quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Inhame é uma delícia cozido!


Inhame
Dioscorea
Inhame é um nome genérico para uma grande variedade de plantas que dão batatas / rizomas. É originário da América e é encontrado em tudo que é canto.
Até vai na sombra, mas seu negócio é tomar bastante sol. Adora uma terra bem preta e cheia de matéria orgânica, o que acelera seu crescimento.
É legal também fazer "caminhos" com inhames, plantando-os como uma "cerca". Mas não é uma planta que fecha paredes, é só uma idéia "estética". =)
Como pegar muda
O inhame, conforme vai se desenvolvendo, vai soltando batatas novas, que vão brotando. Dá tanto pra pegar essas batatas novas (cortando com uma faca sua ligação com a planta principal) como separar as menores quando da colheita.
É só enterrar e o inhame vai nascer.
Colheita
Prefira os inhames de tamanho pequeno a médio. Os grandes não são tão gostosos; o ideal é não deixá-los crescer muito, para não passar do ponto. Se estiver muito grande, replante-o em outro local.
Selecione os inhames e reserve os muito pequenos; eles podem ser usados para replantio em outros lugares.
Usos
O inhame é uma delícia cozido, com sal e azeite/manteiga. Sua batata é muito nutritiva.
Sopa de inhame: coloca na pressão com água, alho e sal; depois, descasca e ferve mexendo e despedaçando pero no mucho. Aí dá pra colocar tbm açafrão. Receita da tate, super delícia!
Parece que dá pra cozinhar a folha também.
(detalhe: há um pé de capim limão do lado!)


http://radius.tachanka.org/plantas/index.php?n=Main.Inhame

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

MARCOS PALMEIRA FALA SOBRE ALIMENTOS ORGANICOS

REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte

REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte from RegenAg Ibérica on Vimeo.




Descárgate la 1era cápsula de vídeo de acceso libre "Visiones Regeneradoras", la 1ª parte de más...
Apóyanos en la filmación y edición de los cursos que están ofreciendo en la Península Ibérica los mejores profesores del mundo en Agricultura Regenerativa: un puente hacia el futuro ante los retos climáticos, alimentarios, económicos y sociales.regenagiberica.com Puedes ver más vídeos y aportar en: goteo.org/project/regeneremos-la-tierra
Equipo RESILIENCIA AUDIOVISUAL
Coordinadora: Ana Digón
Realizadora: Mar Bastidas
Director de fotografía: Julián Picco
Cámaras: Mar Bastidas y Simón Moyá
Sonido Directo: Ana Pau y Marta García
Montaje: Mar Bastidas, Danny Law y Simón Moyá
Posproducción de Sonido: Ana Pau
Foto Fija: Julián Picco
Diseño Gráfico y Web: Danny Law
Responsables de campaña Goteo: Ana Digón y Mar Bastidas
Traducciones (ing.): Ana Digón
Comunicación y Difusión: Ana Digón y tod@s
En este momento histórico en el que es de imperiosa necesidad una transición que cree las bases de un futuro verdaderamente sostenible, RegenAG Ibérica está trayendo a la Península Ibérica a algunos de los máximos exponentes actuales de metodologías agrícolas regenerativas, para realizar una serie de cursos en los que formar a distintos agentes locales, capacitándolos para diseñar planes de acción y aplicar herramientas efectivas de bajo coste pero alto impacto positivo para la tierra y sus gentes.
El equipo de rodaje Resiliencia Audiovisual está filmando y editando, y difundirá, los cursos de RegenAg Ibérica mediante cápsulas audiovisuales online (“Visiones Regeneradoras”) nutritivas, compartibles y descargables, para llegar a todo el mundo interesado y colaborar en la transición de suelos y comunidades.
Los siguientes cursos planeados y que serán filmados por el equipo de Resiliencia Audiovisual son:
• 7-10 Noviembre 2012: “Línea Clave” en el País Vasco con Eugenio Gras (mashumus) y Jesús Ruiz (lineaclave.org). Para más info sobre el curso: regenagiberica.com
• 16 al 18 Noviembre 2012: “Biofertilizantes y Cromatografía” en El Prat de Llobregat, Cataluña, con Eugenio Gras. Para más info sobre el curso: regenagbarcelona.com
• Marzo 2013: “Bases de la Agricultura Regenerativa” y “Línea Clave”
con Darren Doherty en varios puntos de la Península
• Abril 2013: “Gestión Holística" y "Gestión Holística Avanzada: Planes de Pastoreo y
Planes Financieros” en el País Vasco con Kirk Gadzia
• Primavera 2013: “Granjas Polifacéticas” en Málaga con Joel Salatin
Las claves de la Agricultura Regenerativa son:
- Una profunda comprensión de la biología del suelo y la fisiología de las plantas, trabajando para potenciarlas, lo cual significa, para empezar, no arar el campo con volteo (algo que rompe con el paradigma agrícola actual, tanto convencional como ecológico)
- La gestión adecuada e intensiva del ganado, imitando los patrones de los rebaños salvajes para recuperar los servicios animales y cerrar los ciclos de nutrientes, incrementando la fertilidad de la tierra y por tanto de todos los sistemas productivos
- La reducción de gastos y esfuerzos en la producción, liberando además al productor de la dependencia de la agro-industria y de las subvenciones, al posibilitar la rentabilidad de las explotaciones agrícolas
- El incremento de la calidad de vida de quienes producen alimentos, la recuperación de la soberanía alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
GRACIAS POR DIFUNDIR!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Cartilha sobre adubação verde e compostagem



