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quarta-feira, 11 de junho de 2014

COMPOSTA SÃO PAULO


1Alegrias Panerai!

Com grande satisfação, nós da Morada da Floresta, comunicamos que na próxima segunda feira, dia 16/06/2014, lançaremos o projeto COMPOSTA SÃO PAULO.

O projeto vai selecionar 2 mil domicílios de diversos perfis para receber uma composteira doméstica e participar de oficinas de compostagem e plantio. Além de fazer parte de uma comunidade online de troca de conhecimento e experiências, os participantes irão ajudar a gerar informações e aprendizados fundamentais para a definição de uma política pública sobre compostagem doméstica para a cidade de São Paulo. 

Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Serviços da Prefeitura de São Paulo, por meio da AMLURB, realizado pelas concessionárias de limpeza urbana LOGA e ECOURBIS. A idealização e execução é da Morada da Floresta. O projeto é uma das ações do programa municipal SP Recicla.

Serão convidadas cerca de 10.000 famílias para participar voluntariamente do Projeto a partir, principalmente de condomínios, escolas e comunidades. Outras famílias interessadas poderão se inscrever por meio de um questionário online disponível no site www.compostasaopaulo.eco.br

Um dos objetivos centrais deste projeto é gerar dados para a construção de uma política pública para estimular a prática da compostagem doméstica na cidade de São Paulo. Para isso, serão realizadas 3 pesquisas ao longo do projeto: a primeira, sobre os hábitos domiciliares, a segunda sobre o uso da composteira e, ao final, uma terceira para verificar e consolidar as mudanças de hábitos e as soluções encontradas em cada domicílio.

Mais do que um projeto, o COMPOSTA SÃO PAULO quer ser um grande movimento. Para isso, lançaremos também a Comunidade Composta São Paulo no Facebook para a troca de conhecimento e práticas sobre compostagem.  A idéia é criar um canal de conhecimento horizontal e coletivo referência em compostagem. Desde já e convidamos para participar da comunidade, contribuir com dúvidas e soluções de compostagem doméstica.

Acesse o site www.compostasaopaulo.eco.br
Conheça melhor o projeto, e nos ajude a divulgar esta iniciativa!

Te convidamos também para celebrar conosco o lançamento do projeto.

Programação:
Dia: 16 de junho de 2014 (segunda-feira)
Horário: 9 às 12hsLocal: CÉU CASA BLANCA (Rua João Damasceno 85, Vila das Belezas, Campo Limpo, São Paulo)
Programação do dia:
9:00 às 10:00hs - Recepção (lista de presença), cadastro de interessados em participar do projeto, estandes explicativos sobre o funcionamento da composteira doméstica e separação dos resíduos domésticos.
10:00 às 10:30hs - Apresentação do vídeo Utopia no Quintal - Permacultura e Cidade
10:30hs - Cerimonial
               - Cláudio Spínola e Guilherme Turri (Morada da Floresta)
               - Silvano Silvério (Presidente da AMLURB)
               - Secretário Simão Pedro (Secretaria de Serviços)
               - Prefeito Fernando Haddad
11:15hs - Entrega da primeira composteira doméstica do projeto
11:30hs - Encerramento

Obs: nesse dia não haverá jogo do Brasil, o primeiro jogo do dia será as 13hs (Portugal x Alemanha).

Agradecemos a todos que contribuíram para esse projeto se tornar uma realidade!

1

FONTE: MORADA DA FLORESTA

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Minhoca na Agricultura




As características fisico-químicas e biológicas de um solo influenciam grandemente a qualidade final dos produtos alimentares provenientes da agricultura, pois as culturas agrícolas só poderão produzir em quantidade e qualidade se, além de condições climatéricas favoráveis, tiverem à sua disposição durante o período de crescimento, os vários nutrientes e fauna edáfica (minhocas, insectos,...) nas proporções adequadas, o que implica, em muitos casos, o recurso a fertilizantes químicos para aumentar a fertilidade do solo.

A lentidão de formação de húmus natural para restabelecer a fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes químicos e a contaminação consequente das águas e solo, têm conduzido à procura de outros fertilizantes produzidos biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra, ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

A minhoca ingere terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e digere e expele cerca de 60% do que comeu sob a forma de excrementos (húmus), em muito menos tempo que a natureza. A minhoca recicla assim
restos de comida e outra matéria orgânica, produzindo um adubo orgânico muito rico em flora bacteriana (cerca de 2000 milhares de bactérias vivas e activas, por cada grama de húmus produzido) e  devolvendo à terra cinco vezes e meia mais azoto, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contém o solo do qual se alimenta.

