segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Retirando mudas de Heliconias e Strelitzia

Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sábado aproveitei que o solo estava muito úmido ( tem chovido muiyo em porto alegre) e seria mais fácil retirar. Engano meu, as mudas de strelizia causaram um suador, mais valeu a pena! Abaixo algumas informações sobre estas plantas:

Heliconia angusta, também conhecida como helicônia vermelha, ou ainda falsa ave-do-paraíso, é originária da mata atlântica do sul do Brasil, sendo bastante freqüente em Florianópolis. Trata-se de uma herbácea entouceirada, com folhas laminares, recurvadas e com tonalidade verde escura. 
A inflorescência em forma de barco apresenta brácteas vermelhas e flores brancas. Há ainda duas variedades: a \’Yellow Christmas”, que pode ser vista na galeria abaixo, e a \’Orange Christmas\’. O nome em inglês se dá porque, no hemisfério norte, a planta floresce nos últimos meses do ano.
Ideal para o cultivo como planta isolada ou em renques, é também muito utilizada como flor de corte. As floração se dá no inverno, tornando-a uma ótima pedida para quem deseja manter o jardim florido o ano inteiro.
Assim como ocorre com outras helicônias, a angusta decai após a floração, sendo recomendado, em muitos casos, o corte da planta “mãe” de forma a evitar o entouceiramento. Trata-se de uma recomendação para os casos em que a touceira já está bastante grande.
Em seu habitat natural, ocorre em floresta densa, populando as baixadas por onde passa o curso das águas da chuva. É, portanto, uma planta que necessita de solo úmido, bem fértil e bem drenado, com iluminação indireta. A multiplicação é feita por divisão de touceiras.

Cuidados básicos e adubação

O canteiro deve ser preparado com terra fértil, leve e bem drenada. A irrigação, nos meses de calor deve ser mais freqüente, de forma a manter o solo úmido, e, no inverno, pode ser levemente reduzida. 
A multiplicação pode ser feita por divisão de touceiras, método fácil e com bom resultado, feito normalmente após a última floração. Também multiplica-se por sementes. Nesse caso, é necessário deixar o pequeno fruto secar no pé, depois recolhê-lo e limpá-las para guardar. A semeadura é feita após o último frio, mas pode demorar algum tempo até germinar. 

Heliconia angusta Vell. no paisagismo 

Como outras helicônicas, essa espécie dá um toque tropical ao jardim, além de animá-lo durante os meses frios, quando a maioria das plantas não floresce. Por se tratar de uma espécie de pequeno porte (não atinge mais do que 1,7m) pode ser utilizada para compor grupos ou renques, ou até mesmo à guisa de forração, contornando elementos mais altos. Como se trata de uma espécie de meia-sombra, que não necessita de muita luz direta para se desenvolver, pode ser plantada junto a outras árvores de maior porte e com a copa frondosa, que lhes cubra do sol nos horários mais intensos.




Strelitzia reginae: a ave-do-paraíso



Ela é considerada a flor-símbolo de Los Angeles: é a strelitzia ‚ uma flor colorida e de longa duração, cujo formato lembra uma vivaz e colorida ave.

Popularmente, ela é mais conhecida como "ave-do-paraíso", apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae. Segundo se sabe, o nome 'strelitzia' foi escolhido em homenagem à rainha Charlotte Sophia, duquesa de Mecklenburg Strelitz e esposa do rei George III, da Inglaterra.
Nos jardins, a strelitzia faz muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: suas flores, belas e exóticas, dão um show de durabilidade, colorido e versatilidade.
 
Parente próxima da helicônia e da bananeira, a strelitzia apresenta folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta. As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores e, neste caso, são os beija-flores os visitantes mais freqüentes, em busca do néctar da strelitzia.

Outras espécies
O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo. A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Trata-se de uma planta muito decorativa e, em razão de sua grande durabilidade, é bastante difundida tanto como flor de corte como para o plantio em jardins. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

De um modo geral, as strelitzias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

Como cultivar


Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. Sua propagação se dá por meio de sementes ou divisão de touceiras. Cultive-a em solo argiloso (2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana. Em época seca, deve-se observar a superfície e regar sempre que apresentar-se seca.

Caminhos Rurais - Porto Alegre

Publicado em 22/01/2014

Este destino turístico que inicialmente era ocupado por grandes estâncias, hoje é ocupado por pequenas propriedades de expressiva agricultura familiar e agroecológica. Pomares de ameixas, pêssegos e parreirais que produzem 1,6 mil toneladas de frutas por safra. Sua expressiva área rural colabora para que Porto Alegre ocupe o título de segunda capital brasileira em produção de alimentos, o que ainda contribui para a manutenção de suas características e modo de vida rural. Por perceberem a necessidade de uma nova alternativa de geração de renda, iniciaram seus recebimentos turísticos em 1999, através da criação de um roteiro piloto desenvolvido por estudantes do Curso Superior de Turismo da PUCRS, com apoio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, na época através da Secretaria Municipal de Industria e Comércio e do Escritório Municipal de Turismo.

