Nesse vídeo, a produtora de jabuticabeira, Aline Curi, explica a
diferença entre duas variedades da planta, a Sabará e a Híbrida.
A primeira dá frutos, em média, três vezes no ano e pode chegar a até 10
metros de altura. A segunda tem um tamanho menor, precisa de poda
constante e frutifica praticamente o ano inteiro. Assista ao vídeo e
saiba mais.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Cursos da FAO
Confira o Tweet de @eCycleBr: https://twitter.com/eCycleBr/status/1075571633321066496?s=09
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
A bananeira amarrada
Lá em casa a Bananeira, inclinou, quase caiu a 4 meses atrás. Amarrei, escorei e consegui colher um cacho de banana prata.Nossos amigos pássaros, já estavam comendo as frutas. Deixei algumas no pé para eles apreciarem.
sábado, 15 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Lúpulo – Humulus lupulus – Trepadeira Cerveja
FONTE: MANUAIS DE CULTIVO
O Lúpulo, Humulus lupulus, é uma trepadeira herbáceas perene. O lúpulo
em si é a flor feminina chamada de cones ou "strobiles".
Suas folhas e brotos são consumidos cozinhados ou em saladas, e o sabor é considerado delicioso. O lúpulo é usado como um sedativo e relaxante. Dormir em um travesseiro cheio de lúpulo é usado para combater a insônia.
O lúpulo é utilizado como agente aromatizante e estabilizante na fabricação de cerveja, chás medicinais e de medicamentos à base de plantas. O lúpulo contém várias características favoráveis à cerveja, o estabelecimento de um equilíbrio entre a doçura do malte com amargura, contribuindo aos sabores peculiares de cada cerveja, sejam florais, cítricos, ervais ou frutados e tendo um efeito antibiótico que favorece a atividade da fermentação.
Se você deseja criar sua própria cerveja com o mais fresco lúpulo no mundo ... tem que cultivar o seu próprio. Dependendo das condições de cultivo, a produção pode chegar até 1kg de flores por planta. Sabor e aroma se baseiam muito nas condições do solo, mas é certo dizer que os lúpulos que você cultive serão exclusivos!
No jardim o Lúpulo precisa de cercas e muros para trepar.
É muito uma planta muito ornamental, especialmente quando em flor.
Suas folhas e brotos são consumidos cozinhados ou em saladas, e o sabor é considerado delicioso. O lúpulo é usado como um sedativo e relaxante. Dormir em um travesseiro cheio de lúpulo é usado para combater a insônia.
O lúpulo é utilizado como agente aromatizante e estabilizante na fabricação de cerveja, chás medicinais e de medicamentos à base de plantas. O lúpulo contém várias características favoráveis à cerveja, o estabelecimento de um equilíbrio entre a doçura do malte com amargura, contribuindo aos sabores peculiares de cada cerveja, sejam florais, cítricos, ervais ou frutados e tendo um efeito antibiótico que favorece a atividade da fermentação.
Se você deseja criar sua própria cerveja com o mais fresco lúpulo no mundo ... tem que cultivar o seu próprio. Dependendo das condições de cultivo, a produção pode chegar até 1kg de flores por planta. Sabor e aroma se baseiam muito nas condições do solo, mas é certo dizer que os lúpulos que você cultive serão exclusivos!
No jardim o Lúpulo precisa de cercas e muros para trepar.
É muito uma planta muito ornamental, especialmente quando em flor.
SEGREDOS DA GERMINAÇÃO
As sementes de lúpulo precisam de um tratamento a frio para induzir a
germinação, de manier tal de simular os meses de inverno das regiões
onde elá é nativa, onde, normalmente e em forma natural, as sementes
germinam na primavera quando o solo se aquece após os meses de intensos
frios.
Não é necessário congelar as sementes, uma temperatura de 5 graus Celsius é suficiente. MAS E MUITO IMPORTANTE TAMBÉM, FUNDAMENTAL, que durante este tempo as sementes fiquem úmidas o tempo todo (mas não encharcadas! , para isso coloque as sementes dentro de um filtro de café úmido e coloque este dentro dentro duma sacola plástica). Não deixe nunca secar o filtro de café, mas tampouco pode ficar enchardo (umidificuqe ele pulverizando ou borrifando água).
