quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Iniciando a criação das Minhocas" Violeta do Himalaia"



Espécie asiática com cor violeta tem potencial uso na minhocultura, ou pesca desportiva, pela sua eficiência de humificação e prolificidade.
Ainda desconhecida pela maioria dos minhocultores, e pescadores, a bela minhoca violeta-do-himalaia tem real potencial de uso na minhocultura e é uma excelente alternativa para criações em regiões de clima quente. Detritívora como as demais principais espécies comerciais, esta minhoca asiática converte resíduos orgânicos em húmus com muita eficiência e é extremamente prolífica sob temperaturas elevadas.

Habitante da superfície de solos ricos em matéria orgânica de uma grande área de floresta tropical na Ásia, a violeta-do-himalaia vem se dispersando por todo o mundo por ação involuntária do homem, carregada na terra de mudas, ou propositadamente para ser utilizada em projetos de reciclagem de resíduos orgânicos.

O nome vulgar que ganhou a minhoca de nome científico Perionyx excavatus no Brasil aludiu a sua cor e origem, a exemplo de como se denominaram outras espécies de minhocas famosas e exploradas comercialmente. Se a violeta-do-himalaia estiver naturalmente umedecida e for exposta à luminosidade, a reflexão de um tom violáceo oscilante, lembrando uma ametista, é inevitável, especialmente na parte dorsal da extremidade anterior de seu corpo. Pressupõe-se que esta espécie tenha se originado das regiões mais quentes do Himalaia com condições favoráveis à sobrevivência de minhocas, excetuando-se, obviamente, as grandes elevações secas e gélidas típicas da mais alta cadeia montanhosa do mundo. Em países de língua inglesa, a violeta-do-himalaia é também conhecida por justificativas similares, como indian blue, se referindo à coloração azul e à Índia, um dos cinco países situados na cordilheira do Himalaia, ou simplesmente como blueworm, a versão em inglês de minhoca azul.

A adoção desta espécie na minhocultura ao invés de outras minhocas comumente utilizadas, como Eudrilus eugeniae, Eisenia andrei e Eisenia foetida, deve se respaldar principalmente no tipo de clima da região em que se pretende implantar a criação e no tipo de produto que se queira dar prioridade.
Esta espécie de minhocas está indicada para compostagem, alimentação de aves, peixes ou répteis e pesca desportiva.

castanha portuguesa: benefícios para todo o organismo!

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Artigo de especialista – Veridiana Ueda Ferreira*
A castanha portuguesa é um fruto seco muito procurado no fim do ano, principalmente para as ceias de Natal e Ano Novo, inclusive pelo seu período de comercialização ser de outubro a janeiro.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.

conheça as propriedades da castanha portuguesa

Ao analisar sua composição nutricional, conclui-se que a castanha portuguesa é um alimento saudável por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, vitaminas, minerais e baixo conteúdo de gordura, mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Confira:

carboidratos

O carboidrato presente na castanha portuguesa é composto por dois tipos de amido, o amilose e o amilopectina. O primeiro é responsável por fornecer energia e o outro por efeitos positivos sobre as funções do intestino.

proteínas

São de de alto valor biológico por possuírem aminoácidos essencias, que são precursores da proteína, ou seja, são os responsáveis pela composição. É importante recordar que o aminoácido essencial não é produzido pelo organismo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação.

lipídeos

Trata-se de um alimento com baixo teor de gordura e, consequentemente, hipocalórico. Possui ácido graxo insaturado, com níveis significativos de monoinsaturado e polinsaturado.

fibra

A castanha portuguesa possui quantidades significativas de fibra, no organismo é responsável pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático, eleva o volume do bolo fecal, reduz o tempo de trânsito no intestino grosso e torna a eliminação fecal mais fácil e rápida.

vitaminas

As vitaminas que podemos destacar é a E e a C, a primeira age no organismo como agente antioxidante, combate os radicais livres e o retardo no envelhecimento; a segunda é importante na defesa do organismo contra infecções e fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos.

minerais

As castanhas têm um conteúdo mineral importante, que desempenha funções essenciais no organismo humano, apresenta uma quantidade significativa de ferro, atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

então, porque consumir a castanha portuguesa?

Por proporcionar diversos benefícios à saúde, é interessante incluir o consumo da castanha portuguesa na alimentação, já que essa oleaginosa combate os radicais livres, retarda o envelhecimento precoce e ainda possui aminoácidos essenciais, lipídeos de boa qualidade e quantidades significativas de fibra e minerais, com destaque para o ferro.
*Veridiana Ueda Ferreira é formada em nutrição pela Universidade Paulista e pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Estácio de Sá


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Adubação verde pode melhorar a qualidade dos solos e ainda recuperar áreas degradadas!!


