quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Azolla: A New Paradigm of the Future of Rice


Mariano Montano's picture
My research in Azolla-Anabaena (AA) began in 1980, when I joined the Institute of Chemical and Environmental Sciences at Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL) in Guayaquil, Ecuador. After many years of research and testing with various partners, the World Bank’s Development Marketplace funded “Converting Rice Fields into Green Fertilizer Factories” in 2008. I would like to share with you the successes of this project, which has the potential to change the paradigm of rice production in Ecuador.
Rationale
Rice in Ecuador is an essential and primary food for most of the population. The country harvests more than 300,000 hectares involving more than 140,000 families. Therefore it is important that rice is produced cost-effectively and in an environmentally sustainable manner. The production costs of rice depend on the type of seed, fertilizer and phyto-sanitary package used to control weed and insects, costs of labor, land preparation, rental equipment for seeding and harvest, and irrigation. The majority of fertilizers are chemical-based, involving heavy imports and causing environmental problems. More than 40% of the fertilizer applied is released into the environment, as plants cannot utilize 100%. In addition, purchases of imported chemical fertilizers for agriculture account for about 30% of current production costs.
The application of artificial nitrogenous fertilizer in rice cultivation represents drain of foreign exchange. It also contaminates the soil, surface water and groundwater, affecting the development of beneficial flora and fauna, and decreasing productive potential of the land in the long term. This situation creates a great need and at the same time opens a huge opportunity for an alternative fertilizer based on native resources, like AA, and its technical application.
Principal achievements
Azolla-Anabaena (Figure 1) is a tiny floating fern with small alternating leaves and simple roots that hang beneath the water; the cavities of its leaves shelter microscopic nitrogen-fixing Anabaena cyanobacteria (Figure 2. The AA symbiotic relationship represents a proven green bio fertilizer for rice (Figure 3) and many other Ecuadorian crops, such as bananas (Figure 4).
Figure 1Figure 2
Figure 3Figure 4

For centuries the Azolla-Anabaena fern has been traditionally used as a green fertilizer for rice in the lowlands of Vietnam and China, playing an important role in the economy of these countries. In the last 70 years, commercial agriculture globally has increased dependence on artificial chemical fertilizers, a technologically costly approach which is not sustainable and adversely impacts the environment and public health.
This project has permitted the cultivation of rice with the exclusive use of Azolla-Anabaena as a fertilizer. The trials produced an average production of 4.06 t/ha, an impressive result considering that the national average is 3.14 tons/hectare. Additionally, Azolla improves water quality, soil quality, and the health of workers.
As a result of project fieldwork, seminars, press, radio, television and internet, many citizens now recognize AA as a natural, sustainable and economic alternative to synthetic fertilizer.
Looking towards the future
My new goal is to extend Azolla-Anabaena to more sites, so that eventually it is used in all national rice cultivation, which covers some 400,000 hectares and affects over 140,000 families.
The Azolla-Anabaena story is now unfolding on many different levels in many places. The development and spread of AA in the Guayas Ecosystem (Figure 5) introduces a new paradigm of “tropical knowledge”.
The incorporation of Azolla into rice cultivation in the Guayas Ecosystem will play a strategic role in Ecuador as it will also provide fertilizer for agriculture, food for livestock, water treatment for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers, aquaculture industry improvement in the Guayas Estuary, fisheries stimulation in the Gulf of Guayaquil, soil enrichment, biota recovery, and carbon credits. In fact, several farmers, businesses, and projects focused on rice cultivation, banana cropping, cocoa plantations, cactus cultivation, pig farming and urban agriculture have begun to adopt Azolla in their farming practices.
Figure 5. Azolla: A powerful lever for transforming rice cultivation in Ecuador
Figure 5
In this table, I have also estimated the potential annual economic savings of using Azolla in agriculture, and related goods and services in Ecuador.
Product/ServiceUS$
Millions
Commentary
Fertilizer for agriculture 313 The ecosystem of rice farms along the coast has the capacity to produce fertilizer for all of Ecuadorian agriculture.
Food for livestock 200 The high protein content of Azolla makes it ideal as animal feed.
Water treatment 120 The use of Azolla in rice cultivation will serve as an immense and extraordinary natural water filter for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers.
Aquaculture improvement 150 The purified water will play a substantial role in increasing the value of shrimp mariculture.
Fisheries 60 Fish stocks and catch will increase in the Gulf of Guayaquil due to improving water quality.
Soil enrichment 20 Soil texture, porosity and organic material content will increase, thus raising its economic value.
Biota recovery 100 Decreasing use of agrochemicals will improve natural ecosystems, water quality and flourishing of natural biota.
Carbon credits 88 The application of Azolla in rice cultivation can be incorporated into carbon credit markets decreasing contributions to global warming.

