Plum Board, the
California Grape and Tree Fruit League and the Texas Department of
Agriculture. The Cisneros-Zevallos lab team in this study included
Freddy Ibanez, Paula Castillo, Paula Simons and Dr. Congmei Cao.
Article by ka-phillips
|
sábado, 30 de junho de 2012
COMA TANGERINA. FAZ BEM PARA O CORAÇÃO E AINDA EVITA A OBESIDADE
Estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos
gomos da tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o
peso seja controlado.
Para quem quer emagrecer, parece que um ótimo incentivo é uma fruta
aparentemente comum, mas que possui propriedades extremamente saudáveis:
a tangerina. Uma nova pesquisa desenvolvida pela Universidade do Oeste
de Ontario, no Canadá, aponta que o fruto pode não apenas prevenir a
obesidade, como oferece também proteção à diabetes do tipo 2 e à
aterosclerose, uma doença venal responsável pela maioria dos ataques de
coração e derrames.
O estudo descobriu que a substância nobiletina, presente nos gomos da
tangerina, impede a elevação do colesterol e ainda permite que o peso
seja controlado. A conclusão foi feita após testes serem realizados em
ratos de laboratório submetidos a uma dieta altamente calórica,
gordurosa e com muito açúcar.
Os pesquisadores dividiram os ratos em dois grupos: o primeiro foi
alimentado com essa dieta de engorda, e todos os animais acabaram
obesos. Eles apresentaram altos níveis de colesterol e triglicerídeos,
além de terem mais insulina e glicose no sangue e possuírem um fígado
gordo. Por causa de todos esses problemas, os ratos tinham maior
propensão a sofrer um acidente cardiovascular (AVC) e de desenvolverem
diabetes.
O segundo grupo recebeu a mesma dieta, mas, conjuntamente, também
ingeriu a niboletina. Esses ratos não apresentaram níveis maiores de
colesterol nem de triglicerídeos, nem de insulina ou glicose. Eles
ganharam peso, mas nada acima do normal, e seus corpos ficaram bem mais
sensíveis aos efeitos da insulina. Além disso, a susbtância preveniu o
acúmulo de gordura no fígado e estimulou processos de queima de excesso
de gordura ao inibir os genes responsáveis pela fabricação da gordura.
“Os ratos que receberam a niboletine estavam, basicamente, protegidos
contra a obesidade”, afirmou Murray Huff, autor da pesquisa. Segundo
ele, o estudo também comprovou, após um tempo maior de observação, que a
substância da tangerina também protegia os animais contra a
aterosclerose, que pode levar a derrames e a um AVC. “O estudo abre as
portas para que sejam feitas pesquisas novas sobre tratamentos adequados
a essas doenças”, disse Huff.
O doutor Murray Huff vem pesquisando essa área de substâncias que
combatam a obesidade há anos. Em 2009 ele descobriu que outra fruta, a
toranja (grapefruit), também possuía uma substância eficaz na prevenção
do ganho excessivo de peso - a naringenina. “O que é interessante é que a
nobiletina é pelo menos dez vezes mais potente que a naringenina, além
de proteger contra outras coisas que não só a obesidade”, afirmou Huff.
Data Edição: 13/04/2011 Fonte: Revista Época |
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Análise química de solos é fundamental para produção sustentável
Você já fez a análise do solo de sua propriedade??
A análise química é uma ferramenta que produtores, técnicos e pesquisadores dispõem para avaliar a fertilidade do solo e, a partir da necessidade nutricional das culturas, recomendar a correção com calcário ou adubação. O primeiro passo para a análise de solos é a amostragem. Dela depende o sucesso do resultado da análise, pois mais de 90% dos erros nos resultados das análises decorrem da coleta inadequada. “Erros neste procedimento podem causar prejuízos ao agricultor”, destaca o pesquisador da Embrapa Rondônia, Ângelo Mendes.
