domingo, 12 de janeiro de 2014

Fazendas urbanas, cidades sem fome, temas sempre atuais



Projetos como o Cidades Sem Fome criam fazendas urbanas que capacitam e geram renda à população


Edição 0093


Hortas urbanas capacitam a população e proporcionam alimentação saudável a preços justos
Foto: Reprodução
É quase tudo cinza na periferia da zona leste de São Paulo. Na paisagem de ruas estreitas e trânsito caótico, um pontinho verde emerge de uma favela aqui, doutra acolá. Vê-se alface, escarola, pimentão, beterraba, brócolis, salsa, cebolinha, couve, jiló, cenoura, repolho, quiabo, abóbora, mandioca, ervas medicinais e aromáticas que são plantados, comercializados e consumidos por quem vive ao redor.

Reduzir a fome e o desemprego da população de baixa renda com alimento orgânico de qualidade e capacitação profissional é a missão principal da organização Cidades Sem Fome. Criada em 2004 pelo gaúcho de origem alemã Hans Dieter Temp, conta com 21 hortas comunitárias e mais de 650 pessoas diretamente envolvidas. Hoje, geram renda entre 500 e 1000 reais.

Ivone é uma colaboradora, que vende, na pequena quitanda ao lado da sua casa, as verduras das hortas e alguns produtos difíceis de encontrar por ali. A dona de casa aprendeu a fazer fluxo de caixa e outras manhas do comércio e hoje cuida do espaço e de si própria, com muito esmero. "Tem gente que é vendedora nata, outros resgataram a tradição agrícola e deixaram de ser ociosos", afirma Hans.

Assim como as pessoas, a terra também deixa de ser ociosa. As hortas são criadas em terrenos públicos e particulares em desuso, que só eram pontos de entulho ou ocupações ilegais e agora florescem esperança e aprendizado. Saiba mais pelo telefone (11) 2735-4842 e pelo site cidadessemfome.org.

Mais projetos do tipo:

Rio hortas
Capacita grupos para implantar hortas orgânicas comunitárias no Rio de Janeiro. www.rio.gov.br/fpj/ e riohortas@pcrj.rj.gov.br

Mãos à horta
Projeto da prefeitura de São Paulo, ensina técnicas de cultivo de hortaliças para geração de renda. (11) 3113- 9710 e conpares@prefeitura.sp.gov.br


sábado, 11 de janeiro de 2014

Espécies de árvores de Porto Alegre

extremosa

Espécies mais frequentes
Nas ruas de Porto Alegre, são encontradas 173 espécies arbóreas. Entre elas,㺒 espécies são predominantes, totalizando 83,53% da população arbórea viária.

As dez espécies mais freqüentes são a extremosa, com incidência de 19,50% o ligustro, com 18,64% o jacarandá, com 10,75% o cinamomo, com 6,57% o braquiquito, com 4,12% o ipê roxo, com 3,10% o mimo-de-vênus, com 2,84% o ipê amarelo, com 2,56% a tipuana, com 1,67% e a sibipiruna, com 1,58%.

Clique aqui para ver as fotos das espécies de árvores encontradas em Porto Alegre.

ligustro
Histórico
A arborização de vias públicas da cidade se iniciou na metade do século passado. Observando literatura e fotografias antigas, no entanto, há indícios de que os plantios se intensificaram a partir da década de 30.

Os bairros mais antigos são identificados pelo predomínio de uma espécie arbórea como, por exemplo, o Ligustrum japonicum (ligustro) no Centro Histórico e na Cidade Baixa a Acaranda mimosiifolia (jacarandá) no Bom Fim, Floresta e Rio Branco Melia azedarach (cinamomo) em Petrópolis, Mont Serrat e Higienópolis Brachychyton populneum (perna-de-moça) no Moinho de Ventos e Platanus acerifolia (plátano) no Boa Vista.        

Nos últimos anos, é visível a presença em quase todos os bairros da Lagerstroemia indica (extremosa), espécie originária da Índia que nos meses de fevereiro, março e abril produz vistosas flores cor-de-rosa, liláses ou brancas. Espécies como a Tipuana tipu (tipuana) têm ocorrência marcante no bairro Iapi, juntamente com o cinamomo e o jacarandá.

fonte: PMPA

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Conheça o ônibus com jardim no teto / Meet the bus with the roof garden


O artista Marc Granen, mora em Bescano- na Espanha, desenvolveu um telhado verde para autocarros chamado Phyto Kinetic. Uma vez que os espaços verdes são tão valiosos e que as cidades não têm muito espaço livre, Granen lembrou-se de usar as áreas existentes para criar novos jardins, neste caso, sobre rodas.

O Phyto Kinetic utiliza uma esponja leve e hidropônica, com sete centímetros de espessura, que reduz significativamente o peso total do telhado verde. A esponja tem o benefício adicional de ser extremamente maleável, o que a torna fácil de instalar em qualquer formato de teto de ônibus .

