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sábado, 10 de dezembro de 2016

Personagens de São Paulo - Plantador de Árvores - TV Gazeta






A série "Personagens de São Paulo" acompanha a vida de pessoas que procuram atuar como agentes de mudança no dia-a-dia da cidade e dos paulistanos. Nesta edição, saiba como um administrador reabilitou uma área degradada na zona leste de São Paulo.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cidade mais verde, Inventário de arborização indica avanços e pede cuidados

Araucária: espécie nativa da reigão Sul está em risco de extinção, aponta estudo
Araucária: espécie nativa da reigão Sul está em risco de extinção, 
aponta estudo 
Foto: CR


"O Inventário nos orgulha”, disse o vice-prefeito, Antonio Feldmann na apresentação do Inventário Municipal de Arborização Urbana, realizado na terça 22. Elaborado pela empresa Legalize Assessoria Ambiental, o levantamento inédito demandou um investimento na ordem de R$ 600 mil. Ele integra o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), que visa desenvolver ações de preservação do bioma.
Dividido em duas linhas de ação, o censo arbóreo analisou as áreas verdes e as vias e canteiros públicos do município. Considerado um instrumento fundamental para a gestão ambiental, deve provocar uma mudança a ser sentida num prazo de 20 anos.
Em relação às áreas verdes, foram realizados laudos de cobertura vegetal de 589 áreas verdes. Dessas, 45 são consideradas prioritárias para a conservação da Mata Atlântica. O que chama atenção, positivamente, em Caxias, é que o Índice de Área Verde (IAV) é de 14,22m²/habitante. Um recorde, se remetido à média nacional e do mínimo indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 12m² por pessoa.
Já nas vias e canteiros públicos, o estudo visa fundamentar o plano de trabalho da equipe de Parques, Praças e Jardins (PPJ), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). O levantamento permite conhecer a espécie, seu porte, bem como seu estado fitossanitário e os “conflitos com equipamentos públicos”.
Responsável técnica do projeto, a bióloga Vanise Sebben, comenta os resultados levantados. “O Plano da Mata Atlântica está pronto para a fase de implementação. As ações sairão do papel e irão para a prática, de forma planejada, já que temos agora as informações que eram indispensáveis para realizarmos um trabalho técnico responsável”.
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Corticeira-da-Serra – Erythrina falcata
O mapeamento apontou a presença de 463.982 árvores em áreas verdes, num total de 593ha de extensão urbana florestada. Em 147 desses locais, no entanto, 51% das espécies encontradas são exóticas.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Adivandro Rech, o Inventário servirá para a criação do Plano de Arborização Urbana. “De posse destas informações, que são cruciais para o gestor ser capaz de planejar e de direcionar esforços, tenho certeza que ações mais efetivas na melhoria dos serviços ambientais de nossa cidade serão possíveis. Além, também, de ser um passo a mais na transparência de dados, já que qualquer cidadão pode acessar informações”, aponta.
Com relação às vias públicas e canteiros urbanos, foram inventariadas 64.122 plantas. Dessas, 35.713 são exóticas e a mais comum dentre elas é o Ligustrum lucidum, popular ligustro, com 5.626 unidades. Outras 25.888 são nativas do RS. Foram listados 3.988 espécimes de pitangueira, cujo nome científico é Eugenia uniflora.  
A contagem deflagrou, ainda, que 55.829 desses indivíduos arbóreos das vias públicas apresentam algum tipo de conflito com equipamento público. A maior parte, 9.351 plantas têm contato com a fiação elétrica.
Já reparou a diversidade de árvores que existe na rua? O estudo mostra um dado preocupante: a biodiversidade das espécies arbóreas é baixa. Numa escala de zero a 1, no Coeficiente de Mistura de Jentsch QM, Caxias chega aos 0,006. Com o mapeamento pronto, as equipes da Semma irão iniciar um trabalho minucioso para aumentar a biodiversidade e cuidar da arborização já existente.
“A gente sempre diz que Caxias se caracteriza pela sua identidade étnica e cultural e agora também ambiental. Devemos ampliar o horizonte para que as pessoas tenham acesso a isso. Pode ser como fonte de pesquisa, de ações, de atividade da rede de ensino da cidade. A comunidade deve ter acesso para que possa aprimorar este estudo”, concluiu Feldmann.