Após o período de frio de 3 meses, as sementes devem ser retiradas da geladeira, e mantidas a uma temperatura mais quente, sendo a ideal de 20 a 25 graus Celsius onde germinarão.
As sementes que não germinem podem ser sometidas a outro período de frio de 3 meses e depois a um novo período quente.
O normal é ter uma germinação total, após vários períodos de frio-calor, de não mais que 10 a 50%.
Não é necessário congelar as sementes, uma temperatura de 5 graus Celsius é suficiente. MAS E MUITO IMPORTANTE TAMBÉM, FUNDAMENTAL, que durante este tempo as sementes fiquem úmidas o tempo todo (mas não encharcadas! , para isso coloque as sementes dentro de um filtro de café úmido e coloque este dentro dentro duma sacola plástica). Não deixe nunca secar o filtro de café, mas tampouco pode ficar enchardo (umidificuqe ele pulverizando ou borrifando água).
Após o período de frio de 3 meses, as sementes devem ser retiradas da geladeira, e mantidas a uma temperatura mais quente, sendo a ideal de 20 a 25 graus Celsius onde germinarão.
As sementes que não germinem podem ser sometidas a outro período de frio de 3 meses e depois a um novo período quente.
O normal é ter uma germinação total, após vários períodos de frio-calor, de não mais que 10 a 50%.
SOLO:
O Lúpulo gosta de solos bem-drenados, ricos em húmus, com um pH de 6,0-6,5. O preparo do solo é importante para um melhor crescimento das plantas. Matéria orgânica, tais como esterco compostado pode ser adicionada ao solo de cultivo.
Deve ser cultivado a pleno sol, mas em áreas mais quentes uma sombra parcial será o melhor, protegendo a planta das horas de mais calor.
Necessidade de água: irrigar o lúpulo regularmente, mas fornecer drenagem.
Resistente à Seca: Sim. O lúpulo tem a capacidade de tolerar a seca.
Fertilizantes: Aplicar um fertilizante equilibrado de liberação lenta durante a primavera e verão;
Temperatura preferência: Embora o lúpulo prefere uma temperatura média anual baixa, eles podem sobreviver em áreas mais quentes, e de fato, está sendo cultivado e produzindo em São Paulo!
Origem: Ásia, Europa, e América do Norte
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Cultivo de lupulo no Rio Grande do Sul
Uma nova cultura
FONTE: SITE O PIONEIRO
gustavo laurindo
| Produtor de São Francisco de Paula colheu uma tonelada neste ano
FERNANDO SOARES
fernando.soares@pioneiro.com
Ingrediente
responsável por gerar o amargor e o aroma característicos da cerveja, o
lúpulo começa a ganhar espaço em solo gaúcho. Cinco produtores, sendo
quatro deles na Serra, decidiram apostar no cultivo da flor nos últimos
três anos. E os resultados das primeiras safras colhidas indicam que a
cultura, tradicional em países como Alemanha e Estados Unidos, tem um
futuro promissor no Rio Grande do Sul.
O início do plantio de lúpulo no Estado não ocorre à
toa. O foco dos produtores é atender ao mercado cervejeiro nacional, que
tem se expandido em ritmo acelerado. Segundo o Ministério da
Agricultura, o Brasil conta 679 cervejarias. Cinco anos atrás, havia
menos de 200 estabelecimentos cadastrados no país. O Rio Grande do Sul,
atualmente com 142 empresas, lidera a fabricação de cerveja.
Como hoje todo o lúpulo utilizado na fabricação da
bebida é importado, muitos investidores viram na produção da flor um
nicho a ser explorado. No momento, o cultivo se encontra em um estágio
inicial. A principal área plantada no Estado e uma das maiores no
Brasil, até agora, é a do produtor Gustavo Laurindo, de São Francisco de
Paula. Ele começou a fazer experimentos em 2015 nas terras de sua
família. Desde então, deixou o emprego que tinha em uma indústria de
Caxias do Sul e investiu em torno de R$ 500 mil para estruturar a
plantação em um hectare.