A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era reconhecida pelo filósofo  Aristóteles, que definia estes seres como "arados da terra", graças à sua capacidade de escavar os terrenos mais duros. Os antigos egípcios atribuíam poderes divinos às minhocas, protegendo-as por lei. A grande fertilidade do solo do vale do Nilo deve-se não só à matéria orgânica depositada pelas enchentes do rio Nilo, como também à sua humificação pelas minhocas que ali proliferam em enormes quantidades.

Animal extremamente útil para a agricultura e que passa quase todo o seu ciclo de vida debaixo da terra, a minhoca melhora as propriedades fisicas, químicas e biológicas do solo: perfura-o, formando galerias subterrâneas e descompacta-o.

Algumas das vantagens da utilização do húmus de minhoca como adubo natural incluem:
·         não agressivo para o ambiente e fonte de nutrientes para as plantas, especialmente de azoto, fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
·         Controlo da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês.
·         Contribuição para um pH mais favorável ao desenvolvimento das plantas.
·         Redução da lixiviação e volatilização dos nutrientes das plantas.
·         Entrada de água e ar facilitada.
·         Drenagem controlada, evitando encharcamentos.
·         Alteração da estrutura do solo, suavizando efeitos de erosão, compactação, impermeabilização e desertificação.
·         Promoção da agregação de solos arenosos.
·         População microbiana fixadora de azoto abundante.
·         Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças.
·         Absorção favorecida dos nutrientes pelas raízes das plantas.
·         Aplicação possível em contacto directo com raízes, não queimando plantas novas.

A vermicompostagem, isto é, a compostagem realizada quase exclusivamente por minhocas, surge como opção simples de reciclar os restos de resíduos alimentares (cascas, gomos,...) e de obter húmus com excelentes propriedades. Poupam-se recursos, preserva-se o ambiente, evita-se o uso desmesurado de fertilizantes sintéticos e aproveita-se para conhecer melhor este ser vivo.

Para além da produção de húmus, as minhocas podem também ser usadas como isco para a pesca e para produzir farinha, dado o seu elevado teor de proteínas (78%). Além disso, têm uso na medicina, pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos e também na farmacologia, no tratamento de bronquite, asma e hipertensão.

O comércio de minhocas como isco vivo tem sido o grande responsável pelo desenvolvimento da minhocultura (criação de minhocas) na maioria dos países criadores.

Caracterização

A minhoca é um animal invertebrado, aeróbio, pertencente à classe dos anelídeos, visto possuir um corpo segmentado em partes iguais; tem respiração cutânea (respira pela pele) e, apesar de hermafrodita (possui os dois sexos), a minhoca não se auto-fecunda, necessitando de outra minhoca para se reproduzir.

As minhocas, após atingida a maturidade sexual, reproduzem-se durante grande parte do ano, acasalando-se normalmente à noite durante 2 a 3 horas, na superfície do solo. Os óvulos fecundados são libertados no solo no interior de um casulo, dando origem cada um deles a uma minhoca. Oito minhocas adultas podem originar 1500 minhocas em 6 meses desde que as condições de humidade, oxigénio, luminosidade e nutrientes sejam favoráveis.

A boca da minhoca está situada na extremidade que fica mais perto do clitelo (a parte mais espessa do corpo) e como não tem dentes (não morde), só se pode alimentar de material de pequeno tamanho, amolecido pela humidade e pelos microorganismos. As minhocas são capazes de regenerar a cauda mas não a cabeça, ou seja, se uma minhoca tiver sido dividida em duas partes, apenas a parte que contém a cabeça regenera uma nova cauda.

As minhocas são saprófagas, isto é, alimentam-se de matéria orgânica morta, especialmente vegetais, que normalmente transportam para dentro das suas galerias.

As minhocas não possuem olhos, mas os seus fotoreceptores são sensíveis à luminosidade, particularmente à luz do sol. A epiderme que abriga as células fotoreceptoras possibilita à minhoca distinguir a luz diurna da nocturna, perceber pequenas vibrações, seleccionar alimentos e parceiros.