Building on its success, the project has developed partnerships and mobilized additional sources of direct and in-kind funding from public and private sources, mainly local and central government, of an additional $545,000. I am very excited about the potential for scale-up of this project, and the consequent change in paradigm for agriculture in Ecuador.
For more information regarding this, please click here, or contact the author.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

NOVA FEIRA ORGÂNICA EM PORTO ALEGRE

Nova feira orgânica começa a funcionar neste sábado no bairro Petrópolis.

26/10/2016 10:13:24

Foto: Agnese Schifino/Divulgação PMPA
Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster
A partir deste sábado, 29, a população de Porto Alegre passa a contar com mais uma feira orgânica. O novo ponto de vendas de produtos ecológicos será na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster, no bairro Petrópolis. Em 24 bancas serão oferecidos hortigranjeiros, frutas, chás, temperos, ovos, geleias, pestos, massas, sucos, feijão, arroz e plantas medicinais, entre outros produtos orgânicos. A feira vai funcionar todos os sábados, das 7h às 13h. A Capital tem outras sete feiras orgânicas (veja quadro abaixo).

Participarão da feira 16 associações e cooperativas, representadas por 107 famílias de produtores de Porto Alegre e de outros 19 municípios: Nova Bassano, Ipê, Morrinhos do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Bento Gonçalves, Osório, Carlos Barbosa, Nova Santa Rita, Viamão, Mampituba, Cerro Grande do Sul, Itati, Cotiporã, Barão, Eldorado, Torres, Três Cachoeiras e Antônio Prado.

A abertura da feira orgânica no bairro Petrópolis atende a um movimento de moradores do bairro Petrópolis, liderado por Tânia Bischoff, que coletou 600 assinaturas da comunidade, com o apoio de Bernardo Iochpe, representante dos consumidores no Conselho de Feiras Ecológicas.

O processo de implantação foi conduzido pela Equipe Técnica da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC). Os escolhidos estão adequados aos parâmetros exigidos pela legislação de orgânicos e pela Resolução 03/2012 (que regula as feiras ecológicas de Porto Alegre) de forma a garantir a Certificação da Feira aos consumidores.

Os vegetais orgânicos não utilizam agrotóxicos ou adubos químicos, nem se originam de sementes transgênicas. O resultado é a produção de um alimento mais saudável e natural. O cultivo de orgânicos é  conectado à natureza, respeitando seu ciclo de desenvolvimento. O tempo certo de plantar e colher resulta em sabores e cores mais acentuados e em texturas particulares. Se o consumidor não encontra um produto é porque não é o momento adequado de colher, mas pode substituir por outro.


Feiras Ecológicas em Porto Alegre

Terças-feiras

- Auxiliadora: das 7h às 13h
Travessa Lanceiros Negros (passagem de pedestres entre as ruas Mata Bacelar e a Coronel Bordini)

Quartas - feiras


- Petrópolis: das 13h às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira

- Petrópolis: das 7h às 13h
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster

- Menino Deus: das 13h às 19h
Centro Estadual Treinamento Esportivo, na rua Gonçalves Dias, 628 (local provisório) 

Sábados

- Tristeza: das 7h às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a avenida Wenceslau Escobar

- Bom Fim: das 7h às 13h
Avenida José Bonifácio, 675

- Três Figueiras: das 8h às 13h
Rua Coronel Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

- Menino Deus: 7h às 12h30
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Como plantar berinjela

