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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Como Usar Borra de Café nas Plantas?

Extraído do site: http://flores.culturamix.com/


Cultivar um determinado tipo de planta é muito benéfico e importante para a grande maioria das pessoas. Sendo um elemento da natureza que está sempre presente no mundo todo, sua importância é algo inegável.



http://www.youtube.com/watch?v=2yc9-qPiV6c
Porém, muitas vezes não é fácil manter uma planta em um estado que possa desenvolver-se em toda a sua plenitude. Para isso muitos métodos foram desenvolvidos e descobertos ao longo do tempo pelo homem.
Entre tantas formas diferentes de melhoria no cultivo das plantas, alguns acabam sendo bem naturais como, por exemplo, a borra de café. Para quem não acredita que isso pode auxiliar no desenvolvimento das plantas e flores não sabe o que está perdendo!

 O Que é a Borra de Café? 

De uma forma bem direta a definição da borra de café é simplesmente um resíduo que fica bem no fundo de um tipo de vasilha, após a ebulição do café. Seu uso é empregado em diversas funções diferentes como, por exemplo:
  • Tingimento
  • Limpador
  • Repelente de pragas
  • Repelente de gatos
  • Desodorizante
  • Inibidor a poeira
  • Melhoria para plantas
Algumas pessoas ainda usam a borra de café para fins esotéricos como a leitura do futuro de uma pessoa com esse elemento. O que não é cientificamente comprovado. 

Dica Para a Borra de Café nas Plantas 

Muitas pessoas acabam não tendo esse conhecimento, mas a borra de café também pode ser usada nas plantas principalmente por sua grande fonte de nitrogênio que acaba sendo um dos principais elementos que compõe o solo e é muito consumido pelos vegetais.
Grandes resultados foram descobertos depois da borra ser usada em plantas como gardênias, rosas, hortências e outras espécies também. Os nutrientes que ela possui acabam favorecendo a acidez no meio do solo.
Algumas dicas são bem importantes para sua utilização. A saber:
  1. Primeiramente procurar usar o que conseguir de pequenos grãos de café presentes na borra juntamente com qualquer outro fertilizante podendo ser triturado com casca de legumes, cascas de ovos, substrato ou qualquer outro adubo.
  2. Após o processo citado acima procurar deixar ocorrer a fermentação em média por 60 dias mexendo tudo até que vire uma farinha homogênea que poderá então ser usada como fertilizante.
  3. Antes de realizar o momento de regar a planta, principalmente em um tempo anterior ao período das chuvas, realizar uma suplementação do plantio usando o pó de café usado.
  4. Fazer com que a borra de café se torne um fertilizante líquido mais suave misturando meio quilo de pó de café com cinco litros de água dentro de um balde. Ali dentro é possível criar uma mistura consistente para ser aplicada nos jardins com as plantas.
  5. Polvilhar esse pó de café meio molhado na base das plantas. Esse procedimento pode ajudar muito a afastar pragas contras as plantações.
  6. Procure não usar uma quantidade excessiva de borra de café para que isso não acabe atrapalhando a circulação de oxigênio. Lembre-se que tudo demais faz mal.

A Borra de Café e Seus Benefícios

Alguns dos outros benefícios que se tem em utilizar a borra de café para as plantas é a possibilidade de reciclar definitivamente todo o lixo e também auxiliar no crescimento e fortalecimento das mesmas.  Um exemplo disso é o tomate que tem um grande aumento na formação de seu fruto.
De uma forma geral é um suplemento de muito nitrogênio orgânico totalmente natural. Outra vantagem desse elemento é que não mata as plantas, mas atua como um grande repelente.
Devido a sua acidez e a intolerância a cafeína de certas larvas, caracóis e lesmas, esses pequenos seres procuram sempre se afastar de locais que possuem tal elemento na terra. A principal característica que favorece a borra de café como um fertilizante eficaz é sua composição com teores razoáveis de nitrogênio (2,3%), potássio (1,26%) e fósforo (0,42%), além de grande quantidade de matéria orgânica que chega até 90,46%.

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Faça em casa, 12 opções de adubo orgânico!