Em 2008, a POA RURAL - Associação Porto Alegre Rural, e SMTUR -- Secretaria Municipal de Turismo, aderiram à proposta de projeto da COODESTUR -- Cooperativa de Formação e Desenvolvimento do Produto Turístico, para encaminhamento á Chamada de Projetos 2008/01 de "Apoio a iniciativas de Turismo de Base Comunitária", lançada pelo Ministério do Turismo -- MTUR.

O projeto elaborado conjuntamente com a entidade parceira e beneficiários, e com o respaldo do histórico institucional da entidade proponente e da trajetória dos Caminhos Rurais, o projeto encaminhado pela COODESTUR, foi aprovado para execução no período de 2009/2010, sob o título de "Apoio a Iniciativas de Turismo de Base Comunitária de Porto Alegre." Projeto este finalizado e que está sendo renovado para ser realizada a segunda fase.

Atualmente, 10 anos depois dos pioneiros terem dado este passo inicial, se acredita no turismo como alternativa de manutenção da área rural produtiva e também de conservação dos espaços naturais, ambos ameaçados pelo processo de descaracterização das áreas de entorno, que comprometem a região sul da cidade, último e maior reduto verde da capital.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Dicas de poda e tratamentos de inverno para a parreira - Programa Rio Gr...





Publicado em 28/07/2014

O manejo e os tratamentos de inverno são importantes para manter a produtividade da parreira.
 Então, agora, você vai ver as dicas técnicas para fazer a poda correta, e o preparo das caldas 
sulfocálcica e bordaleza.
Jornalista Deise Froelich

Good News: Agroecologia pode ser mais lucrativa e melhor para o meio amb...

Good News viajou até Amparo, a 140 km de São Paulo, para conferir como a agroecologia aumentou a renda de uma propriedade agrícola e ainda trouxe de volta a floresta nativa.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Agricultura usa nas ruas agrotóxico proibido

 por Carlos Marques - publicada em 15. 3. 2013 - atualizada 17h40

Tem sido comum a aplicação do glifosato na área urbana da cidade. Tal prática, além de não seguir normas de segurança no trabalho, é proibida pela ANVISA e pelo CREA. Mesmo assim é possível ver a aplicação do produto em Rio Claro