A condensação do sistema de ar condicionado do veículo é armazenada e reciclada para regar o telhado. Quando o ar condicionado não é usado, o jardim pode ser regado manualmente.

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[ENG] The artist Marc Granen lives in Bescano-Spain, has developed a green roof for buses called Phyto Kinetic. Once the green spaces are so valuable and that cities do not have much space, Granen remembered to use the existing areas to create new gardens in this case on wheels.

The uses a kinetic Phyto sponge light and hydroponics with seven inches thick, which significantly reduces the overall weight of the green roof. The sponge has the added benefit of being extremely malleable, making it easy to install in any format Ceiling bus.

The condensation of the air conditioning system of the vehicle is stored and recycled to irrigate the roof. When the air conditioner is not used, the garden can be watered manually.

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[ESP] El artista Marc Granen vive en Bescano-España, ha desarrollado un techo verde para los autobuses llamados Phyto Kinetic. Una vez que los espacios verdes son tan valiosos y que las ciudades no tienen mucho espacio, Granen acordó de usar las áreas existentes para crear nuevos jardines en este caso en las ruedas.

Los usos de una cinética Phyto esponja luz y la hidroponía con siete pulgadas de espesor, lo que reduce significativamente el peso total de la cubierta verde. La esponja tiene la ventaja añadida de ser muy maleable, por lo que es fácil de instalar en cualquier autobús de techo formato.

La condensación del sistema de aire acondicionado del vehículo se almacena y recicla para regar el techo. Cuando no se utiliza el aire acondicionado, el jardín puede ser regadas manualmente.

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    terça-feira, 7 de janeiro de 2014

    Camapu (fisális) induz produção de neurônios

    Comprovada a eficácia da Physalis angulata, agora,
    o grupo irá pesquisar a capacidade produtiva da planta.

    por Amanda Pinho / Dezembro e Janeiro 2013
    foto Alexandre Moraes


    Espécie de herbácea característica da Amazônia, a Physalis angulata produz um fruto amarelo, o camapu, amplamente conhecido na região. A planta tem propriedades curativas e já é, inclusive, estudada por produzir substâncias que ajudam no tratamento da leishmaniose. Recentemente, o Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica, da Universidade Federal do Pará (UFPA), descobriu, também, a existência de propriedades neurogênicas em substâncias produzidas pela planta.
    “Descobrimos que tanto o extrato aquoso da planta quanto a substância purificada apresentam atividade neurogênica, ou seja, eles estimulam o crescimento de neurônios”, explica o professor Milton Nascimento, integrante do Grupo de Pesquisa.
    Com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) e do governo do Estado, o grupo, que também é composto pelos pesquisadores Alberto Arruda, Mara Arruda, Consuelo Yumiko, Gilmara Tavares, Raquel Carvalho Montenegro e José Luiz do Nascimento, além dos alunos de Pós-Graduação Danila Alves e Marcos Vinícius Lebrego, busca convencer a indústria farmacêutica da viabilidade da droga. O professor Milton Nascimento lembra, também, que os responsáveis pela pesquisa já patentearam os processos de obtenção e farmacológico, tanto no mercado nacional quanto no internacional. 
    Ao relembrar o início da pesquisa, em 2011, Milton Nascimento compara os resultados obtidos pela professora Gilmara Bastos com os de Alexander Fleming, médico escocês que, acidentalmente, descobriu a penicilina. “Você faz um experimento olhando para um lado e, de repente, o experimento te revela outro, e foi o que aconteceu, especificamente, com o extrato dessa planta”, explica.
    Tratando-se de uma pesquisa completamente inédita, a propriedade neurogênica da substância produzida pela Physalis angulata pode vir a ser utilizada visando à elevação das capacidades de raciocínio e de memória, além de sinalizar  uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios. “Isso é uma coisa fantástica! O mundo vem buscando drogas capazes de induzir o crescimento neuronal”, comemora o professor.


    Do laboratório para a indústria farmacêutica

    Com a eficácia e a eficiência da droga comprovadas, os pesquisadores aguardam a segunda fase da pesquisa que, segundo o professor Milton Nascimento, é a saída da área acadêmica para a da indústria.
    A pesquisa também deve gerar publicações, o que, na avaliação do professor, é bom para o pesquisador, para a instituição e para os programas de pós-graduação envolvidos. “O grupo todo entende essa pesquisa como algo importante para a nossa instituição e para o Estado também”, afirma.
    Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito nessa segunda fase do projeto. No momento, os pesquisadores envolvidos estão trabalhando para oferecer mais subsídios que irão agregar valor à pesquisa. Depois de comprovados os efeitos da droga, foram levantados questionamentos relativos à capacidade produtiva da planta e a sua sazonalidade, assim como a necessidade da execução de testes clínicos.
    Milton Nascimento afirma que o processo se torna ainda mais delicado por se tratar de um produto natural complexo, incapaz de ser sintetizado em laboratório, por exemplo. “Hoje, estamos fazendo o estudo de viabilidade, verificando a capacidade produtiva da planta e sua sazonalidade, com o intuito de saber quanto material orgânico pode ser gerado por hectare plantado”, exemplifica o professor.
    De acordo com o pesquisador, para o estudo sazonal da Physalis angulata, é necessário avaliar o metabolismo da planta e identificar, por exemplo, se a substância isolada está presente em todo o seu ciclo vegetativo, em que momento do ciclo é atingido o auge da produção dessa substância e, assim, como observar se há diferença de comportamento nessa produção entre os períodos seco e chuvoso, típicos da região.