Fonte: site globo rural

Alternativas aos fertilizantes industrializados, todas as receitas podem ser feitas em casa e aplicadas em pequenas hortas

Por Lucas Alencar | Edição: Vinicius Galera
Boa parte dos hortelões que decide começar a plantar seus próprios vegetais tem como objetivo escapar do fertilizante industrial acrescentado ao alimento comprado em feiras e supermercados. 
Mas como adubar a terra e melhorar desenvolvimento da planta sem os tradicionais fertilizantes? A reportagem de GLOBO RURAL conversou com diversos hortelões urbanos, que nos contaram os métodos, técnicas e receitas de adubos orgânicos que aplicam em suas hortas:
Minhocas
tv-minhocas (Foto: Reprodução)
Um dos principais animais amigos da horta, as minhocas são essenciais na formação de um solo saudável e rico em nutrientes. Numa reportagem da seção Cidades Verdes, mostramos como o jornalista Alex Branco, hortelão urbano há 35 anos, montou um minhocário para produzir húmus e biofertilizante líquido natural. O viveiro de minhocas é dividido em três andares: no primeiro, as minhocas se misturam à terra e a restos de plantas e folhas; no segundo, ficam represados os compostos depositados pelos animais; o terceiro andar armazena o líquido que escorre dos três primeiros, usados por Branco como biofertilizante líquido.
+ Veja também: 6 animais amigos da horta
Urtigas
urtigas-planta-erva (Foto: Creative Commons/Hans Braxmeier)
A dica de fertilizante natural do hortelão Cauê Azeredo é uma solução à base de urtigas. Ele recomenda colher as folhas da planta e deixá-las de molho em um balde com água por cerca de uma semana, longe do sol ou expostas a temperaturas muito baixas ou muito altas. Depois de sete dias, Azeredo explica que é preciso retirar as folhas da água e dispensá-las, armazenando somente o líquido, que pode ser borrifado semanalmente no solo e nos vegetais da horta. Por fim, ele lembra que é importante não se esquecer de calçar luvas quando for colher as urtigas!
Crustáceos
camarao-crustaceos (Foto: Creative Commons/Jacqueline Macou)
Não dispense cascas de caranguejo, camarão ou lagosta, quando o almoço ou o jantar terminar. A recomendação é da hortelã Sílvia Salles, que utiliza cascas de crustáceos como adubo para o seu jardim há quase cinco anos. Ela recomenda abrir um buraco com mais de 40 cm de profundidade no solo e deixar que os restos dos crustáceos permaneçam na terra por cerca de um mês. Depois, é possível retirá-los do buraco e colocá-los em outro pedaço do solo, repetindo o processo e obtendo os mesmos resultados. A adubagem com cascas de crustáceos beneficia a terra com grande quantidade de fósforo e nitrogênio.
Restos de peixes
peixes-pesca-pescaria-piscultura (Foto: Creative Commons/Bill Bredley)
Sílvia também recomenda que as partes de peixes não utilizadas em refeições, como rabos, cabeças e entranhas, sejam usadas para adubar a terra, principalmente aquela em que serão plantados vegetais que precisam de muito nitrogênio, a exemplo do milho e do tomate. As instruções são as mesmas dos crustáceos: cavar um buraco com, no mínimo, 40 cm de profundidade e colocar os restos de peixe ali, tapando o espaço e plantando em cima.
Borras de café