Neste ano, entre fevereiro e abril, Laurindo colheu uma
tonelada da flor. Foi sua primeira safra comercial e mais da metade dela
já foi vendida para microcervejarias e cervejeiros amadores. Os 500
quilos que restaram do insumo devem acabar em poucos meses, pois há
acordos encaminhados para o fornecimento a outros seis estabelecimentos
em diferentes regiões do país.
Para a próxima safra, Laurindo vai expandir a área para
dois hectares, com o objetivo de colher duas toneladas. Ao todo, são
cultivadas 10 variedades, sendo cascade, chinook e columbus as
principais. A longo prazo, as metas são ainda mais ambiciosas
– Em até sete anos, imagino produzir 10
toneladas ao ano, conforme vá expandindo a área. A tendência é de que o
mercado absorva toda essa produção – projeta.
No país
O
Rio Grande do Sul não é o único Estado no qual a cultura está sendo
implementada. Atualmente, existem 31 produtores espalhados por sete
unidades federativas, com uma área plantada que não passa de 20
hectares, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo
(Aprolúpulo). A criação da entidade começou a ser articulada no final de
2016 e será formalizada neste mês, em uma assembleia em Lages, Santa
Catarina.
O objetivo do grupo é conectar os interessados em
realizar o cultivo em solo brasileiro e fomentar a produção da flor em
escala comercial.
– O plantio de lúpulo é muito recente. Não
existe ainda uma cadeia produtiva formada no Brasil. Hoje ninguém está
produzindo em escala comercial – comenta Alexander Creuz, que deverá ser
eleito o primeiro presidente da Aprolúpulo.
Proprietário de uma empresa de assistência
técnica especializada em lúpulo, o agrônomo catarinense Felipe Francisco
calcula que a cultura deve levar de 10 a 15 anos para se consolidar no
Brasil. Ou seja, ainda há um longo caminho até a produção nacional
conseguir se tornar uma alternativa real à importação do ingrediente.
Por outro lado, os resultados obtidos até agora são animadores.
–
O potencial do cultivo do lúpulo é muito grande, maior do que
imaginávamos inicialmente. Fazendo experimentos, vimos que é possível
cultivar em várias regiões – explica.
Entretanto, o lúpulo de qualidade, com alto
teor de óleos essenciais, deverá ser obtido, principalmente, na Serra
Gaúcha e na Serra Catarinense. Para Francisco, essas duas regiões devem
concentrar a maior parte da produção brasileira, em função de
características como clima e altitude. Desta maneira, ele lembra que o
lúpulo é uma flor que requer bastante horas de sol e temperaturas amenas
no verão para se desenvolver.
Dentro da flor de lúpulo, há alguns pontos amarelos chamados de lupulina. Eles congregam diversas substâncias, como resinas e óleos essenciais, que são responsáveis por dar o amargor e o aroma à cerveja.
Produtores por estado
Fonte: Aprolúpulo
“Loucura” que deu certo
Marcelo Casagrande
diversas frentes | Bastiani vende mudas, investe no cultivo comercial e ainda faz a própria cerveja
– Tu és louco, isso não vai dar certo.
Esta foi a frase que o produtor Guilherme de
Bastiani, de Nova Roma do Sul, mais ouviu quando dizia para familiares e
amigos que iria vender sua empresa de distribuição de bebidas para se
dedicar ao cultivo de lúpulo. Em 2015, ele comprou algumas mudas em São
Paulo e plantou-as no quintal de casa. Na primeira vez, o resultado
desejado não apareceu. Mas, após insistir e fazer outras tentativas, os
cones verdes brotaram. A loucura começava a dar certo.
Vendo que o lúpulo nascia na Serra, Bastiani montou uma
estufa caseira, na qual testa novas variedades e multiplica as mudas. Ao
compartilhar fotos de sua experiência na internet, gente de todo o
Brasil passou a procurá-lo para comprar plantas. Esse virou um nicho de
atuação. Há semanas nas quais o produtor comercializa mais de 100 mudas,
ao preço médio de R$ 35 por unidade.