Apontamentos do Inventário
Áreas verdes: 589, sendo 45 prioritárias – 593 hectares
Indivíduos arbóreos: 463.982 – 647 espécies (498 nativas, 151 exóticas e 18 ameaçadas de extinção)
Índice de arborização: 14,22m²/hab
Árvores em canteiros ou vias públicas: 64.122
Nativas: 25.888 – a mais comum é a pitangueira
Exóticas: 35.713 – a mais comum é o ligustro

55.829 árvores em conflito
Passeio: 30.306
Fiação: 9.351
Pista: 3.725
Prox. esquina: 3.100
Com outra árvore: 2.654
Edificação: 2.293
Prox. boca de lobo/hidrante: 1.881
Rede elétrica ou iluminação: 1.660
Placas de sinalização: 769
Semáforo: 52

Em risco de extinção
Xaxim – Dicksonia sellowiana
Araucária – Araucaria angustifolia
Figueira – Ficus cestrifolia
Cabreúva – Myrocarpus frondosus
Corticeira-da-Serra – Erythrina falcata
Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente
Redação Jornal Correio Riograndense

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fí­cus ata­ca­dos por pra­ga em BH con­ti­nuam a se de­gra­dar e já representam ameaça

Fonte: jornal estado de Minas

Depois do surto da praga, a prefeitura quer revitalizar as vias, eliminando os troncos das árvores mortas. Mas o Movimento Fica Fícus propõe que eles se transformem em galeria a céu aberto, como esculturas

 postado em 08/06/2016 06:00 / atualizado em 08/06/2016 10:41
Leandro Couri/EM/DA Press

As fo­lhas in­sis­tem em bro­tar em al­guns ga­lhos re­tor­ci­dos do cor­re­dor de ár­vo­res, ou­tro­ra fron­do­sas, das ave­ni­das Ber­nar­do Mon­tei­ro, na Re­gi­ão Hos­pi­ta­lar, e Bar­ba­ce­na, no Bar­ro Pre­to, Cen­tro-Sul de Be­lo Ho­ri­zon­te, dan­do a ideia, a quem pas­sa por ali, de uma vi­da que resiste em se esvair. Qua­se qua­tro anos de­pois da iden­ti­fi­ca­ção dos pri­mei­ros fo­cos da mos­ca bran­ca do fí­cus (Sin­ghi­e­lla sp.), o fu­tu­ro das ár­vo­res ani­qui­la­das pe­la pra­ga con­ti­nua sem de­fi­ni­ção, à es­pe­ra de um edi­tal de re­vi­ta­li­za­ção pro­me­ti­do pe­la pri­mei­ra vez pa­ra mar­ço de 2014, pro­mes­sa rei­te­ra­da pa­ra 2016. Enquanto isso, nos úl­ti­mos dois anos au­men­tou em 10% o nú­me­ro de ga­lhos mortos. Pas­sa­ram de 29 pa­ra 39, de um to­tal de 101 ini­ci­al­men­te exis­ten­te nos três pon­tos crí­ti­cos da ca­pi­tal, que in­clu­em ain­da a pra­ça da Igre­ja da Boa Viagem.

Os pri­mei­ros si­nais da mos­ca-bran­ca- do-fí­cus fo­ram de­tec­ta­dos nas ár­vo­res de BH em ju­lho de 2012. A pra­ga cau­sa res­se­ca­men­tos de ga­lhos e ra­mos, além de com­pro­me­ti­men­to se­ve­ro dos es­ta­dos fi­tos­sa­ni­tá­rio e ve­ge­ta­ti­vo das ár­vo­res ata­ca­das, pois su­ga a sei­va e re­ti­ra nu­tri­en­tes das plan­tas, in­je­tan­do to­xi­nas que pro­vo­cam des­fo­lha­men­to intenso. Co­mo re­la­ta a Se­cre­ta­ria Mu­ni­ci­pal de Meio Am­bi­en­te, a prin­cí­pio a ár­vo­re re­bro­ta, ten­tan­do uma re­a­ção, mas, com o tem­po, aca­ba por se exaurir. É quan­do os ra­mos se­cam e a plan­ta morre.