A ideia do hortelão Adalberto Ferrara é aproveitar tudo o que puder em sua horta caseira, composta de vasos feitos com garrafas pet e um canteiro cercado com madeira reaproveitada de pallets. O fertilizante que utiliza também está de acordo com e esse pensamento. Depois de coar café, Ferrara dispõe as borras no entorno das plantas e mudas de sua horta. Além de afastar lesmas e caracóis, as borras de café são ricas em fósforo, potássio e nitrogênio. Outra opção, segundo o hortelão, é diluir os restos dos grãos de café e criar um fertilizante líquido, que pode ser borrifado uma vez por dia na horta.
Grama
Quando capinar o quintal, não dispense a grama cortada. Recolha uns bons punhados e distribua sobre a terra. Além de deixar o ambiente mais verde, as ervas são fonte riquíssima de nitrogênio. Quando se decompõe, a grama recém cortada enriquece o solo em que foi colocada com diversos nutrientes benéficos ao desenvolvimento de qualquer vegetal.
Consólidas
Também conhecida como confrei ou consolda-maior, a Symphytum officinale é rica em magnésio, potássio, fósforo e vitaminas e sais minerais diversos. Cultivar a erva foi a alternativa que a hortelã Viviana Frezarinni encontrou para produzir seu próprio fertilizante orgânico. Depois de colhidas, ela recomenda que as folhas sejam misturadas à água - na proporção de meio copo d’água para cada folha - e deixadas ao sol entre um e três dias. Depois, escoa-se a água e aplica-se as folhas diretamente na terra.
Cascas de ovos
criacao_aves_ovos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Outro produto que vai para o lixo, mas pode virar um importante fertilizante orgânico, já que é rico em cálcio e potássio, é a casca do ovo. O hortelão Cláudio Poletto utiliza a técnica há cerca de três anos e afirma que o método aumentou drasticamente a resistência das plantas e diminuiu a quantidade de larvas maléficas ao desenvolvimento dos vegetais. Ele recomenda que as casas sejam lavadas, trituradas em diminutos grãos e adicionados no entorno de cada muda. A hortelã Maria de Lurdes Goulart disse que também usa a técnica, mas adiciona as cascas de ovo à terra antes de plantar as mudas.
Cinzas de madeira
Ricas em potássio, fosfato e microminerais, as cinzas de madeiras podem ser efetivas no aumento do resistência das plantas, além de combate a pragas. A dica da hortelã Camila Flôr é misturar as cinzas - cerca de um quarto de uma xícara - com um litro de água e borrifar na horta uma vez por mês.
Compostagem
compostagem-terra-folhas (Foto: Creative Commons)
Método mais comum entre os hortelões urbanos, a compostagem é uma mistura de restos de comida e de substância ricas em nitrogênio, como palha, grama e folhas secas. A hortelã Fabiana Mendes costuma triturar restos de comida e misturá-lo às substância já citadas, adicionando e misturando tudo à terra, antes de plantar uma nova muda. O hortelão Leandro Castelli prefere colocar a compostagem sobre o solo, não dentro dele, e disse obter bons resultados com o método.
Esterco animal
Outro tipo de abudo orgânico já utilizado amplamente por hortelões urbanos é o esterco de animais herbívoros, como vacas, ovelhas e cavalos. O que muita gente não sabe é que os dejetos dos animais não podem ser depositados na terra de imediato. É preciso que permaneçam misturados e diluídos na água por, pelo menos, duas semanas, expostos ao sol durante a maior parte do dia, explica a hortelã Samantha Kusniaruk, que também é formada em botânica. Depois do tempo citado acima, você pode usar o líquido gerado no processo para borrifar sobre as plantas, além de usar o estrume curtido para adubar a terra. Caso o hortelão adicione o esterco assim que produzido pelo animal, sem deixá-lo exposto ao sol e diluído, os dejetos podem queimar e quebrar as raízes das plantas.

