quarta-feira, 17 de setembro de 2014

COMO PODAR A GOIABEIRA

Neste Vídeo do TV Sítio, você vai ver como fazer a poda contínua na goiabeira. Este sistema permite produzir frutas de forma contínua - uma mesma planta com frutas em várias fases. Com esta poda é possível planejar melhor as safras e ter um grande aproveitamento da mão de obra no campo. Veja mais técnicas em www.tvsitio.com.br

+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Agricultores gaúchos comemoram o aumento da safra da pera no RS


Rio Grande do Sul é responsável por metade da safra nacional de pera.


90% da fruta consumida no Brasil é importada de países vizinhos.



Os agricultores que cultivam pera no Rio Grande do Sul comemoram a boa safra deste ano. Mas, a produção nacional ainda é pequena e grande parte da fruta consumida no Brasil precisa ser importada de países vizinhos.



O agricultor Luiz Palandi começou a colheita da pera nos cinco hectares que tem em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. A expectativa para esta safra é colher 250 toneladas da fruta. “Esse ano a produção está bem boa. Estima-se uma produção melhor dos últimos anos. Em Não digo um recorde, mas dá para trabalhar com esse volume”, avalia.



Em toda a Serra Gaúcha devem ser colhidas 3,5 mil, com um aumento de 15% em relação ao ano passado. O preço pago pelo quilo da fruta varia entre R$ 1 e R$ 2,50, dependendo da qualidade.



Apesar de ser o maior produtor nacional, o Rio Grande do Sul não produz o suficiente para abastecer o mercado. Por isso, hoje cerca de 90% da pera consumida no Brasil é importada de países como Argentina e Chile.



Para o agrônomo da Emater, Enio Todeschini, a pera é uma fruta de difícil cultivo. “A produção de pera é delicada em função da alternância fisiológica. Em um ano produz e em outro não. Isso imprime insegurança no produtor”, explica.



O Rio Grande do Sul é responsável por metade da safra nacional de pera. O Paraná e Santa Catarina produzem 22% cada um.

FONTE: GLOBO RURAL

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Porto Alegre - 24ª Semana da Primavera inicia no dia 19

09/09/2014 15:07:21

Foto: Divulgação/PMPA
Programação inclui mesas redondas, trilhas, festividades em parques, entre outras ações
Programação inclui mesas redondas, trilhas, festividades em parques, entre outras ações
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) promove a 24ª edição da Semana da Primavera de 19 a 28 de setembro, com o tema “Floresça. Espalhe as sensações dessa estação”. A programação, gratuita e aberta ao público, inclui curso de educação ambiental, trilhas, festividades em parques, comemoração do aniversário da Redenção e do Morro do Osso, mesa redonda sobre a zona rural da cidade, lançamento de livro, seminário sobre áreas protegidas, piquenique no Morro São Pedro, festival de pandorgas, passeio cilístico e mostra de obras de arte feitas a partir de lixo reciclável coletado no Guaíba.

A 24ª Semana da Primavera tem apoio de Bike Sul, ST Arquitetura e Meio Ambiente e Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul – Tribunal de Justiça.

Confira a programação

19 e 20 - Curso de Educação Ambiental 
Trilhando os Parques de Porto Alegre
Informações e inscrições: educacaoambiental@smam.prefpoa.com.br
Fone: 3289.7580/7586

19/09 - Aula Teórica
Local: Orquidário – Parque Farroupilha
Horário: 8h30min

20/09 Visita aos parques
Local: Saída do Monumento ao Expedicionário – Parque Farroupilha
Horário: 9h

20/09 - Entrega de Obras de Reurbanização da Praça Alim Pedro
Local: Av. dos Industriarios esquina rua Arroio do Meio - Passo d’Areia
Horário: 15h

21/09 - Brincando no Mascarenhas
Atividades artísticas, recreativas e educativas
Entrega de Obras de Reurbanização da Praça Alim Pedro
Local: Av. dos Industriarios esquina rua Arroio do Meio - Passo d’Areia
Horário: 15h

21/09 - 79º Aniversário do Parque Farroupilha e Aniversário da Gaston
Show Cia Lúdica - Contação de histórias - Brincadeiras
Local: Parque Farroupilha, junto ao estacionamento da rua Setembrina
Horário: das 13h30min às 17h30min
16h - Comemoração do Aniversário

22/09 - Mesa Redonda Zona Rural: a realidade do município de Porto Alegre
Local: Auditório da SMA - Rua Siqueira Campos, 1300 - 14º andar
Horário: das 9h às 12h 
Inscrições: faunasilvestre@smam.prefpoa.com.br
Informações: 3289.7517