Bastiani ainda decidiu apostar no cultivo comercial do
lúpulo. Para isso, comprou meio hectare de terra, no ano passado, e
colocou cerca de 200 plantas das variedades cascade e chinook. Entre
fevereiro e abril, colheu 30 quilos em sua primeira safra. Metade da
produção foi vendida para uma cervejaria de Florianópolis. Com a outra
metade, o produtor fabrica sua própria cerveja. Para ter estoque do
ingrediente até a próxima safra, ele secou e embalou a vácuo as flores, o
que garante a longevidade durante o ano.
E em 2019, a produtividade deve aumentar substancialmente.
– Vou aumentar para 750 mudas na próxima safra e devemos colher em torno de 150 quilos no total – afirma.
Em Nova Roma do Sul, o cultivo acontece de uma
maneira pouco convencional, na horizontal, como ocorre tradicionalmente
com a uva. Neste modelo, a planta atinge em torno de 2 metros de altura,
facilitando a colheita dos cones. Da maneira convencional, na vertical,
o pé de lúpulo pode chegar a até seis metros de altura.
O produtor Natanael Moschen, de Gramado, é outro que
optou por cultivar lúpulo no formato igual ao de parreiral. Em uma área
com dois hectares, ele deve colher sua primeira safra comercial em 2019,
quando deverá ter em torno de 1,5 tonelada da flor. Neste ano, ele
obteve uma pequena quantidade e comercializou apenas para paneleiros,
aquelas pessoas que fazem cerveja em casa.
– No ano que vem, teremos produção plena, e a ideia é oferecer às cervejarias – destaca Moschen.
O gramadense constata que o mito de que o
lúpulo não renderia no Brasil é coisa do passado. Segundo Moschen, a
cultura tem se adaptado bem à Serra, ainda que às vezes haja problemas
com ácaros, formigas e fungos na plantação. Ainda assim, as pragas têm
sido controladas, muitas vezes sem o uso de agrotóxicos. Adubo orgânico e
chá de fumo são alguns dos ingredientes utilizados pelos produtores
gaúchos na atividade.
NATANAEL MOSCHEN, DIVULGAÇÃO
EM GRAMADO | Moschen pretende colher primeira safra comercial no ano que vem
O tamanho do mercado
Água,
levedura, lúpulo e malte. Dos ingredientes básicos da cerveja, o lúpulo
era, até pouco tempo, o único sem produção no mercado interno. Por
conta disso, nos últimos anos, cresceu a importação do insumo. Segundo
dados do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic),
compilados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), o Brasil
comprou 36,4 toneladas de lúpulo estrangeiro no primeiro trimestre de
2018. A quantidade é superior a todo o volume importado em 2017, quando o
país trouxe 34,6 toneladas do Exterior.
A Aprolúpulo estima que os negócios envolvendo a
aquisição do produto movimentam mais de US$ 50 milhões por ano no país,
com perspectivas de crescimento. Neste sentido, a produção nacional vai
abrir possibilidades até então inexistentes para as cervejarias
brasileiras, que poderão utilizar lúpulo fresco e em flor. Hoje, o
produto importado geralmente é de safras antigas e costuma chegar
beneficiado em formato de pellet.
– O lúpulo que vem para Brasil é o que sobrou no
Exterior. Se a gente conseguir ter lúpulo mais perto e o utilizarmos
fresco, mais qualidade pode ter a cerveja – argumenta Rodrigo Ferraro,
presidente da Associação Gaúcha de Microcervejarias.
A existência de uma produção brasileira pode
baratear os custos das cervejarias no futuro. Atualmente, um quilo de
lúpulo importado é vendido por R$ 150 a R$ 300, dependendo da variedade.
O brasileiro sai entre R$ 200 e R$ 400, mas a tendência é de que o
preço baixe conforme aumente a produção interna.