Fonte: blog plantei

      Originária da Índia, a berinjela (Solanum melongena) é cultivada há milhares de anos.
      Com plantas que podem atingir de 40 cm a mais de dois metros de altura e frutos de diversos tamanhos, formatos e cores, dispõe de um grande número de cultivares. Ainda assim os mais cultivados são os de frutos roxo-escuros. Este fruto, é a única parte comestível da planta, pois as folhas e flores contêm o alcaloide tóxico solanina.
      É preciso se orientar quanto a alguns fatores determinantes para o bom desenvolvimento da planta.
Sobre o clima
      A berinjela é uma planta tropical, sendo assim necessita de temperaturas acima de 21°C para se desenvolver bem. Nos estados e regiões de temperaturas elevadas, a planta pode ser cultivada o ano todo. Já nas regiões onde o inverno apresente baixas temperaturas, deve ser cultivada apenas nos meses mais quentes do ano.
      Caso more em regiões onde a temperatura costume cair abaixo dos 18°C durante o período de cultivo, é recomendado o cultivo em estufa.
      Também é importante lembrar que chuvas durante o período de floração podem prejudicar a polinização e afetar a produtividade.
Sobre a luminosidade
      A planta necessita de alta luminosidade para seu bom desenvolvimento. Algumas horas diárias de luz solar direta são o necessário para uma boa produtividade.
Sobre o solo
      Deve ser bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com boa disponibilidade de nitrogênio e pH entre 5,5 e 6,8.
Sobre a irrigação
      Deve ser realizada com frequência, de modo a manter o solo sempre úmido mas nunca encharcado.
berinjela-1
O plantio da berinjela
      As sementes devem ser semeadas na superfície do solo, cobertas apenas com uma leve camada de terra peneirada ou serragem fina.
      Normalmente as sementes são semeadas em copinhos de papel, sementeiras ou saquinhos plásticos e transferidas quando atingem de 8 cm a 10 cm de altura. A germinação ocorre em uma ou duas semanas.
      O espaçamento varia com o porte da planta e o clima da região (deve ser maior em regiões mais quentes e um pouco menor em regiões de clima mais ameno), podendo variar de 60 cm a 1 metro entre as linhas de plantio e de 50 cm a 1 metro entre as plantas.
      Também é possível cultivar as espécies mais comuns deberinjela em vasos grandes mas os cultivares de pequeno porte são mais indicados para esse tipo de cultivo.
      Dependendo do tamanho dos frutos, a planta pode precisar de tutoramento para que seus ramos não tombem. Uma forma de fazer isso, é amarrar cuidadosamente estacas verticais ou ainda utilizar suportes circulares de arame. Aqueles que são apropriador para esta função.
      Deve-se prestar a atenção quanto a ervas invasoras que possam vir a concorrer por recursos e nutrientes. É necessário retira-las, sempre.
Chegamos então a parte mais esperada: a colheita
      A colheita das berinjelas inicia-se de três a seis meses após o plantio, dependendo do cultivar e das condições de cultivo. Os frutos são colhidos quando estão bem desenvolvidos, lustrosos, lisos e com cor brilhante, antes de se tornarem opacos e começarem a enrugar, ocasião em que suas sementes começam a endurecer e a escurecer.
      É importante manusear com muito cuidados os frutos para não sofrerem ferimentos que podem acelerar sua deterioração.
       A berinjela é uma planta perene de vida curta em regiões de clima quente e pode produzir por alguns, embora a produção seja maior no primeiro ano. No entanto, é cultivada como anual.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Como recuperar uma planta seca

Fonte: blog plantei

      As nossas queridas plantas, assim como nós seres humanos, passam por momentos ruins e difíceis. Muitas vezes é possível identificar a causa mas muitas vezes não. Quando as folhas estão murchas, provavelmente o problema é falta d’água. No entanto nem sempre é tão simples assim identificar o problema de nossas amiguinhas. Alguns dos problemas corriqueiros são excesso ou falta de sol, clima seco ou pobreza de nutrientes no solo.
     Listamos algumas dicas básicas para que você possa tentar salvar sua planta. Mas, é importante lembrar que a melhora nem sempre (quase nunca) é imediata e pode levar até dois meses para que você comece a notar uma melhora na saúde das plantinhas, por isso, seja paciente e não desista de recuperá-las.
Apare as folhas mortas e galhos secos
      Com muito cuidado retire todas as folhas mortas de sua planta, sempre com muita atenção em relação aos brotos pois, mesmo com aspecto estranho eles possuem grande potencial de crescimento. Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. A cada galho que cortar lembre-se de verificar a cor do centro do caule. Muitas vezes o caule parecerá morto mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele à medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando chegar a esse ponto, pare de cortar. Após um curto período (um mês aproximadamente) galhos novos começarão a crescer sobre os antigos.
Troque de vaso a sua planta
      Muitas vezes cultivamos plantas que foram germinadas a partir de sementes e por isso elas estão em pequenos vasos. Porém, se a planta crescer muito é mais do que necessário aumentar o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento dela e de suas raízes. E é justamente prestando atenção nessas raízes que você saberá quando deverá realizar o replantio. Quando elas começarem a ficar visíveis e saírem do vaso, troque o recipiente por um vaso maior e que possua furos na parte inferior para que possa ajudar na drenagem. É importante que realize uma pesquisa sobre a espécie plantada antes para verificar se existe algum requisito especial para ela nesse processo. Muitas vezes não é preciso colocar mais terra.
Cheque os níveis de umidade do ambiente em que a planta está
      A grande maioria das espécies gosta de ambiente úmido. Caso note que o solo em que sua planta está tem ficado continuamente seco, mesmo com regas diárias, saiba que os níveis de umidade podem estar muito baixos. Para corrigir isso, coloque uma panela rasa cheia de cascalho ou pedrinhas debaixo de sua planta. Coloque um pouco de água nessa panela e certifique-se que a água não irá ultrapassar o cascalho. A água irá evaporar e assim aumentará automaticamente a umidade em torno de sua amiguinha.
Controle a luz solar
      Sua plantinha têm folhas queimadas e amareladas? Essas características são sinais de muita exposição ao sol. Nunca apresentou nenhuma floração? Sinal de pouco sol. Realizar o controle do sol é extremamente importante pois é um fator que determina o crescimento e desenvolvimento das espécies. Teste colocá-las em diferentes locais onde o sol as atinja de forma direta mas sempre prestando muita atenção em quanto tempo elas receberão a luz direta. Principalmente se você morar em uma região com muita incidência de luz solar.
Adicione nutrientes
      As plantas são seres vivos e assim sendo, também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Borra de café, casca de ovo, restos de vegetais… todos esses itens são adubos orgânicos que fornecem nutrição às plantas. Por isso é importante realizar a adubação sempre que notar enfraquecimento da planta, para que ela possa repor seus nutrientes e continuar seu desenvolvimento de maneira saudável.
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      Outra técnica muito interessante que existe para tentar recuperar sua planta é após retirar as folhas e galhos secos, colocar a planta (com o bloco de terra que fica em volta da raiz) num recipiente maior do que seu tamanho e cheio de água morna, essencial para maior absorção de água na terra. Após deixar a planta hidratando por alguns minutos, retire-a do recipiente e coloque-a sobre um prato para que o excesso de água seja drenado. Após isso, leve-a de volta ao vaso ou área de plantio.
      Observe diariamente o comportamento da planta. É importante que o solo permaneça úmido para que aos poucos a planta recupere seu vigor.