Mauricio Mercadante
Resumo:
A cartilha do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Espírito Santo (Incaper) discorre sobre agroecologia e os princípios ecológicos por ela utilizados para nortear o desempenho das atividades agrícolas, visando a sustentabilidade nos mais diversos campos. Explica que uma agricultura capaz de fazer bem ao homem e ao meio ambiente precisa adotar algumas práticas, como a compostagem e a adubação verde, consideradas carros-chefes do processo produtivo. A cartilha relaciona e descreve diversas leguminosas utilizadas para adubação verde, técnica que se reafirma como alternativa mais benéfica, ecológica e econômica em comparação à adubação química.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 5/11/2012

Conteúdo completo disponível em:
http://agroecologia.incaper.es.gov.br/site/images/publicacoes/cartilha_leguminosas.pdf
FORMENTINI, E.A. Cartilha sobre adubação verde e compostagem. INCAPER, Vitória, ES, 2008.

Importância da matéria orgânica e cobertura vegetal para os solos arenosos




Importância da matéria orgânica e cobertura vegetal para os solos arenosos do Cerrado
A agricultura no Brasil, mais especificamente na região dos Cerrados, ocorreu tradicionalmente sobre solos de textura argilosa, considerados mais férteis em relação aos de textura arenosa. Entretanto, nos últimos anos, a área cultivada tem-se expandido em solos de textura média e arenosa, principalmente com a cultura da soja e nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins.
Como principais causas dessa expansão podem ser citados: o menor preço de aquisição da terra; seu processo natural de utilização, que avançava inicialmente sobre solos mais argilosos e depois para os solos arenosos, principalmente aqueles de pastagens degradadas; a consolidação do sistema plantio direto e a expansão do sistema integração lavoura-pecuária, como alternativa de recuperação e/ou aumento do potencial produtivo de áreas do Cerrado que foram degradadas por longos períodos de uso com pecuária extensiva mal manejada.

Os solos arenosos apresentam limitações para o cultivo de plantas, pois, em geral, apresentam baixa fertilidade natural, presença de Al em forma tóxica e baixo teor de matéria orgânica, responsável pela maior parte da capacidade de troca de cátions (CTC - cargas negativas existentes no solo e provenientes da matéria orgânica e minerais de argila) nesses solos. Além disso, os baixos teores de matéria orgânica aliados aos baixos teores de argila e à estrutura desses solos, com grande volume de macroporos, determinam sua baixa retenção de água.

Dessa forma, o avanço do cultivo em solos de textura arenosa tem gerado questionamentos sobre a viabilidade técnica, econômica, ambiental e sobre a sustentabilidade da produção agrícola nesses solos. A questão assume relevância quando se tem, aproximadamente, 20 % da área da região dos Cerrados, ou seja, em torno de 41 milhões de hectares, ocupada pelos Neossolos Quartzarênicos, solos com teores de argila menores que 15 %.

O cultivo em solos arenosos implica em elevada demanda tecnológica envolvendo todo o sistema solo-planta, de forma que o manejo desses solos é complexo e a atividade apresenta riscos elevados. Assim, o plantio de culturas anuais em solos arenosos deve ser evitado, principalmente pela sua susceptibilidade à erosão e a déficit hídrico a que essas culturas são expostas, pela incidência comum de veranicos na região dos Cerrados. No entanto, quando da utilização desses solos, principalmente relacionada com a recuperação de pastagens degradadas e adoção do sistema integração lavoura-pecuária, tem-se a matéria orgânica e a cobertura vegetal como principais fatores de viabilização e sustentabilidade da produção.

