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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

VIDA SUSTENTÁVEL - 19 coisas que só quem tem uma composteira caseira vai entender




Ter uma composteira caseira é um ótimo jeito de produzir o seu próprio fertilizante natural e ainda reduzir a quantidade de resíduos orgânicos jogados no lixo. O sistema é simples, basicamente são caixas com terra e minhocas, onde, junto com os restos de alimentos, acontece a produção de chorume. Se você ainda não tem uma composteira, mas deseja ter, clique aqui e saiba como fabricar a sua própria estrutura.
Se você já tem, provavelmente se identificará com a lista abaixo:
1. Após jantar na casa de um amigo, você vai querer levar todo o resto de comida para alimentar as suas minhocas em casa. O mesmo acontece com os restos de frutas e cascas que os colegas do trabalho iam jogar no lixo, mas você apareceu bem na hora para impedir tamanho desperdício.

Foto: Renata Borges Alves / Grupo Composta São Paulo
2. Você vai sonhar com minhocas.
3. E sempre vai achar que as suas minhocas estão passando fome.
4. As minhocas são tão importantes, que você começa a ficar neurótico quando não as vê vagando pelo seu solo. Pode até acordar à noite para tentar encontra-las e garantir que estão vivas, sãs e salvas.

Foto: Gabriela Fernandes Leite / Grupo Composta São Paulo
5. A retirada do chorume é quase tão aguardada quanto o feriado prolongado, o natal ou o carnaval.
6. Quando esse dia chega e você vê aquele líquido lindo saindo de sua composteira dá vontade de chorar de emoção ou ligar o som no último volume e dar uma festa, mesmo que os convidados seja apenas você (e as minhocas, claro).

Foto: Mayra Rosa / Altair Oliveira / Grupo Composta São Paulo
7. O lixo da sua casa foi reduzido em pelo menos 1/3 ou até mais.
8. Quem não conhece você muito bem e ouve dizer que tem um minhocário em casa, acha que você é muito hippie, alternativo e até um pouco louco.
9. Sempre que você vê alguém jogando fora os resíduos orgânicos o seu coração dói (e muito). Aí você pensa nas minhoquinhas passando fome.
10. O seu jeito de enxergar e aproveitar os alimentos muda muito depois de uma composteira. Por ter que picar tudo antes de colocar na terra, você percebe que muitos talos e folhas ainda podem ser aproveitados em alguma receita.
11. Você reduz o desperdício. Após ver que uma fruta estragou, antes mesmo de ser consumida, você pensa melhor quando vai às compras.
12. Esqueça as suas inimizades. Os seus maiores inimigos agora são as mosquinhas da banana e os pulgões.
13. Você também tem um novo melhor amigo, o Neem, um repelente natural usado em toda a composteira.
14. O seu radar pessoal é acionado a cada mudança na composteira. Uma larva faz todos os seus alertas apitarem. Você vai entra em pânico, achando que este é o fim do mundo.
Até alguém mais experiente dizer que é totalmente normal, “isto é apenas o ecossistema”, a vida e a natureza.
15.  A matéria orgânica seca (serragem e folhas secas) vale mais do que ouro para você.

Foto: Francisco Bocchini / Grupo Composta São Paulo
16. Todos os dias você quer conferir se tem alguma mudinha nova aparecendo na sua terra.
17. E depois você fica na expectativa para tentar descobrir qual era a origem da plantinha e o que ela vai virar.

Foto: Evorah Cardoso / Grupo Composta São Paulo
18. Sua nova terapia são os grupos de “composteiros” no Facebook. Lá você desabafa, conta os seus problemas, dá dicas, depoimentos, manda fotos, vídeos e recarrega as energias para picar mais alimentos para as minhoquinhas.
19. Assim você também ganha centenas de novos amigos, já que estão todos no mesmo barco.
No final você descobre que não pode mais viver sem fazer compostagem, essa possibilidade simplesmente não existe!
Redação CicloVivo

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

O que é compostagem? Como funciona? Quais são os benefícios para o meio ambiente e para a sociedade?