Estes saprófagos podem viver 5 anos ou mais, em condições favoráveis, e quando adultos pesam 1 g, podendo  chegar ao tamanho máximo (12 a 20 cm) aos 7 meses. Quando uma minhoca morre, o corpo é rapidamente degradado.

http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Pages/minhocaagricultura.aspx

Agradecimentos: a Sandra Barbosa, Dir. Deptº Meio Ambiente, Brasil, pelos esclarecimentos prestados.

terça-feira, 25 de março de 2014

Compostagem e minhocultura



Características das minhocas

A minhoca, classificada entre os invertebrados terrestres, possui corpo alongado, cilíndrico, ligeiramente afilado em ambas as extremidades, com simetria bilateral e segmentado, externa e internamente, por anéis.
Não se distingue a cabeça: numa extremidade, encontra-se a boca e, na outra, o ânus. Na minhoca adulta, diferencia-se a extremidade anterior da posterior pelo clitelo, anel mais longo com função reprodutiva, localizado na extremidade anterior.

Corpo da minhoca adulta
As minhocas, juntamente com as sanguessugas e os poliquetas (minhocas do mar), fazem parte do filo annelida, animais que possuem o corpo dividido em anéis e são, essencialmente, semelhantes.
A maioria das minhocas mede alguns centímetros. Contudo, existem algumas que têm menos de 1 mm de comprimento e outras, como as minhocas gigantes, Megascolides australis, que chegam a medir 3,30 m e os minhocuçus (nome indígena da minhoca grande) de Minas Gerais, que medem cerca de 1,20 m de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Dentre as mais de 3 mil espécies de minhocas existentes na natureza,  poucas são utilizadas para a criação. No Ceará, as espécies mais indicadas para o cultivo, devido às altas taxas de reprodução, alta produtividade e boa adaptação às temperaturas elevadas são: Eisenia foetida, conhecida como “vermelha da Califórnia” e Eudrillus eugeniae, conhecida como “gigante africana”. Visualmente, a única diferença entre as duas é a conformação da parte terminal.

Diferencial da parte terminal entre as espécies foetida e eugeniase
Dentre as principais diferenças entre as duas espécies podem-se citar:

Órgãos dos sentidos
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos; no entanto, fogem da luz e do barulho, devido às muitas células sensitivas localizadas na epiderme.
Nas escolas e laboratórios, as minhocas são muito utilizadas para estudos de biologia e experimentação. Apesar da aparência simples, a minhoca esconde órgãos e sistemas bastante complexos.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é composto por um par de gânglios cerebrais superior e frontal, ligado a um cordão nervoso, com pares de nervos laterais em cada segmento do corpo.
As células nervosas epiteliais ficam reunidas em grupos, encontrando-se, principalmente, nas partes mais expostas, recebendo estímulos do ambiente, tais como: a busca de parceiros para o acasalamento, a detecção dos alimentos e as modificações ambientais.
Respiração
As minhocas não possuem pulmões. Sendo sua respiração feita pela epiderme. Elas respiram retirando o oxigênio do ar e do interior do solo através da pele, com o auxílio de uma substância lubrificante.
O sangue, que circula nos capilares próximos à cutícula úmida da parede do corpo, recebe o CO2 e libera o O2. Quando a pele da minhoca fica seca, o oxigênio não consegue passar e a minhoca morre asfixiada.
Locomoção
A epiderme da minhoca é formada por dupla camada muscular, possuindo músculos longitudinais, na parte mais interna, e circulares, na parte mais externa. A contração alternada desses músculos, juntamente com a das cerdas (pelos) presentes nos anéis, são responsáveis pela movimentação das minhocas que podem ir para frente e para trás.
■ O sistema muscular da minhoca lhe confere uma força capaz de deslocar obstáculos 60 vezes superior ao seu próprio peso.
■ A dupla camada muscular da minhoca é responsável pela grande concentração de proteína presente neste animal (70 a 85%).
Para melhor entender a estrutura física da minhoca, deve-se imaginá-la como dois tubos, um dentro do outro, fechados nas extremidades. A epiderme envolveria o tubo por fora e, internamente, tem-se o aparelho digestivo com outra camada muscular ligando a boca ao ânus.
Entre os dois tubos, existe uma cavidade chamada celoma, preenchida pelo líquido celomático, no qual estão distribuídos os demais órgãos.
Não é fácil tirar uma minhoca do seu túnel; ela se parte, mas não se solta, graças às suas cerdas que se prendem fortemente ao solo. Em cada segmento do seu corpo, exceto no primeiro e no último, há quatro pares de cerdas diminutas que podem se mover, em qualquer direção e estenderem-se ou retraírem-se.