22/09 - Mesa Redonda As várias formas de conservação
Local: Auditório da SMA - Rua Siqueira Campos, 1300 - 14º andar
Horário: das14h às 18h
Inscrições: faunasilvestre@smam.prefpoa.com.br
Informações: 3289.7517

24/09 - Lançamento da Cartilha das Frutas Nativas de Porto Alegre
Local: Biblioteca da SMAM - Av. Carlos Gomes, 2120
Horário: 17h

25/09 - 2º Seminário de Áreas Protegidas Conservação, biodiversidade e proteção jurídica

Local: Auditório do Foro Central de Porto Alegre
Rua Manoelito de Ornelas, 50 - térreo
Horário: das 9h às 17h30min  
Informações: 3258.1314
Inscrições: reservalami@smam.prefpoa.com.br

26/09 - 2ª Caminhada no Parque Saint’Hilaire e Oficina de plantio, tratamento, manejo e aplicações práticas com bambu
Local: Auditório do Parque Saint’Hilaire
Av. Sen. Salgado Filho, 2785, Viamão
Horário: 14h
Informações: 3493.5644
Inscrições: sainthilaire@smam.prefpoa.com.br
  
26/09 - Caminhada com piquenique no Morro São Pedro
Local: Refúgio da Vida Silvestre São Pedro
Estrada das Quirinas - Morro São Pedro
Horário: das 13h30min às 17h 
Informações: 3289.7517
Inscrições: faunasilvestre@smam.prefpoa.com.br

27/09 Festa da Família na Praça Jaime Telles
Local: Rua Santana, esquina Av. Bento Gonçalves
Horário: das 9h às 12h
Informações: 3289.5924/5925
Realização: EMEI Jardim de Praça Girafinha  

28/09 - 16º Festival de Pandorgas e 20º Aniversário do Parque Natural Morro do Osso

Local: Parque Natural Morro do Osso
Rua Irmã Jacomina Veronese, 170 - Ipanema
Horário: a partir das 13h30min   
Informações: 3263.3769

28/09 - Passeio Ciclístico Pedalar alusivo à 18ª Semana da Bicicleta e 24ª Semana da Primavera
Local: Parque Farroupilha, junto ao estacionamento da Av. Setembrina
Horário: a partir das 8h   
Informações: www.circuitopedalar.ativo.com

Atividades Permanentes
De 18/09 a 30/09  - Exposição do Projeto Superama
Exposição de obras de arte feitas a partir de lixo reciclável coletado no Guaíba – Carlos Aparício Aguiar (Teixeirinha)
Local: Térreo da Usina do Gasômetro
Horário: 3ªf a 6ªf – das 9h às 21h |sáb. e dom. – das 10h às 21h

Estância das Frutas (Programa: Jornal Cidade) A grumixama , a cereja brasileira

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

come-se: Interação urbana, doa-se jornal lido e ganha-se al...

come-se: Interação urbana, doa-se jornal lido e ganha-se al...: Não sou uma pessoa muito gregária, não sou do tipo militante, não consigo me comprometer nos trabalho de equipe que envolvem muitos proje...