    Grupo está “no limite da produção acadêmica”

    O grupo de pesquisa encontra-se “no limite da produção acadêmica”, buscando responder aos questionamentos da indústria farmacêutica, quanto à capacidade de produção anual, à quantidade de biomassa necessária para se atingir tal produção e à área plantada exigida para se alcançar tal quantidade de biomassa. Em laboratório, só se pode manusear alguns miligramas, enquanto, para atender as demandas da indústria, a produção deve chegar à casa dos quilogramas. De acordo com Milton Nascimento, nesta etapa, o grupo pretende estabelecer parcerias, justamente para superar tais dificuldades.
    “Mais do que produzir a pesquisa, queremos transformá-la em benefício: um produto da UFPA, um produto da Amazônia. Por isso, estamos buscando parcerias para responder a essas perguntas”, conclui.

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    segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

    Porto Alegre RS - Colheita da uva, ameixa, melão e figo abre na terça-feira

     05/01/2014 09:40:16
    Foto: Luciano Lanes / PMPA
    Previsão é de safra com ótima qualidade em consequência do último inverno Previsão é de safra com ótima qualidade em consequência do último inverno



    Na terça-feira, 7, será aberta oficialmente em Porto Alegre a colheita da uva, ameixa, melão e figo. A cerimônia acontece às 15 horas, na propriedade de Eli Moresco, no Beco do Paladino, 426, bairro Campo Novo. O evento é promovido pela Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, lndústria e Comércio (Smic) e Sindicato Rural de Porto Alegre, com  apoio da Associação Comunitária Belém Velho (Ascobev), Instituto São Benedito, Amparo Santa Cruz e Emater/RS.

    A previsão é que a safra de 2013/14 seja de ótima qualidade em relação ao sabor e à cor, em consequência do clima do último inverno. Temperaturas médias abaixo de 7 graus centígrados possibilitaram o aumento metabolismo das árvores frutíferas, resultando na qualidade superior e maior produtividade. A estimativa é que sejam colhidos 350 mil quilos de uva, 600 mil quilos de ameixa, 1millhão e 100 mil quilos de melão e 60 mil quilos de figo.

    Qualidade e clima – A fruticultura é uma das principais atividades agrícolas da Capital gaúcha. A atual safra deverá chegar a 4 milhões de quilos, somando pêssegos, ameixas, nectarinas, morangos, uvas, melões, peras, goiabas, entre outras. O microclima da zona Sul, aliado ao solo e à topografia, contribui para a produção de frutas de qualidade superior às colhidas no Estado e no Brasil. 
     
    Festa -  No dia 11, às 10 horas, acontece a abertura oficial da 23ª Festa da Uva, Ameixa, Melão e Figo junto à praça Nossa Senhora de Belém Velho. A novidade deste ano é o retorno do evento, que nas últimas edições anos foi realizado na Vila Nova, à área central do bairro. Por reivindicação da comunidade, volta ao tradicional espaço onde aconteceram as 19 primeiras edições, próximo à capela Nossa Senhora de Belém, construída em 1830, à Escola Doutor Pacheco Prates, ao Instituto São Benedito e às figueiras centenárias. A festa estará aberta aos visitantes nos dias 11, 12, 18 e 19 de janeiro, das 9 às 20 horas. 

    Centro Histórico – O projeto Produtos de Época da Smic leva as frutas até a área central da cidade para facilitar o acesso ao consumidor e o escoamento da safra. As bancas, localizadas na rua José Montauri esquina com a Marechal Floriano, ficam abertas durante o mês de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas. 

    Ora-pro-nobis Espetacular!


    Publicado em 05/09/2013
    Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), do latim "rogai por nós", é uma cactácea, um cacto trepadeira com folhas.1 Tem espinhos e pode ser usada em cercas-vivas, se desenvolvendo bem tanto à sombra como ao sol.
    Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil.
    Segundo tradições populares, o nome teria sido criado por pessoas que colhiam a planta no quintal de um padre, enquanto ele rezava em latim: Ora pro nobis. Sendo conhecido também como Lobrobô ou Lobrobó.
    O nome científico é uma homenagem ao cientista francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, e o termo aculeata vem do latim e significa espinho, agulha.
    Acredita-se que o cultivo em larga escala do ora-pro-nóbis poderia representar uma revolução nos recursos alimentícios da humanidade, devido a seu fácil cultivo, grande produção e alto valor nutricional.

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