As primeiras cervejas com lúpulo gaúcho
MARCELO CASAGRANDE
mercado | Procura pela cerveja com lúpulo local é alta, diz Gazzola
Aos
poucos, as primeiras cervejas feitas com lúpulo nacional chegam aos
copos dos consumidores. A cervejaria Imaculada, de Caxias do Sul, foi
uma das primeiras a colocar no mercado um rótulo feito exclusivamente
com o insumo gaúcho. Trata-se de uma Summer Ale produzida com flores
frescas oriundas de São Francisco de Paula. A bebida começou a ser
fabricada menos de oito horas após a colheita dos cones verdes e foi
lançada no final de abril.
Ao todo, a Imaculada fez 1 mil litros do rótulo, sendo
que a maior parte foi envasada em garrafas de 500ml. Segundo o
sócio-proprietário da empresa, Marcus Gazzola, a intenção era
experimentar o lúpulo local de maneira despretensiosa. O resultado
surpreendeu positivamente, gerando uma cerveja com aromas que remetem à
erva-mate e bergamota.
Ainda assim, Gazzola analisa que o lúpulo gaúcho, no momento, fica devendo em alguns aspectos, se comparado com os estrangeiros.
– O nosso lúpulo não é tão intenso, talvez por
ser de primeira safra. Os americanos são mais intensos. Mas o gaúcho
pode ser um lúpulo nobre (que pode ser utilizado não só para amargar,
mas para dar aroma à cerveja) – classifica Gazzola.
A procura pela cerveja com lúpulo gaúcho tem
sido intensa. A cervejaria caxiense já forneceu para estabelecimentos em
Caxias e São Paulo e tem negócios encaminhados para outros lugares do
Rio Grande do Sul e do nordeste do país.
A Taberna MF, de Gramado, é outra cervejaria que apostou
nas flores de São Francisco de Paula. O estabelecimento fez uma
releitura de uma American Pale Ale (APA), que já era produzida com
insumos importados. Foram fabricados 1,2 mil litros da bebida, que
passará a ser disponibilizada apenas nas torneiras do bar ainda em maio.
– Resolvemos experimentar o lúpulo gaúcho até
para incentivar esse tipo de investimento. O mercado cervejeiro só tem a
ganhar com esse plantio – salienta Elenilton Baretta, mestre-cervejeiro
da Taberna MF.
A tendência é de que o número de cervejas
contendo lúpulo gaúcho se multiplique ao longo deste ano. Há, pelo
menos, uma dezena de rótulos brasileiros que estão sendo preparados com o
insumo do Rio Grande do Sul e logo devem ser disponibilizados para
venda.
Lúpulos registrados no Brasil
Fontes: Condado da Cerveja, Gustavo Laurindo e Ministério da Agricultura
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
pitanga-da-restinga ou pitanga-de-cachorro, Neomitranthes obscura
Fonte: blog e-jardim
Clique na imagem
para ampliar
para ampliar
Graciosos frutos de ca. 1,5 cm, arredondados e multicoloridos (vermelho-intensos a quase negros, conforme o estágio de maturação). São coroados no ápice por um pequeno vestígio de uma estrutura floral denominada caliptra (ver fotos). Possuem casca fina, polpa suculenta de sabor bastante doce quando maduros, com marcante presença de taninos. A planta é uma arvoreta (1,5-4 m), com folhas muito brilhantes na face superior, dotada de tronco marrom acinzentado cuja casca desprende-se em placas.
Usos: Os frutos são consumidos ao natural, apreciados em sua região de origem. Por conterem elevados níveis de tanino, são também utilizados para o combate da diarreia. Constituem o alimento predileto do cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), animal outrora tão comum nas restingas e florestas. A floração é abundante e muito melífera. A pitangueira-de-cachorro pode ser mantida em vasos e bonsais.
Cultivo: De fácil cultivo, desde que mantido a sol pleno e sobre solos bem drenados. Vai bem em climas tropicais e subtropicais.
Origem: Restingas e florestas pluviais da costa atlântica, desde a Bahia até Santa Catarina. Particularmente frequente no Rio de Janeiro.
Família: Myrtaceae.