domingo, 23 de outubro de 2016

Formação de capineira de capim elefante - excelente pastagem

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Dentre os recursos disponíveis para minimizar os problemas com a escassez de forragem, a utilização de uma área formada com capim para corte e posterior fornecimento aos animais é denominada de capineira e se mostra uma ótima alternativa que, se bem planejada, pode produzir forragem de boa qualidade, a baixo custo e alto rendimento por unidade de área em épocas críticas de produção de pastagens.
No entanto, é preciso relacionar a área disponível na propriedade para implantação da capineira com o número de animais a serem tratados, juntamente com a espécie forrageira a ser cultivada. Além disso, deve ser implantada em áreas próximas do local de fornecimento aos animais (estábulo, curral, etc.), com o objetivo de facilitar o transporte e as operações de colheita, adubação e manejo.
As gramíneas mais empregadas na formação de capineiras são as do “grupo elefante” (Pennisetum purpureum Schum), por apresentarem uma produção forrageira de alta qualidade inclusive na estação seca (Tabela 1). Dentro desse grupo existe diversas cultivares (Napier, Cameroon, Paraíso) que podem ser utilizadas (Tabela 2), dependendo do clima e do solo da região.

Tabela 1. Idade de corte, altura da planta, produção por corte de matéria seca (PMS), de forragem verde (PFV), teor de proteína bruta (PB) e digestibilidade “in vitro” da matéria seca (DIVMS) da forragem do capim elefante em quatro idades de corte.


Tabela 2. Percentual de fibra em detergente ácido (FDA), lignina, celulose e cinzas, nas folhas e colmos de dois genótipos avaliados em condições de campo, em colheita realizada aos 6 meses de cultivo (1ª colheita).


Para dimensionar a área da capineira para produção de forragem suficiente ao rebanho, deve-se considerar que o alimento proveniente dessa fonte será responsável por 25% do consumo diário de alimento dos animais, pois a pastagem fornecerá os 75% restantes. O consumo total diário de forragem verde dos animais é 10% do peso vivo e, portanto, considerando animais com 450 kg teremos 45 kg/vaca/dia. Logo, a fração do consumo total diário de forragem verde a ser suprida pela capineira é de 11,2 kg/animal/dia (25% de 45 kg). Em relação ao consumo anual de forragem verde temos 4.088 kg (11,2 kg x 365 dias).
Dessa forma, considerando um intervalo de corte de 42 dias, a produção anual de forragem será de 120 t de forragem verde, por hectare. Com isso, na Tabela 3 é encontrado o resultado dos cálculos da área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.
Tabela 3. Área da capineira de capim elefante, por número de animais a serem suplementados.


A área para instalação da capineira deve ser preparada no final do período seco (novembro a dezembro), iniciando-se pela limpeza da área, aração, gradagem e correção do solo. O material de propagação utilizado é o colmo (não se usa sementes). Para assegurar maior índice de pegamento, os colmos do capim devem ser retirados de plantas matrizes com rebrote de 90 a 120 dias. O plantio deve ser realizado logo após as primeiras chuvas e pode ser feito de duas maneiras, em covas ou em sulcos.