A dinâmica da matéria orgânica no solo sofre influência, entre outros, do clima e de características do solo, com destaque para a textura. Partículas de argila aumentam a estabilidade dos substratos orgânicos e a biossíntese microbiana, de forma que em solos mais argilosos há maior proteção da matéria orgânica, pela formação de complexos organo-minerais, o que resulta em acúmulo da matéria orgânica com o aumento no teor de argila.

Em áreas com textura arenosa a formação de palhada é fundamental para proteger o solo da erosão, reduzir a velocidade de infiltração e a evaporação de água, além de reduzir a elevação da temperatura do solo, que pode provocar queima do coleto (lugar da união da raiz com o caule) das plântulas (plantas recém emergidas). O aporte de resíduos orgânicos sobre o solo, a médio e longo prazos, pode aumentar o teor de matéria orgânica, que, como já mencionado, é a principal responsável pela CTC dos solos arenosos. Isso implica em maior capacidade de retenção de água e nutrientes, como o potássio, cálcio, magnésio, etc.

Nesse contexto, a adoção de práticas conservacionistas, como o sistema plantio direto e integração lavoura pecuária, é de fundamental importância. Deve-se evitar ao máximo o revolvimento e o tráfego de máquinas e equipamentos, para minimizar os riscos de erosão e danos à estrutura do solo e manter o solo sempre sob cobertura vegetal, com plantas de elevado potencial de produção de matéria seca, como o milheto e a braquiária. Uma forma de aumentar a produção de matéria seca ou aporte de resíduos é a prática de corrigir o solo e adubar a cultura de cobertura, de forma a favorecer seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, devem-se intercalar culturas com relações C/N (quantidade de carbono em relação ao nitrogênio existente nas plantas) elevadas, como, por exemplo, espécies de gramíneas, e mais baixas, como as leguminosas, para que se tenha melhor equilíbrio entre a permanência da palhada no solo, estabilização da matéria orgânica e mineralização mais rápida dos nutrientes provenientes dos resíduos orgânicos. A planta de cobertura deve ser semeada logo após a colheita da cultura principal, aproveitando as últimas precipitações da estação chuvosa, quando o regime pluviométrico da região assim permitir, bem como antes do plantio, quando das primeiras chuvas, nos meses de setembro e outubro.

Flávia Cristina dos Santos
Pesquisadora em Fertilidade do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas.

Manoel Ricardo de Albuquerque Filho
Pesquisador em Manejo e Conservação do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas.