Tanto já se falou sobre essa técnica de reciclagem do lixo orgânico, agora fique sabendo tudo sobre essa técnica sustentável, que tem ganhado cada vez mais adeptos e que pode trazer muitos benefícios

 
O que é compostagem? E como ela acontece?
A compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica, industrial, agrícola ou florestal, e pode ser considerada como um tipo de reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo natural em que os micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica. A técnica de compostar ajuda na redução das sobras de alimentos (saiba mais aqui), tornando-se uma solução fácil para reciclar os resíduos gerados em nossa residência (saiba mais sobre resíduos nesta matéria especial).
O processo de compostagem acontece em fases, sendo elas muito distintas umas das outras. Suas principais características são:
1ª) Fase mesofílica: nessa fase, fungos e bactérias mesófilas (ativas a temperaturas próximas da temperatura ambiente), que começam a se proliferar assim que a matéria orgânica é aglomerada na composteira, são de extrema importância para decomposição do lixo orgânico. Eles  vão metabolizar principalmente os nutrientes mais facilmente encontrados, ou seja, as moléculas mais simples. As temperaturas são moderadas nesta fase (cerca de 40°C) e ele tem duração de aproximadamente de 15 dias.
2ª) Fase termofílica: é a fase mais longa,e pode se estender por até dois meses, dependendo das características do material que está sendo compostado. Nessa fase, entram em cena os fungos e bactérias denominados de termofilicos ou termófilos, que são capazes de sobreviver a temperaturas entre 65°C e 70°C, à influência da maior disponibilidade de oxigênio - promovida pelo revolvimento da pilha inicial. A degradação das moléculas mais complexas e a alta temperatura ajudam na eliminação de agentes patógenos.
3ª) Fase da maturação: a última fase do processo de compostagem, e que pode durar até dois meses. Nessa fase há a diminuição da atividade microbiana, juntamente com as quedas de gradativas de temperatura (até se aproximar da temperatura ambiente) e acidez, antes observada no composto. É um período de estabilização que produz um composto maturado. A maturidade do composto ocorre quando a decomposição microbiológica se completa e a matéria orgânica é transformada emhúmus, livre de toxicidade, metais pesados e patógenos.
O produto gerado a partir desse processo de degradação recebe o nome de composto orgânico, que é um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais, que pode ser utilizado em hortas, jardins e para fins agrícolas, como adubo orgânico, devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.
Breve história da compostagem
A compostagem não é uma prática nova, mas está ganhando popularidade ao passo que há uma tendência maior de preocupação com a sustentabilidade. Há muito tempo agricultores já utilizavam o método de reciclagem do lixo doméstico para obtenção de fertilizante orgânico.
No oriente médio, principalmente na China a compostagem vem sendo aplicada há alguns séculos. Já no ocidente, ficou conhecida em 1920, a partir dos primeiros experimentos de Sir Albert Howard. O Inglês Howard era considerado pai da agricultura, pois foi autor do primeiro método de compostagem na província Indiana de Indore, onde tentou efetuar a compostagem com resíduos de uma só natureza e concluiu que era necessário misturar diversos tipos.
Também na Europa, a técnica era usada durante os séculos XVIII e XIX pelos agricultores que transportavam os seus produtos para as cidades em crescimento e, em troca, regressavam às suas terras com os resíduos sólidos urbanos das cidades para utilizá-los como corretivos orgânicos do solo. Assim, os resíduos eram quase completamente reciclados por meio da agricultura.
Ao passar do tempo, a expansão das áreas urbanas, o aumento populacional e do consumo alteraram os métodos de depósito, gestão dos resíduos sólidos e, principalmente, a qualidade dos mesmos, que acabaram tornando-se cada vez mais inadequados para o processo de compostagem. Logo, a técnica perdeu popularidade. Entretanto, nos dias de hoje, com a pressão para a utilização de métodos direcionados para a preservação do meio ambiente, há um novo interesse em compostar os restos de comida em casa como uma solução para a redução do volume de resíduos domésticos que são encaminhados para os aterros (veja aqui matéria sobre composteira residencial como alternativa para lixo orgânico).
Esse hábito ainda pode fornecer uma opção saudável de adubo orgânico para plantas e hortas. Com isso, cada vez mais pessoas querem colocar a mão na massa e fazer a sua própria compostagem (conheça mais sobre a técnica aqui).
O que é uma composteira?
A composteira nada mais é do que o lugar (ou a estrutura) próprio para o depósito e processamento do material orgânico. É nesse local que irá ocorrer a compostagem, a transformação desse lixo orgânico em adubo.
