terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Biofertilizante na produção de banana

Como funciona uma barragem subterrânea? Saiba mais.


A barragem subterrânea forma uma vazante artificial temporária na qual o terreno permanece úmido por um período de dois a cinco meses após a época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época de estiagem. A Embrapa e a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) explicam de maneira mais detalhada como funciona esse mecanismo.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Goiaba-serrana: veja como é o cultivo da superfruta de SC


De março a maio, os produtores colhem a goiaba-serrana no Planalto de Santa Catarina.
A fruta é nativa do sul do Brasil. De aroma intenso e muito saborosa, a goiaba-serrana
é considerada pelos pesquisadores como a superfruta do futuro. Confira como
está a safra deste ano.

Ressignificar - Vídeo final de ano

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

NOSSA CIDADE: Apenas 20% do lixo produzido em Porto Alegre pode ser reap...

Planeta precisa de 1,2 trilhão de novas árvores para conter o aquecimento, diz estudo


 

Fonte:  Instituto Humanitas Unisinos - IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Além de preservar as florestas que já existem, a melhor solução para reduzir drasticamente o excesso de dióxido de carbono na atmosfera e conter o aquecimento global é plantar árvores. Em todos os espaços possíveis do planeta que não são ocupados nem por zonas urbanas, nem destinados a agropecuária.

A reportagem é de Edison Veiga, publicada por BBC Brasil, 04-07-2019.

Isso significaria plantar 1,2 trilhão de novas mudas, um número quatro vezes maior do que a totalidade de árvores que vivem na floresta amazônica. Calcula-se que existam no planeta hoje cerca de 3 trilhões de árvores.

plantio massivo de árvores em locais subutilizados é o principal ponto defendido por estudo que sai na edição desta sexta-feira (5/7) da revista Science. "Seguramente podemos afirmar que o reflorestamento é a solução mais poderosa se quisermos alcançar o limite de 1,5 grau [de aquecimento global]", afirma à BBC News Brasil o cientista britânico e ecólogo Thomas Crowther, professor do departamento de Ciências do Meio Ambiente do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, e um dos autores do trabalho acadêmico.

O limite a que ele se refere é a preocupação central do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas, cujo relatório foi lançado ano passado: limitar o aumento do aquecimento global em 1,5 grau Celsius até 2050.

Para conseguir tal meta, Crowther defende uma campanha global - envolvendo governos, organizações e pessoas físicas. Afinal, o plantio deveria ocorrer em todos os espaços relativamente ociosos, independentemente de quem seja o dono do local. "São regiões degradadas em todo o mundo, onde humanos removeram as florestas e hoje são áreas que não estão sendo usadas para outros fins", comenta ele. "No entanto, não sabemos sobre a propriedade da terra de todas essas regiões. Identificar como incentivar as pessoas a restaurar esses ecossistemas é a chave para o reflorestamento global."

Este é o primeiro estudo já realizado que demonstra quantas árvores adicionais o planeta pode suportar, onde elas poderiam ser plantadas e quanto de carbono elas conseguiriam absorver. Se todo esse reflorestamento for feito, os níveis de carbono na atmosfera poderiam cair em 25% - ou seja, retornar a padrões do início do século 20.

Desde o início da atividade industrial, a humanidade produziu um excedente de carbono na atmosfera de 300 bilhões de toneladas de carbono. De acordo com os pesquisadores, caso esse montante de árvores seja plantado, quando atingirem a maturidade conseguirão absorver 205 bilhões de toneladas de carbono. "Os 300 bilhões de toneladas extra de carbono na atmosfera existentes hoje são devidos à atividade humana", diz o cientista. "O reflorestamento reduziria dois terços disso. Contudo, há um total de 800 bilhões de toneladas carbono na atmosfera, 500 bilhões das quais naturais."

80 mil fotos de satélite

Para realizar o estudo, o grupo de pesquisadores utilizou um conjunto de dados global de observações de florestas e o software de mapeamento do Google Earth Engine. Foram analisadas todas as coberturas de árvores em áreas florestais da terra, de florestas equatoriais até a tundra do Ártico. No total, 80 mil fotografias de satélite de alta resolução passaram pelo crivo dos cientistas. Com as imagens, a cobertura natural de cada ecossistema pôde ser somada.