Contatos: www.cpac.embrapa.br

domingo, 6 de janeiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

O ESTERCO CAPRINO E OVINO COMO FONTE DE RENDA





A criação de caprinos e ovinos deve ser estimulada, procurando como objetivos principais o planejamento do aumento dos rebanhos, obtenção de melhores níveis produtivos e melhor qualidade dos produtos.
Nesse ponto, o esterco caprino e ovino é um produto valioso e a sua utilização prevê tanto a possibilidade de recuperação de terrenos degradados, como é uma importante alternativa de fonte de renda dos produtores.
Alguns estudos examinaram o potencial de utilização do esterco de caprinos e ovinos e todos ressaltam o seu valor, tendo em vista as comparações feitas com o esterco de bovinos, entretanto, poucos dados existem na literatura quanto ao seu uso. Como exemplos, podemos citar: produção de húmus; fonte de energia através de biodigestores; alimentação de outras espécies animais; etc. O esterco caprino é valioso na adubação dos terrenos argilosos, duros e frios, nos areias do litoral, para lavouras de cana-de-açúcar e hortaliças, sendo também recomendado como excelente para as plantas oleaginosas, fumo e, especialmente o linho. É desaconselhável apenas para as plantas cerealíferas como o milho, porque faz desenvolver demasiadamente a parte foliácea da planta.
Os efeitos indiretos da ação do esterco se dão em vista do seu alto teor em matéria orgânica. O esterco leva húmus para o terreno e reintegra ao solo esse constituinte que, dado os processos oxidativos, vão se consumindo.
Um método para calcular a quantidade de esterco disponível, baseia-se na consideração do alimento consumido e no peso da cama. Devido à destruição parcial da matéria orgânica no tubo digestivo, o material seco (MS) do alimento nunca é inteiramente recuperado no esterco. Da ração balanceada média, mais ou menos 2/3 são digeridos e 1/3 vai então para o esterco. Têm-se por isso que dividir o peso da MS no alimento por três, para se obter o peso da MS nos excrementos. A esse número, deve-se adicionar o peso seco da cama. Finalmente, para calcular a quantidade de esterco produzido, temos que multiplicar o peso total da matéria seca por quatro, uma vez que 3/4 desse produto é constituído por água. A seguinte fórmula engloba todas as considerações citadas anteriormente.
Quantidade de esterco (kg) = kg de MS no alimento + kg de MS nas camas x 4
3
Conhecer a quantidade de esterco produzido, nos permite prever não só a receita oriunda da venda do produto, como a disponibilidade para utilização em lavouras próprias do estabelecimento. Atualmente (10/11/2002), o preço da venda de um saco de trinta quilos de esterco de caprinos e ovinos é de R$ 1,00 (Hum real).
A produção de esterco de reprodutores caprinos, com idades compreendidas entre 6 e 11 meses, de diferentes grupos genéticos, criados em sistema intensivo de confinamento sobre piso de terra batido, foi de 500,4 kg/m3.
O esterco de cabra conceitua-se como um dos adubos mais ativos e concentrados, demonstrando em suas experiências, que 250 kg de esterco de cabra, deixados em terrenos frios, produzem o mesmo efeito que 500 kg de esterco de vaca.
Uma cabra adulta produz por ano, em média, 600 kg de esterco. Este esterco contém um valor fertilizante equivalente a 36 kg de nitrato de sódio, 22 kg de superfosfato e 10 kg de cloreto de potássio, além do aporte de nitrogênio, fósforo e potássio (N-P-K) oriundos da urina. As ovelhas podem chegar a produzir até 1.500 kg de esterco/ano.
No quadro 1, está apresentada a quantidade percentual de N-P-K no esterco de várias espécies domésticas. Vale ressaltar que o esterco caprino e ovino apresenta concentrações de N-P-K superiores ao esterco de bovinos significando um percentual viável na estruturação e recuperação da fertilidade do solo e ativação da biologia do solo.
As necessidades de produção de esterco em larga escala e do aproveitamento de todos os benefícios deste, torna necessária a utilização de uma estrutura (esterqueira) para o aproveitamento racional do esterco e da urina, assim como das águas de limpeza. A retirada do esterco e a conservação em esterqueira contribuirá para minimizar as condições ambientais adversas, permitindo a saúde do animal e/ou rebanho, pela não ocorrência de doenças, bem como viabilizar a exploração.
Quadro 1: Composição em nitrogênio, fósforo e potássio, no esterco de diferentes espécies domésticas.
Espécie animal
% Nitrogênio
% Fósforo
% Potássio
Coelho
2.48
2.50
1.33
Cabra
0.97
0.48
0.65
Carneiro
1.00
0.25
0.60
Galinha
1.75
1.25
0.85
Porco
1.00
0.40
0.30
Cavalo
0.60
0.25
0.50
Vaca
0.50
0.30
0.45

Francisco Selmo Fernandes Alves
Raymundo Rizaldo Pinheiro
Fonte: Vieira, 1984.
Fonte: Emprapa

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O desperdício de alimentos no Brasil

O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos (Akatu, 2003), produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população (FAO). De toda esta riqueza, grande parte é desperdiçada.
Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino. Diariamente, desperdiçamos o equivalente a 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar (VELLOSO, Rodrigo. Comida é o que não falta. Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, nº 174, março/2002).
De acordo com o caderno temático “A nutrição e o consumo consciente” do Instituto Akatu (2003), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:
  • 20% na colheita;
  • 8% no transporte e armazenamento;
  • 15% na indústria de processamento;
  • 1% no varejo;
  • 20% no processamento culinário e hábitos alimentares.
Segundo Instituto Akatu, 2004: Os números supracitados fazem do Brasil um dos campeões mundiais de desperdício. Analisando estes dados de uma forma mais simples, isso significa que uma casa brasileira desperdiça, em média, 20% dos alimentos que compra semanalmente, o que remete a uma perda de US$ 1 bilhão por ano, ou o suficiente para alimentar 500 mil famílias.
Prova deste desperdício financeiro é ressaltada pela 8ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, em 2007, que demonstra que os supermercados perderam 4,48% de seu movimento financeiro, em perecíveis. Além disso, uma estimativa realizada pela Coordenadoria de Abastecimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo indicara que perdas na cadeia produtiva dos alimentos equivalem a 1,4% do PIB – Produto Interno Bruto.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Colheitas do ano novo no sítio em Montenegro


 Protegido da geada do inverno passado, esta muda de fisális explodiu de desenvolvimento e produz como nunca. Contei mais de 50 frutos, colhemos alguns exemplares desta valiosa e gostosa. O preço varia de R$ 50 a R$ 90, mas gostaria de saber quanto estão vendendo nas feiras. Quem souber avise-me.