De acor­do com a se­cre­ta­ria, dos 51 fí­cus da Ber­nar­do Mon­tei­ro, 20 já es­tão mortos. Na Ave­ni­da Bar­ba­ce­na, são 17 de um to­tal de 44 e, dos seis da pra­ça da Boa Vi­a­gem, dois es­tão condenados. No fim de 2013, es­ses nú­me­ros eram, res­pec­ti­va­men­te, 17, 11 e um. No do­cu­men­to que pre­vê as di­re­tri­zes de re­vi­ta­li­za­ção, a se­cre­ta­ria afir­ma que, em­bo­ra con­ti­nue com o acom­pa­nha­men­to cons­tan­te da si­tu­a­ção das ár­vo­res, o con­tro­le do in­se­to foi sus­pen­so, já que não têm sido mais ve­ri­fi­ca­do sur­tos populacionais. O tex­to ad­mi­te que não se po­de as­se­gu­rar, no en­tan­to, que os tron­cos vol­ta­rão “ao seu ple­no de­sen­vol­vi­men­to ve­ge­ta­ti­vo, es­pe­ci­al­men­te por­que al­gu­mas já se en­con­tram to­tal­men­te se­cas e vá­ri­as se en­con­tram em rá­pi­do de­clí­nio de es­ta­do fi­tos­sa­ni­tá­rio”.

Leandro Couri/EM/DA Press
BA­TA­LHA Fo­ram vá­ri­as as ten­ta­ti­vas de com­ba­te à mos­ca-bran­ca, que ain­da es­tá pre­sen­te nas plan­tas da cidade. A pri­mei­ra ten­ta­ti­va foi a bor­ri­fa­ção dos fí­cus com o in­se­ti­ci­da bo­tâ­ni­co óleo de nim e dos fun­gos Me­ta­rhi­zium ani­so­pli­ae e Beau­ve­ria bas­si­a­na. O óleo na­tu­ral, em­bo­ra não pro­vo­que di­re­ta­men­te a mor­ta­li­da­de do in­se­to, ini­be a sua ali­men­ta­ção, in­ter­rom­pe o cres­ci­men­to e ge­ra es­te­ri­li­da­de, en­tre ou­tros efeitos. Já os fun­gos atu­am co­mo cau­sa­do­res de do­en­ças nas mos­cas, des­tru­in­do seus te­ci­dos in­ter­nos e ma­tan­do-as. Tam­bém fo­ram usa­das ar­ma­di­lhas pa­ra a cap­tu­ra e di­mi­nui­ção das po­pu­la­çõ­es, com ade­si­vos ama­re­los pre­sos ao tron­co dos fícus. A cor atrai a pra­ga, que fi­ca pre­sa e morre.

A se­cre­ta­ria ad­mi­te que as ár­vo­res con­ti­nu­am em pro­ces­so de de­gra­da­ção e têm, ho­je, es­ta­do fi­tos­sa­ni­tá­rio con­si­de­ra­do bas­tan­te ruim. Acres­cen­ta que elas con­ti­nu­am a ser ro­ti­nei­ra­men­te mo­ni­to­ra­das, pa­ra ve­ri­fi­car o sur­gi­men­to de no­vos ga­lhos se­cos que te­nham ris­co de que­da e pa­ra de­ter­mi­nar no­vas es­tra­té­gi­as a se­rem usadas. Do­cu­men­to da pas­ta re­la­ta com­pro­me­ti­men­to de tron­cos, que pas­sa­ram a apre­sen­tar trin­cas ver­ti­cais, re­que­ren­do in­ter­ven­çõ­es se­ve­ras pa­ra eli­mi­nar ris­cos de queda. Por is­so, a pre­fei­tu­ra con­si­de­ra que há im­pas­se pa­ra uso pú­bli­co des­sas vi­as, com pre­juí­zos in­clu­si­ve paisagísticos. Nos pró­xi­mos di­as, a ex­pec­ta­ti­va é con­cluir a re­ti­ra­da de ga­lhos se­cos das três áre­as afetadas.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Avaliação de Riscos em Árvores - Ênfase na análise visual com Mark Duntemann

Mark Duntemann - Engenheiro Florestal,Consultor e Perito em Riscos em Arborização Urbana, Natural Path Urban Forestry Consultants, USA.