quinta-feira, 18 de maio de 2023

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?

 

Cuidar do lixo que produzimos para que seja o menos agressivo possível ao meio ambiente, dando-lhe o destino adequado é nossa responsabilidade, caso contrário, ficaremos literalmente submersos a ele.
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos  e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:


http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
Mariangela

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Hortas urbanas: uma revolução gentil e orgânica


Camila Fróis - 25/07/13

O shopping Eldorado plantou uma horta no seu telhado. Foto: Divulgação
Em meio à megalópole de São Paulo, organizados em coletivos nascidos na web, os paulistanos estão ocupando os espaços públicos e semeando ideias para deixar a cidade menos cinzenta através das hortas urbanas. Elas são uma forma de se conhecer melhor a vizinhança, revitalizar o uso do espaço urbano e mudar a maneira de produzir comida. A ideia é facilitar o acesso a alimentos frescos e saudáveis, aumentar as áreas verdes nas metrópoles e diminuir o impacto do transporte de hortaliças, que hoje se baseia em um complexo mecanismo orquestrado de produção, transporte e distribuição. O conceito também já pegou em outros locais do mundo, como Havana, em Cuba, ou São Francisco, nos EUA.

A jornalista Cláudia Visoni é uma das principais representantes do coletivo de “Hortelões Urbanos” da cidade de São Paulo. Segundo ela, o grupo reúne na internet atualmente mais de 4.000 pessoas interessadas em trocar experiências de plantio doméstico de alimentos. A grande maioria já cultiva ervas, frutas e hortaliças no quintal, em jardins verticais, sistemas hidropônicos ou até mesmo em varandas de apartamentos. Além disso, eles pretendem inspirar os vizinhos a se envolverem no plantio voluntário de alimentos em áreas públicas. É o caso das hortas que têm se erguido informalmente e dado vida a terrenos baldios, beira de rios e praças da cidade, como na Vila Beatriz, na Vila Industrial, em Taboão da Serra, na Pompéia e até na Praça do Ciclista, em plena Avenida Paulista. Qualquer um pode por a mão na terra, plantar, colher e levar para casa o que cultivou gratuitamente. Para que essa realidade se espalhe, o Coletivo de Hortelões Urbanos da cidade de São Paulo entregou à Prefeitura de São Paulo uma carta com a reivindicação de que uma horta comunitária seja implementada em cada bairro, em cada escola, parque e nos postos de saúde.

Horta no telhado

Canteiros da horta do shopping Eldorado. Foto: Divulgação
Porém, a densa urbanização de São Paulo torna um desafio pensar na destinação de terrenos vagos para o plantio. O shopping Eldorado encontrou uma forma de criar sua horta urbana usando o telhado do prédio. Construir uma horta de 1.000 metros quadrados , que se aproveita de 600 kg diários de resíduos da praça de alimentação e da poda dos jardins do shopping, preparados para o plantio em uma composteira no subsolo do prédio. Desta forma, produz-se o substrato natural responsável por adubar alfaces, quiabos, camomilas, tomates, cidreiras, entre outras plantas que, quando colhidas, são distribuídas aos funcionários das lojas. Duas enzimas desenvolvidas pelo Bio Ideias possibilitaram a aceleração da compostagem (que em condições naturais pode levar até 180 dias) e a eliminação de odores. No início, o composto foi doado para hortas comunitárias e, em 2012, começou a implantação da horta no próprio telhado.

Uma crítica a concepção ao potencial da agricultura urbana é o fato dela ser considerada de pequena escala e pouco produtiva. Cláudia Visoni reconhece que esse tipo de prática tem cunho mais educativo e ambiental do que potencial de abastecimento, mas explica que para se ganhar escala de produção, o estímulo da gestão pública é imprescindível. “As residências e empresas deveriam ter abatimento do IPTU no caso de compostarem seus resíduos orgânicos”, afirma. Outra ideia seria a distribuição de mudas orgânicas em estufas municipais (atualmente desativadas) para os agricultores periurbanos e a inclusão da horticultura no currículo das escolas.

Inspiração internacional

Cultivos orgânicos em bairro e San Francisco (EUA). Mudanças na legislação municipal permitiram o surgimento de pequenas fazendas produtivas em vários bairros da cidade. Foto: Fernando Angeoletto
Um exemplo onde as iniciativas espontâneas da população ganharam a adesão e o estímulo do governo é Cuba. Na década de 90, a cidade de Havana enfrentou uma forte crise de abastecimento com o colapso da União Soviética, responsável até então pelo fornecimento de boa parte dos alimentos consumidos no país, além dos insumos para a monocultura, como fertilizantes e pesticidas. Na época, os moradores da capital tomaram terraços, pátios e terrenos baldios e começaram a plantar feijões, tomates, bananas e diversos outros tipos de alimentos nos próprios bairros, pois o já precário sistema de transporte da ilha entrava em decadência. Em vez de coibir essas ações, o governo criou o Departamento de Agricultura Urbana e liberou o cultivo em terrenos sem uso produtivo, treinou agentes públicos para a implementação e manutenção de hortas nos bairros, construiu locais de distribuição de sementes e consolidou pontos de venda direta dos alimentos.

De acordo com Maria Caridad Cruz, engenheira agrônoma da FANJ (Fundacion Antonio Núñez Jiménez de la Naturaleza y el Hombre), hoje, 80% dos alimentos frescos de Cuba vêm das agricultura urbana - que abrange desde lotes de manejo individual até grandes propriedades de gestão estatal – cujos produtos são orgânicos (o controle biológico de pragas substituiu os pesticidas).

O deputado estadual Simão Pedro (PT), que é também secretário de serviços da cidade de São Paulo, atua há 11 anos com políticas públicas na área de agroecologia e reconhece que Havana é um ótimo exemplo, mas tem buscado inspiração também em outras cidades. Nos Estados Unidos, por exemplo, várias estão criando planos de agricultura urbana, conselhos de política alimentar e mapas de locais potenciais para o plantio. Empresas de paisagismo também têm incluído no seu portfolio os chamados projetos apelidados de “foodscape” (algo como “alternativa para a comida”), que inserem o cultivo agrícola em jardins, parques municipais, condomínios e até no telhado de estacionamentos gigantes. Em São Francisco, na Califórnia, a prefeitura mudou os regulamentos de zoneamento, a fim de permitir o cultivo local de alimentos, e criou o sistema de compostagem municipal, transformando resíduos orgânicos em insumo para as hortas públicas.