3 cereais que podem fortalecer o organismo e combater doenças






Ter uma alimentação saudável é a receita mais eficiente para a longevidade. Existem grãos e cereais que possuem papel fundamental para uma dieta balanceada e ainda refletem em benefícios diretos em diferentes áreas da saúde. O CicloVivo separou três exemplos e a influência que eles podem exercer no corpo humano.
Aveia
A aveia é um cereal bastante comum no Brasil. Por sua popularidade, ela também possui preços acessíveis. Mas, além dos benefícios econômicos que este alimento oferece, seu principal destaque é o bem que ele pode render ao organismo.
Este cereal é altamente recomendado por nutricionistas por sua versatilidade e funcionalidade. Ele é rico em fibras, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Portanto, é ideal para os portadores de diabetes. A aveia também reduz o colesterol e as vitaminas, minerais e proteínas contidas em sua formação ajudam a manter o corpo protegido de infecções, por ativar as células de defesa.
Como consumir: A aveia pode ser consumida de diversas formas. O ideal é que sejam ingeridas, ao menos, três colheres dos flocos, farelo ou farinha. Ela pode ser misturada a outros alimentos, como frutas, leite ou vitaminas.
Foto: Ines/Flickr
Granola
A granola é uma mistura de diversos cereais e já se tornou item constantemente presente na dieta dos brasileiros. O fato de mesclar diferentes elementos potencializam ainda mais seus benefícios, as receitas da granola variam e podem conter: aveia, linhaça, gérmen de trigo, cevada, flocos de milhos, além de castanha, amendoim, frutas secas e outras coisas.
Esse misto de grãos ajuda a controlar o intestino, oferecer saciedade, combater o envelhecimento – devido às propriedades antioxidantes – entre outras coisas. Diante de todos esses benefícios, vale lembrar que o ideal é optar por granolas sem açúcar e o consumo deve vir acompanhado de uma boa hidratação.
Como consumir: Assim como a aveia, a granola pode acompanhar diversas frutas. Ela também pode ser misturada ao iogurte natural, complementando um dos lanches diários.
Quinoa
A quinoa é considerada um pseudocereal. Por não ser originária do Brasil, ela ainda não é muito famosa em território nacional. Sua fama começou a se espalhar há pouco tempo, principalmente por seus benefícios no controle de calorias, proteínas, carboidratos e gorduras.
Seu maior diferencial é melhorar o transporte de oxigênio no sangue. No entanto, os pesquisadores também apostam em uma ajuda do grão no combate à anemia, devido à alta concentração de zinco, cálcio e ferro presentes em sua composição.
Por não ser ainda muito comum no Brasil e ser produzida apenas em algumas regiões do sul e sudeste, a quinoa ainda é um pouco cara em território nacional. Mesmo assim, os retornos que ela oferece compensam o investimento.
Como consumir: Para manter todas as propriedades, o ideal é que a quinoa seja consumida na forma de grãos. Sendo assim, ela pode ser assada ou cozida com pouca água, para não perder nutrientes, e misturada a outros alimentos, entre eles o arroz e feijão, tortas, saladas e muito mais.

fonte: redação ciclo vivo

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Benefits of Urban Forests

O QUE É MINHOCULTURA? O QUE É HÚMUS DE MINHOCA?

MINHOCULTURA
Maria de Fátima Gonçalves de Oliveira
O QUE É MINHOCULTURA? 

É uma atividade onde se utilizam as minhocas para conversão e transformação de resíduos orgânicos em húmus.
QUAIS OS PRINCIPAIS CUIDADOS PARA INICIAR A CRIAÇÃO DE MINHOCAS?
Alimentação: a matéria-prima mais usada  é o esterco bovino curtido, porém deve ser de boa procedência e não apresentar contaminação pela presença de predadores; como também a de  amônia, proveniente da urina de animais ou por resíduos de outros produtos.É aconselhável que o agricultor tenha sua própria matéria-prima. 

Cobertura: o canteiro deve ser coberto por uma camada de 5 a 10cm de palha seca para manter a umidade e a escuridão, essenciais à criação de minhocas, que não podem receber luz solar. 

Temperatura: a temperatura interna do canteiro ideal, para criação da espécie vermelha da Califórnia  situa-se na faixa de 16o a 22ºC. 

Umidade: a umidade do material deve ser em torno de 60%, mantidas através de regas em dias alternados.
QUAL A ESPÉCIE DE MINHOCA UTILIZADA NESTA ATIVIDADE? 

Na natureza, as minhocas se dividem em mais de 3.000 espécies. Porém a mais indicada para esta atividade é a vermelha da Califórnia, cujo nome cientifico é (Eisenia foetida).
POR QUE ESTA ESPÉCIE É MAIS RECOMENDADA?
Devido aos seguintes aspectos:
  • apresenta crescimento rápido;
  • possui precoce maturidade sexual;
  • melhor adaptação ao cativeiro.

O QUE É HÚMUS DE MINHOCA?
Húmus de minhoca ou vermicomposto é o excremento das minhocas, um produto natural, estável de coloração escura, rico em matéria orgânica, tendo nutrientes  facilmente absorvido pelas plantas.
QUAIS AS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS PARA PRODUÇÃO DO HÚMUS?
Esterco de animais, bagaço de cana-de-açúcar, frutas, verduras, resíduos industriais orgânicos e restos de podas, etc.