Minhoca em seu túnel
Digestão
O sistema digestivo da minhoca é adaptado para materiais orgânicos em decomposição. Na boca, localiza-se uma pequena tromba, sensível a estímulos.
A digestão começa pela secreção salivar, produzida pela faringe. No esôfago, encontram-se as glândulas calcíferas que neutralizam a acidez dos alimentos, produzindo húmus com pH neutro ou ligeiramente alcalino.
O papo, funciona como câmara de armazenamento, enquanto o alimento aguarda para ser triturado pela moela, com a ajuda dos grãos de areia ali presentes. Na sequência, o intestino que se estende pelos restantes ¾ (três quarto) do corpo da minhoca.
A taxa de produção de excrementos depende, em larga escala, do tamanho da minhoca; mas, de maneira geral, as minhocas produzem, diariamente, uma quantidade de dejetos igual ao seu próprio peso.
Reprodução
As minhocas possuem os dois sexos; portanto, são hermafroditas. Contudo, necessitam de um parceiro para se fecundar. Por volta dos 90 dias, diferenciam-se os indivíduos sexualmente maduros, por apresentarem, no terço anterior do corpo, um anel mais ou menos saliente, denominado clitelo, com importante função reprodutora.
A minhoca possui, na parte ventral anterior do corpo, um par de ovários, dois pares de testículos e dois pares de receptáculos seminais (espermatecas) que servem para armazenar o sêmen, recebido de outra minhoca no acasalamento, para posterior fecundação dos próprios óvulos.
Em cada animal, forma-se um par de sulcos seminais que são canais, através dos quais as massas de espermatozóides passam para os receptáculos seminais da outra minhoca.
O acasalamento, em geral, é feito à noite, principalmente em dias quentes e úmidos, na superfície ou pouco abaixo dela, por um período aproximado de quatro horas.
As minhocas se juntam, ventre a ventre em direções opostas, fixando-se com a ajuda das cerdas e, após o ato sexual, se separam. A fecundação é recíproca e cruzada.
Cerca de 48 horas após o acasalamento, o clitelo secreta o casulo que contém alimento e protege os ovos e embriões. O processo se dá da seguinte maneira: através de movimentos corporais, o tubo que vai formar o casulo desliza pelo corpo da minhoca, passa pelos poros da espermateca, onde recebe os espermatozóides, iniciando-se a fecundação e sai pela cabeça. Ao sair, o tubo se fecha, transformando-se em casulo que tem a forma de um minúsculo limão.
As minhocas reproduzem-se com espantosa facilidade. A Eisenia foetida, “vermelha da Califórnia”, deposita um casulo, a cada 7 a 10 dias, de onde, após 21 dias de incubação, eclodem de 2 a 20 ovos. No caso da Eudrillus Eugeniae, “Gigante Africana”, os ovos fecundados são amadurecidos no corpo da minhoca, sendo liberados, no nascimento, 4 a 20 minhoquinhas com 1 mm de comprimento.
Estima-se que duas minhocas, ao final de um ano e em condições normais, produzam cerca de 3.000 descendentes. Esse número, contudo, depende de alguns fatores, tais como: espécie, condições de cultivo, estação do ano, temperatura e regime alimentar. As minhocas podem viver até dez anos ou mais e se reproduzem a vida toda.

Acasalamento das minhocas. Fonte: Rodrigues (1997)
Sistema circulatório
A minhoca possui sistema circulatório fechado, formado por dois vasos longitudinais localizados no dorso e ventralmente, em relação ao intestino, além dos vasos transversais. Alguns desses vasos transversais ganham calibre na região anterior do corpo, formando 10 pequenos corações laterais.

Corpo da minhoca – Sistema circulatório (Corte transversal)
Sistema renal excretor
Cada anel do sistema renal excretor da minhoca possui um par de rins rudimentares, os nefrídeos, que filtram o sangue e as impurezas do líquido celomático, formando a urina, rica em ureia e nitrogênio, que é lançada para o exterior, através dos orifícios uriníferos, enriquecendo o solo com estas substâncias.
Regeneração
As minhocas podem reconstruir o próprio corpo quando perdem os primeiros anéis ou os últimos. A regeneração será tanto mais rápida quanto menor for o segmento a ser regenerado, principalmente se o corte acontecer a partir do trigésimo anel. As pesquisas realizadas sobre a fantástica capacidade regenerativa do minhocuçu revelam que este anelídeo necessita de, apenas, um a três horas para cicatrizar um corte.
Distribuição geográfica e comportamento
As minhocas vivem em quase todas as partes do mundo, inclusive em ilhas vulcânicas e nas regiões subárticas. A grande dispersão das minhocas é atribuída ao costume dos homens de transportarem mudas de plantas de um lugar para outro, contendo minhocas ou casulos.
No Brasil, as minhocas nativas mais comuns são: a minhoca brava ou minhoca do brejo, Pheretyma hawayana; a minhoca mansa ou minhoca da noite, Lumbricus terrestris e os minhocuçus, Rhinodrilus alatus e Glossoscolex spp.
As minhocas são raras em regiões cujos solos são pobres, ácidos, secos ou arenosos e abundantes em terras frescas, úmidas e ricas em matéria orgânica.
As proteínas e os aminoácidos representam, apenas, uma pequena fração da matéria orgânica total existente no solo; enquanto, para as minhocas, representam cerca de 72% do seu peso líquido. Obviamente, para a sobrevivência de qualquer população de minhocas, deve existir boa quantidade disponível de nitrogênio a ser ingerido, digerido e sintetizado em proteína.
Nas matas, onde ocorre queda de folhas, a população de minhocas depende da quantidade de nitrogênio contida nas folhas. Portanto, sempre que o agricultor incorpora matéria orgânica ao solo, fornece condições de alimentar mais minhocas, elevando a sua população.