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Simão Pedro diz que um projeto similar com relação aos resíduos foi incluído no Plano de Metas da capital paulista. Segundo o secretário, hoje 52% de todo lixo encaminhado para os aterros da cidade são de natureza orgânica, ou seja, são resíduos que produzem chorume, contaminam o solo e proliferam doenças, mas que poderiam ser transformados em adubo. Além disso, o deputado quer instalar em bairros periféricos de São Paulo o projeto “Revolução dos Baldinhos”, de Florianópolis, O projeto catarinense surgiu em 2008 como resposta a uma epidemia de ratos no bairro Monte Cristo, na periferia da cidade, que culminou na morte de duas crianças. Para solucionar a crise, lideranças comunitárias em parceria com o agrônomo Marcos de Abreu, do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), começaram a estimular a população a separar os resíduos orgânicos em baldes (por isso o nome do projeto). Depois de recolhidos, 15 toneladas de materiais orgânicos se transformam todo mês em composto utilizado em hortas comunitárias e domésticas que se espalharam pelo bairro e resolveram o problema dos ratos. Atualmente, o excedente do composto está sendo beneficiado e embalado por jovens da periferia, que querem criar uma cooperativa para gerir o negócio.

Participante da Horta dos Ciclistas e Horta das Corujas (Vila Beatriz), Cláudia Visoni enumera as vantagens das hortas urbanas: “a horticultura precisa ganhar mais espaços pois é uma solução simples diminuir os custos alimentares e melhorar o clima da cidade atenuando ilhas de calor. Também é uma alternativa gratuita de lazer, aumenta a permeabilidade do solo, reduz as emissões de gases do efeito estufa (pois evita o transporte motorizado de alimentos) e inaugura espaços práticos de educação ambiental.

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Horta de temperos na casa de #praia, cultive!!!

Exige cuidado redobrado com sol e ventos

 o ideal é que as ervas tenham até quatro horas diárias de exposição ao sol e nada maisDevido às correntes de vento típicas da região litorânea, a horta de temperos precisa ser construída em um lugar protegido, como atrás de um muro.
Incidência do sol 
Qualquer tipo de planta, inclusive os temperos, não sobrevivem sem os raios solares. No entanto, se eles forem muito fortes ou incidirem por muito tempo sobre a horta, podem queimar as folhas das espécies cultivadas. Por isso, no litoral, o ideal é que as ervas tenham até quatro horas diárias de exposição ao sol e nada mais.
Correntes de vento 
Devido às correntes de vento típicas da região litorânea, a horta de temperos precisa ser cultivada em um lugar protegido, como atrás de um muro, por exemplo. Isso porque a ação constante dos ventos sobre a planta resseca e pode até queimar suas folhas, além de levar areia para a terra do vaso ou canteiro, prejudicando o seu desenvolvimento.
Regas
Os ventos típicos da região litorânea também influenciam diretamente na quantidade de regas que a horta de temperos deve receber. Nos locais que sofrem muito com as correntes de ar, a dica é fazer a rega duas vezes ao dia para evitar o ressecamento das espécies cultivadas. “No entanto, para ter certeza se é ou não hora de molhar suas plantas, coloque o dedo na terra para averiguar se ela está úmida ou seca”, ressalta Silvia Jeha, herborista do viveiro Sabor de Fazenda, de São Paulo.
Nutrição
Independentemente do ambiente, a nutrição da horta de temperos é fundamental para o seu desenvolvimento. Por isso, aplique humus de minhoca ou adubo orgânico. Sucesso! Saiba como aqui.
http://donaflorgarden.com.br/horta-temperos-casa-praia-exige-cuidado-redobrado-sol-ventos/

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Horta comunitária: saiba como organizar e o que plantar

 

horta comunitária

Hortas comunitárias são espaços coletivos para plantio e cuidado de várias culturas cujos frutos são compartilhados coletivamente para a promoção de uma alimentação mais variada e saudável. Mais que isso, é uma boa maneira de ocupar de forma inteligente espaços públicos, reduzir a produção de lixo e aproveitar todos os benefícios de estar em contato com a terra.