De acordo com Ângelo, a coleta pode ser feita em qualquer época do ano, mas o ideal é que as amostras sejam retiradas no mínimo 60 dias antes da adubação. A coleta também pode ser feita no início da estação seca, no caso de culturas anuais, e logo após a colheita, para culturas perenes.
Coleta da amostra
A coleta pode ser realizada com pá, boca-de-lobo, trado ou enxada. As amostras, coletadas em vários pontos da área a ser cultivada, devem ser colocadas em um balde plástico limpo e, em seguida, muito bem misturadas. Depois disso deve-se retirar, aproximadamente, 500 gramas de solo e armazenar em saco plástico limpo e etiquetado com identificação, e enviar ao laboratório que tenha certificação em programa de qualidade (os da Embrapa, por exemplo) para a realização da análise.
“Quanto maior o número de amostras simples de uma área para formar a composta, mais preciso será o resultado da análise do solo”, explica o pesquisador acrescentando que “as amostras compostas devem conter, no mínimo, dez amostras simples de cada área”.
A partir do resultado emitido pelo laboratório, o produtor fica sabendo como proceder a aplicação de calcário, para corrigir a acidez do solo, e de adubação, caso necessário. Vale lembrar, por exemplo, que 75% dos solos da região amazônica são ácidos e apresentam alumínio tóxico em sua composição, o que reduz a fertilidade do solo e o desenvolvimento do vegetal.
Data/Hora: 2012/05/01
Responsável: Kadijah Suleiman (MTb RJ 22729JP)
Email: kadijah@cpafro.embrapa.br
Telefone: (69) 3204-1191
Unidade: Embrapa Rondônia
Colaboradores:
Colaborador URL
Embrapa Informação Tecnológica
A análise química é uma ferramenta que produtores, técnicos e pesquisadores dispõem para avaliar a fertilidade do solo e, a partir da necessidade nutricional das culturas, recomendar a correção com calcário ou adubação. O primeiro passo para a análise de solos é a amostragem. Dela depende o sucesso do resultado da análise, pois mais de 90% dos erros nos resultados das análises decorrem da coleta inadequada. “Erros neste procedimento podem causar prejuízos ao agricultor”, destaca o pesquisador da Embrapa Rondônia, Ângelo Mendes.
De acordo com Ângelo, a coleta pode ser feita em qualquer época do ano, mas o ideal é que as amostras sejam retiradas no mínimo 60 dias antes da adubação. A coleta também pode ser feita no início da estação seca, no caso de culturas anuais, e logo após a colheita, para culturas perenes.
Coleta da amostra
A coleta pode ser realizada com pá, boca-de-lobo, trado ou enxada. As amostras, coletadas em vários pontos da área a ser cultivada, devem ser colocadas em um balde plástico limpo e, em seguida, muito bem misturadas. Depois disso deve-se retirar, aproximadamente, 500 gramas de solo e armazenar em saco plástico limpo e etiquetado com identificação, e enviar ao laboratório que tenha certificação em programa de qualidade (os da Embrapa, por exemplo) para a realização da análise.
“Quanto maior o número de amostras simples de uma área para formar a composta, mais preciso será o resultado da análise do solo”, explica o pesquisador acrescentando que “as amostras compostas devem conter, no mínimo, dez amostras simples de cada área”.
A partir do resultado emitido pelo laboratório, o produtor fica sabendo como proceder a aplicação de calcário, para corrigir a acidez do solo, e de adubação, caso necessário. Vale lembrar, por exemplo, que 75% dos solos da região amazônica são ácidos e apresentam alumínio tóxico em sua composição, o que reduz a fertilidade do solo e o desenvolvimento do vegetal.
Data/Hora: 2012/05/01
Responsável: Kadijah Suleiman (MTb RJ 22729JP)
Email: kadijah@cpafro.embrapa.br
Telefone: (69) 3204-1191
Unidade: Embrapa Rondônia
Colaboradores:
Colaborador URL
Embrapa Informação Tecnológica
Rock Dust Primer -
What type of rock dust is best?