Resumo da Lição
  • As características biológicas das minhocas são as seguintes: invertebrados, corpo alongado e cilíndrico, simetria bilateral e segmentado.
  • As minhocas possuem: sistema nervoso, de respiração, de locomoção, de reprodução, digestório, circulatório e excretor.
  • As minhocas podem reconstituir o próprio corpo quando perdem os primeiro anéis ou os últimos.
  • As minhocas tem distribuição geográfica mundial.
Fonte: http://fdr.com.br/formacao/compostagem-e-minhocultura/caracteristicas-das-minhocas/

domingo, 16 de fevereiro de 2014

domingo, 22 de dezembro de 2013

Como Hacer Humus De Lombriz || Abono Organico || La Huertina De Toni

En este vídeo explico como podemos hacer para para fabricarnos nuestro propio humus de lombriz, para la huerta, el proceso que lleva el vermicompost , y los primeros pasos en nuestro lombricultivo, espero que os animéis a fabricaros vuestro propio humus , ya que de esta forma ayudamos al medio ambiente y también nos fabricamos nuestro propio abono orgánico.

Lo separo, aunque yo personalmente tampoco me esmero mucho, por que asi incorporo lombrices a los bancales, lo que tienes que hacer es dejarlo destapado al sol durante un día, mas o menos y las lombrices que odian el sol se van al fondo de esta manera el humus esta sin lombrices, y si se cuela alguna tampoco pasa nada!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Passo a passo: como fazer uma composteira em casa


É possível ter flores lindas e alimentos mais saborosos sem precisar de um quintalzão nem sofrer com o cheiro ruim. Descubra como!

Publicado em 07/12/2012
Reportagem: Beatriz Levischi / Edição: MdeMulher
Conteúdo ANAMARIA

Adubo caseiro: um jeito higiênico e simples de eliminar o lixo
Foto: Getty Images
Você já ouviu falar em vermicompostagem? É a transformação dos restos da sua cozinha em adubo realizada por minhocas - não precisa ter nojo nem medo, afinal, elas não mordem! A prática permite, além de "reciclar" o lixo orgânico, encher a casa de vasos coloridos e preparar almoços e jantares com ervas, verduras e legumes mais gostosos. Tudo isso em espaços pequenos e sem insetos nem odor forte! Acredita?
"O equilíbrio entre materiais úmidos e secos garante uma boa decomposição, mantendo moscas, baratas e ratos a distância. Ao abrir a tampa para abastecer o minhocário, você ainda sentirá aquele cheiro gostoso de terra molhada", garante Juliana Valentini, dona do blog De Verde Casa. Saiba como fazer a composteira ideal em casa.
Passo a passo
1. Compre três caixas de plástico empilháveis com tampa, respeitando os seguintes tamanhos: 30 x 40 x 15 cm de altura para famílias com até duas pessoas. / 45 x 60 x 30 cm de altura para famílias com até cinco pessoas.
Na foto, Composteira Doméstica, da Morada da Floresta, R$ 242*
2. Fure o fundo de duas caixas com buraquinhos de aproximadamente meio centímetro de diâmetro. Peça a furadeira emprestada ao marido.
3. Em uma das caixas furadas, coloque um pouco de terra e as minhocas (cerca de meio litro), e enterre o material orgânico (úmido) misturado com o dobro de material seco. Quanto mais picadinho, mais rápido o húmus ficará pronto.
4. Empilhe as três caixas e tampe. A vasilha furada deve ficar em cima, a cheia no meio e a sem furos embaixo, para armazenar o chorume gerado durante a compostagem. Como esse líquido é rico em nutrientes, também serve para adubar as plantas. Basta usar na rega ou borrifá-lo sobre as folhas a cada 20 dias.
5. Empilhe as três caixas e tampe. A vasilha furada deve ficar em cima, a cheia no meio e a sem furos embaixo, para armazenar o chorume gerado durante a compostagem. Como esse líquido é rico em nutrientes, também serve para adubar as plantas. Basta usar na rega ou borrifá-lo sobre as folhas a cada 20 dias.
6. Quando a caixa do meio se encher completamente, passe-a para cima e coloque a que estava em cima no meio. As minhocas ficarão no andar superior, trabalhando para produzir o húmus, enquanto você torna a despejar o lixo orgânico na caixa vazia. E o chorume escorrerá nela, deixando o adubo da caixa de cima sequinho. As minhocas passarão pra baixo. Após 50 dias, tudo terá virado adubo.
Sua composteira está pronta. Ah! as minhocas certamente têm mais medo de você do que você delas. E não sairão da caixa para dar uma voltinha pela sua casa. Na maioria das vezes, aliás, você nem as verá, já que elas não gostam de luz e tendem a se esconder quando a tampa da composteira é aberta. A composteira é bem mais limpa do que você imagina. E últil!
Jamais coloque na composteira...
· Carne de qualquer espécie
Elas não são o alimento preferido das minhocas, têm decomposição lenta e podem atrair moscas.
· Frutas cítricas em excesso
O sumo ácido atrapalha o processo de decomposição. Deixe secar cascas de limão, laranja e abacaxi antes de irem para o minhocário.
· Papel higiênico usado
Apesar de também ser dejeto, não vale a pena misturar as coisas, certo?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Minhocas se transformam em fertilizantes orgânicos - VIDEO