Aqui, explicaremos como e por que organizar uma horta comunitária. Você verá que é possível economizar com a compra de alimentos, ao mesmo tempo em que consome produtos fresquinhos, saborosos e saudáveis, resultado de seu próprio trabalho e dos seus vizinhos. Além de ser uma iniciativa de consciência social, ela é uma forma inteligente de segurança alimentar e preservação ambiental!

Como organizar uma horta comunitária

Não há dificuldades em pôr em prática uma horta comunitária. Basta ter criatividade e organização. No caso de condomínios, fica bem fácil separar um local para isso. Contudo, se não for esta a situação, os vizinhos podem fazer o plantio em uma escola ou pedir autorização na prefeitura para utilizar um espaço em alguma praça ou terreno cedido.

O apoio de ONGs voltadas à segurança alimentar, à agricultura familiar ou à redução da produção de lixo, por exemplo, pode ser útil no caso desta etapa de encontrar um terreno ficar mais complicada. Para conhecer os outros passos a serem dados, siga com a gente!

1 – Reúna as pessoas interessadas

Para que tudo fique em comunidade desde os estágios iniciais do projeto, é fundamental conversar com a vizinhança e propor a ideia. Neste passo, aproveite para apresentar os benefícios da ideia. Logo que tiver um grupo de interessados, uma atitude interessante é pesquisar e conhecer outras hortas comunitárias para saber como elas funcionam e se organizam.

2 – Encontre o terreno ideal

Com o grupo formado, é hora de todos buscarem um local para plantar. Há pouco, citamos ideias de terrenos que podem ser utilizados, porém, é preciso saber que nem todo canto é aproveitável. O ideal é que o espaço seja plano e receba luz solar por, pelo menos, seis horas diárias. Esses são requisitos básicos para que a maior parte das culturas se desenvolva adequadamente.

3 – Escolha quais culturas serão cultivadas

Cada membro do grupo responsável pela horta comunitária pode sugerir o que deseja plantar. É interessante que se tenha uma boa variedade de espécies, mas lembre-se de respeitar o distanciamento entre as plantas, adequando essa variedade ao espaço existente.

A escolha sobre o que plantar também deve considerar clima, solo, época do ano, região (que interfere em questões como temperatura e umidade) e viabilidade. Sobre este último ponto, não adianta plantar algo que exige muitos cuidados se não houver mão de obra e recursos para isso. Opte, então, por variedades mais simples de manter. Aqui no blog temos um artigo com dicas sobre o que plantar em uma horta. Vale conferir!

4 – Delegue funções

Lá na fase de convencimento dos interessados já é importante deixar claro que todas as tarefas serão divididas. Não importa se uma ou outra pessoa não tem habilidade para mexer na terra ou se alguém não tem tempo para cuidar da horta comunitária durante o dia. Há trabalho para todo mundo, independentemente da familiaridade com a rotina de plantio ou do tempo disponível.

Por exemplo, quem tem mais disponibilidade, pode cuidar da horta, remover as plantas daninhas, observar a ocorrência de alguma praga e realizar a manutenção. Àqueles que o tempo é mais escasso, é possível tirar um tempinho no início da manhã ou no fim de tarde para fazer a rega. E para quem não tem tempo algum, é possível contribuir financeiramente com a compra de fertilizantes, equipamentos e sementes.

Há ainda um papel muito útil: o fornecimento de matéria orgânica para produção de adubo. Em vez de destinar ao aterro sanitário, cascas de frutas, restos de alimentos e borras de café podem servir para compostagem e se tornar um elemento fundamental na nutrição da horta comunitária. Com isso todos podem contribuir e, de quebra, realizar uma efetiva ação de consciência ambiental.

5 – Busque informações

Para que o trabalho dê certo, todos precisam ter um mínimo de orientações no trato cultural das espécies que serão plantadas. É fundamental saber como preparar a terra, quais os cuidados são importantes na manutenção da horta comunitária, quais nutrientes precisam ser adicionados, como lidar com as pragas e de que forma aplicar os fertilizantes, tanto industriais quanto orgânicos.

Esta etapa precisa vir antes do início dos trabalhos, mas também deve ser reciclada a todo instante. Afinal, todos querem uma boa produção e que o trabalho seja compensador, não é mesmo? Para isso, informação é essencial!