Feeding poor soil with mixed rock dust may be compared to feeding an ill person a varied diet of unrefined, natural food. If no one single food is a panacea, it might follow that no single rock type is "ideal." Indeed, the virtue of glacial gravel is said to lie in its broad spectrum of rock types. The late John Hamaker advocated the use of glacial gravel dust, ideally followed by river and seashore gravels and mixtures of single rock types.In the book The Survival of Civilization, John Hamaker suggests finely-ground glacial gravel because that is nature's way throughout millennia to create fertile soils. Glacial gravel, which is a natural mixture of rocks, will create a broad spectrum of minerals in the soil in a natural balance.
Much of value can also be gleaned from Europe and the research and experiences there where single rock types and combinations of single rock types such as basalt are used.
Hamaker asserts that "Micro-organisms select what they need to make the compounds of life, and reject to the subsoil what is not needed, [such as] aluminum, silicon, iron, etc., which are generally in excess [in gravel dust]," further pointing to "the Kervran research on biological transmutations", which suggests that biological organisms may play an active role not only in selecting specific elements, but also in modulating their elemental nature to create needed materials where they are in short supply. Hamaker says "As long as the soil is neutral [in pH] or close to it, microorganisms will control what goes into the plant roots. These controls are off when the soil is acid or acidic chemicals are added."
Composting with rock dust
Combining gravel dust with organic materials in compost is a great way to solve application problems and speed up the process. Don't forget a handful of soil to inoculate with organisms. Gravel dust improves aeration and structure and therefore prevents rotting. Gravel dust is assimilated even more quickly in compost than in poor soils.Compost and gravel dust are a symbiotic combination: the compost provides an excellent medium for the "microorganism population explosion" promoted by the dust, and the gravel dust will not only help create more organic matter, but will also help hold it in place, reduce odors and conserve it.
Add 2-20 lb. of rock dust per cubic yard of compost, if one is doing pile or windrow composting.
Soil acidity
Soil pH should be measured annually. If the soil is acidic, agricultural limestone may be added together with the rock dust to bring the soil pH to neutral. Gravel dust will also neutralize soils to a great degree, but limestone is a quick remedy for agricultural soils. Limestone is not recommended for forests as it will destroy the humus-building complex in the long term.Keep insects in natural balance in your garden
For short-term rescue, very fine dust sprayed directly on plants and trees has been shown in research in Germany to deter insect infestations very effectively. Trails of rock dust around the garden help keep slugs out. And healthy remineralized plants will not be plagued by insect infestations in the future as they become healthier and more insect resistant.http://remineralize.org/a-rock-dust-primer
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Apicultura - manejos do inverno
Chegada do inverno altera práticas de manejo na apicultura
Crédito: Carine Massierer
Dicas técnicas
Vestimenta
A utilização de roupas e ferramentas adequadas é essencial. A vestimenta básica é composta por máscara, macacão, botas e luvas. As cores das roupas devem ser claras e o material, liso, fino e fresco para uma manipulação ágil por parte do apicultor. Outra ferramenta de uso importante é o fumegador, pois com a fumaça as abelhas desviam a atenção do produtor, que pode então trabalhar com tranquilidade. Para produzir a fumaça, devem-se usar apenas serragens, folhas e cascas secas de origem vegetal.
Alimentação
Principal causadora de mortes das abelhas neste período, a desnutrição deve ser combatida com algumas ações de prevenção. Deve-se procurar manter uma quantidade de reserva de mel dentro dos apiários, pois são essas reservas que vão auxiliar na manutenção da população em condições adversas. Nesse contexto, a prática mais comum é a da alimentação artificial, que permite a substituição total ou parcial das reservas de mel de inverno. Os tipos de alimentação variam de acordo com a característica do apiário.
Acesso
Os terrenos devem ser planos, secos e nivelados. Com amplos espaços livres ao redor das colmeias para facilitar o seu manejo. O apicultor deve se aproximar da colmeia pela parte de trás, fora da linha de voo.