Fisális ou tomate capote
pimenta malagueta

Amendoim forrageiro e suas flores amarelas
Impressionante o desenvolvimento do amendoim forrageiro neste mes de dezembro, dobrou a área de cobertura e abafou o crescimento das ervas espontâneas.

 A colheita de caquis promete. Precisamos ensacar os frutos para os pássaros não levarem a melhor.

 Colhemos algumas peras, muitas pimentas e fisális ou tomate capote.
As abóboras florescem em consórcio com o amendoim forrageiro.
Depois de 40 dias sem poder ir no sítio, conseguimos chegar em Montenegro. O calor e a chuva fizeram o mato crescer bastante, para isso roçamos um pouco e cortamos parte do gramado.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Controle Biológico da lagarta-do-cartucho


Várias espécies de lagartas danificam as plantas de milho, causando prejuízos aos produtores rurais. O manejo das pragas do milho preconiza o uso racional dos métodos de controle, considerando o custo, o benefício e o impacto social e ambiental. Nesse sentido, o controle biológico das lagartas pela ação de inimigos naturais consiste em uma alternativa a ser priorizada para reduzir os danos dessas pragas nas lavouras.
A lagarta-do-cartucho destaca-se como a principal praga da cultura do milho no Brasil, porque corta plântulas logo após a emergência, danifica as folhas do cartucho das plantas e incide nas espigas, reduzindo a produtividade das lavouras e a qualidade dos grãos. Outras espécies de lagartas que frequentemente causam danos nas lavouras de milho são: a lagarta-rosca, a broca-do-colo, a broca-da-cana e a lagarta-da-espiga.

Essas pragas normalmente são controladas com a aplicação de inseticidas ou utilizando plantas transgênicas. Muitos produtores rurais desconhecem a existência de inimigos naturais que controlam essas lagartas, caso de algumas espécies de moscas e, principalmente, de pequenas vespinhas parasitóides. Esses insetos depositam os seus ovos nos ovos das mariposas ou nas lagartas, dos quais eclodem vermes que consomem os ovos ou as lagartas, resultando na emergência de outras moscas ou vespinhas, que procuram novos hospedeiros fazer posturas.

Esses agentes de controle biológico ocorrem na natureza, mas algumas espécies podem ser criadas em laboratório para serem liberadas no campo, aumentando o nível de controle das pragas. Essa estratégia deve iniciar pelo levantamento das espécies de parasitóides que incidem naturalmente na região, identificando aquelas que ocorrem em maior número, pois se caracterizam como as mais adaptadas ao ambiente, resultando em melhores níveis de controle das pragas.

A criação de vespinhas parasitóides em laboratório normalmente é realizada utilizando espécies que põem grande número de ovos, caso da traça-das-farinhas, o que permite a produção massal desses inimigos naturais, os quais são destinados aos agricultores interessados, para que liberem em suas lavouras.

Seguindo esta metodologia, está sendo iniciada no Laboratório de Fitossanidade do Centro de Pesquisas para a Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf, Chapecó, SC) uma criação de vespinhas parasitóides do gênero Trichogramma, que são eficientes no controle das principais espécies de lagartas que incidem na cultura do milho, mas que também atuam sobre as lagartas que atacam a soja, feijão, tomate, pepino, repolho e outras culturas. Por isso, essas vespinhas parasitóides, além de controlar as pragas nas lavouras, também poderão ser liberadas em estufas destinadas à produção de hortaliças, dispensando a necessidade de aplicar inseticidas.

A liberação de vespinhas parasitóides para controlar naturalmente as pragas caracteriza-se como sendo mais uma alternativa de manejo de pragas, encaixando-se no contexto moderno de práticas agrícolas sustentáveis, pois não causa impacto ambiental e proporciona benefícios aos produtores rurais e aos consumidores.

http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=22724&secao=Colunas%20e%20Artigos

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...