Observações: Leiam o interessante relato "A misteriosa pitanga-de-cachorro" em nosso blog, no link http://e-jardim.blogspot.com.br/search?q=Neomitranthes
sábado, 8 de dezembro de 2018
A Corticeira: conhece??
Corticeira é uma árvore que possui vários nomes e é da família das leguminosas. É mais encontrada no sul do Brasil e nas regiões próximas como Uruguai, Paraguai e Argentina. Pode ser chamada também de sananduva (nome original vindo do tupi), bico-de-papagaio, flor-de-coral e outros. Em lugares que possui condições boas para progredir pode chegar até dez metros de altura. Sua aparência conta com folhas compostas, flores vermelhas em formato de cálice e com os troncos tortuosos. Hoje é em dia é muito usada em paisagismo, pois sua flor é fica muito bonita em ambientes ornamentais.
Seus frutos parecem vagens, cheios de sementes, bem parecidos com o feijão. Algo muito interessante da árvore é que quando chega a época das flores, as folhas caem junto, isso ocorre em poucos casos, como o ipê e a cerejeira. Faz parte do mesmo gênero científico das árvores chamadas suinã ou mulungu.
Devido a quantidade de corticeiras na Argentina e no Uruguai presentes nas paisagens a flor da árvore se tornou a flor nacional dos países. Alguns cientistas denominam essa planta como floríferas decíduas.
O chá tem muitas propriedades associada, podendo ser indicada contra estresse, sendo uma boa para quem sofre diariamente com isso por ser tranquilizante. Também é indicado em problemas emocionais, pelo mesmo fato de ser tranquilizante, antidepressivo, ajudando em problemas como ataque de pânico, compulsão, distúrbio do sono entre outros.
Também indicado para problemas de insônia e ansiedade, o extrato da planta já teve comprovações que diminui a ansiedade por ter propriedades calmantes. Também ajuda no combate ao inchaço, por ter algumas propriedades diuréticas, por isso se o inchaço é provindo de líquido retido, o chá de corticeira irá ajudar a eliminar esse líquido em excesso. Porém é sempre válido que é muito importante se manter hidratado.
Ajuda em diversas dores e condições de saúde como hepatite, esclerose, pressão alta, insuficiência urinária, bronquite e outros diversos problemas. Algumas experiências com ratos dizem que a planta também consegue amenizar a sensibilidade do corpo em relação às dores. Outra pesquisa foi feita em relação ao epilepsia e comportamento deixou claro a influência que a planta tem sobre a inibição de convulsões.
Diminui a pressão arterial, melhora a proteção do fígado, tentando auxiliar na tonificação do órgãos em geral e na sua antioxidação. Sendo também muito bom para o controle do ritmo cardíaco. É bom para ajudar pessoas que desejam diminuir a utilização do cigarro ou pretendem parar. Sendo um ótimo uso para inibir receptores da nicotina.
Para fazer o chá é melhor ser usado a casca da árvore. É necessário cerca de quatro gramas apenas e uma xícara de água fervente para produzi-lo. Para fazê-lo é bem simples, é só colocar as cascas na água fervente durante três minutos e depois coar. É indicado que o chá seja tomado ainda morno, três vezes ao dia.
Apesar de ser um ótimo chá, com diversos benefícios, não pode ser consumido em excesso, no máximo três dias seguidos, quem insiste em tomar muito chá acaba tendo possíveis paralisias musculares.
Ainda existem contraindicações para pessoas que já tomam remédios anti-hipertensivos, pois os compostos não combinam e podem fazer mal. Também quem possui pressão baixa não é indicado pois ele já tende a diminuir a pressão.
A mistura de remédio com o chá com certeza é o maior perigo e por isso deve ser consultado um médico para isso. Na verdade a consulta do médico é imprescindível para ser uma utilização correta.
Sem muita recomendação também para mulheres grávidas ou que estão em período de amamentação. Para aqueles que podem usar o cuidado também deve existir, pois o chá pode trazer sonolência, sedação e paralisias musculares.
Vale lembrar que o chá auxilia, por isso deve ser acompanhado de medicações corretas.