Plantio de capineiras em covas
A planta é desfolhada e os colmos são cortados em estacas de três a quatro nós. Cada planta inteira pode produzir de 7 a 10 estacas. Em cada cova, de 15 a 20 cm de profundidade, devem ser plantadas duas estacas, inclinadas em forma de "V" (Figura 1). O espaçamento utilizado pode ser uniforme de 1,00 m ou 1,20 m x 0,50 m, ou em linhas duplas, afastadas de 1,00 m de cada fileira dupla, sendo o espaçamento nas linhas de 0,40 x 50 cm (Figura 2). 


Figura 1. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, Napier e Cameroon em covas (notar lateral das gemas). Fonte: Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

Figura 2. Espaçamentos das covas no plantio dos capins elefante, sendo A e B: espaçamento uniforme e C: espaçamento em linhas duplas. Adaptado de: Embrapa Amazônia Oriental, 2005.
Plantio em sulcos
As estacas ou os colmos inteiros são plantados longitudinalmente, um após outro, distanciados 10 cm entre si, em sulcos de profundidade de 10 cm. A distância entre sulcos pode ser de 1m, podendo ser em linhas duplas, como no caso de plantio com estacas (Figura 3).

 
Figura 3. Detalhes do plantio de estacas dos capins elefante, em sulcos.
Fonte: Adaptado de Embrapa Amazônia Oriental, 2005. (Ilustração: Guilherme Azevedo)

A adubação deve ser realizada antes de colocar a muda no sulco ou na cova, utilizando a dose de acordo com a recomendação baseada em análise do solo. O ideal é adubar conforme a condição do solo, porém, existe a seguinte sugestão: 30 - 40 kg/ha de nitrogênio, 20 - 40 kg/ha de fósforo e 40 - 60 kg/ha de potássio. Não desejando utilizar adubo químico, pode-se usar 20 - 30 t/ha de esterco de curral, o que corresponde a cerca de 2 a 3 kg por metro de sulco.
O custo de implantação da capineira varia conforme o local, adubos usados, aquisição de mudas de terceiros ou produção própria e etc. A partir de uma boa formação e estabelecimento adequado da capineira, será possível otimizar seu uso e potencial como recurso alimentar. Com o plantio feito adequadamente é possível aproveitar o crescimento que as forrageiras tropicais apresentam, bem como ter sempre disponível na propriedade uma forragem com padrão de qualidade constante ao longo do ano.


Fontes consultadas
Azevedo, G. P. C. de; Camarão, A. P.; Veiga, J. B. da. Criação de Gado Leiteiro na Zona Bragantina: Formação e utilização de capineira. Embrapa Amazônia Oriental: Sistemas de Produção, 02, versão eletrônica, 2005.
Carvalho, L. A.; Novaes, L. P.; Gomes, A. T.; Miranda, J. E. C. de; Ribeiro, A. C. C. L. Sistema de Produção de Leite (Zona da Mata Atlântica). Embrapa Gado de Leite, Sistemas de Produção, 1, versão eletrônica, 2003.
Evangelista, A.R. Manejo e uso de capineiras. Lavras: ESAL, 1988. 24p. ESAL. Boletim Tecnico, 10.
Vilela, H., Barbosa, F.A., Rodriguez, N. e Benedetti, E. Efeito da idade planta sobre a produção e valor nutritivo do capim elefante Paraíso (Pennisetum hybridum). Anais: XXXVIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Julho de 2001. Piracicaba/SP. 320 a 321, p. 2001.

Elaborado por
Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP
Mateus Calderan Pereira
Graduando em Engenharia Agronômica
Estagiário - Casa do Produtor Rural - ESALQ/USP
Foto da capa: Luciano Ribeiro (SEAGRO –Tocantins)
Acompanhamento técnico
Fabiana Marchi de Abreu
Engenheira Agrônoma
CREA 5061273747
Casa do Produtor Rural
Coordenação editorial
Marcela Matavelli
Agente de Comunicação
DRT 5421SP
Casa do Produtor Rural

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Agricultura orgânica: compromisso com a vida

Cerro Grande do Sul: família Stephanowski atribui o sucesso de seu trabalho o respeito com o consumidor | Foto: Kátia Marcon/Divulgação/CR


Certificação participativa integra cadeia produtiva, gera confiança e garante mercado