Escolha do local
No inverno, o apiário deve se encontrar em um local ensolarado, tendo em vista que um lugar sombrio associado às estações mais frias pode acarretar na incidência de doenças. Além da presença de sol, deve-se dar preferência a uma área com cerca viva (eucaliptos, astrapeias e amor-agarradinho) para dificultar o acesso de animais e evitar a incidência de ventos fortes. Como alternativa para preservar a temperatura no interior da colmeia, o tamanho do alvado deve ser reduzido.
Informações:
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Porto Alegre
Jornalista Carine Massierer
Estagiário João Morales
cmassierer@emater.tche.br
www.emater.tche.br
terça-feira, 26 de junho de 2012
A onda orgânica
atitude
Mario Rodrigues
consumo
A onda orgânica
Espaços especializados aumentam a oferta de produtos naturais. No ano passado, 1,1 bilhão de reais foram gastos com orgânicos nos supermercados do país, um aumento de 8% em relação a 2010
Claudia Jordão
Veja São Paulo - 23/05/2012
Veja São Paulo - 23/05/2012
Impulsionada pelo momento, a oitava edição da Bio Brazil Fair será realizada entre quinta (24) e domingo no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera. Com 250 expositores, que vendem de verduras a cosméticos, a feira pretende atrair mais de 24.000 visitantes, entre revendedores e consumidores. "Em 2004, nosso primeiro ano, registramos menos da metade desse movimento", compara a diretora de negócios, Lucia Cristina de Buone. "Hoje é possível comer, beber, cuidar-se e limpar a casa com artigos naturais, e isso atrai mais gente para a causa."
Para ser considerado orgânico, o item deve ter o selo de órgãos licenciados, como o Instituto Biodinâmico (IBD). Nem sempre os produtos cultivados sem defensivos químicos preenchem todos os requisitos: esses são chamados de agroecológicos. O principal lançamento da Bio Brazil Fair, por exemplo, é a carne suína da marca Korin sem antibióticos nem hormônios. A novidade é mais natural que as convencionais, mas não tem a certificação, principalmente porque os animais são tratados com ração que não é orgânica.
O evento não é o único que oferece uma ampla variedade. Além da tradicional feirinha que ocorre desde 1991 no Parque da Água Branca e reúne 39 barracas que comercializam de alface a vinho, há pelo menos outras oito na capital. No último ano, a prefeitura lançou duas exclusivas para alimentos sem defensivos químicos: uma em São Mateus, na Zona Leste, e outra no Parque Burle Marx, na Zona Sul. Uma terceira, no Parque do Ibirapuera, deve começar a operar até julho.
As lojas segmentadas também proliferaram. Criada há 25 anos, a rede Mundo Verde cresceu 21% de 2010 para 2011 no estado, onde atualmente possui 51 endereços — desses, 36 na capital. Na esteira de empreendimentos charmosos como o Moinho de Pedra, da chef Tatiana Cardoso, que existe há dezessete anos na Chácara Santo Antônio e engloba loja, café e restaurante, surgiu o Quintal dos Orgânicos, na Vila Madalena. Aberto em 2010, virou parada obrigatória para os entusiastas. Lá é possível sentar-se em mesas rústicas, em meio a um pequeno pomar, e retirar frutas como jabuticaba e romã direto do pé. Além disso, dispõe de mais de 1.000 artigos 100% naturais, de roupas íntimas a saladas colhidas na véspera em várias regiões do Brasil. Também há empresas que entregam em domicílio. Aberta há quatro anos, a Organic Delivery oferece uma série de cestas pré-montadas, como as preparadas para solteiros e bebês.