A adubação verde corresponde ao uso de plantas de cobertura em sucessão, 
rotação ou em consórcio com as culturas, com o intuito de proteger a superfície, 
mantendo e melhorando as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do 
solo, em todo seu perfil. Foto: Arquivo Embrapa Cerrados

A crise de abastecimento de água, pela qual ainda passam algumas regiões brasileiras, sempre foi o alvo de debates ao longo dos últimos anos, mas outro “personagem” da agricultura ganhou força em 2015, em um ano escolhido, internacionalmente, para discutir seus problemas: o solo. Diante da preocupação, especialistas têm se dedicado a propor alternativas, principalmente para recuperar áreas degradadas de pastagens. Uma delas é a adubação verde.
Pesquisadora da Embrapa Cerrados (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Arminda Moreira de Carvalho explica que o método corresponde ao uso de plantas de cobertura em sucessão, rotação ou em consórcio com outras culturas, com o intuito de proteger a superfície, mantendo e melhorando as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo, em todo seu perfil.
“Partes das plantas usadas podem ser aplicadas para outros fins, como: produção de sementes e de fibras e na alimentação animal.”
Para aplicá-la no campo, Arminda explica que é necessário o cultivo de plantas específicas para a recuperação e/ou manutenção da matéria orgânica e, consequentemente, das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, ou seja, “buscando a melhoria da qualidade do solo e sustentabilidade dos agroecossistemas”.
A adubação verde, informa a especialista, pode ser aplicada em qualquer tipo de cultivo (lavoura). “Desde que o uso de associação de cultivos (rotação, sucessão e consórcio), que constitui a adubação verde, aumente a diversidade de espécies, a quantidade e a qualidade dos resíduos vegetais e da matéria orgânica, além da agregação do solo, minimizando os impactos ambientais negativos de agroecossistemas”, alerta.
O incremento de nitrogênio no solo, seja por meio da fixação biológica seja mediante incorporação de biomassa, principalmente no caso das leguminosas, é uma das contribuições de maior relevância da adubação verde, “proporcionando economia de fertilizantes nitrogenados”, informa a pesquisa Arminda Moreira de Carvalho, da Embrapa Cerrados. Foto: Arquivo Embrapa Cerrados


VANTAGENS
Segundo a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os adubos verdes colaboram para a elevação da diversidade de espécies e de resíduos vegetais em sistemas agrícolas. Além disso, o incremento de nitrogênio no solo, seja por meio da fixação biológica seja mediante incorporação de biomassa, principalmente no caso das leguminosas, “é uma das contribuições de maior relevância dos adubos verdes, proporcionando economia de fertilizantes nitrogenados”.
Outra vantagem é o incremento da matéria orgânica do solo e melhoria de sua qualidade, com consequente potencial para estocar C e N no solo; recuperação e/ou a manutenção da matéria orgânica e consequentemente, das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
“A adubação verde ainda promove o controle de insetos-pragas, doenças, fitonematoides e plantas invasoras, reduzindo as aplicações dos vários pesticidas. Também serve para controlar a erosão – hídrica ou eólica, minimizando as perdas de solo e, consequentemente, de água, nutrientes e matéria orgânica.”
Arminda também destaca que o produtor poderá reduzir ou até mesmo eliminar a aplicação de pesticidas e fertilizantes. “Ou seja, a adubação verde tem impactos ambientais e socioeconômicos altamente positivos, diminuindo os riscos de poluição do solo e dos mananciais hídricos.”
Em contrapartida, informa a pesquisadora da Embrapa Cerrados, os efeitos negativos do método podem ocorrer caso não sejam respeitadas a compatibilidade de cultivos entre as culturas e espécies vegetais para adubação verde como, por exemplo, “utilizar plantas em consórcio, rotação e/ou sucessão que sejam suscetíveis aos mesmos patógenos, como pragas, doenças ou nematoides”.

INVESTIMENTO
Como a maioria das mudanças relacionadas à sustentabilidade no campo, o produtor rural terá de investir. “Seria o custo adicional, porque, apesar dos inúmeros benefícios econômico-ambientais, principalmente, com a redução da aplicação de fertilizantes nitrogenados, esta prática consiste em um sistema complexo no qual há necessidade de o agricultor dispor de aporte financeiro para realizar os investimentos iniciais com sementes, implantação e manejo das espécies vegetais cultivadas com objetivo da adubação verde”, salienta Arminda.
Para começar a utilizá-la, também é necessário passar por uma capacitação profissional: “Esta prática consiste em um sistema mais complexo no qual há necessidade de o agricultor dispor de aporte financeiro e estrutura extra para implantação e manejo das espécies vegetais cultivadas com objetivo da adubação verde”.