ONDE É PRODUZIDO O HÚMUS DE MINHOCA?
Em minhocários, os quais podem ser feitos em caixas de madeira, blocos de cimento, manilhas (anéis de concreto), tijolos ou  simplesmente em montes.
O QUE É MINHOCÁRIO?
É o local onde a criação de minhocas é conduzida; geralmente são formados por canteiros construídos de tijolos. O tamanho varia com o objetivo da criação.
ONDE DEVE SER INSTALADO O MINHOCÁRIO?
O minhocário deve ser construído em local ventilado, sombreado, livre da infestação de predadores, não sujeito a encharcamento  e  próximo à fonte de matéria-prima.
QUAL O TAMANHO DO CANTEIRO NO MINHOCÁRIO?
É aconselhável começar com um canteiro de 10m de comprimento por 0,80m de largura e 0,40m de altura. Um canteiro com essas dimensões consome aproximadamente 2,5t de esterco curtido a cada 35 dias.
QUAL A QUANTIDADE DE MINHOCAS NECESSÁRIA PARA COLOCAR NESSE CANTEIRO?
Recomenda-se colocar cinco mil minhocas por metro quadrado de canteiro.
QUAL A PRODUÇÃO DE HÚMUS DO CANTEIRO COM ESSAS DIMENSÕES?
A expectativa de produção é de 150 a 170kg/m2 de canteiro. Portanto teremos uma produção em torno de 1500 a 1700kg por canteiro.

QUAIS OS PRINCIPAIS INIMIGOS NATURAIS DAS MINHOCAS E COMO CONTROLÁ-LOS?
  • Formiga - principalmente as lava-pés, que fazem ninho dentro do canteiro; a área atingida deverá ser removida com todo o cuidado para que possa retirar o maior número de formigas evitando que elas se alastrem; se houver formigas transitando na superfície dos criatórios, podemos eliminá-las ateando fogo em folhas de jornais passando rente ao interior do canteiro, procedimentos estes que não prejudicam as minhocas. É conveniente colocar em volta ao canteiro uma faixa de mais ou menos 10cm de carvão moído, evitando, portanto, o trânsito das formigas, junto ao mesmo.
  • Sanguessuga - sua identificação é mais difícil, pois assemelha-se muito com a minhoca. Sua coloração é vermelho alaranjada ou cor-de-abóbora. Segundo especialistas, a sanguessuga terrestre é nativa em diversos tipos de solos, e seus ovos eclodem quando encontram ambiente ácido e bastante úmido, sendo seu crescimento populacional superior ao da minhoca. É, talvez, o mais sério dos predadores da minhoca, pois suga todo o sangue do seu corpo, deixando a minhoca branca, totalmente anêmica, e sua morte é certa. Para combatê-la, é necessário cimentar o fundo dos canteiros e controlar a umidade do esterco em que se encontram as minhocas. Quando descobrimos sanguessuga no canteiro, fazemos a catança manual revirando todo o substrato do mesmo. Esse procedimento tem-se mostrado bastante satisfatório, conseguindo-se eliminar as sanguessugas completamente, e a repetição desse procedimento nos assegurará o seu controle. 
  • Pássaros - para evitar o ataque de pássaro devemos ter o cuidado de manter os canteiros bem cobertos.

COMO DEVE SER A REMOÇÃO DAS MINHOCAS NO CANTEIRO?
A remoção deve ser feita utilizando a técnica da peneiração. Recomenda-se portanto,  uma  peneira  de malha de 4mm.
COMO DEVE SER COMERCIALIZADO O HÚMUS?
O húmus de minhoca, ou vermicomposto, como também é chamado, pode ser comercializado a granel, em sacos de 20 e 50kg, por tonelada, ou embalado em pequenas quantidades em sacos plásticos personalizados de 1,2,3 ou 5kg, com cores e desenhos que possam atrair o consumidor e facilitar a identificação do produto.

QUAL O PRAZO DE VALIDADE DO HÚMUS DE MINHOCA?
O prazo de validade é aproximadamente 3 meses podendo prolongar por até 6 meses, desde que mantenha  acondicionado em lugar arejado e, semanalmente, feita a reposição de água .
QUAIS OS BENEFÍCIOS DO HÚMUS DE MINHOCA PARA O SOLO?
  • melhora  a porosidade e a aeração do solo, aumentando a capacidade de captação de nutrientes pelas plantas;
  • aumenta vida biológica no solo, com o desenvolvimento de bactérias e fungos fixadores do nitrogênio e proliferação dos microrganismos;
  • diminui a quantidade de adubo químico, proporcionando redução nos custos de produção;
  • pode ser empregado em todo tipo de cultura;
  • é um produto natural que não degrada o meio ambiente.