Veículo da prefeitura usado na aplicação. Por medo de represálias, cortamos a identidade do funcionário
O uso de herbicida no controle de do mato em calçadas, canteiros e jardins em Rio Claro segue sendo prática comum em vários bairros. Ao que tudo indica, a criação de uma nova secretaria, a de Manutenção e Limpeza, apelidada de Secretaria Roundup em referência a marca comercial da Monsanto para o produto químico questionado no mundo todo como um dos principais agentes tóxicos a contaminar o solo e a água atualmente,o glifosato.
A equipe da prefeitura, ainda ligada a Secretaria da Agricultura, tem sido vista aplicando o produto sem o uso de equipamentos de segurança adequados (IPI) em área urbana, prática condenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os funcionários municipais foram fotografados na Zona Sul da cidade, área nobre, aplicando o herbicida nas calçadas e meio fio daquela região.
O que diz a prefeitura
Em conversa com Danieli Zanfelice, já que o senhor Dirceu Franco, que substitui Agnaldo Pedro da Silva, coordenador da Vigilância Sanitária por motivos de férias, fomos informados que a vigilância desconhece essa prática . Segundo Zanfelice, a Vigilância Sanitária Municipal é responsável por fiscalizar o que determina o Anexo I da portaria CVS4, que não inclui a fiscalização do uso de agrotóxico que, segundo ela, cabe ao Ministério da Agricultura, mesmo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária condene seu uso. Ainda segundo Zanfelice, a ação da Vigilância Sanitária Municipal só se justificaria caso houvesse uma denúncia formal ou se fosse consultada por outra secretária para um parecer, coisa que não aconteceu.
Na Secretaria de Agricultura, onde fomos atendidos por quem sequer sabia o nome do responsável por este serviço de manutenção, tanto que pediu um tempo para identificar o senhor Willian Pires, apontado como responsável pela distribuição desses serviços, que não pode nos atender em função de outro telefonema. Procuramos pelo secretário, Carlos De Lucca que não se encontrava na secretaria. Fomos informados que seríamos procurados em retorno pelo senhor Pires e até às 17 horas desta sexta-feira não aconteceu.
Que diz a ANVISA
A utilização do herbicida ROUNDUP NA®, e de qualquer outro agrotóxico, na capina química em centros urbanos, especialmente ruas e calçamentos, não é autorizada pela Anvisa (vide anexo II ) e o seu uso não-agrícola recomendado, conforme bula do referido produto, parte em anexo, é eliminação de vegetação (pós-emergência das plantas infestantes) em aceiros de: estradas de ferro, estradas de rodagem, oleodutos, cercas e linhas de alta tensão.
Justificam tal conclusão, entre outras, as seguintes condições:
  1. Durante a aplicação de um produto agrotóxico, se faz necessário que o trabalhador que venha a ter contato com o produto, utilize equipamentos de proteção individual. Em áreas urbanas outras pessoas como moradores e transeuntes poderão ter contato com o agrotóxico, sem que estejam com os equipamentos de proteção e sendo impossível determinar-se às pessoas que circulem por determinada área que vistam roupas impermeáveis, máscaras, botas e outros equipamentos de proteção.
  2. Em qualquer área tratada com produto agrotóxico é necessária a observação de um período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é imperativo. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico aplicado, o que aumenta muito o risco de intoxicação. Em ambientes urbanos, o completo e perfeito isolamento de uma área por pelo menos 24 horas é impraticável, isto é, não há meios de assegurar que toda a população seja adequadamente avisada sobre os riscos que corre ao penetrar em um ambiente com agrotóxicos, principalmente em se tratando de crianças, analfabetos e eficientes visuais.
  3. É comum os solos das cidades sofrerem compactação ou serem asfaltados, o que favorece o acúmulo de agrotóxico e de água nas suas camadas superficiais. Em situação de chuva, dado escoamento superficial da água, pode ocorrer a formação de poças e retenção de água com elevadas concentrações do produto, criando uma fonte potencial de risco de exposição para adultos, crianças, flora e fauna existentes no entorno. Cabe ressaltar neste ponto que crianças, em particular, são mais sujeitas às intoxicações em razão do seu baixo peso e hábitos, como o uso de espaços públicos para brincar, contato com o solo e poças de água como diversão.
  4. Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar que cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas.
  5. Por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais produtos.
  6.  
  7. http://www.guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=151012003

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A muda do sorteio!

Olhem só a muda que ganhei no sorteio! Com ela 22 laranjas! Obrigado Blumengarten!

Gente, aproveitem para plantar seu pomar, a época ideal é agora em julho e agosto!



Atualização de status
De Blumengarten
Já temos o ganhador da laranjeira!

O ganhador da promoção foi o Alexandre Panerai. Entre em contato conosco via telefone ou via email para marcar a retirada. Veja os dados de contato no nosso site (www.blumengarten.com.br)

Muito obrigado a todos os participantes. É claro que teremos mais promoções, por isso fiquem atentos!

Confira aqui o resultado do sorteio: http://bit.ly/1qyyVUz

sábado, 19 de julho de 2014

Dia de Campo na TV - Técnicas reduzem a população de mosca-das-frutas

O Vale do São Francisco é um dos mais importantes polos de produção de
frutas do país, mas tem sido ameaçado com o aumento da população de
mosca-das-frutas, e, se não for contido, pode provocar grandes perdas na
produção de frutas, com reflexos negativos para a economia. O prejuízo
mais direto da infestação da mosca é na própria fruta com o seu
apodrecimento, ficando inviável tanto para a comercialização in natura
quando para a agroindústria. No entanto, há ainda o prejuízo indireto
com as barreiras quarentenárias, que envolve a perda de mercado externo.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Semiárido
Responsável pelo conteúdo técnico: Beatriz Aguiar Paranhos - pesquisadora
Produção e Roteiro: Fernanda Birolo- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Elias Rodrigues
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos (87) 3866 3734
cpatsa.sac@embrapa.br
www.cpatsa.embrapa.br

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Plantas que filtram a água – como devem ser utilizadas!


Plantas que filtram a água

Algumas plantas têm o poder de limpar solos contaminados e águas cinzas ou contaminadas.
A nível caseiro, o cultivo das plantas em tanques para limpeza e oxigenação sas águas cinzas poderá propiciar recanto paisagístico agradável, que podem agregar maior valor à propriedade além do benefício para o meio ambiente.
Algumas são bem conhecidas devido a sua invasão nos cursos de água, como é o caso do jacinto d’ água ou aguapé (Eichhornia).
Suas flores azuis são muito bonitas e pode ser usada para decorar laguinhos em sistema fechado.
A planta é capaz inclusive de retirar de águas contaminadas por metais pesados os elementos em suspensão ou diluídos na solução, como o chumbo.