Por meio de inteligência artificial, dez variáveis de solo e clima ajudaram a determinar o potencial de arborização de cada ecossistema, considerando as condições ambientais atuais e priorizando áreas com atividade humana mínima. Por fim, modelos climáticos que projetam as mudanças do planeta até 2050 foram implementados no software, para que o resultado fosse o mais próximo do real.

Atualmente existem 5,5 bilhões de hectares de floresta no planeta - segundo a definição da ONU, ou seja, terras com pelo menos 10% de cobertura arbórea e sem atividade humana. Isso significa 2,8 bilhões de hectares com cobertura de dossel de árvores.

O estudo concluiu que há ainda um total de 1,8 bilhão de hectares de terra no planeta em áreas com baixíssima atividade humana que poderiam ser transformadas em florestas. Nesse espaço, poderiam ser plantadas 1,2 trilhão de mudas. "À medida que essas árvores amadurecem e aumentam, o número de espécimes cai. Quando chegamos às florestas maduras, as árvores realmente enormes armazenam maior quantidade de carbono e suportam grande quantidade de biodiversidade", completa Crowther. Isso renderia 900 milhões de hectares de copas de árvores a mais - uma área do tamanho dos Estados Unidos.

As medidas são urgentes. "Todos nós sabíamos que a restauração de florestas poderia contribuiu para o clima, mas não tínhamos ainda conhecimento científico para mensurar o impacto disso. Nosso estudo mostra claramente que o reflorestamento é a melhor solução, com provas concretas que justificam o investimento", afirma o britânico. "Se agirmos agora. Pois serão necessárias décadas para que novas florestas amadureçam e alcancem seu potencial. Ao mesmo tempo, é vital que protejamos as florestas que existem hoje e busquemos outras soluções climáticas a fim de reduzir as perigosas alterações climáticas."

"Nosso estudo fornece uma referência para um plano de ação global, mostrando onde novas florestas podem ser restauradas. A ação é urgente. Os governos devem incorporar agora isso em suas estratégias para combater as alterações climáticas", adverte o geógrafo e ecólogo Jean-François Bastin.

A pedido da reportagem, Bastin estimou quanto tempo seria necessário para que esse reflorestamento maciço começasse a implicar no freio ao aquecimento global: 18 anos. "Então, isso de fato ajudaria a retardar o problema, mas o mesmo tempo precisamos mudar consideravelmente nosso jeito de viver no planeta a fim de conseguir neutralizar nossas emissões de carbono", acrescenta ele.

Segundo os pesquisadores, mais da metade do potencial terrestre de reflorestamento está concentrada em seis países, nesta ordem: Rússia, com 151 milhões de hectares disponíveis; Estados Unidos (103 milhões); Canadá (78 milhões); Austrália (58 milhões), Brasil (50 milhões) e China (40 milhões).

O trabalho também mostrou o impacto que as mudanças climáticas devem ter na configuração das florestas existentes. Com o aquecimento global, é provável que haja um aumento na área de florestas boreais em regiões como a Sibéria. Contudo, a média de cobertura de árvores nesse tipo de ecossistema é de apenas 30% a 40%. No caso de florestas tropicais, que normalmente têm de 90% a 100% de cobertura de árvores, as alterações climáticas têm trazido efeitos devastadores.

Repercussão

O estudo foi bem-recebido por especialistas ambientais que tiveram acesso prévio ao material. "Finalmente, uma avaliação precisa do quanto de terra podemos e devemos cobrir com árvores, sem interferir na produção de alimentos ou espaços de habitação humana", pontua a diplomata Christiana Figueres, ex-secretária executiva da Convenção do Clima da ONU. "É um modelo para governos e para o setor privado."

"Agora temos evidências definitivas da áreas de terra potencial para o reflorestamento, onde elas poderiam existir e quanto carbono poderiam armazenar", avalia o engenheiro civil René Castro, especialista em desenvolvimento sustentável e diretor-geral do Departamento de Clima, Biodiversidade, Terra e Água da FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

"As florestas são um dos nossos maiores aliados no combate às mudanças climáticas, com resultados mensuráveis. O desmatamento não apenas contribui para uma perda alarmante da biodiversidade, mas limita nossa capacidade de armazenar carbono", completa ele.