LIVRO COM ORIENTAÇÕES
Em julho do ano passado, a Embrapa lançou o livro “Adubação Verde e Plantas de Cobertura no Brasil: Fundamentos e Prática – Volume 1”, de autoria do pesquisador da Embrapa Solos (RJ), Luis Carlos Hernani, em parceria com outros sete pesquisadores. Na obra, são abordadas variadas espécies vegetais com propriedades que trazem melhorias para o meio ambiente. Também já foi lançado o volume dois, que dá continuidade ao mesmo assunto.
De acordo com a Embrapa, entre os temas da publicação estão a história do uso da adubação verde no Brasil, a situação atual e perspectivas futuras da técnica, os cuidados com as espécies, os exemplos de rotação de culturas, melhoramento genético e aspectos ecofisiológicos. O livro também inclui informações técnicas e práticas sobre semeadura e manejo da biomassa de adubos verdes.
Outro aspecto importante é a evolução do conceito da adubação verde e suas modalidades, o ciclo das espécies, os sistemas de cultivo e a recuperação de área degradadas. Além de aspectos nutricionais e fatores químicos, físicos e biológicos, que condicionam a fertilidade do solo e o crescimento vegetal, são tratados de forma bastante abrangente em vários capítulos. Capítulos específicos tratam da fitossanidade, incluindo pragas, doenças, fitonematoides e plantas daninhas.
Para adquirir os dois livros que tratam da adubação verde, acesse: http://vendasliv.sct.embrapa.br.
Por equipe SNA/RJ

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Ora Pro Nobis: Como Fazer Mudas, Dicas e Benefícios

Adubação verde com leguminosas



CROTALÁRIA ou guizo de cascavel
A adubação verde é uma prática agrícola que consiste no plantio de espécies capazes de reciclar os nutrientes presentes no solo para torná-lo mais fértil e mais produtivo. O uso de adubos verdes pode reduzir o uso de fertilizantes minerais, garantindo a conservação dos recursos naturais.
Durante o programa, a equipe da Embrapa Agrobiologia (Seropédica - RJ) trará informações sobre como fazer a adubação verde com leguminosas. Essa prática permite uma economia considerável para o pequeno produtor, pois reduz ou até elimina o uso de fertilizantes minerais, produtos caros. Para fazer uma boa adubação verde o agricultor deve escolher espécies adequadas para o tipo de clima, solo e sistema de manejo das plantas.
Arachis Pintoi ou amendoim forrageiro
As raízes das leguminosas extraem vários nutrientes das camadas mais profundas do solo, puxando-as para a superfície. Com isso, essas plantas aumentam a matéria orgânica presente naquela área, contribuindo para a conservação ambiental, retenção de água e redução da erosão.

ESCUTE O PROGRAMA EM: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2006/adubacao-verde-com-leguminosas

2006/10/25 20:00:00 GMT+0
15'
Ana Lucia Ferreira (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br
Telefone: (21) 2682-1500
Embrapa Agrobiologia

Pitaia - colheita no Sul Catarinense

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Recuperar áreas degradadas com bolas de sementes - SEED BALL

Um método simples de restaurar a vida vegetal numa área que sofreu erosão é através de bolas de sementes. Colete sementes silvestres todos os anos. As crianças são especialmente boas em coletar sementes e gostam de aprender sobre as plantas.



Colete o maior número possível de sementes diferentes de plantas nativas do local. Faça pequenas bolas com estas sementes e um pouco de terra.
Misture as sementes com composto ou terra para plantio e acrescente barro. Coloque água suficiente apenas para umedecer a mistura.
Se colocar muita água, as sementes brotarão cedo demais. Faça pequenas bolas com esta mistura e deixe-as secar por alguns dias ao sol. Um pouco antes ou durante a estação das chuvas, vá até o local onde você quer restaurar a vida vegetal e jogue as bolas. Construir primeiro valas nas curvas de nível e outras barreiras reduz e retém a água do escoamento superficial, necessária para ajudar as sementes a brotarem e crescerem.

As sementes brotarão quando chover. O composto provê nutrientes, e o barro evita que as sementes sequem, sejam comidas por camundongos e pássaros ou levadas pelo vento. Depois de um ano, as novas plantas produzirão suas próprias sementes, e logo crescerão muitas plantas novas. O solo se acumulará ao redor das plantas, evitando a erosão. Logo, aparecerão novos tipos de plantas. Se não for perturbada, depois de muitos anos, a área inteira estará restaurada.

NOTA DA EDITORA: Este método é bom para restaurar a vida vegetal, mas não é adequado para o
reflorestamento. As árvores freqüentemente precisam de mais cuidados e tempo para crescer.



Colete somente as sementes totalmente maduras de árvores fortes e saudáveis. Pegue sementes dos melhores exemplares disponíveis da árvore. As sementes contidas em vagens ou frutas devem ser retiradas.

As frutas pegajosas, como o tamarindo, precisam ser deixadas de molho na água para que as sementes possam ser retiradas e secadas. As sementes devem estar bem secas antes de serem armazenadas. Use rótulos claros.
Algumas sementes, especialmente as muito duras, podem permanecer boas por muitos anos. Porém, algumas sementes macias, como as sementes de nim ou de maçã kei, mantêm-se apenas por algumas semanas. Use sementes frescas sempre que possível.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...