QUAIS AS VANTAGENS DE UTILIZAÇÃO DO HÚMUS DE MINHOCA NA AGRICULTURA?
Ser produzido pelo próprio agricultor, através do aproveitamento dos resíduos orgânicos gerados na própria propriedade, diminuindo assim a dependência com aquisição de insumos industriais, o que acarreta uma redução nos custos de produção.
QUAL A QUANTIDADE DE HÚMUS DE MINHOCA QUE DEVE SER USADA?
A quantidade varia de acordo com o tipo de solo, com a sua fertilidade, com a cultura a ser explorada, com o tipo de adubação, com o custo do fertilizante e o valor da colheita.
É preferível utilizar doses menores e constantes a aplicações pesadas e espaçadas. Nas atividades agrícolas, utiliza-se em média, 30t/ha, a lanço. Quando em cova, essas quantidades variam de 4 a 5L por cultura.

Fonte: Instituto agronômico de Pernambuco

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

10 ideias de canteiros em espiral

 
Esses canteiros em espiral são lindos, pois é possível ver a dedicação de seu criador na colocação das pedras e na organização da plantas.

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: terrawoods

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Sarah Jo Knits

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Valley Permaculture Alliance


10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Gardeninggrrl

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Caras Ornamentals

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Gardeninggrrl

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: anarchitect

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: pjchmiel

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Harvest Moon

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Worldwide Permaculture Network

FONTE: http://www.ideiasgreen.com.br/2012/12/10-ideias-de-canteiros-em-espiral.html
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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Como plantar pimentão com sementes frescas

Escrito por Angela Lafollette  Traduzido por Marcelo Couto
         

Como preparar sementes de pimentão para plantar
Plante-as inicialmente em ambiente fechado, pois não suportam tempo frio
Jupiterimages/Photos.com/Getty Images
Pimentões amadurecem em tons de amarelo, laranja, vermelho, verde ou roxo. Suas sementes têm formato de disco e são brancas, que exigem luz e temperatura específicas para germinar. Geralmente são germinadas em área fechada, onde é mais fácil controlar as condições climáticas. Elas brotam entre 8 e 10 dias, dependendo da variedade e das condições do ambiente. Desse momento até a colheita, passam-se entre 65 e 70 dias.

Nível de Dificuldade:
Moderada

O que você precisa?

  • Faca
  • Colher
  • Papel toalha
  • Prato
Lista completa

Instruções

  1. 1
    Escolha pimentões frescos e corte as pontas com a faca. Retire o conteúdo com uma colher. Remova todas as sementes e espalhe-as no papel toalha em uma única camada.
  2. 2
    Coloque o papel com as sementes em um prato e ao sol ou perto de uma janela bem iluminada. Deixe as sementes de pimentão secarem de 5 a 6 dias.
  3. 3
    Guarde as sementes em um envelope e armazene-o em um local seco até o começo da primavera.
  4. 4
    Encha a sementeira com a terra adequada. Aqueça a terra até cerca de 25º C, colocando a lâmpada sobre ela.
  5. 5
    Mergulhe as sementes em água morna por três horas. Depois disso, semeie duas em cada lugar da sementeira. As sementes necessitam de plantio raso, então plante-as duas vezes mais fundo que seu próprio diâmetro.
  6. 6
    Cubra a sementeira com a embalagem de plástico transparente ou com a redoma de plástico que vem junto. Observe o solo todos dias para ter certeza de que não está completamente seco e regue-o para mantê-lo úmido. Evite exagerar na água para que as sementes não sejam infestadas por fungos.
  7. 7
    Mantenha a temperatura de 25º C debaixo da lâmpada durante 16 horas por dia. Sempre cheque a temperatura do solo para ter certeza de que está correta durante o dia. Desligue a lâmpada por 8 horas durante a noite, fazendo o solo ficar por volta de 15º C. Repita as condições de luz e calor até que as sementes germinem.
  8. 8
    Deixe somente a muda mais saudável na sementeira quando o primeiro par de folhas aparecer. Transplante a muda para um ambiente externo quando o frio passar e a temperatura do solo estiver por volta de 10º C, deixando um espaçamento de 30 cm a 45 cm entre cada planta.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O que é compostagem? Como funciona? Quais são os benefícios para o meio ambiente e para a sociedade?