Produzir, consumir, integrar, confiar. Nessa relação, toda a cadeia produtiva do orgânico é beneficiada: produtor, natureza, consumidor, cultura, arte, vida e futuro. Para fortalecer essa confiança, os próprios agricultores, que têm essa visão da agroecologia e que se dedicam a essa prática de produzir alimentos em harmonia com a natureza, estão se organizando em redes participativas.
O propósito é a certificação da produção por parte dos próprios agricultores, técnicos e consumidores, que visitam uns aos outros e compartilham ideias e conhecimento, se ajudam. “É um trabalho colaborativo”, resume Ari Uriartt, assistente técnico estadual de Agroecologia da Emater/RS-Ascar. Na atualidade, o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) proporciona duas formas colaborativas de certificação: Organismo Participativo de Avaliação de Conformidade (Opac) e Organizações de Controle Social (OCS).
Entre Opacs e OCs, o Rio Grande do Sul tem vários grupos, com destaque para a Opac Rama, que integra 70 famílias de municípios da região Metropolitana, em especial Porto Alegre e Viamão, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Mapa), e a Opac Litoral Norte, que reúne seis famílias de agricultores associados à Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas (Coomafit), ambas com ação direta da Emater/RS-Ascar, na prestação de orientações e Assistência Técnica e Social.
Núcleos - No estado, há ainda A Rede, um núcleo da Rede Ecovida na região de Santa Rosa, “com presença marcante dos escritórios municipais da Emater”, garante Ari Uriartt, que cita também a Ecocitros, no Vale do Caí, cooperativa duplamente certificada: pelo Instituto Brasileiro Biodinâmico (IBD), considerada uma certificação de terceira parte, para exportação de óleos essenciais, e pela Rede Ecovida de Agroecologia, para o mercado interno, que historicamente conta com a Assistência Técnica e Extensão Rural Social pública realizada pela Emater/RS-Ascar, desde sua criação, em 1998.
Atualmente, a Rede Ecovida conta com 23 núcleos regionais, abrangendo cerca de 170 municípios, congrega em torno de 200 grupos de agricultores, 20 organizações não-governamentais (ONGs) e dez cooperativas de consumidores.
Já as OCSs estão organizadas com a finalidade de garantir a comercialização direta em feiras e para os programas federais de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA). “Há no estado um bom número de OCSs reconhecidas”, afirma Uriartt, ao citar as organizações de agricultores ecológicos/orgânicos sediadas em Pelotas, Lajeado, Porto Alegre e Soledade. “Hoje, mais de 50% das OCSs que estão operando passaram pelas mãos dos nossos colegas da Emater”, complementa, ao citar a OCS Rio Grande Ecológico, de Rio Grande, e a EcoNorte, de São José do Norte, que abrangem os pescadores da Ilha dos Marinheiros e do distrito Povo Novo, que comercializam na feira do Produtor do Cassino, realizada aos sábados, e cuja produção é também entregue para a merenda escolar.
Há ainda no RS as OCs de Arroio do Meio e de Sapiranga, que mantêm visitas periódicas de avaliação de conformidade de produção orgânica, garantindo, para os agricultores e principalmente para os consumidores, alimentos com a qualidade definida pelas normativas e pelo mercado, cada vez mais exigente.
“Produzir de forma ecológica requer conhecimento, dedicação e uma visão da propriedade como um todo, provocando mudanças inclusive de hábitos cotidianos de não desperdício de água e energia elétrica, até de aproveitamento integral dos alimentos”, observa o técnico estadual de Agroecologia. “Produzir orgânicos é uma questão de perfil e de compromisso com a qualidade de vida de todos”, destaca.

 
Produção orgânica no Brasil
A produção orgânica é registrada em 22,5% dos municípios brasileiros e vem crescendo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2013 havia 6.700 unidades de produção orgânica. Hoje o número chega a 14.449 unidades.
Para a organização da produção orgânica brasileira, o Ministério conta com as Comissões de Produção Orgânica (CPOR) nos estados, formadas por 578 entidades públicas e privadas, entre elas a Emater/RS-Ascar, que coordenam ações de fomento à essa agricultura, sugerindo a adequação das normas de produção e o controle da qualidade, ajudando na fiscalização e propondo políticas públicas para o desenvolvimento do setor.================