Excelente mini curso ministrado pelo Mark, no XX CBAU em BH, com dicas e procedimentos para avaliação de árvores. Teoria e prática ajustadas, proporcionando um crescimento profissional.
Abaixo um folder para leitura.

alexandre panerai









quarta-feira, 16 de novembro de 2016

ILHAS DE CALOR AMENIZADAS PELAS ÁREAS VERDES.

Entenda como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades

As ilhas de calor acontecem devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema.
17 de outubro de 2016 • Atualizado às 11 : 00















Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais. | Foto: iStock by Getty Images
Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.
A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.
Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.
O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.
Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.
Redação CicloVivo

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dicas rápidas - Plantas coloridas no Paisagismo





Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas: 

Coleos - Solenostemon scutellarioides
Cineraria - Senecio douglasii
Capim dos Texas rubro - Pennisetum setaceum 
Croton - Codiaeum variegatum
Iresine - Iresine herbstii
Periquitinho - Alternanthera sessilis
Pleomele - Dracaena reflexa "variegata "
Bromélia imperial - Alcantarea imperialis 
Bromélia fireball - Neoregelia "Fireball"
Trapoeraba roxa - Tradescantia pallida purpurea

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Canteiros de rua são adotados em bairro carioca


Você costuma reparar nos canteiros das ruas por onde passa? Esses cantinhos verdes, que deveriam trazer um pouco de colorido às ruas das cidades, muitas vezes, acabam abandonados e passam despercebidos por moradores e turistas. Incomodados com a desvalorização destes pequenos espaços e sentindo a necessidade de trazer mais vida a principal rua do bairro, um grupo de moradores de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, procurou a prefeitura para propor que os canteiros de rua fossem adotados pela população. Com o aval e a ajuda do município, o projeto foi iniciado e, até hoje, 25 canteiros já foram adotados!


A adoção de canteiros no bairro faz parte do PSI – Projeto de Segurança de Ipanema, um movimento voluntário de moradores da região que entende que ter o espaço público limpo, organizado, bonito, iluminado e bem cuidado contribui para a segurança pública. “Entendemos que o plantio dos canteiros e sua adoção pela população seriam a oportunidade perfeita para que a população exerça a sua cidadania, cuidando de um local que pertence a todos nós, e o bairro fique mais bonito e cuidado, oferecendo um ambiente desfavorável à violência e à criminalidade.” diz Ignez Barreto, uma das idealizadoras do projeto.
adoção-canteiros
Qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode adotar um canteiro. Não existe burocracia, basta demonstrar interesse e comprometimento para cuidar do espaço. É possível, inclusive, colocar uma plaquinha homenageando alguém especial e até mesmo o bichinho de estimação. Após o ok para a adoção, o próprio morador escolhe as plantas do seu canteiro. À prefeitura, cabe fornecer as golas de alvenaria, que são aquelas muretas de proteção, e, quando há necessidade de plantar árvores, ela também fornece as mudas e se responsabiliza pelo plantio. Os canteiros adotados são fiscalizados pelo PSI, que verifica se estão sendo feitos e bem cuidados. Os moradores de Ipanema, que estiverem interessados em adotar um canteiro, podem visitar a página do PSI para mais informações.
adoção-canteiros-05
Muito bacana este projeto! Esperamos que este movimento voluntário inspire outros grupos de moradores e que iniciativas semelhantes sejam adotadas em diferentes bairros! Espalhar cantinhos verdes pela cidade é uma forma sustentável de levar mais vida às ruas e calçadas. Compartilhe essas informações com seus amigos!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