Como pôr em prática tudo o que foi planejado

Com todas as definições prontas, é hora de pôr a mão na terra! Tudo começa com o preparo dos canteiros ― espaços delimitados para o plantio das culturas escolhidas e preferencialmente mais alto que o terreno, de modo a permitir o escoamento da água. Nesses canteiros, a terra deve ser revolvida para ficar fofa e, em seguida, receber o adubo.

Entre os canteiros é recomendável que se formem corredores. Eles facilitam a circulação das pessoas para trato e colheita sem que seja necessário passar por cima da horta, prejudicando o desenvolvimento das plantas.

Já sobre os canteiros, deve-se depositar as sementes e, se for o caso, as mudas, respeitando os espaçamentos indicados para cada espécie. Em seguida, regue a horta, mas sem encharcar a terra. Seguindo a rotina de cuidados aprendida na fase de busca por informações, é só aguardar para fazer a colheita no tempo correto.

É interessante que os produtos resultantes da horta comunitária sejam aproveitados por toda a vizinhança, de modo a fazer com que o componente social seja o principal motivo de mantê-la. Mas se for melhor para organização, ela pode ficar restrita ao grupo que cuida desse espaço.

Então, ficou animado em pôr em prática uma horta comunitária? Converse com seus vizinhos sobre o assunto e leve adiante esta ideia! Compartilhe este texto para ajudar a convencê-los e já resolver a primeira etapa que apresentamos aqui. Lembre-se que esta iniciativa pode trazer ainda mais variedade e qualidade à sua mesa do que plantar dentro de casa e, principalmente, do que comprar tudo no supermercado!

Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor. Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto ou quiser orientações sobre fertilizantes e outros produtos para cuidar da saúde das plantas da horta comunitária, entre em contato conosco! Se preferir, fique à vontade para deixar o seu comentário no espaço abaixo!

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Em 7 dicas, saiba o que plantar na horta - blog belagro

 


o que plantar na horta

Entre as preocupações de quem pensa em cultivar hortaliças ― para consumo próprio ou para fins comerciais ― podemos destacar duas: em quais espécies investir e quais são os cuidados para manter a saúde e a vistosidade da lavoura. Estas são questões que podem impactar diretamente nos resultados. Por esta razão, apresentamos este texto com dicas sobre o que plantar na horta e como fazer da maneira correta.

A primeira dica para ter sucesso nessa empreitada é olhar com atenção o seu arredor. É evidente que, com as técnicas adequadas, é possível plantar qualquer coisa em qualquer lugar. Entretanto, os melhores resultados são aqueles obtidos ao cultivar culturas compatíveis com a biologia existente e, por isso, podem extrair daquela terra e clima as condições mais favoráveis para crescer.

Contudo, é claro que apenas isso não basta na hora de colocar a semente na terra. Para decidir o que plantar na horta, também é preciso observar quais variedades têm o trato mais adequado à sua rotina, ao espaço existente e ao objetivo que você almeja. Vamos lá, então?

O que plantar na horta

A decisão sobre o que plantar na horta depende do espaço que você tem. Raízes, como batata ou cenoura, rendem melhor em espaços maiores. Já os temperos, como a pimenta, o manjericão e o orégano, não demandam um grande pedaço de terra.

Em contrapartida, se a intenção for comercializar, os ganhos podem ser mais interessantes ao vender cenoura do que manjericão. Logo, tudo depende do seu objetivo!

Para saber reconhecer quais culturas são mais interessantes para o fim que você pretende dar para a horta (consumo próprio, plantio comunitário, venda em pequena ou grande escala), vamos listar alguns cultivos que são mais interessantes e algumas dicas básicas de cuidados para cada um. Confira!

 1 – Alface

Quando pensamos em hortaliças, sem dúvida a alface é uma das mais lembradas. Normalmente plantadas em um substrato a partir de mudas ― pois o plantio direto com as sementes costuma ser menos produtivo ―, elas demandam irrigação frequente (mas sem encharcar o solo), alto teor de matéria orgânica no solo e iluminação constante. A colheita pode ocorrer de 55 a 130 dias após a semeadura, dependendo do tipo que for plantado e da época do ano.

