sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Loucos cultivam orquídeas nas árvores das ruas de Porto Alegre

Encontrei outro maluco ou maluca, que como eu está fixando orquídeas na av Wenceslau Escobar em Porto Alegre. Fixou as mudas em um pinus e eu estou fixando nas plameiras e tipuanas. Parabéns!!




Cultivar orquídeas é uma tarefa que não exige muito esforço, apesar disso, se a ideia for colocá-la em uma árvore, os cuidados iniciais podem aumentar. Durante a fase de adaptação, o importante é garantir que a planta tenha como obter nutrientes. Para que isso ocorra, o substrato próximo às raízes deve ser mantido no suporte preso à árvore.
Confira de perto o passo-a-passo do cultivo na árvore:
Edu Cesar/Fotoarena
Veja o que será preciso para começar o plantio

Material necessário:
1 Placa de fibra de coco
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis

Bonita, a phalaenopsis  tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
O nome da orquídea tem relação à semelhança de suas flores com o formato de mariposas em voo. Prepare-se, vai começar o passo-a-passo. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Com cuidado, retire a orquídea do vaso. Preste atenção para não deixar o substrato cair e a planta ficar com suas raízes expostas. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Antes de cortar a placa de fibra de coco, meça a largura do bloco com as raízes da planta (será de aproximadamente 20 cm). Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Corte o material em linha reta para obter a faixa que envolverá a orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Para que a fibra de coco se adapte melhor, amasse a placa e dê o formato de um cachepô . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Encoste a planta no tronco da árvore e cubra o substrato com a placa. Deixe para fora apenas as folhas e o caule. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Ao fixar na árvore, bata um prego de cada lado da orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No fundo do suporte, bata mais dois pregos e os deixe voltados para baixo, aumentando a fixação da placa. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Tome cuidado para não sufocar a planta com o suporte. Lembre-se de deixar a borda com um espaço maior do que o fundo . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Caso a orquídea seja muito pesada, o ideal é fixar também seu caule na árvore. Para isso, coloque um prego de cada lado e amarre uma fita. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No destaque, a orquídea catleya é um exemplo de sucesso na fixação em troncos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
As árvores podem receber mais de uma espécie de orquídea em seus troncos sem qualquer tipo de dano. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Bonita, a phalaenopsis tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
1/13
A importância de não deixar as raízes expostas sem nutrientes se justifica porque a orquídea demora, em média, dois meses para se fixar no tronco. Mas os cuidados também devem ser voltados para a quantidade de regas, sempre observando as características de cada planta e o clima local.
Na hora de escolher a árvore, o ideal é selecionar espécies com troncos rugosos - para facilitar a fixação da orquídea - e de, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro. Entre as mais indicadas estão árvores frutíferas e espécies como Salix babylonica (chorão), Delonix regia (flamboyant), Ficcus spp. (falsas seringueiras) e Chorisia speciosa (paineira).
Quanto à luminosidade ideal para o cultivo, uma maneira de “regular” a incidência de luz é observar o tamanho da copa antes de amarrar a planta. Copas pequenas e de poucas folhas favorecem o crescimento de espécies que necessitam de bastante sol (cattleya, dendrobium, laelia, vanda, catasetum e cyrtopodium). Já as árvores mais frondosas atendem às necessidades das flores típicas de meia sombra (miltonia, oncidium e phalaenopsis).
Edu Cesar/Fotoarena
Como epífita, a espécie cymbidium também consegue se desenvolver no tronco de árvores
Como plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sobre outras espécies e dispensam adubação periódica, já que se nutrem de materiais em decomposição presentes nos troncos.
Outro ponto que merece atenção ao cultivarem árvores é o material do suporte. Placas de fibra de coco ou ainda cachepôs prontos são boas opções, mas também dá para fazer o cultivo colocando a planta dentro da própria bifurcação do tronco.
Depois que a orquídea estiver fixada – com raízes presas à casca e musgos encobrindo a superfície – será chegada a hora de retirar o suporte. Mas fique atento porque formigas podem atacar a planta e, para que isso não ocorra, aplique um formicida cerca de 20 centímetros ao redor da árvore. Siga as orientações e bom plantio