A composteira pode assumir diversos formatos e tamanhos - isso depende do volume de matéria orgânica que é produzida e também do espaço livre disponível para sua alocação, mas todas têm a mesma finalidade. As composteiras podem ser instaladas em casas e apartamentos e podemos encontrar tipos que contemplam, além da questão do tamanho, também a questão de preço e custo, sendo que, de qualquer forma, a compostagem caseira é uma ótima iniciativa. Fora isso, ao longo dos anos, foram desenvolvidas pelo homem técnicas capazes de acelerar e estimular esse processo natural. Muitas dessas técnicas envolvem o uso de outros agentes, também naturais, como o uso de minhocas californianas (espécie Eisenia  foetida mais indicada para o processo), que daí recebe o nome de vermicompostagem (outro tipo de compostagem), técnica que é amplamente utilizada na forma das composteiras domésticas.
Outro tipo de composteira que pode ser utilizada é a composteira automáticaque envolve uma maior praticidade, pois a decomposição é mais rápida e, ao invés de minhocas, utiliza poderosos micro-organismos patenteados (dentre eles, o Acidulo TM), capazes de se multiplicarem em altas temperaturas, alta salinidade e acidez. Com isso, é possível inserir alimentos ácidos, carne, ossos, espinhas de peixe, frutos do mar, ao contrário da vermicompostagem. Nessa última,  também não se recomenda a deposição em excesso de gorduras e laticínios, pois retardam a decomposição (confira aqui quais itens não são recomendados para deposição em sua composteira doméstica). Também existem resíduos que não vão para nenhum dos tipos de composteira, porém devemos destinar corretamente. Para isso, confira essa matéria especial sobre o que fazer com o que não vai para a composteira.
Ao identificar o melhor tipo de processo (compostagem ou vermicompostagem) e de composteira para sua casa, família e orçamento, muitas pessoas ainda têm uma dúvida: se a composteira caseira é higiênica. Essa dúvida é recorrente devido existência de chorume e pela necessidade de lidar com restos de alimentos que podem exalar mau odor e atrair animais. O fato de haver minhocas nas composteiras também assusta. Mas esse receio não tem muito fundamento (veja mais aqui). 
Fatores que influenciam na geração e na qualidade do composto
São muitos os fatores que podem influenciar na quantidade e qualidade dos compostos gerados durante a compostagem, os principais são os seguintes:
• Organismos: a transformação da matéria orgânica bruta para húmus é um processo, basicamente, microbiológico, operado principalmente por fungos e bactérias, que, durante as fases da compostagem, alternam espécies de micro-organismos envolvidos. Também há a colaboração da macro e mesofauna, como minhocas, formigas, besouros e ácaros, durante o processo de decomposição;
• Temperatura: um dos fatores de grande importância no processo de compostagem. Esse processo de decomposição da matéria orgânica por micro-organismos se relaciona diretamente à temperatura, por meio de micro-organismos que produzem o calor, pela metabolização da matéria orgânica, estando a temperatura relacionada a vários fatores, como materiais ricos em proteínas, baixa relação carbono/nitrogênio, umidade e outros. Materiais moídos e peneirados, com granulometria mais fina e maior homogeneidade, originam uma melhor distribuição de temperatura e menor perda de calor;
• Umidade: a presença de água é fundamental para o bom desenvolvimento do processo, pois a umidade garante a atividade microbiológica, isso se deve porque, entre outros fatores, a estrutura dos micro-organismos consiste de aproximadamente 90% de água e, na produção de novas células, a água precisa ser obtida do meio, ou seja, neste caso, da massa de compostagem. Porém, a escassez ou o excesso do líquido pode desacelerar a compostagem - se houver excesso, é necessário acrescentar matéria seca, como serragem, que é a melhor indicação para isso.
A faixa de umidade ótima recomendada para se obter um máximo de decomposição está próxima de 50%, devendo haver uma maior atenção ao teor de umidade durante a fase inicial, pois esta precisa de uma adequação do suprimento de água para promoção do crescimento dos organismos biológicos envolvidos no processo e para que as reações bioquímicas ocorram no tempo certo, durante o processo de compostagem;
• Aeração: no processo de compostagem, é possível dizer que a aeração é o fator mais importante a ser considerado, isso porque o arejamento evita a formação de maus odores e a presença de insetos, como as moscas de frutas, por exemplo, o que é importante tanto para o processo como para o meio ambiente. Também deve-se levar em contra que, quanto mais úmida está a massa orgânica, mais deficiente será sua oxigenação. É recomendado que o primeiro revolvimento seja feito em duas ou três semanas após o início do processo, pois esse é o período em que se exige a maior aeração possível. Em seguida, o segundo revolvimento deve ser feito aproximadamente três semanas após o primeiro, e dez semanas após o inicio de processo de compostagem deve ser feito o terceiro revolvimento para uma incorporação final de oxigênio.