Bananeiras e Taiobas transformam esgoto em água limpa
Os chamados “Jardins
Filtrantes” têm sido implementados em vários locais do planeta para
tratar o esgoto e despoluir a água. O programa Cidades e Soluções, da
Globo News, divulgou várias experiências,
nacionais e internacionais
Com ideias criativas é possível tratar os resíduos de residências,
de comunidades e de indústrias, utilizando-se técnicas e plantas
específicas que são poderosas aliadas para a despoluição das águas.
Conheça a experiência de Embu das Artes!
Conheça a experiência de Embu das Artes!
Em Embu das Artes, casal usa criatividade e aposta em sistema alternativo para tratar o esgoto – a evapotranspiração
Tudo começou com um sonho: morar em Embu das Artes! A casa, cercada
pela exuberância da Mata Atlântica, parecia perfeita. Bruno Cavalcante e
Silvana Ribeiro descobriram logo que a casa tinha problemas, a fossa
estava vazando! “Água preta, bichos, moscas, esse esgoto infiltrando na
terra e escoando por cima. Na primeira noite nós já deitamos no
travesseiro com a cabeça quente... Precisamos resolver essa questão”,
conta Cavalcante.
Para solucionar o problema o casal buscou alternativas que não
agredissem o meio ambiente, pois o local não possui rede coletora de
esgoto. Chamaram amigos profissionais em permacultura para decidir o
melhor caminho e juntos indicaram a Bacia de Evapotranspiração para o
tratamento do esgoto doméstico – uma solução simples, de fácil
implementação e custo bastante acessível, onde se reutilizam entulhos e
outros materiais como pneus.
“A Bacia de Evapotranspiração é uma caixa impermeabilizada que une
diferentes sistemas num mesmo espaço: a fossa, o filtro anaeróbico e uma
área de evapotranspiração formada com plantas que potencializam a
capacidade de evaporar, geralmente a bananeira e a taioba, plantas de
folhas largas que possuem raízes rasas”, explica Guilherme Castagna,
engenheiro civil e permacultor.
Cavalcante e o grupo de permacultores, empenhados em resolver o
problema de forma educativa e formar multiplicadores de ideias
sustentáveis, aproveitaram os conhecimentos e organizaram um Curso
Teórico e Prático de Manejo Sustentável das Águas. Contaram com o apoio e
parceria de diversos grupos: Humana Terra, Livraria Tapioca, Condomínio
Meu Recanto, Sítio São Francisco, Grupo Solares, Rodoareia Materiais de
Construção e a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE).
O curso foi ministrado por vários profissionais da área, durante
dois dias, abordando temas relacionados à situação hídrica da cidade de
São Paulo com foco no tratamento das águas servidas, o esgoto. Os
participantes puseram a mão na massa e aprenderam como se constrói a
Bacia de Evapotranspiração. O curso ainda rendeu um vídeo, “Chega de
Fossa”, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=HQMgotBb7FQ, onde são apresentadas todas as etapas do processo.
“Os resultados são excelentes, o sistema funciona de forma
eficiente por muito tempo, sem entupir”, afirma Léo Tannous, engenheiro
ambiental. Ribeiro ficou muito feliz com o resultado, “nós não sentimos
nenhum odor. Realmente é uma tecnologia que recomendamos para todas as
pessoas que moram em locais onde ainda não tem o saneamento básico, pois
todas as águas que antes estavam poluindo o nosso jardim, hoje vão para
o ar”, finaliza.
Indaia Emília - Assessoria de Comunicação SEAE
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
Inseticidas naturais Agora que você já aprendeu a fazer uma horta dentro de casa, está na hora de conhecer formas de cuidar me...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sá...
-
Fonte: hortas em apartamento 1. Horta em caixotes de madeira FOTO: REPRODUÇÃO / PRISCILA KOLBERG DECOR Nessa varanda cinza, ervas frescas...
-
Fonte: Site Viveiro Ciprest Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca ) CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA ( Bunchosia armeniac...
-
Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste...
-
O que é o banho de floresta? Como fazer? Conheça os benefícios desta maravilhosa terapia para a saúde física e mental. Sua prática é simp...
-
FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...