Tanto já se falou sobre essa técnica de reciclagem do lixo orgânico, agora fique sabendo tudo sobre essa técnica sustentável, que tem ganhado cada vez mais adeptos e que pode trazer muitos benefícios

 
O que é compostagem? E como ela acontece?
A compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica. A técnica de compostar ajuda na redução das sobras de alimentos (saiba mais aqui), tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência (saiba mais sobre resíduos nesta matéria especial).
O processo de compostagem acontece em fases, sendo elas muito distintas umas das outras. Suas principais características são:
1ª) Fase mesofílica: nessa fase, fungos e bactérias mesófilas (ativas a temperaturas próximas da temperatura ambiente), que começam a se proliferar assim que a matéria orgânica é aglomerada na composteira, são de extrema importância para decomposição do lixo orgânico. Eles  vão metabolizar principalmente os nutrientes mais facilmente encontrados, ou seja, as moléculas mais simples. As temperaturas são moderadas nesta fase (cerca de 40°C) e ele tem duração de aproximadamente de 15 dias.
2ª) Fase termofílica: é a fase mais longa,e pode se estender por até dois meses, dependendo das características do material que está sendo compostado. Nessa fase, entram em cena os fungos e bactérias denominados de termofilicos ou termófilos, que são capazes de sobreviver a temperaturas entre 65°C e 70°C, à influência da maior disponibilidade de oxigênio - promovida pelo revolvimento da pilha inicial. A degradação das moléculas mais complexas e a alta temperatura ajudam na eliminação de agentes patógenos.
3ª) Fase da maturação: a última fase do processo de compostagem, e que pode durar até dois meses. Nessa fase há a diminuição da atividade microbiana, juntamente com as quedas de gradativas de temperatura (até se aproximar da temperatura ambiente) e acidez, antes observada no composto. É um período de estabilização que produz um composto maturado. A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada emhúmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.
O produto gerado a partir desse processo de degradação recebe o nome de composto orgânico, que é um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.
Breve história da compostagem
A compostagem não é uma prática nova, mas está ganhando popularidade ao passo que há uma tendência maior de preocupação com a sustentabilidade. Há muito tempo agricultores já utilizavam o método de reciclagem do lixo doméstico para obtenção de fertilizante orgânico.
No oriente médio, principalmente na China a compostagem vem sendo aplicada há alguns séculos. Já no ocidente, ficou conhecida em 1920, a partir dos primeiros experimentos de Sir Albert Howard. O Inglês Howard era considerado pai da agricultura, pois foi autor do primeiro método de compostagem na província Indiana de Indore, onde tentou efetuar a compostagem com resíduos de uma só natureza e concluiu que era necessário misturar diversos tipos.
Também na Europa, a técnica era usada durante os séculos XVIII e XIX pelos agricultores que transportavam os seus produtos para as cidades em crescimento e, em troca, regressavam às suas terras com os resíduos sólidos urbanos das cidades para utilizá-los como corretivos orgânicos do solo. Assim, os resíduos eram quase completamente reciclados por meio da agricultura.
Ao passar do tempo, a expansão das áreas urbanas, o aumento populacional e do consumo alteraram os métodos de depósito, gestão dos resíduos sólidos e, principalmente, a qualidade dos mesmos, que acabaram tornando-se cada vez mais inadequados para o processo de compostagem. Logo, a técnica perdeu popularidade. Entretanto, nos dias de hoje, com a pressão para a utilização de métodos direcionados para a preservação do meio ambiente, há um novo interesse em compostar os restos de comida em casa como uma solução para a redução do volume de resíduos domésticos que são encaminhados para os aterros (veja aqui matéria sobre composteira residencial como alternativa para lixo orgânico).
Esse hábito ainda pode fornecer uma opção saudável de adubo orgânico para plantas e hortas. Com isso, cada vez mais pessoas querem colocar a mão na massa e fazer a sua própria compostagem (conheça mais sobre a técnica aqui).
O que é uma composteira?
A composteira nada mais é do que o lugar (ou a estrutura) próprio para o depósito e processamento do material orgânico. É nesse local que irá ocorrer a compostagem, a transformação desse lixo orgânico em adubo.