O ambientalista Will Baldwin-Cantello, conselheiro-chefe para florestas da organização WWF (World Wide Fund for Nature), enfatiza o papel das florestas "contra a mudança climática". "Sem elas, perderemos a luta para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 grau", diz. "Por isso é crucial atuarmos para restaurar as florestas enquanto reduzimos drasticamente as emissões globais de carbono."

Para ele, "o desafio é entender como podemos acelerar essa implementação", que requer "níveis sem precedentes de cooperação em níveis global e local".

"Só falta vontade política de lutar pelo nosso mundo", conclui.

Plante você mesmo

Crowther enfatiza que todos podem contribuir para esse processo. "Embora ações de governos sejam essenciais para aproveitar ao máximo a oportunidade, estamos diante de uma solução climática na qual todos podemos nos envolver e causar um impacto tangível", defende. "Você pode cultivar árvores, doar para organizações de reflorestamento ou ao menos investir seu dinheiro com responsabilidade em empresas que tomam medidas quanto à mudança climática."

No site Crowther Lab, há uma ferramenta que permite que o usuário olhe para qualquer ponto da Terra e identifique áreas passíveis de reflorestamento.

"Defendemos que qualquer um pode se envolver. Mas, para fazer isso de maneira correta, é preciso entender as condições do solo e os tipos de árvores que podem existir em cada região", comenta o cientista. "Por isso, desenvolvemos uma ferramenta de mapeamento, disponível em nosso site, onde qualquer pessoa pode ampliar sua área e se informar sobre que tipos de árvores plantar e quanto carbono elas podem capturar. Tais informações ecológicas são fundamentais. Vamos fazer o reflorestamento global de forma eficaz."

Crowther Lab também traz listas de organizações comprometidas com o reflorestamento e apoia a criação de uma coalização global para tornar os esforços mais eficientes.

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NOSSO AGRO - Construção de barragens subterrâneas garante água para cult...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Arborização urbana como medida preventiva de saúde pública!!

 


Fonte:  Instituto Humanitas Unisinos - IHU



Há evidências sugerindo que as árvores, comparadas com outras formas de vegetação urbana, têm um impacto profundo na saúde e no bem-estar humano.

 

A reportagem é de Connie Ho, publicada por USDA Natural Resources and Environment e reproduzida por EcoDebate, 02-05-2022. A tradução e a edição são de Henrique Cortez.

 

Ao longo dos anos, os ambientes naturais ao ar livre nas cidades desapareceram com a urbanização contínua. O Programa Greenworks da Cidade da Filadélfia é um plano para aumentar a copa das árvores, ou espaço verde. Uma equipe de pesquisadores do Serviço Florestal partiu para descobrir onde aumentar a cobertura de árvores na Filadélfia ajudaria mais moradores da cidade a viver mais.

 

Michelle Kondo, cientista da Estação de Pesquisa do Norte, estuda os muitos benefícios que as árvores proporcionam e as formas como as cidades estão investindo em programas para expandir a cobertura florestal.

 

“Sempre me interessei em como o projeto de cidades e infraestrutura pode apoiar a saúde ecológica e humana”, disse ela.

 

A pesquisa de Kondo aborda como diferentes tipos de ambientes afetam a saúde humana. Ela explora os efeitos do local municipal e iniciativas baseadas na natureza na prevenção e redução da violência, lesões e doenças. Ela descobriu que as pessoas que têm acesso a parques, jardins, árvores e florestas geralmente desfrutam de uma melhor qualidade de vida.

 

Um estudo da associação entre a saúde autorreferida e a proximidade de árvores, grama e vegetação total perto de residências encontrou relatos significativamente maiores de saúde muito boa para participantes com alta cobertura arbórea. Há até evidências sugerindo que as árvores, comparadas com outras formas de vegetação urbana, têm um impacto profundo na saúde e no bem-estar humano.

