sábado, 4 de julho de 2020

Jardins e flores requerem mais cuidados no inverno


Inverno começa nesta sexta-feira: veja como será a estação mais ...

Com os devidos cuidados, as plantas dos jardins e dos vasos podem resistir bem aos efeitos do frio, chegando bonitas e sadias à primavera

Fonte: site o bonde
A beleza de sua casa passa necessariamente por ter um belo jardim, o que requer cuidados especiais no inverno. Assim como muitas pessoas ficam com a pele ressecada durante o clima frio, as plantas também sofrem com a baixa umidade e o ar seco, característicos do período. Para preservar a vegetação e a beleza do jardim durante os próximos meses é preciso estar atento e bem informado sobre o controle da irrigação das folhas e da terra.


Embora o inverno no Brasil não seja tão rigoroso como em outros países, o cuidado com as plantas não pode ser desprezado.

A dica é borrifar as folhas com água com maior freqüência para hidratá-las, evitando que elas sequem mais rápido. No inverno tem mais poluição porque chove menos. Quando você borrifa, além de limpar, você permite que a planta respire melhor.



Porém, não se deve confundir a rega das folhas com a irrigação da terra. Ao mesmo tempo que tem de borrifar mais no inverno porque o clima é mais seco, também deve-se diminuir a quantidade de água na irrigação, porque a evaporação é menor nessa estação. O excesso de água pode causar proliferação de fungos nas folhas e o apodrecimento das raízes.

Transplante e poda

O clima frio é a época ideal para podar algumas plantas como preparativo para a primavera. Junho, julho e agosto são os melhores meses para podar roseiras para darem mais flor na primavera. O período de baixa temperatura também é indicado para fazer transplante de plantas como trepadeiras, já que elas entram em dormência (param de se desenvolver).

Quanto às adubações, são recomendadas apenas para as plantas que se desenvolvem e florescem no inverno. Árvores, arbustos e cercas-vivas podem ser podados nesta época, desde que não estejam florindo.



Roseiras



Em julho e agosto, as roseiras devem ser podadas e adubadas com adubo orgânico. É a chamada poda anual das roseiras. A sabedoria popular afirma que o período mais propício para a poda é a lua minguante, quando o fluxo de energia da planta se volta para as raízes (na dúvida, não custa tentar...). Em regiões mais frias, é recomendável aguardar a passagem das geadas sendo, portanto, o final do inverno o período mais indicado. Já nas regiões mais quentes, onde as geadas são quase raras, a poda pode ser feita no mês de julho. De qualquer forma, é importante saber que as podas são muito importantes para as roseiras, para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. E atenção: o corte deve ser feito em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

E ainda falando sobre as roseiras, por ocasião da poda recomenda-se uma adubação, aplicando a seguinte mistura:

20 litros de esterco curtido ou composto orgânico
200g de farinha de osso
100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

Gramados

Muita gente fica preocupada com o gramado durante o inverno e, às vezes, exagera nos cuidados. Nos meses frios, a grama merece realmente alguns cuidados: limpeza, aeração e cobertura, mas sem dramas!

Limpeza: Deve começar com a retirada das ervas daninhas, de preferência manualmente para que sejam extirpadas as raízes. Depois disso, a grama pode ser aparada.

Aeração: Após o corte, é recomendável recolher o excesso de aparas, pois durante o inverno é preciso garantir a aeração do gramado. Retire os restos do corte com um ancinho ou uma vassoura de arame - a tarefa vai melhorar a aeração e a luminosidade e, ainda, diminuir a temperatura e umidade junto à grama, fatores que facilitam o surgimento de doenças. Outra medida que contribui para aumentar a circulação de ar entre as raízes da grama é fazer perfurações finas e profundas no solo, manualmente, usando uma ferramenta apropriada. É preciso, entretanto, tomar cuidado para não perfurar e danificar demais as folhas.
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Cobertura: Em algumas regiões onde o inverno não é muito rigoroso, costuma-se dispensar a cobertura do gramado. Entretanto a prática não é indicada apenas como proteção contra o frio e geadas. A cobertura com terra vegetal incorpora ao solo alguns nutrientes e também ajuda a nivelar o gramado, cobrindo eventuais buracos. Não é preciso adicionar adubo à terra - nesta época a grama está em estado de repouso e a adubação não será bem aproveitada. Também não é preciso "soterrar" a grama: uma camada de no máximo 3 cm de altura é suficiente para cumprir a função. Caso o gramado apresente falhas, aproveite para corrigi-las antes da cobertura, completando as áreas com pedaços de placas de grama da mesma espécie. Após a cobertura, regue o gramado para ajudar a incorporar a terra.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

INVERNO - O lado bom do frio para as frutíferas

O inverno gaúcho permite ao Estado ser o maior produtor brasileiro de frutas de clima temperado.