Uma massa orgânica com uma dose apropriada de nitrogênio e carbono ajuda no crescimento e a atividade das colônias de micro-organismos envolvidos no processo de decomposição, possibilitando a produção do composto em menos tempo. Sabendo que os micro-organismos absorvem o carbono e o nitrogênio numa proporção de 30 partes de carbono para uma parte de nitrogênio, ou seja, uma razão de 30/1, essa é a proporção ideal para o material orgânico depositado na composteira, mas também são recomendados valores entre 26/1 e 35/1, como sendo as relações C/N mais propícias para uma rápida e eficiente compostagem.
Resíduos com relação C/N baixa (C/N<26 a="" alta="" amoniacal="" banana="" c="" cachos="" carbono="" caso="" celul="" como="" compostagem.="" contr="" de="" do="" durante="" e="" elevar="" em="" forma="" ideal.="" juntar="" madeira="" mat="" milho="" na="" nesse="" nio="" nitrog="" no="" o="" ou="" palha="" para="" perdem="" pobres="" possui="" pr="" processo="" quando="" recomenda-se="" rela="" restos="" ria-prima="" ricos="" rio="" s="" sabugo="" seja="" serragem="" sicos="" talos="" um="" valor="" vegetais="" ximo="">35/1), o processo de compostagem torna-se mais demorado e o produto final apresentará baixos teores de matéria orgânica. Para corrigir esse erro, deve-se acrescentar materiais ricos em nitrogênio, como folhas de árvores, gramíneas e e legumes frescos.
Além do que até aqui mencionado, outros cuidados recomendados estão relacionados ao local onde a composteira estará alocada: o preparo prévio do material orgânico, a quantidade de material a ser compostado e as dimensões das leiras (quando a compostagem é feita em leiras, pilhas de resíduos em linha). Você também deve tomar cuidado com quais materiais orgânicos colocar na sua composteira, como por exemplo, no caso da vermicompostagem, onde há restrições a alguns tipos de alimentos já mencionados e também devendo-se evitar a deposição em excesso de frutas cítricas, cebola ou alho, pois alteram o pH do composto. (Veja aqui o que pode e não pode ir na sua composteira).
Importância para o meio ambiente e para a saúde da população
Segundo dados do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o material orgânico corresponde a cerca de 52% do volume total de resíduos produzidos no Brasil e tudo isso vai parar em aterros sanitários, onde são depositados com os demais e não recebem nenhum tipo de tratamento específico.
O uso da compostagem traz muitas vantagens para o meio ambiente e para a saúde pública, seja aplicada no ambiente urbano (domésticos ou industriais) ou rural. A maior vantagem que pode ser citada é que, no processo de decomposição da compostagem, ocorre somente a formação de dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), água (H2O) e biomassa (húmus). Por se tratar de um processo de fermentação que ocorre na presença de oxigênio (aeróbico), permite que não ocorra a formação de gás metano (CH4), gerado nos aterros por ocasião da decomposição destes resíduos, que é altamente nocivo ao meio ambiente e muito mais agressivo, pois é um gás deefeito estufa cerca de 25 vezes mais potente que o gás carbônico - e mesmo que alguns aterros utilizem o metano como energia, essas emissões contribuem para o desequilíbrio do efeito estufa, influência humana potencialmente determinante das mudanças climáticas.
Adicionalmente, ao diminuirmos a quantidade de lixo destinado aos aterros, haverá, por consequência, uma economia nos custos de transporte e de uso do próprio aterro, ocasionando o aumento de sua vida útil (veja aqui matéria sobre o uso da compostagem em grandes cidades). Outra vantagem é a redução do passivo ambiental, que é o conjunto de obrigações que as empresas têm com o meio ambiente e sociedade, ou seja, quando as empresas ou indústrias geram algum tipo de passivo ambiental, também têm que gerar investimentos para compensar os impactos causados à natureza. Assim, com a compostagem, reduzem o lixo produzido, pois ele faz parte do passivo ambiental das empresas e indústrias.
Além de tudo que percorremos até aqui, a compostagem promove a valorização de um insumo natural e ambientalmente seguro, adubo orgânico, atuante sobre a reciclagem dos nutrientes do solo e no reaproveitamento agrícola da matéria orgânica, assim evitando o uso de fertilizantes inorgânicos, formados por compostos químicos não naturais, cujos mais comuns levam em sua composição substâncias como nitrogênio, fosfatos, potássio, magnésio ou enxofre (veja aqui mais informações sobre esse tipo de fertilizante), cujos efeitos, sobretudo os fertilizantes nitrogenados, se apresentam igualmente nocivos ao desequilíbrio do efeito estufa. Também é possível mencionar os riscos que esses fertilizantes podem trazer devido à presença de metais pesados em sua composição(fique por dentro lendo essa matéria).
Se suas dúvidas sobre compostagem foram solucionadas com essa matéria e você está querendo praticar a sua em casa, você pode comprar uma composteira doméstica em nossa loja. Para isso, basta clicar aqui e encontrar o melhor tipo para sua casa e sua família