solo equilibrado, alimento saudável

A produção orgânica de alimentos tem vários sinônimos, como agroecológica, da permacultura, natural, biodinâmica, ecológica e até mesmo proveniente de agroflorestas. Independente da denominação, produzir e consumir alimentos considerados limpos tem sido priorizado em vários países e inclusive no Brasil. Isso porque a produção de alimentos orgânicos traz consigo valores que ultrapassam o simples ato de produzir mais e com altas produtividades.
Na agricultura orgânica, a qualidade é o princípio fundamental. Nela se insere também o respeito à cultura e aos saberes locais, a preocupação com a preservação da biodiversidade, prioriza os mercados consumidores locais, a não aceitação de trabalho infantil e escravo e, principalmente, não utiliza agrotóxicos e produtos químicos solúveis e não contém Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), ou transgênicos.
Hoje em dia, a produção orgânica engloba todos os alimentos, desde frutas, legumes, grãos e até criações. A avicultura colonial, por exemplo, está crescendo, baseada num sistema de criação em transição para o orgânico, ou seja, os animais são criados soltos e não estabulados, e há maior atenção para a densidade, que é menor do que a criação convencional de aves. Na região de Porto Alegre, há inclusive algumas propriedades com certificação de avicultura orgânica, respeitando o padrão da Instrução Normativa (IN) 46/2011, que estabelece o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal.
O cultivo de morango em substrato orgânico também é outro trabalho que a Emater/RS-Ascar incentiva, assim como a agrofloresta, proposta que alia produção de hortigranjeiros, ou frutas, ou ainda criações, com a preservação da mata nativa. De acordo com dados do Cadastro Florestal do RS, de agosto de 2015, o estado possui sete Unidades Agroflorestais cadastradas, com registro de manejo junto à Divisão de Licenciamento Florestal (Debio), antigo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), vinculado à Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. No total, são em torno de 110 hectares de sistemas florestais legalmente manejados.
A posse desse registro na Debio permite ao produtor manejar, cortar e aproveitar na propriedade produtos madeiráveis, como o louro, o angico branco, a cabriúva e a canjerana, e os não madeiráveis, como laranja e bergamota, de onde se extrai suco e óleo essencial, através do raleio, e também como as frutas nativas, como butiá da praia, araçá, pitanga e jabuticaba.
“Todas essas práticas fazem parte do Programa de Agricultura de Base Ecológica, que por sua vez é parte do Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica, também conhecido como Rio Grande Agroecológico, cujas ações são executadas pela Emater”, destaca Ari Uriartt, assistente técnico estadual de Agroecologia da Emater/RS-Ascar.

Espaço de comercialiazação promove cultura e proporciona troca-troca de sementes
Locais tradicionais para escoar essa produção agroecológica, Uriartt cita recente pesquisa que coordenou no estado e que constatou o aumento do número de feiras orgânicas ou ecológicas. Hoje, no Rio Grande do Sul, são 89 feiras no interior e sete em Porto Alegre, registradas e divulgadas pela Comissão Estadual da Produção Orgânica (Ceporg), por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e pela Emater/RS-Ascar. “Está em negociação, pelos membros do Ceporg, a realização de um segundo levantamento para atualizar também o número de agricultores ecológicos e disponibilizar esses dados para o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)”, ressalta Uriartt.
As feiras ecológicas têm atraído cada vez mais consumidores, pois são espaços de comercialização de alimentos saudáveis e promovem a cultura, proporcionando troca-troca de sementes e o turismo rural, divulgando atrativos e ainda a possibilidade do público consumidor vivenciar as lidas do campo e as práticas agroecológicas. Mas o principal motivo que fideliza o público é o contato direto entre produtor e consumidor, estreitando conhecimentos, interagindo e criando uma relação de confiança que só pode ser vivida e compreendida na prática.
São várias as oportunidades de ampliar o contato com as práticas ecológicas ou agroecológicas. Nos supermercados, esse consumo também se aplica na comercialização de hortaliças, grãos, farinhas, frutas e carnes, além de chocolates, ervas e cafés, todos produzidos de forma agroecológica e sendo disponibilizados para um público que não consegue ir às feiras, mas que não dispensa um alimento que, além de saudável, contribui com o bem-estar e a preservação do Planeta. “Interessante destacar que hoje 1,8% dos itens comercializados nos supermercados são ecológicos ou agroecológicos”, cita
No Rio Grande do Sul, cresceu o número de feiras orgânicas ou ecológicas. A afirmativa é de Ari Uriartt, assistente técnico estadual da Emater, citando recente pesquisa que coordenou no estado e que constatou esse aumento. Hoje são 89 feiras no interior e sete em Porto Alegre, registradas e divulgadas pela Comissão Estadual da Produção Orgânica (Ceporg), por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e pela Emater/RS-Ascar.
“Está em negociação, pelos membros da Ceporg, a realização de um segundo levantamento para atualizar também o número de agricultores ecológicos e disponibilizar esses dados para o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)”, adianta Uriartt.
As feiras ecológicas têm atraído cada vez mais consumidores, pois são espaços de comercialização de alimentos saudáveis e promovem a cultura, proporcionando troca-troca de sementes e o turismo rural, divulgando atrativos e ainda a possibilidade do público consumidor vivenciar as lidas do campo e as práticas agroecológicas.
Para o assistente técnico estadual da Emater, o principal motivo que fideliza o público é o contato direto entre produtor e consumidor, estreitando conhecimentos, interagindo e criando uma relação de confiança que só pode ser vivida e compreendida na prática.
Brasil - A produção orgânica é registrada em 22,5% dos municípios brasileiros e vem crescendo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2013 havia 6.700 unidades de produção orgânica. Hoje o número chega a 14.449 unidades.
Para a organização da produção orgânica brasileira, o Mapa conta com as Comissões de Produção Orgânica (CPOR) nos estados, formadas por 578 entidades públicas e privadas, entre elas a Emater, que coordenam ações de fomento a essa agricultura, sugerindo a adequação das normas de produção e o controle da qualidade, ajudando na fiscalização.
Redação Jornal Correio Riograndense