Plantas que filtram a água - Plantas para bordas de laguinhos

Plantas que filtram a água papiro
papiro
Algumas plantas são usadas também para ornamentar bordas de pequenos laguinhos domésticos, como o papiro (Cyperus papyrus) , ou sombrinha-chinesa (Cyperus involucratus) , que desenvolvem  grandes touceiras e têm boa altura, capaz de bela ornamentação do espaço.
Caso o final do sistema de filtragem for um sumidouro, ali poderão fazer conjunto interessante do ponto de vista paisagístico.

Plantas que filtram a água - Plantas típicas de aquário para tanques

Outras são conhecidas plantas de aquários e que podem perfeitamente ser cultivadas nos tanques.
Plantas que filtram a água - elodia
elodia
É o caso da elódia (Elodea sp.) e do rabo de raposa (Ceratophyllum), que ficam submersos e somente suas flores ocasionais chegam à superfície das águas, também não necessitando de muita luminosidade para seu desenvolvimento.
Plantas que filtram a água   - lentilha d agua
lentilha d agua

lentilha d’ água (Lemna) é um minúsculo vegetal parecido com uma lentilha, daí seu nome popular.
Multiplica-se rapidamente, fica em suspensão na água e tem grande capacidade de oxigenação das águas.

Mais plantas aquáticas

Taboa ou Typha
Plantas que filtram a água   - taboa
taboa

Uma planta muito conhecida por fotos de ambientes palustres e desenhos animados é a taboa (Typha)uma espécie de junco que, além de conferir um efeito paisagístico interessante, é uma planta excelente para o desempenho que desejamos.

O nenúfar ou ninféia
Plantas que filtram a água   -   ninfeia mini
ninfeia mini
Podemos dizer sem erro quando nos lembramos de plantas aquáticas nos vem à memória nenúfar ou ninféia (Nymphaea), aquela bela flor com suas folhas redondas flutuantes, muito apreciada para cultivo em laguinhos e pintada em aquarelas orientais.
É uma planta capaz de introduzir no meio aquático grande quantidade de oxigênio, portanto, beleza e utilidade para o trabalho que iremos desenvolver.

alface-dagua
alface-dagua
Outra muito conhecida é a alface d’água (Pistia sp.) que é ávida por nutrientes orgânicos e poderá converter em massa vegetal de grandes dimensões a partir do material em decomposição presente na água em tratamento, limpando assim o líquido.
salvinia
salvinia
Também a salvínia (Salvinia) além de ornamentar o espelho d’ água também é útil, desenvolve rapidamente grande massa vegetal.
Nos tanques de águas cinza e sem contaminação de metais pesados é possível retirar parte da população de plantas para uso em compostagem que posteriormente poderão servir para adição nos canteiros de hortaliças ou ornamentais.

Raízes de bananeira ajudam na filtragem das águas

bananeira
bananeira
Há uma planta, a bananeira (Musa sp.) LINK conhecida por todos, que é adequada a ambientes meio palustres, na fase inicial ou mesmo final de tratamento de águas cinza e mesmo águas negras oriundas de fossas assépticas.
A produção de seus rizomas é rápida e sua copa confere aquele ar tropical ao ambiente.
Sua presença em tanques de tratamento é eficiente do ponto de vista de limpeza das águas.
A expressão usada antigamente “… vou até as bananeiras” deve-se a que as pessoas antigamente já usavam fazer a “casinha” ou sanitário rodeada de bananeiras, com cultivo para extração dos frutos e para a proteção dos olhares estranhos da privacidade que o momento exigia.
Para o uso de águas negras é preciso um estudo bem mais complexo e cabem à engenharia sanitária os projetos necessários para a limpeza deste tipo de água servida. 
Formas empíricas e maus desenvolvimentos sem a devida desinfecção poderão colocar em risco a saúde dos moradores e deverão ser rigorosamente analisados para definir o uso destas águas depois de tratadas.
As práticas ecológicas e de sustentabilidade são altamente louváveis e devem ser implantadas, mas com a devida segurança.
Fotos utilizadas sob licença Creative Commons: MadalenaPestana

Curso de capacitação para apicultores em São Lourenço do Sul/RS

Publicado em 09/07/2014

Em São Lourenço do Sul, apicultores aproveitam os dias de chuva para investir em capacitação. Um encontro realizado na comunidade Bom Jesus II proporcionou aprendizado sobre os diferentes tipos de colmeias e sobre a comercialização.

Reportagem: Marco Medronha
Imagens: Ricardo Hüttner
Edição e arte: Rafael Dias

Exibida em 05/07/2014

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...