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Azolla: A New Paradigm of the Future of Rice


Mariano Montano's picture
My research in Azolla-Anabaena (AA) began in 1980, when I joined the Institute of Chemical and Environmental Sciences at Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL) in Guayaquil, Ecuador. After many years of research and testing with various partners, the World Bank’s Development Marketplace funded “Converting Rice Fields into Green Fertilizer Factories” in 2008. I would like to share with you the successes of this project, which has the potential to change the paradigm of rice production in Ecuador.
Rationale
Rice in Ecuador is an essential and primary food for most of the population. The country harvests more than 300,000 hectares involving more than 140,000 families. Therefore it is important that rice is produced cost-effectively and in an environmentally sustainable manner. The production costs of rice depend on the type of seed, fertilizer and phyto-sanitary package used to control weed and insects, costs of labor, land preparation, rental equipment for seeding and harvest, and irrigation. The majority of fertilizers are chemical-based, involving heavy imports and causing environmental problems. More than 40% of the fertilizer applied is released into the environment, as plants cannot utilize 100%. In addition, purchases of imported chemical fertilizers for agriculture account for about 30% of current production costs.
The application of artificial nitrogenous fertilizer in rice cultivation represents drain of foreign exchange. It also contaminates the soil, surface water and groundwater, affecting the development of beneficial flora and fauna, and decreasing productive potential of the land in the long term. This situation creates a great need and at the same time opens a huge opportunity for an alternative fertilizer based on native resources, like AA, and its technical application.
Principal achievements
Azolla-Anabaena (Figure 1) is a tiny floating fern with small alternating leaves and simple roots that hang beneath the water; the cavities of its leaves shelter microscopic nitrogen-fixing Anabaena cyanobacteria (Figure 2. The AA symbiotic relationship represents a proven green bio fertilizer for rice (Figure 3) and many other Ecuadorian crops, such as bananas (Figure 4).
Figure 1Figure 2
Figure 3Figure 4

For centuries the Azolla-Anabaena fern has been traditionally used as a green fertilizer for rice in the lowlands of Vietnam and China, playing an important role in the economy of these countries. In the last 70 years, commercial agriculture globally has increased dependence on artificial chemical fertilizers, a technologically costly approach which is not sustainable and adversely impacts the environment and public health.
This project has permitted the cultivation of rice with the exclusive use of Azolla-Anabaena as a fertilizer. The trials produced an average production of 4.06 t/ha, an impressive result considering that the national average is 3.14 tons/hectare. Additionally, Azolla improves water quality, soil quality, and the health of workers.
As a result of project fieldwork, seminars, press, radio, television and internet, many citizens now recognize AA as a natural, sustainable and economic alternative to synthetic fertilizer.
Looking towards the future
My new goal is to extend Azolla-Anabaena to more sites, so that eventually it is used in all national rice cultivation, which covers some 400,000 hectares and affects over 140,000 families.
The Azolla-Anabaena story is now unfolding on many different levels in many places. The development and spread of AA in the Guayas Ecosystem (Figure 5) introduces a new paradigm of “tropical knowledge”.
The incorporation of Azolla into rice cultivation in the Guayas Ecosystem will play a strategic role in Ecuador as it will also provide fertilizer for agriculture, food for livestock, water treatment for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers, aquaculture industry improvement in the Guayas Estuary, fisheries stimulation in the Gulf of Guayaquil, soil enrichment, biota recovery, and carbon credits. In fact, several farmers, businesses, and projects focused on rice cultivation, banana cropping, cocoa plantations, cactus cultivation, pig farming and urban agriculture have begun to adopt Azolla in their farming practices.
Figure 5. Azolla: A powerful lever for transforming rice cultivation in Ecuador
Figure 5
In this table, I have also estimated the potential annual economic savings of using Azolla in agriculture, and related goods and services in Ecuador.
Product/ServiceUS$
Millions
Commentary
Fertilizer for agriculture 313 The ecosystem of rice farms along the coast has the capacity to produce fertilizer for all of Ecuadorian agriculture.
Food for livestock 200 The high protein content of Azolla makes it ideal as animal feed.
Water treatment 120 The use of Azolla in rice cultivation will serve as an immense and extraordinary natural water filter for the Daule, Babahoyo and Guayas Rivers.
Aquaculture improvement 150 The purified water will play a substantial role in increasing the value of shrimp mariculture.
Fisheries 60 Fish stocks and catch will increase in the Gulf of Guayaquil due to improving water quality.
Soil enrichment 20 Soil texture, porosity and organic material content will increase, thus raising its economic value.
Biota recovery 100 Decreasing use of agrochemicals will improve natural ecosystems, water quality and flourishing of natural biota.
Carbon credits 88 The application of Azolla in rice cultivation can be incorporated into carbon credit markets decreasing contributions to global warming.