domingo, 16 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cidade do interior de SP recebe programa de compostagem


20 de Agosto de 2013 • Atualizado às 09h00

Um projeto realizado em Mogi Mirim, interior de São Paulo, vai demonstrar a eficiência da compostagem como solução para o acúmulo de lixo nas cidades. A ação depende de um programa de coleta seletiva familiar, o qual deverá fazer a separação e ainda tratar o lixo orgânico produzido por cerca de 5.300 pessoas do município, transformando-o em adubo.
A ação foi idealizada pela BASF, empresa que firmou parceria com a Prefeitura de Mogi Mirim. A compostagem tem como objetivo principal não só a produção do composto natural, mas também mostrar à sociedade que é possível reaproveitar os materiais orgânicos encontrados no lixo. Esta é a primeira vez que o projeto é realizado no Brasil, embora já tenha passado por cinco países anteriormente.
Para Karina Daruich, gerente de biopolímeros da BASF para a América do Sul, os processos de compostagem na cidade do interior paulista têm bastante importância ambiental. “A empresa contribuiu para a redução da quantidade de resíduos orgânicos destinado a aterros, e, além de aumentar a sua vida útil, também ajuda a diminuir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, na compostagem, os nutrientes foram recuperados e devolvidos ao solo como fertilizante para plantas”, explica Karina.
A empresa e as autoridades públicas também se comprometeram a divulgar o programa na cidade, especialmente nas áreas atendidas pela iniciativa. Em conjunto com a BASF, a Prefeitura de Mogi Mirim vai distribuir informativos e realizar treinamentos, workshops e outras atividades direcionadas aos participantes. “O projeto disponibilizará informações úteis sobre a separação dos resíduos sólidos orgânicos domiciliares, contribuindo, assim, para o processo de compostagem”, revelou Gerson Luiz Rossi Junior, vice-prefeito da cidade.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

sábado, 7 de setembro de 2013

Biologia na compostagem


A compostagem cria as condições ideais para os processos de decomposição que acontece na natureza. Ela requer o seguinte material:
  • resíduos orgânicos: jornais, folhas, grama, restos de cozinha (frutas, vegetais), materiais de madeira
  • terra: fonte de microorganismos
  • agua
  • ar: fonte de oxigênio