Apesar do aquecimento, o mercado enfrenta problemas que o impedem de prosperar ainda mais. A principal barreira continua sendo o preço, de 30% a 60% maior que o dos produtos convencionais. "Os hortifrútis vêm de pequenos produtores, são cultivados em menor escala e em determinada época do ano, além de seguir certos critérios que os encarecem", explica Lucia. Proprietário do Quintal, Nardi Davidsohn acredita que o investimento é convertido em saúde. "Meus funcionários almoçam aqui e nunca ficam gripados", diz ele, embora isso não tenha comprovação científica.
sábado, 23 de junho de 2012
Rio+20: Fotógrafo Sebastião Salgado recebe prêmio por reflorestar Mata Atlântica
Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Wanick, irão receber o Prêmio-E, durante a Rio 20. l Foto: Divulgação
O trabalho liderado pelo fotógrafo é feito desde 1999 e foi considerado pelas autoridades um dos bons exemplos iniciados no intervalo entre a Eco92 e a Rio+20. Os esforços do instituto estão localizados entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com maior ênfase para a região do Vale do Rio Doce, que há anos vem sofrendo grande degradação ambiental.
O empenho em prol da preservação e recuperação da flora também se reflete na fauna. “A cobertura vegetal dá suporte para toda a fauna e, com isso, a quantidade de aves e mamíferos aumentou no local, porque eles têm mais alimentos depois que foi feito o plantio da área”, explicou o analista ambiental Jaeder Loper Vieira, em declaração ao Globo Natureza.
Ao todo o instituto já foi responsável por 710 hectares de área reflorestada, somente na Mata Atlântica. Como resultados deste trabalho, já foram catalogadas mais de 172 espécies de pássaros e 64 espécies de animais terrestres, algumas delas ameaçadas de extinção.
O instituto tem capacidade para produzir um milhão de mudas por ano. São cem espécies diferentes, todas nativas do bioma e da região em que são plantadas. Além do benefício ambiental, o Instituto Terra auxilia projetos de capacitação agrícola e de educação.
Fazenda Bulcão em 2001 e em 2011, após o plantio de mais de 1 milhão de espécies nativas l Fotos: Divulgação / Instituto terra
O Prêmio-E será entregue ao casal neste sábado (16).Com informações do Globo Natureza.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Geada destrói a safra de Bergamota em Montenegro
Em alguns pomares, a perda pode chegar a
100%
A intensa geada, que atingiu a região entre os dias 07 e 10 de
junho, trouxe prejuízos para os produtores. Na manhã de hoje (20), o secretário
municipal de Desenvolvimento Rural (SMDR), João Kuhn, entregou ao prefeito
Percival de Oliveira dois laudos técnicos sobre os estragos causados pela
geada. De posse dos laudos, realizados pela SMDR e pela EMATER, o município irá
decretar situação de emergência.
A principal atividade afetada foi a citricultura, na produção de
limão, tangerina, laranja e mudas. Segundo Kuhn, quando não houve perda total
do fruto, ocorreu redução significativa da qualidade, intervindo no valor dos
produtos. Esse prejuízos também serão sentidos nos próximos anos,
destacou o secretário.
De acordo com o laudo técnico da EMATER, a estimativa é de que
60% da produção de citros seja perdido, em razão dos ventos frios e acúmulo de
gelo em frutos e plantas. Além disso, há possibilidade da perda chegar a 90%, visto
que ainda não foi possível precisar os prejuízos à Bergamota Montenegrina. Os
frutos ainda estão verdes nos pés, podendo cair ou ficar secos (sem suco),
perdendo o valor comercial. Em alguns pomares pode chegar a 100% de
perda, afirmou Kuhn.
A estimativa é de que 22.500 toneladas de bergamota, 3.240T de
laranja e 360T de limão sejam perdidas, num valor de R$ 11.250.000,00, R$
1.296.000,00 e R$ 180.000,00, respectivamente, representando um total de R$
12.726.000,00 de prejuízo. O parecer também apontou perdas em pastagens; na
silvicultura, técnica de cultivo das matas; olericultura, responsável pelas
hortaliças e raízes; floricultura e na criação de bovinos.