Building on its success, the project has developed partnerships and mobilized additional sources of direct and in-kind funding from public and private sources, mainly local and central government, of an additional $545,000. I am very excited about the potential for scale-up of this project, and the consequent change in paradigm for agriculture in Ecuador.
For more information regarding this, please click here, or contact the author.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

NOVA FEIRA ORGÂNICA EM PORTO ALEGRE

Nova feira orgânica começa a funcionar neste sábado no bairro Petrópolis.

26/10/2016 10:13:24

Foto: Agnese Schifino/Divulgação PMPA
Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster Espaço ficará na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster
A partir deste sábado, 29, a população de Porto Alegre passa a contar com mais uma feira orgânica. O novo ponto de vendas de produtos ecológicos será na rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster, no bairro Petrópolis. Em 24 bancas serão oferecidos hortigranjeiros, frutas, chás, temperos, ovos, geleias, pestos, massas, sucos, feijão, arroz e plantas medicinais, entre outros produtos orgânicos. A feira vai funcionar todos os sábados, das 7h às 13h. A Capital tem outras sete feiras orgânicas (veja quadro abaixo).

Participarão da feira 16 associações e cooperativas, representadas por 107 famílias de produtores de Porto Alegre e de outros 19 municípios: Nova Bassano, Ipê, Morrinhos do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Bento Gonçalves, Osório, Carlos Barbosa, Nova Santa Rita, Viamão, Mampituba, Cerro Grande do Sul, Itati, Cotiporã, Barão, Eldorado, Torres, Três Cachoeiras e Antônio Prado.

A abertura da feira orgânica no bairro Petrópolis atende a um movimento de moradores do bairro Petrópolis, liderado por Tânia Bischoff, que coletou 600 assinaturas da comunidade, com o apoio de Bernardo Iochpe, representante dos consumidores no Conselho de Feiras Ecológicas.

O processo de implantação foi conduzido pela Equipe Técnica da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC). Os escolhidos estão adequados aos parâmetros exigidos pela legislação de orgânicos e pela Resolução 03/2012 (que regula as feiras ecológicas de Porto Alegre) de forma a garantir a Certificação da Feira aos consumidores.

Os vegetais orgânicos não utilizam agrotóxicos ou adubos químicos, nem se originam de sementes transgênicas. O resultado é a produção de um alimento mais saudável e natural. O cultivo de orgânicos é  conectado à natureza, respeitando seu ciclo de desenvolvimento. O tempo certo de plantar e colher resulta em sabores e cores mais acentuados e em texturas particulares. Se o consumidor não encontra um produto é porque não é o momento adequado de colher, mas pode substituir por outro.


Feiras Ecológicas em Porto Alegre

Terças-feiras

- Auxiliadora: das 7h às 13h
Travessa Lanceiros Negros (passagem de pedestres entre as ruas Mata Bacelar e a Coronel Bordini)

Quartas - feiras


- Petrópolis: das 13h às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira

- Petrópolis: das 7h às 13h
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster

- Menino Deus: das 13h às 19h
Centro Estadual Treinamento Esportivo, na rua Gonçalves Dias, 628 (local provisório) 

Sábados

- Tristeza: das 7h às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a avenida Wenceslau Escobar

- Bom Fim: das 7h às 13h
Avenida José Bonifácio, 675

- Três Figueiras: das 8h às 13h
Rua Coronel Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

- Menino Deus: 7h às 12h30
Av. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...