Auditoria do lixo
Quanto lixo você produz em um ano? Que tipo de coisas você joga fora? Quanto pode ser reduzido pela reciclagem ou pela compostagem? Para responder estas perguntas, faça uma auditoria do lixo.
Durante a compostagem, os microorganismos da terra se nutrem dos resíduos orgânicos (contendo carbono) e os decompõem em suas menores partes. Isto produz um húmus rico em fibras, contendo carbono, com nutrientes inorgânicos como nitrogênio, fósforo e potássio. Os microorganismos decompõem o material através da respiração aeróbica e,
portanto, precisam de oxigênio do ar. Eles
também precisam de água para viver e multiplicar. Através do processo da respiração, os microorganismos liberam dióxido de carbono e calor e as temperaturas dentro das pilhas de compostagem podem atingir de 28°C a 66°C. Se a pilha ou recipiente de compostagem for ativamente cuidada, remexida e regada com água regularmente, o processo de decomposição e formação da compostagem final pode acontecer em apenas duas ou três semanas (do contrário, poderá levar meses).
O processo de compostagem
As condições de compostagem devem ser balanceadas para uma decomposição eficiente. Deverá haver:
  • ar em abundância: a mistura deve ser remexida diariamente ou a cada dois dias;
  • água suficiente: a mistura deve ser umedecida, mas não encharcada;
  • mistura apropriada de carbono e nitrogênio: a relação deve ser de aproximadamente 30:1 (consulte o box abaixo);
  • tamanho de partícula pequena: pedaços grandes devem ser desmembrados, pois partículas pequenas se decompõem mais rapidamente;
  • quantidade de terra adequada: deve fornecer microorganismos suficientes para o processo.
Relação Carbono:Nitrogênio
A relação ideal do Carbono para o Nitrogênio (relação C:N) de 30 para 1 (30:1), em uma base de peso medido a seco, é considerado o ideal pelos cientistas para a composto. Mas, não se deixe levar pelos números. O importante é entender como os dois componentes afetam o processo de compostagem e usá-los para gerenciar o seu sistema de compostagem.
Você pode calcular a relação C:N dos seus materiais usando a tabela abaixo, que foi retirada do site Florida´s Online Composting Center.
Material Relação C:N
Grãos de Café 20:1
Espigas de Milho 60:1
Esterco de Vaca 20:1
Restos de Fruta 35:1
Aparas de Grama 20:1
Esterco de Cavalo com Detritos 60:1
Folhas 60:1
Jornal 50-200:1
Folhas de Carvalho (Verde) 26:1
Musgo de Turfa 58:1
Folhas de Pinheiro 60-110:1
Esterco Apodrecido 20:1
Serragem / Madeira 600:1
Serragem exposta ao ar por dois meses 325:1
Palha 80-100:1
Restos de Tábua 15:1
Aparas de Vegetais 12-20:1
Fonte: Florida´s Online Composting Center
Assim, se você tiver dois sacos de aparas de grama (C:N = 20:1) e um saco de folhas (C:N = 60:1) combinados, você terá uma relação C:N de (20:1 + 20:1 + 60:1)/3 = (100:1)/3 = 33:1, que se aproxima bastante do ideal (C:N = 30:1).
Observe que todas as plantas têm mais carbono do que nitrogênio; essa é a razão pela qual a relação C:N está sempre acima de 1.0.

Todas as plantas contêm uma mistura de Carbono e Nitrogênio e todas elas viram adubo com o passar do tempo. Você achará a mistura correta de materiais para as suas necessidades de compostagem pelo método de tentativa e erro. Não se preocupe muito com a relação C:N, apenas tenha em mente que ela pode ser um fator para o seu processo de compostagem.

A pilha de compostagem tem, na verdade, uma organização complexa de organismos vivos ou cadeia alimentar. As bactérias e os fungos decompõem primeiramente a matéria orgânica do lixo. Organismos de uma única célula (protozoários), pequenos vermes (nematódeos) e aracnídeos se alimentam das bactérias e fungos. Nematódeos e aracnídeos predatórios e outros invertebrados (piolhos d'água, miriópodes, besouros) se alimentam dos protozoários. Todos esses organismos trabalham para balancear a população de organismos dentro do composto, o que aumenta a eficiência do processo inteiro.


Por que fazer a compostagem?
O principal objetivo da compostagem é reduzir a quantidade de resíduos sólidos que você produz. Se você reduzir os resíduos sólidos, poupará espaço nos depósitos de lixo municipais, fazendo com que seus impostos sejam reduzidos. O composto acabado tem a vantagem de ser um útil fertilizante natural, sendo ambientalmente mais amigável do que fertilizantes sintéticos.
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FONTE: http://casa.hsw.uol.com.br/compostagem1.htm­

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Nova York anuncia programa de reciclagem de resíduos orgânicos



Nova York pode se tornar um exemplo para outras cidades no mundo no quesito reciclagem. A prefeitura local prepara um projeto que tornará obrigatória a separação de resíduos orgânicos, que serão usados para a produção de energia.
Este é mais um dos esforços anunciados pelo prefeito Michael Bloomberg para reduzir a quantidade de lixo que é destinado diariamente aos aterros sanitários. Em abril deste ano, a população já havia sido informada sobre a expansão no sistema, que passou a coletar os plásticos rígidos. Agora, a atenção com a separação dos itens descartados deve ser ainda maior.
Os resíduos orgânicos serão destinados à compostagem. Em consequência disso, a cidade se beneficiará com um aumento na produção de adubo orgânico e com a produção do biogás, usado para a produção de energia limpa.
Conforme informado pela Folha, o sistema de reaproveitamento do material orgânico já acontece em cidades menores norte-americanas, entre elas San Francisco e Seattle. A principal mudança a ser feita, além do trabalho cultural, é de logística, mas Nova York já passa por reestruturações.
O prefeito Bloomberg explica que, inicialmente, o sistema será voluntário, mas é possível que com o desenvolvimento do programa, ele se torne obrigatório e resulte em multa para quem não cumprir a norma.
Redação CicloVivo

terça-feira, 16 de abril de 2013

Qué es el compost? O que é um composto?