Fertilizantes orgânicos feitos a partir da produção de humus de minhocas, é o que faz o engenheiro Nelson Baldo.
Os canteiros tem 100 metros X 1,20, cobertos com lonas reutilizadas vindas da construção civil através de catadores de lixo que desenvolvem parcerias com o engenheiro.
O material orgânico é colocado em camadas, as minhocas comem de baixo pra cima e vão formando o humus. Esse processo acontece até chegar a uma altura de 80 cm. Nesse momento entra em ação uma peneira desenvolvida por eles mesmos, que separa o humus para, a seguir, ser ensacado.

SOBRE AS MINHOCAS:
Elas se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o humus.Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.

As minhocas não possuem sistema auditivo e visual.

Vivem debaixo da terra, onde controem galerias e canais, arejando a terra.

São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores

Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus

A minhoca respira através da pele (respiração cutânea)

Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Mas não se reproduzem sozinhas, necessitam de uma outra para a troca de espermatozóides.

As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.

    terça-feira, 13 de agosto de 2013

    Novo minhocário versão 2013-001

    Bom dia! Finalmente após procurar caixas plásticas em porto alegre, com um preço acessível, encontrei este modelo na CEASA RS. 
    Montei o sistema já divulgado neste blog diversas vezes e acabei desmontando um minhocário construído em bombonas de água, que não atingiu bons resultados.



    furos para as minhocas


    resíduos diversos


    resíduos

    Os resíduos são cascas, frutas, folhas, de nosso consumo e dos amigos, parentes que juntam para nós. Quando é possível, adiciono esterco de cavalos, recolhido nas praças próximas, onde os animais dos carroceiros se alimentam. Quem sabe no futuro podemos fazer uma parceria com estes trabalhadores?
    até logo!

    alexandre

    humus e minhocas do minhocário antigo

    segunda-feira, 12 de agosto de 2013

    Horta caseira adubada com lixo orgânico pode diminuir impacto ambiental!

    Através do projeto Lixeira Viva, os organizadores de Curitiba (PR) demonstram que é possível transformar o lixo orgânico caseiro em um poderoso adubo para hortas. Através dessa medida simples é possível cultivar hortaliças em casa e ajudar o impacto ambiental causado pelo excesso de lixo descartado diariamente por nós.

    sexta-feira, 19 de julho de 2013

    Aprenda a fazer um minhocário - até criança aprende.



    A professora de culinária infantil Márcia Aruda, com a ajuda da pequena Lena María, ensina como se faz um minhocário. Com restos de comida, caixas plásticas e algumas minhocas, ele está pronto! Aí muita gente já pensa com nojo: "minhoca? argh!", e já torce o nariz para a pobre coitada da bichinha. Mas apesar de não ser um animal tão bonito que desperte uma simpatia imediata, as minhocas tem um papel bem importante na natureza: elas produze o húmus, um tipo de adubo que é um produto da digestão dela e tem muitos nutrientes para as plantas.

    quinta-feira, 20 de junho de 2013

    Conheça seu solo. teste rápido.