A composteira pode assumir diversos formatos e tamanhos - isso depende do volume de matéria orgânica que é produzida e também do espaço livre disponível para sua alocação, mas todas têm a mesma finalidade. As composteiras podem ser instaladas em casas e apartamentos e podemos encontrar tipos que contemplam, além da questão do tamanho, também a questão de preço e custo, sendo que, de qualquer forma, a compostagem caseira é uma ótima iniciativa. Fora isso, ao longo dos anos, foram desenvolvidas pelo homem técnicas capazes de acelerar e estimular esse processo natural. Muitas dessas técnicas envolvem o uso de outros agentes, também naturais, como o uso de minhocas californianas (espécie Eisenia  foetida mais indicada para o processo), que daí recebe o nome de vermicompostagem (outro tipo de compostagem), técnica que é amplamente utilizada na forma das composteiras domésticas.
Outro tipo de composteira que pode ser utilizada é a composteira automáticaque envolve uma maior praticidade, pois a decomposição é mais rápida e, ao invés de minhocas, utiliza poderosos micro-organismos patenteados (dentre eles, o Acidulo TM), capazes de se multiplicarem em altas temperaturas, alta salinidade e acidez. Com isso, é possível inserir alimentos ácidos, carne, ossos, espinhas de peixe, frutos do mar, ao contrário da vermicompostagem. Nessa última,  também não se recomenda a deposição em excesso de gorduras e laticínios, pois retardam a decomposição (confira aqui quais itens não são recomendados para deposição em sua composteira doméstica). Também existem resíduos que não vão para nenhum dos tipos de composteira, porém devemos destinar corretamente. Para isso, confira essa matéria especial sobre o que fazer com o que não vai para a composteira.
Ao identificar o melhor tipo de processo (compostagem ou vermicompostagem) e de composteira para sua casa, família e orçamento, muitas pessoas ainda têm uma dúvida: se a composteira caseira é higiênica. Essa dúvida é recorrente devido existência de chorume e pela necessidade de lidar com restos de alimentos que podem exalar mau odor e atrair animais. O fato de haver minhocas nas composteiras também assusta. Mas esse receio não tem muito fundamento (veja mais aqui). 
Fatores que influenciam na geração e na qualidade do composto
São muitos os fatores que podem influenciar na quantidade e qualidade dos compostos gerados durante a compostagem, os principais são os seguintes:
• Organismos: a transformação da matéria orgânica bruta para húmus é um processo, basicamente, microbiológico, operado principalmente por fungos e bactérias, que, durante as fases da compostagem, alternam espécies de micro-organismos envolvidos. Também há a colaboração da macro e mesofauna, como minhocas, formigas, besouros e ácaros, durante o processo de decomposição;
• Temperatura: um dos fatores de grande importância no processo de compostagem. Esse processo de decomposição da matéria orgânica por micro-organismos se relaciona diretamente à temperatura, por meio de micro-organismos que produzem o calor, pela metabolização da matéria orgânica, estando a temperatura relacionada a vários fatores, como materiais ricos em proteínas, baixa relação carbono/nitrogênio, umidade e outros. Materiais moídos e peneirados, com granulometria mais fina e maior homogeneidade, originam uma melhor distribuição de temperatura e menor perda de calor;
• Umidade: a presença de água é fundamental para o bom desenvolvimento do processo, pois a umidade garante a atividade microbiológica, isso se deve porque, entre outros fatores, a estrutura dos micro-organismos consiste de aproximadamente 90% de água e, na produção de novas células, a água precisa ser obtida do meio, ou seja, neste caso, da massa de compostagem. Porém, a escassez ou o excesso do líquido pode desacelerar a compostagem - se houver excesso, é necessário acrescentar matéria seca, como serragem, que é a melhor indicação para isso.
A faixa de umidade ótima recomendada para se obter um máximo de decomposição está próxima de 50%, devendo haver uma maior atenção ao teor de umidade durante a fase inicial, pois esta precisa de uma adequação do suprimento de água para promoção do crescimento dos organismos biológicos envolvidos no processo e para que as reações bioquímicas ocorram no tempo certo, durante o processo de compostagem;
• Aeração: no processo de compostagem, é possível dizer que a aeração é o fator mais importante a ser considerado, isso porque o arejamento evita a formação de maus odores e a presença de insetos, como as moscas de frutas, por exemplo, o que é importante tanto para o processo como para o meio ambiente. Também deve-se levar em contra que, quanto mais úmida está a massa orgânica, mais deficiente será sua oxigenação. É recomendado que o primeiro revolvimento seja feito em duas ou três semanas após o início do processo, pois esse é o período em que se exige a maior aeração possível. Em seguida, o segundo revolvimento deve ser feito aproximadamente três semanas após o primeiro, e dez semanas após o inicio de processo de compostagem deve ser feito o terceiro revolvimento para uma incorporação final de oxigênio.