O prefeito Percival de Oliveira afirmou que, através do decreto
de situação de emergência, será possível a busca de recursos. Vamos
buscar auxílio junto ao Governo Federal para amenizar as perdas dos
produtores, salientou o chefe do Executivo.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
plantio de alface sob amendoim forrageiro
Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias.
Quem tiver mais novidades, envie um email para
panerai64@yahoo.com.br
Bom dia,
Então Alexandre, o cultivo dessa alface foi realizado na área experimental de horticultura, da Universidade do Estado de Mato Grosso, em Cáceres-MT. Desse experimento no caso, teve inicio no mês de novembro sendo colhida no mês de dezembro de 2011 (ciclo de 35 dias), foram avaliados nesse experimento somente quatro sistemas de cultivo. Hoje estou com um, ainda em fase de desenvolvimento com oito sistemas de cultivo diferentes (coberturas: amendoim forrageiro, plantio direto de milheto, palhada de milheto, palhada de grama, bagaço de cana, mulch preto e branco e plantio convenciona sem cobertura), esse teve inicio agora no mês de maio.
leandro batista da silva
Fonte: rede de agronomia
http://agronomos.ning.com/photo/plantio-de-alface-sob-amendoim-forrageiro?xg_source=activity
Quem tiver mais novidades, envie um email para
panerai64@yahoo.com.br
Bom dia,
Então Alexandre, o cultivo dessa alface foi realizado na área experimental de horticultura, da Universidade do Estado de Mato Grosso, em Cáceres-MT. Desse experimento no caso, teve inicio no mês de novembro sendo colhida no mês de dezembro de 2011 (ciclo de 35 dias), foram avaliados nesse experimento somente quatro sistemas de cultivo. Hoje estou com um, ainda em fase de desenvolvimento com oito sistemas de cultivo diferentes (coberturas: amendoim forrageiro, plantio direto de milheto, palhada de milheto, palhada de grama, bagaço de cana, mulch preto e branco e plantio convenciona sem cobertura), esse teve inicio agora no mês de maio.
leandro batista da silva
Fonte: rede de agronomia
http://agronomos.ning.com/photo/plantio-de-alface-sob-amendoim-forrageiro?xg_source=activity
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Marcos Palmeira fornece alimentos orgânicos para a Rio+20
Ator amoçou no Riocentro no dia 15 de junho (sexta-feira).
O ator Marcos Palmeira é um dos principais fornecedores de alimentos orgânicos do Riocentro, maior centro de convenções da América Latina, durante a Rio+20. No dia 15 de junho (sexta-feira), ele esteve na praça de alimentação do Riocentro para almoçar no restaurante Villa Paulistana, ao qual fornece hortifruti orgânico de sua fazenda, Vale das Palmeiras. Inspirado pelo debate sustentável do evento, o restaurante buscou uma alimentação sem agrotóxico e com cultivo natural para oferecer ao público.
Na Rio+20, o restaurante oferece duas ilhas somente com buffet orgânico (tanto carne, legume, verduras, massas e cereais, como arroz e feijão). Há quatro tipos de alface, Rúcula, legumes, tomate, batata, uma diversidade de verduras orgânicas produzidas na fazenda em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Marcos Palmeira vai aproveitar a Rio+20 para lançar o mais novo produto de sua fazendo: o café 100% arábico, orgânico e biodinâmico (a colheita do café é feita manualmente com um sistema agroflorestal, poupando a fauna, flora e recursos hídricos e respeitando, assim, o ciclo da natureza e a sustentabilidade da fazenda). Para o lançamento na Conferência da ONU, serão 50kg deste café.
Para Francisco Toquetão, dono do restaurante Villa Paulistana - o primeiro fornecedor oficial da Top Gourmet, empresa oficial de Alimentos e Bebidas da Rio+20, com buffet orgânico - com maior divulgação, a população pode consumir mais alimentos orgânicos. “Ainda é um pouco mais caro porque há pouca produção. Quando começarem a consumir mais alimentos orgânicos, produzirão mais e o preço ficará mais acessível”, afirma.