    Publicado em 20 de agosto de 2012Sinval Braga

    solo pobre e um solo rico







    Para fazermos uma horta, jardim ou gramado é essencial conhecermos nosso solo. O ideal seria uma análise num laboratório especializado, mas nem sempre isto é possível e prático. No entanto, sempre vale à pena dar uma pesquisada antes. Às vezes há um laboratório pertinho de você, que fornecerá dados importantes e completos sobre o solo, inclusive sobre a fertilidade, sob um custo na maioria das vezes surpreendentemente baixo. Pergunte ao engenheiro agrônomo que atende na agropecuária próximo de você, procure em faculdades de agronomia, Emater, Embrapa, laboratórios privados, etc. Não achou? Não se desespere, pois neste artigo vamos procurar entender um pouco o nosso solo.

    Podemos dividir o solo em três partes: físico, químico e biológico. O físico é, como o próprio nome sugere, sua granulometria, porosidade, textura, dadas principalmente pelos diferentes componentes em sua composição, como água, areia, argila, ar e matéria orgânica e a proporção e a estrutura como estes estão organizados. O químico seria seus nutrientes e pH, basicamente. O biológico, que indica sua vida propriamente dita, são a fauna e microfauna presente no solo, composta por bactérias, fungos, minhocas, insetos, ácaros, algas, moluscos, etc. Neste artigo trataremos principalmente da parte física e um pouco da porção biológica do solo. O detalhamento do pH e a forma de verificar a acidez do seu solo serão tratados num próximo artigo. Para sabermos a constituição física de nosso solo existem diversos testes. Um solo arenoso é fácil de ser trabalhado, as ferramentas como enxada e enxadão penetram facilmente neste solo. Ele também é muito fácil de fertilizar com compostos orgânicos e adubos químicos. No entanto, é um solo que se empobrece mais rapidamente porque os nutrientes são mais facilmente carregados pela água das chuvas e das regas. É um tipo de solo ideal para diversas hortaliças, principalmente as cenouras, beterrabas, mandiocas e outras que colhemos as raízes. Os solos argilosos são mais difíceis de serem trabalhados, pois a terra gruda nas ferramentas. É um solo mais compacto, menos arejado e a água tem dificuldade em penetrar e escoar. A textura ideal de solo, para a maioria das plantas, é um solo arenoso-argiloso, que teria uma constituição de textura média, capaz de ser trabalhado, de reter nutrientes e água.
    Como fazer o teste de solo

    Foto de Sinval
    Para sabermos a constituição do nosso solo, podemos usar uma ferramenta, como uma pequena pá. Cave um buraco com 20 cm de profundidade, colha esta terra e coloque numa garrafa branca transparente. O ideal seria uma garrafa de vidro, mas na falta desta pode-se usar uma garrafa pet branca. Complete com água e agite bem, para misturar e dissolver bem os torrões. Deixe descansar por um período de 2 horas, para que todo material assente. Depois deste tempo, você vai notar diversas camadas diferentes. Na parte debaixo ficarão as areias, que são partículas mais pesadas e maiores. No meio ficarão as argilas e em cima, deverá ficar uma fina camada preta, que seria a matéria orgânica. Esta camada de húmus ou matéria orgânica poderá até não existir, dependendo da riqueza biológica de seu solo. Na superfície poderá ficar, se houver, matéria orgânica não decomposta, como algum pedaço de folha ou pequenos pedaços de galhos, palha, etc.

    Encha a garrafa até um pouco menos da metade. Foto de Sinval.
    O tamanho de cada uma destas camadas é que vai definir seu tipo de solo. Se houver mais de 85% de areia, será um solo arenoso. Com 70% de areia, o solo será arenoso-argiloso, e com menos de 60% de areia, será argiloso. A camada preta de húmus, como já disse acima, poderá até não existir, mas se você notar uma camada preta de cerca de 5 a 7%, considere-se um felizardo. Uma outra forma de analisar o solo é sujando as mãos. Pegue uma porção da terra úmida e amasse nas mãos. Aperte bem este punhado de terra, inclusive batendo. Se suas mãos ficaram sujas, seu solo é argiloso. Se suas mãos ficaram limpas, e sentiu inclusive os grãos de areia, seu solo é arenoso. O meio termo, seria um solo arenoso-argiloso. Este método é mais subjetivo que o primeiro e exige um pouquinho mais de prática para acertar.