Uma massa orgânica com uma dose apropriada de nitrogênio e carbono ajuda no crescimento e a atividade das colônias de micro-organismos envolvidos no processo de decomposição, possibilitando a produção do composto em menos tempo. Sabendo que os micro-organismos absorvem o carbono e o nitrogênio numa proporção de 30 partes de carbono para uma parte de nitrogênio, ou seja, uma razão de 30/1, essa é a proporção ideal para o material orgânico depositado na composteira, mas também são recomendados valores entre 26/1 e 35/1, como sendo as relações C/N mais propícias para uma rápida e eficiente compostagem.
Resíduos com relação C/N baixa (C/N<26 a="" alta="" amoniacal="" banana="" c="" cachos="" carbono="" caso="" celul="" como="" compostagem.="" contr="" de="" do="" durante="" e="" elevar="" em="" forma="" ideal.="" juntar="" madeira="" mat="" milho="" na="" nesse="" nio="" nitrog="" no="" o="" ou="" palha="" para="" perdem="" pobres="" possui="" pr="" processo="" quando="" recomenda-se="" rela="" restos="" ria-prima="" ricos="" rio="" s="" sabugo="" seja="" serragem="" sicos="" talos="" um="" valor="" vegetais="" ximo="">35/1), o processo de compostagem torna-se mais demorado e o produto final apresentará baixos teores de matéria orgânica. Para corrigir esse erro, deve-se acrescentar materiais ricos em nitrogênio, como folhas de árvores, gramíneas e e legumes frescos.
Além do que até aqui mencionado, outros cuidados recomendados estão relacionados ao local onde a composteira estará alocada: o preparo prévio do material orgânico, a quantidade de material a ser compostado e as dimensões das leiras (quando a compostagem é feita em leiras, pilhas de resíduos em linha). Você também deve tomar cuidado com quais materiais orgânicos colocar na sua composteira, como por exemplo, no caso da vermicompostagem, onde há restrições a alguns tipos de alimentos já mencionados e também devendo-se evitar a deposição em excesso de frutas cítricas, cebola ou alho, pois alteram o pH do composto. (Veja aqui o que pode e não pode ir na sua composteira).
Importância para o meio ambiente e para a saúde da população
Segundo dados do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o material orgânico corresponde a cerca de 52% do volume total de resíduos produzidos no Brasil e tudo isso vai parar em aterros sanitários, onde são depositados com os demais e não recebem nenhum tipo de tratamento específico.
O uso da compostagem traz muitas vantagens para o meio ambiente e para a saúde pública, seja aplicada no ambiente urbano (domésticos ou industriais) ou rural. A maior vantagem que pode ser citada é que, no processo de decomposição da compostagem, ocorre somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus). Por se tratar de um processo de fermentação que ocorre na presença de oxigênio (aeróbico), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4), gerado nos aterros por ocasião da decomposição destes resíduos, que é altamente nocivo ao meio ambiente e muito mais agressivo, pois é um gás deefeito estufa cerca de 25 vezes mais potente que o gás carbônico - e mesmo que alguns aterros utilizem o metano como energia, essas emissões contribuem para o desequilíbrio do efeito estufa, influência humana potencialmente determinante das mudanças climáticas.
Adicionalmente, ao diminuirmos a quantidade de lixo destinado aos aterros, haverá, por consequência, uma economia nos custos de transporte e de uso do próprio aterro, ocasionando o aumento de sua vida útil (veja aqui matéria sobre o uso da compostagem em grandes cidades). Outra vantagem é a redução do passivo ambiental, que é o conjunto de obrigações que as empresas têm com o meio ambiente e sociedade, ou seja, quando as empresas ou indústrias geram algum tipo de passivo ambiental, também têm que gerar investimentos para compensar os impactos causados à natureza. Assim, com a compostagem, reduzem o lixo produzido, pois ele faz parte do passivo ambiental das empresas e indústrias.
Além de tudo que percorremos até aqui, a compostagem promove a valorização de um insumo natural e ambientalmente seguro, adubo orgânico, atuante sobre a reciclagem dos nutrientes do solo e no reaproveitamento agrícola da matéria orgânica, assim evitando o uso de fertilizantes inorgânicos, formados por compostos químicos não naturais, cujos mais comuns levam em sua composição substâncias como nitrogênio, fosfatos, potássio, magnésio ou enxofre (veja aqui mais informações sobre esse tipo de fertilizante), cujos efeitos, sobretudo os fertilizantes nitrogenados, se apresentam igualmente nocivos ao desequilíbrio do efeito estufa. Também é possível mencionar os riscos que esses fertilizantes podem trazer devido à presença de metais pesados em sua composição(fique por dentro lendo essa matéria).
Se suas dúvidas sobre compostagem foram solucionadas com essa matéria e você está querendo praticar a sua em casa, você pode comprar uma composteira doméstica em nossa loja. Para isso, basta clicar aqui e encontrar o melhor tipo para sua casa e sua família

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