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Nova lei permite que qualquer pessoa aproprie-se de um espaço para plantar em Paris

paris-mais-verde-4


Frequentemente apontada como uma das cidades mais bonitas do mundo, Paris surpreende a todos, não somente por ser uma cidade de encher os olhos, mas por estar sempre à frente quando se trata de sustentabilidade e meio ambiente. A inovação do momento por lá é aprovação de uma lei quepermite e incentiva todos parisienses a terem suas próprias hortas urbanas.
Mas existem algumas regras que devem ser respeitadas:
  • As hortas devem ser regulamentadas através de licenças de 3 anos para plantar hortaliças, frutíferas e até mesmo flores. Passado este período, as licenças podem ser renovadas.
  • Todas as horta devem ser cultivadas de modo sustentável e abolir de vez a utilização de venenos e pesticidas.
  • Após a autorização o cidadão assina uma ” Carta de Vegetação” se comprometendo a usar plantas locais que promovam a biodiversidade de Paris
  • Todos os licenciados receberão um kit de plantio, incluindo solo e sementes fornecido pela prefeitura, como incentivo.
Esta iniciativa faz parte do plano do prefeito Anne Hidalgo para adicionar 100 hectares de espaço verde na cidade até 2020. Já pensou se este tipo de projeto fosse viável no Brasil?
paris-mais-verde-1Foto: Jean-Pierre Viguié
paris-mais-verde-2Foto: Christophe Noël
La rue verteFoto: Christophe Noël
Fonte: paris.fr

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Borra de café: formas de reutilizar no seu jardim


Jardinagem / Borra de café: formas de reutilizar no seu jardim
A borra de café pode ser usada nas plantas, principalmente por ser uma grande fonte de nitrogênio, um dos principais elementos que compõem o solo e muito consumido pelos vegetais.
O café é uma das bebidas favoritas dos brasileiros e além de delicioso é um ótimo fertilizante para a terra. Utilizando a borra do café você evita que ele vá para o lixo e prejudique o meio ambiente, já que ele se decompõe e libera metano, contribuindo para o aceleramento do efeito estufa. Seguindo essas dicas você pode deixar o seu jardim mais bonito e evita de agredir o meio ambiente.cafe
Fertilização
A borra de café possui diversos nutrientes benéficos para o solo, porém não é indicado jogada direito no solo, pois o processo de composição irá consumir o nitrogênio necessário para o solo. Para impedir a decomposição você pode misturar a borra de café com água, numa proporção de 100 gramas de borra de café para 1 litro de água.
Outra forma para impedir a decomposição é balancear os nutrientes utilizando junto com a borra de café outros fertilizantes ou adubos que possuam nitrogênio e sejam mais ricos em potássio e fósforo, como farinha de ossos e esterco de animais, por exemplo. Também pode utilizar cascas de frutas, legumes e ovos triturados junto com a borra, basta deixar fermentar a mistura por aproximadamente dois meses e depois aplicar no solo.
Repelente de pragas
A borra da café é super eficiente no combate a pragas que podem atacar seu jardim e, ao contrário dos repelentes químicos, não traz danos a longo prazo, já que diferente dos produtos químicos não tem uma sobrevida maior na terra podendo matar insetos que seriam benéficos para a plantação.
Atrair minhocas
As minhocas adoram borras de café antigas, principalmente se já tiveram passado pelo processo de fermentação. Adicione de alimento e serragem também, você irá atrair muitas minhocas e fará com que seu jardim fique nutritivo.
As minhocas oxigenam o solo e melhoram a retenção de água.
As minhocas oxigenam o solo e melhoram a retenção de água.
Compostagem
A compostagem é uma espécie da reciclagem do lixo orgânico, é um processo de transformação da matéria orgânica encontrada no lixo em adubo orgânico. Para quem já aplica esse método é uma boa opção adicionar a borra de café junto aos outros compostos, fará com que o cheio se amenize, ficará mais quente e conservará a umidade.
jardim
Deixe o seu jardim lindo!

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