Detalhes da praça de alimentação da Rio+20-Na praça de alimentação, 50% dos restaurantes e lanchonetes têm produtos naturais ou orgânicos e os outros são multimarcas nacionais. O objetivo é oferecer variedade e opções diferenciadas para atender a todos os gostos. É possível encontrar até chopp e vinho artesanais orgânicos, além de sucos e carnes. A Top Gourmet se responsabiliza também pela separação do lixo na praça de alimentação.
Além dos restaurantes, na praça de alimentação pode-se encontrar: . Stand de venda de artesanato feito com materiais reciclados |.Estação de reciclagem Pão de Açúcar |. Instituto-e , da Osklen, com um stand com informações sobre o trabalho de sustentabilidade feito pelo instituto e a venda de camisetas 50% algodão e 50% PET reciclada|.Stand da Fibras e Design Móveis e Decorações com o mostruário e venda de peças de madeira e material sustentável.
Top Gourmet, empresa oficial de Alimentos e Bebidas da Rio +20, consolida seu conceito Top Sustentável ao servir à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Empresa de serviços de catering do grupo GL events Brasil, que administra o Riocentro, a Top Gourmet é a responsável por fornecer às mais de 100 mil pessoas previstas durante toda a conferência soluções sustentáveis como copos biodegradáveis feitos à base de milho. Até o açúcar servido durante o evento será orgânico. Na praça de alimentação da Rio+20, a Top Gourmet se responsabiliza também pela separação do lixo.
Riocentro usa soluções sustentáveis durante a Rio+20 -O Riocentro encontrou soluções sustentáveis para a praça de alimentação e toda a comunicação visual, assim como antecipou o projeto de dragagem da lagoa e do rio Camorim no Riocentro – ao custo de R$ 1,5 milhão – para receber a Rio+20. O Riocentro conta ainda com uma Estação de Tratamento de Esgoto com capacidade de tratar 340m³ por dia.
Copos biodegradáveis feitos de milho e tapetes de garrafas PET foram algumas das soluções encontradas pela GL events Brasil – fornecedora oficial da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e administradora do Riocentro – para atender às necessidades da conferência.
Só de copos a expectativa é que as mais de 100 mil pessoas esperadas para os 11 dias de evento utilizem 1 milhão de unidades. Por serem feitos à base de milho, eles são biodegradáveis e não agridem o meio ambiente.
Tapetes feitos de garrafas PET - Como faz em todas as feiras que realiza, a GL events Brasil optou por tapetes reciclados para acústica e revestimento do piso dos pavilhões 1,3, 4 e 5, assim como para a área externa e dentro das tendas montadas no Riocentro. Cada metro do carpete é produzido com nove garrafas PET. Na Rio+20, foram utilizados 89.347 mil metros do tecido, o que corresponde a 9.928 garrafas PET que deixaram de ir para lixões e foram reaproveitadas. Após a conferência, o material será novamente reciclado.
Comunicação visual ecológica - Outra preocupação foi usar lonas e tintas ecológicas (lona Discovery-2 - 440 GSM impresso em tinta Eco Solvente marca Tech Ink e Látex marca HP) para a confecção de toda a comunicação visual da Rio+20, como painéis, módulos de parede, banners, sinalização interna de publicidade e merchandising. Após o evento, os 3.700m² de lonas serão doados para a ONG Onda Carioca que irá reciclá-lo para a confecção de bolsas, sacolas, nécessaires, entre outros produtos.
Reciclagem - Todo lixo produzido durante a Rio+20 será reciclado. Para isso, o Riocentro, maior centro de convenções da América Latina, firmou parceria com organizações não-governamentais para a gestão dos resíduos sólidos do evento. Outras irão transformar 100% do lixo orgânico da praça de alimentação em adubo, por meio da compostagem.
fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=206732
sábado, 16 de junho de 2012
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