 

O trabalho de Kondo também examina questões relacionadas à saúde ambiental e justiça ambiental, incluindo o impacto de programas inovadores na saúde e segurança pública.

 

“O espaço verde urbano pode ser considerado uma medida preventiva de saúde pública”, disse ela. “Eles oferecem oportunidades para melhorar a saúde mental, aumentar a interação social e a atividade física e reduzir o estresse, o crime e a violência.”

 

Na Filadélfia, sua equipe descobriu que 403 mortes prematuras de adultos – 3% da mortalidade total da cidade – poderiam ser evitadas a cada ano se a cidade aumentasse a cobertura das copas das árvores para 30% até 2025. Esta análise é uma das primeiras a estimar o número de mortes evitáveis com base na exposição a espaços verdes e seus benefícios associados, como aumento da atividade física ou redução da poluição do ar, ruído, calor e criminalidade. Antes deste estudo, nenhum estudo de avaliação de impacto na saúde estava disponível para fornecer aos formuladores de políticas uma visão abrangente dos benefícios para a saúde do aumento do número de árvores em áreas urbanas.

 

Os pesquisadores determinaram que, para atingir a meta de 30% de cobertura de dossel de árvores da cidade, os programas de plantio de árvores precisarão não apenas visar espaços gerenciados como ruas e parques, mas também quintais residenciais e outros espaços comerciais, industriais e institucionais de propriedade privada. Os dados indicaram que os maiores benefícios ocorreriam em áreas de menor status socioeconômico, onde os moradores atualmente vivem com menor copa das árvores. Aumentar a cobertura arbórea nesses bairros não só promoveria a saúde pública, mas também diminuiria as desigualdades na saúde e aumentaria a justiça ambiental.

 

Com base nessas descobertas, os pesquisadores observam que os formuladores de políticas estão autorizados a ver a preservação e a expansão da copa das árvores urbanas como uma ferramenta para promover a saúde e reduzir os custos relacionados à saúde.

 

Essa abordagem também pode ser aplicada a outras cidades com iniciativas de ecologização.

 

“Meus colegas e eu aplicamos esse método em cidades da Europa”, disse Kondo. “Eu também gostaria de expandir este estudo para mais cidades nos EUA

 

Referência

 

Efficacy of the global protected area network is threatened by disappearing climates and potential transboundary range shifts. Environmental Research Letters, Volume 17, Number 5. Disponível aqui.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Esta sopa de brócolis é como remédio para o meu estômago


Esta deliciosa sopa é boa para o meu metabolismo, dá-me a
melhor cobertura e ajuda-me a passar o dia. Tenho certeza
que você vai adorar esta sopa quando experimentar também.
Já tenho essa sopa de brócolis no meu repertório há algum
tempo porque sempre me faz bem - me sinto muito mais
fresca e com mais energia! Você também pode tomar esta
sopa muito bem com um copo de água para o jantar antes
do jantar ou para o café da manhã. Ingredientes: azeite 1 cebola 500g de brócolis 200 gramas de ervilhas 300 g de talos de aipo 1 litro de caldo de legumes 3 folhas de louro 1 colher de chá de vinagre balsâmico bianco 250ml de creme de soja azeite Sal Pimenta preta Tofu defumado ou um pouco de pão

domingo, 22 de dezembro de 2024

Bomba de água não elétrica de alta pressão - novo design com três válvul...


Bomba de água não elétrica de alta pressão, novo design
com três válvulas de resíduos Neste vídeo eu projeto uma bomba de água não elétrica de
alta pressão que geralmente é chamada de bomba hidráulica
de aríete. Com o design mais recente O material que utilizo é feito de tubo de PVC que é projetado
com três válvulas para que esta bomba produza pressão
máxima do que antes Espero que o que fiz beneficie muitas pessoas, especialmente
em zonas montanhosas onde a água é escassa, porque
este tipo de bomba pode durar centenas de anos se o
material utilizado for de ferro. Obrigado por sua contribuição e sugestões Espero que seja útil Música: Drums of the Deep de Kevin MacLeod está licenciado sob a

APRENDA O JEITO CERTO DE FAZER SUCO DE JABUTICABA !! DELICIOSO!!!

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...