    Exemplo de um solo mais arenoso que argiloso e com baixa quantidade de matéria orgânica. Foto de Sinval.
    Ao contrário do que muitos pensam, a melhor forma de corrigir um solo arenoso não é adicionar-lhe argila. Da mesma forma, de nada adianta adicionar areia a um solo argiloso. Em ambos os casos, a textura, a porosidade, a fertilidade e o arejamento do solo podem ser melhorados com a adição de matéria orgânica. Eis aí o segredo de um jardim bonito, uma horta produtiva e um pomar frondoso em qualquer tipo de solo. A escolha das espécies mais adaptadas ao seu tipo de solo também é fundamental para o sucesso.
    Para um jardim, com gramados e plantas ornamentais, o melhor seria um solo arenoso-argiloso ou arenoso. Vejo muitos insucessos em gramados devido o preparo do solo. Conhecendo o tipo de solo, fica bem mais fácil prepara-lo.
    Já para as hortas, o ideal seria um solo mais arenoso, bem trabalhado com matéria orgânica. Como a drenagem da água é maior neste tipo de solo, o uso de matéria orgânica é indispensável. Consumir hortaliças de nossa própria horta, além de prazeroso, nos dá a certeza de estarmos levando à nossa mesa um produto saudável, com excelente qualidade biológica. Boas colheitas!
    Sinval Braga
    http://www.jardineiro.net/conheca-seu-solo.html

    segunda-feira, 20 de maio de 2013

    Ibirapuera oferece curso gratuito de compostagem e minhocário

    Parabens a esta iniciativa! Que outras prefeituras, inclusive a de porto alegre, sigam este exemplo!!
    alexandre


    O curso será ministrado pela Escola Municipal de Jardinagem, localizada no parque Ibirapuera, em São Paulo. O objetivo da oficina é mostrar como produzir composto orgânico e húmus de minhoca com os resíduos gerados diariamente em casa. A prática contribui para a saúde das plantas e diminui a quantidade de lixo encaminhado para os aterros da cidade.
    Através da oficina, os alunos também aprendem noções básicas sobre montagem e manejo de minhocários. O curso será ministrado pelo Engenheiro Agrônomo Adão Luiz Castanheiro Martins da UMAPAZ (Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz).
    Não há restrição de público, todos os interessados podem participar. O curso acontece na próxima quinta-feira (23), das 9h às 12h, na Escola de Jardinagem, campo experimental 1. Acesso pelos portões 3 e 4 do Ibirapuera.
    Para se inscrever basta preencher o formulário e enviá-lo para o e-mail oficinasjardim@prefeitura.sp.gov.br

    sexta-feira, 17 de maio de 2013

    Horta Urbana, Captação da Água da Chuva, Compostagem, Coleta Seletiva, Fraldas e Absorventes Femininos Ecológicos!





    Recebemos a visita da TV Gazeta em março de 2013 para a gravação de uma matéria para o Guia Hoje Tem.

    A equipe do programa fez um tour pela Morada da Floresta, e registrou dicas de soluções simples que cada pessoa pode aplicar em seu cotidiano para reduzir a produção de lixo e reduzir o impacto ambiental.

    Veja no programa exemplo de Horta Urbana, Captação da Água da Chuva, Compostagem, Coleta Seletiva, Fraldas e Absorventes Femininos Ecológicos!

    Além de apresentar ao público as atividades realizadas na Morada da Floresta (cursos, Visitas Ecopedagógicas, Bistrô Morada, etc), a matéria incentiva práticas sustentáveis cotidianas e contribuir para o despertar de uma consciência natural e ecológica de cuidado consigo mesmo, com nossa casa lar e com nosso Planeta.

    Folha de São Paulo – Empreendedor Social – Ex-hippie vende soluções verdes para uma metrópole mais sustentável

    logo_premio_empreendedor_social_2016
    Matéria Ex-hippie vende soluções verdes para uma metrópole mais sustentável da Folha de São Paulo para  Prêmio Empreendedor Social 2016 sobre Cláudio Spínola.
    SAO PAULO, SP - 29 AGOSTO: Claudio  Vinícius Spínola, empreendedor social e diretor da Morada da Floresta, posa para foto, no Butanta, em Sao Paulo, em 29 de agosto de 2016. (Foto: Na Lata)******PREMIO EMPREENDEDOR SOCIAL 2016******
    SAO PAULO, SP – 29 AGOSTO: Claudio Vinícius Spínola, empreendedor social e diretor da Morada da Floresta, posa para foto, no Butanta, em Sao Paulo, em 29 de agosto de 2016. (Foto: Na Lata)******PREMIO EMPREENDEDOR SOCIAL 2016******

    Postagem em destaque

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...