2 – Couve

Fácil de plantar, esta hortaliça rende melhor em espaços maiores, pois as folhas variam de 60 centímetros a 1 metro. Como a alface, é imprescindível ficar sob alta luminosidade, com sol direto, e solo constantemente úmido (não encharcado). O clima frio é ideal para o crescimento, pois o calor interfere negativamente no desenvolvimento, aparência e sabor.

Para o plantio, a semente deve ser posta diretamente na terra com aproximadamente 1 centímetro de profundidade. Brotos laterais retirados de plantas adultas também podem servir como método de cultivo. O corte da ponta do caule principal facilita o manuseio e a colheita e favorece o desenvolvimento de brotos laterais. Após 70 dias e em até 112 após o plantio, a colheita pode ser feita.

3 – Brócolis

Cultura que não exige muito espaço, o brócolis pode ser plantado em sementes ou mudas diretamente na terra. O ideal é iniciar o plantio em uma época de temperatura mais amena, apesar de ela se desenvolver razoavelmente o ano inteiro.

O único cuidado fundamental é com a nutrição do solo, já que o brócolis é extremamente exigente em nutrientes e requer muita matéria orgânica e adubagens frequentes. A colheita pode ocorrer de 60 a 110 dias após o plantio, dependendo da espécie.

4 – Repolho

Pode ser plantado por meio das sementes no local definitivo ou transplantado com aproximadamente 10 centímetros de altura depois de iniciar o desenvolvimento em algum substrato à parte. A produtividade desta hortaliça é bastante impactada pelo espaço disponível: quanto maior ele for, maiores serão as cabeças. O plantio pode ocorrer o ano inteiro.

Como as outras culturas que apresentamos até aqui, a luz direta é fundamental e a irrigação constante é outro requisito. De dois a quatro meses após o plantio, as cabeças já devem estar bem formadas e firmes: este é o ponto ideal para colheita.

5 – Abóbora e abobrinha

Esses dois cultivares têm recomendações bem parecidas para o plantio. Ambos exigem solo rico em matéria orgânica e se desenvolvem melhor em épocas quentes. Portanto, iniciar o cultivo no início da primavera é a melhor decisão! As sementes podem ser colocadas diretamente na horta ou em substratos à parte. Neste caso, o transplante deve ocorrer quando os ramos tiverem três folhas.

O solo úmido com irrigações frequentes é um cuidado essencial. No caso da abóbora, a colheita acontece aproximadamente quatro meses após o plantio. Já a abobrinha está pronta para ser colhida de 45 até 80 dias depois de plantada. Aqui, uma dica é observar os frutos: eles já devem estar bem desenvolvidos, mas ainda não maduros.

6 – Batata

Nós já apresentamos um artigo detalhado sobre como plantar batata aqui no blog. Confira o texto completo aqui! Mas repetimos porque ela não poderia ficar de fora da lista de quem está querendo saber o que plantar na horta. Então, lá vai um resumo de como cultivá-la: usando uma batata em broto, plante diretamente no local que ela vai se desenvolver em um período ameno do ano e em um solo bem ventilado e não muito úmido, nem mesmo compacto demais.

Quando as plantas estiverem amareladas ― o que ocorre entre 14 e 16 semanas após o plantio ―, a batata já está boa para colheita. Uma dica interessante é parar a rega duas semanas antes de colher. Embora a dependência da água seja uma característica dos tubérculos, em excesso a umidade pode apodrecê-los.

7 – Tomate cereja

O tomate cereja aparece como uma opção a quem quer saber o que plantar na horta por que ele tem um trato mais fácil do que outros tipos de tomate. As sementes desta variedade podem ser plantadas diretamente na terra ou em sementeiras e transportadas ao atingirem aproximadamente 10 centímetros de altura. A melhor época para o cultivo é o início da primavera.

Uma dica importante é escorar o caule com varas de bambu ou madeira para que ele não envergue com o nascimento dos frutos. A luz do sol direta por algumas horas do dia é essencial para que a produtividade seja boa. O solo precisa ser mantido sempre úmido. Enfim, após 90 ou 100 dias do plantio, ele pode ser colhido, mesmo se não estiver totalmente maduro.

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Esperamos que este artigo seja útil e auxilie de maneira efetiva na decisão sobre o que plantar na horta. Em caso de dúvidas ou se você tiver alguma informação para contribuir, fique à vontade para deixar o seu comentário no espaço abaixo. Aproveite para compartilhar este artigo com seus colegas e, se quiser, entre em contato conosco! Estamos sempre à sua disposição.

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