As árvores mais indicadas para plantar na cidade de São Paulo no Dia da Árvore

Extraído do blog árvores de são paulo

by Ricardo Cardim
A metrópole nasceu em berço de Mata Atlântica, Cerrado e araucárias. Cresceu, e hoje substituiu sua biodiversidade por plantas estrangeiras. Plantar as nossas árvores nativas é resgatar o equilíbrio ecológico, diminuir manutenção, trazer mais água, ter plantas que se desenvolvem melhor, atrair mais fauna e ensinar as pessoas sobre o nosso maior patrimônio: a natureza.
Assim, nesse Dia da Árvore, o blog traz uma seleção de espécies que acreditamos fundamentais em projetos de arborização e paisagismo em São Paulo. Todas são nativas do território.
  1. PARA CALÇADAS ESTREITAS:
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Pitangueira (Eugenia uniflora) - árvore frutífera de até 4 metros, tem Madeira resistente, e vira um buquê branco em setembro, ficando depois carregada de pequenos frutos que fazem a festa da passarada e pessoas.
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Palmito jussara (Euterpe edulis) (lugares de meia-sombra) planta-mãe da Mata Atlântica, alimenta inúmeros bichos do bioma, está em extinção e é muito elegante.
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Ipê amarelo (Handroanthus ochraceae) - cresce até uns 4 metros nas condições urbanas de São Paulo e fica totalmente florido em agosto. Madeira dura e resistente.
PARA CALÇADAS MÉDIAS:
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Cambuci (Campomanesia phaea) - árvore símbolo da cidade e que hoje está quase extinta por aqui. Já foi comum a ponto de nomear bairro e rio. Dá frutos muito saborosos, tem Madeira resistente e forma elegante. Na cidade altura média de 4 metros e tronco de 25 cm de diâmetro.
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Inga (Inga sp.)- árvore frutífera que recobria às margens dos rios paulistanos, cresce rápido e é muito ornamental.
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Tarumã do cerrado (Vitex polygama) - árvore escultural, produz frutos comestíveis semelhantes a uma azeitona preta. Muito rara hoje.
PARA CALÇADAS LARGAS:
Copaíba (Copaifera langsdorffii) árvore belíssima, de copa ampla e arejada, Madeira resistente, com folhas médias e frutos pequenos apreciados pelos pássaros, pode viver mais de dois séculos.
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Canelinha (Nectandra megapotamica)- copa redonda e cheia, folhas médias e frutos pequenos queridos pela fauna, foi a Madeira usada nas casas bandeiristas.
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Jacarandá-paulista (Machaerium villosum) - árvore de crescimento rápido e copa ampla, com raízes profundas, muito bonita.
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Praças e Parques
Araucária (Araucaria angustifolia) - espécie extinta na forma nativa na cidade, é escultural e emblemática. Cresce rápido e a sol pleno.
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Figueira-brava (Ficus organensis, Ficus insipida, Ficus enormis, Ficus gomelleira, Ficus guaranitica, entre outras espécies nativas com esse nome popular) - são as árvores-monumento da flora paulistana. Duram séculos, planta-las é deixar um legado para as próximas gerações. Tem muitas espécies nativas, sendo a mais indicada a Ficus organensis. Muitas crescem em frestas de muros, onde podem ser removidas com cuidado e plantadas em recipientes de mudas para depois ir para a cidade.
Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) - árvore-rei da floresta paulistana, dura séculos e forma uma enorme e bela copa. Muito rara atualmente.
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DICAS DE PLANTIO-
Consulte o manual de arborização da prefeitura de São Paulo:
Atente para o espaço e interferências próximas, abra um berço quadrado de no mínimo 50x50x50 cm, encha o fundo de água antes de por a muda com terra bem adubada, deixe o nível da muda alguns dedos abaixo da calçada e sem mureta para receber a água da chuva e nutrientes, espalhe matéria orgânica seca em volta para evitar ressecamento e coloque um tutor amarrado suavemente com cordinha degradável. A muda deve ter um tamanho mínimo de 1,5 metros para melhor sobreviver.
Para adquirir mudas, algumas sugestões:
  1. Fábrica de Árvores -  http://www.fabricadearvores.com.br/
  2. Viveiro Legado das Águas Votorantim - http://www.legadodasaguas.com.br/
  3. Tropical Plantas - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/
  4. Ceagesp - http://www.ceagesp.gov.br/entrepostos/feiras-de-flores/
  5. Bioflora - http://www.viveirobioflora.com.br/mudas
  6. Sítio Raio de Sol - http://www.sitioraiodesol.com.br/
  7. Trees.com
  8. http://www.casadaarvore.com/
Bom plantio!
Ricardo Cardim

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