O frio do inverno gaúcho permite ao Estado ser o maior produtor brasileiro de frutas de clima temperado: uva, ameixa, maçã, pêssego, figo, caqui e quivi, entre outras. As espécies caducifólias, que perdem as folhas no inverno, exigem de 200 a mais de 1.000 horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2 ºC.

“Esse frio possibilita que essas plantas entrem num ciclo de dormência, de parada fisiológica, e que reiniciem novo ciclo com floração bastante intensa, grande, constante e concomitante, que não fiquem brotando um pouquinho hoje, depois florescendo um pouco daqui a 15 dias”, diz o agrônomo da Emater/RS, Antônio Conte.

Não há problemas para essas espécies que estão em dormência se ocorrerem geadas no inverno ou se as temperaturas baixarem até dois graus negativos. As baixas temperaturas também acabam protegendo as frutíferas de clima temperado dos seus principais inimigos, que são a mosca da fruta e a broca chamada grafolita. “Essas pragas têm uma fase larval e, mesmo o adulto, não resiste a temperaturas negativas”, explica.

Então no inverno há uma parada de multiplicação e só se salvam algumas dessas pragas em regiões onde é mais quente, onde a temperatura não baixa, não se torna negativa. A maioria dos fungos se desenvolve com temperaturas medianas (em torno de 15 graus) ou altas (25 a 30 graus). “Então o inverno também estabiliza e para a multiplicação desses fungos”, salienta Conte.

Sanitariamente, um inverno rigoroso para essas espécies de produção em frio favorece o início do próximo ciclo vegetativo, que leva à produção. “Com certeza o frio ajuda na qualidade. É lógico que, como o nosso clima no RS é bastante instável, se houver condições muito desfavoráveis ainda têm fatores que poderão comprometer a safra, mas o iniciar bem sempre é positivo”, destaca o agrônomo.

Brotação - A brotação das plantas começa somente no início da primavera. Até lá, o trabalho dos agricultores se resume à realização de práticas que vão ajudar na produção. Uma das principais é o tratamento de inverno com calda sulfocálcica ou bordalesa. “Visam a redução de fonte de inóculo, ou seja, de ovos de pragas e de esporos de doenças que se mantém na madeira das plantas e depois, na primavera e verão, acabam atingindo a folhagem e as frutas”, detalha o agrônomo da Emater/RS, Enio Todeschini.

Outra prática indispensável é a poda de inverno(clique e leia). “Consiste em distribuir a energia da planta entre fase vegetativa e produtiva, então se deve retirar todos aqueles galhos que não têm uma função específica (tortos, secos e quebrados), chamados ladrões, e escolher os melhores carregadores, que são aqueles que vão gerar frutas na próxima safra”, conclui.


Clima favorece doçura de cítricas

Embora não sejam uma cultura de frio, as frutas cítricas, espécies de clima subtropical, estão presentes em quase todo o Estado e têm um período de colheita que vai de abril a dezembro. Isso é possível devido aos diferentes mesoclimas existentes no RS e à diversidade de espécies e variedades de citros.

Nos meses de inverno, eles são as únicas frutas verdadeiramente da época. “Manejados e cultivados nas regiões um pouco mais quentes, permitem bom abastecimento, tendo fruta diferenciada daquela produzida em São Paulo e em outras regiões quentes, como o Nordeste”, afirma Antônio Conte. De acordo com o agrônomo, a amplitude térmica existente no RS, ou seja, a variação térmica da noite para o dia, dá às frutas aquela coloração intensa e um excelente equilíbrio entre açúcar e ácido, característicos da laranja e da bergamota produzidas aqui.

Os citros são a segunda cultura mais expressiva no Rio Grande do Sul. Somados, laranja, bergamota e limão ocupam uma área de 40 mil hectares no Estado, ficando atrás apenas da uva.


Fonte: Correio Riograndense

Pequenos sítios, saiba como produzir minhocas e húmus

FONTE: SITE agroemdia, 

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As minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca
A minhocultura é um processo de reciclagem de resíduos orgânicos (restos de alimentos, folhas, esterco, etc) por meio da criação de minhocas com o intuito de produzir o húmus, excelente adubo para a atividade agrícola. Para difundir essa tecnologia, que ajuda a diminuir o lixo orgânico nas cidades e no campo, a Embrapa Roraima (Boa Vista) montou, em sua vitrine tecnológica, um minhocário.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois tem um manejo simples. “Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo”, explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Estima-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies. As mais utilizadas para a produção de húmus são as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana.  Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.
Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.
O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.
SAIBA MAIS
As minhocas não têm olhos nem ouvidos.  Por isso, seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos.
Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
Da redação, com Embrapa Roraima

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