Cuando hacemos compost en casa reducimos al menos en un 50% el volumen de basura que botamos y generamos, a la vez es un abono orgánico para nuestras plantas, que se nutren mejor y crecen más, regenerando el verdor en nuestro vecindario.
El compost es un abono orgánico 100% natural, de color café oscuro, de dulce aroma y rico en nutrientes. Se usa como tierra y abono para nuestras plantas.
¡El compost le da vida al suelo! lo enriquece y por lo tanto, entrega vida a las plantas. ¿Quieres saber más sobre sus cualidades y cómo lograrlo en casa? ¿incluso en departamento? Te invito a leer sobre uno de los mejores aliados para el jardín y el calentamiento global…
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Es el resultado de la degradación controlada de materia orgánica, como los restos vegetales de jardín y de cocina, o el guano de animales vegetarianos, como el caballo, la vaca, las gallinas, etc…. del cual se obtiene una tierra  rica en nutrientes y vida, luego de su descomposición.
El Compostaje es un camino para reciclar los residuos de nuestro jardín y la cocina, es un paso importante en la reducción del volumen de basura que va a los vertederos (Reduce la basura en un 50% app) y es un camino para reducir el calentamiento global.
El compostaje es el resultado de la observación y el aprendizaje de nuestra gran maestra “la Naturaleza”. En el mundo natural, el compostaje se produce cuando las hojas se acumulan en el suelo de los bosques como una torta, por capas, y comienzan a descomponerse gracicas a la gran cantidad de microorganismos que ahí viven. Después de un tiempo, los nutrientes de las hojas descompuestas llegan a las raíces de las plantas a su alrededor. Esto completa el proceso de reciclaje de la naturaleza.
El ser humano, ha observado esto y lo ha copiado, de forma eficiente y ha desarrollado distintas técnicas para generar compost.  La Permacultura ha entregado grandes avances y cada vez tiene más reconocimiento como un método seguro para regenerar la tierra, es utilizada por todos los agricultores orgánicos, quienes valoran el suelo como un ambiente lleno de vida y no como un recurso esteril al cual debemos aportar nutrientes químicos y debe producir a toda costa!
¿Cómo producir un buen compost?
Existen muchas maneras de hacer compost. La más utilizada a nivel casero, es  recopilar en nuestra compostera toda la materia orgánica de la cocina y si es posible podas del jardin. Para tener un buen compost este proceso necesita de oxígeno, ya que los microorganismos (inodoros) que van a descomponerlo, necesitan del oxígeno para vivir, así que mientras más oxígeno le damos, más microorganismos vivirán y más rápido será nuestro compost. esto lo logramos dando vueltas de vez en cuando el material, ya sea con un cucharón o una pala (dependiendo del tamaño de nuestra compostera). Si aportamos oxígeno no tendremos malos olores (los cuales son provocados por los microorganismos que viven en un ambiente sin oxígeno) ni tampoco tendremos moscas.
También debemos aportar materiales secos que tienen carbono, estos puede ser aserrín, hojas secas, paja seca, diario, carton etc. Si aportamos carbono, habrá un equilibrio entre la materia húmeda y seca y existirá mayor oxígeno en la mezcla, ya que no tenderá a compactarse tanto como si fuera solamente materia húmeda.
Y por ultimo, debe estar húmedo, no mojado, ya que si está seco, el proceso de descomposición será muy lento y dificil. Así que si lo vemos seco, le echamos un poquito de agua y le damos vuelta!
¿Cuanto se demora mi compost en estar listo?

Si el compost se ha desarrollado en condiciones favorables, estará listo en 3 meses. Necesita un ambiente cálido, ya que con el calor actúan mejor los microorganismos, Humedad y oxígeno.
¿El compostaje es reciclaje?
Sí, el compostaje es la manera natural de reciclar los nutrientes de los vegetales.
¿El compost reduce el calentamiento global?
El compostaje ayuda a prevenir el calentamiento global ya que reduce la emisión de gas metano, un gas que se produce con la descomposición de la materia orgánica en los vertederos. Al no incorporar la materia orgánica en la basura de nuestras casas, estaremos disminuyendo a la mitad la emisión de gases de efecto invernadero que producíamos antes.
¿Cómo ayuda el compost al planeta?
Cuando hacemos compost en casa reducimos al menos en un 50% el volumen de basura que botamos y generamos, a la vez es un abono orgánico para nuestras plantas, que se nutren mejor y crecen más, regenerando el verdor en nuestro vecindario.
¿El clima afecta al proceso de compostaje?
Sí, el compost se produce más rápido en clima cálido. Aunque cuando el sol llega directamente, tendremos que cuidar más que esté húmedo.
¿Por qué el compost mejora el suelo?
El compost mejora el suelo porque recicla los nutrientes de origen vegetal devolviéndolos a la tierra y a las plantas, y lo mejor de todo es que entrega vida, microorganismos, ongos, organismos, todos son vitales para el buen desarrollo de las plantas. Mejora la estructura del suelo, la textura y la densidad, así como su capacidad de retener humedad. Suelta los suelos arcillosos y Mejora la retención de agua en suelos arenosos. Promueve el desarrollo radicular sano y abundante, las plantas crecen con mayor resistencia a enfermedades y pestes.
¿Por qué usar compost en lugar de tierra de hojas?
La tierra de hojas aporta materia orgánica al suelo pero no es un abono tan completo como el compost. El compost aporta al suelo y las plantas nutrientes esenciales, además de materia orgánica. Pero lo más importante es saber que las tierras de hojas que se encuentran en el comercio son recogidas en los bosques  nativos que aún rodean nuestras ciudades. Esto quiere decir que con esta recolección se están empobreciendo los suelos, erosionando las laderas y se están sacando también las semillas nativas.
¿Puede el compost reemplazar fertilizantes petroquímicos?
Sí. El suelo necesita lo que la vida del compost puede darle; nutrientes de entrega lenta y en pequeñas dosis por largos períodos de tiempo.
Los fertilizantes sintéticos entregan dosis rápidas e intensas de nutrientes a las raíces de la planta, pero en el proceso pueden inhibir el desarrollo radicular; mientras que el suelo enriquecido con compost promueve el desarrollo radicular sano y abundante. Además los fertilizantes son químicos, sólo aportan el o los minerales necesarios, pero no aportan vida al suelo, tan necesaria para que las plantas puedan absorber todos los nutrientes. Al utilizar estos químicos, se va muriendo la vida en el suelo, por lo que estamos produciendo un suelo muerto. Sin este proceso vital del compostaje, utilizando solamente fertilizantes sintéticos, la piel de nuestro planeta rápidamente degenerará en un paisaje inerte y estéril.
¿Cuáles son las ventajas del compostaje?
• El compost aporta materia orgánica al suelo.
• El compost ayuda al desarrollo de estructuras radiculares sanas y fuertes.
• El compost suelta los suelos arcillosos, mejorando el drenaje.
• El compost aporta densidad a los suelos arenosos, mejorando la retención de humedad.
• El compost atrae y alimenta las lombrices de tierra.
• El compost mejora el pH (acidez/alcalinidad) del suelo.
• El compost reduce la demanda de agua de plantas y árboles.
• El compost ayuda al control de la erosión.
• El compost reduce el stress de las plantas en períodos de sequía o en heladas.
• El compost puede alargar los períodos de crecimiento de las plantas.
• El compost mejora el contenido de minerales y vitaminas en alimentos cultivados en suelos ricos en compost.
• El compost aplicado generosamente al suelo puede reemplazar totalmente los fertilizantes petroquímicos.
• El compostaje es el sistema de reciclaje de la naturaleza.
Es un proceso dinámico, no hay posibilidad de falla en el compostaje, el compost simplemente ocurre

Comienza ya! solo debes separar tus residuos orgánicos y revolver de vez en cuando!

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Para elaborar este artículo, utilicé la información de mis amigos de  Mimba Compost (www.mimbacompost.cl), quienes son mis proveedores de composteras de greda. Yo soy su distribuidora en Viña del mar, Valparaíso y cercanías. Muchas gracias por su aporte a este mundo con sus tan bellas composteras de greda!

Sofía Merino Cercos
Madre de un hijo a quien quiero heredar un mundo limpio, bello y pacífico, con semillas autóctonas, bosques nativos y agua pura. Soy Ingeniera Ambiental y Diseñadora en Permacultura. Me dedico a impartir y coordinar talleres de huerta orgánica, jardines comestibles y permacultura. Además tengo un blog que pueden visitar Nace una Semilla. Vivo en un condominio ecológico, Blowing in the wind, que queda en Reñaca, Chile.

http://www.veoverde.com/2012/11/que-es-el-compost/

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