terça-feira, 9 de abril de 2013

Produção agroecológica de hortigranjeiros e receita de bolo de beterraba...




O espaço da Emater, na Expagro-Afubra, é sempre muito visitado pelos agricultores porque sempre traz boas tecnologias para a agricultura familiar. É o caso da produção agroecológica de hortigranjeiros.
E a beterraba não serve apenas para salada, não./ Então agora você vai ver um prato diferente, feito com beterraba: um bolo de dar água na boca.

Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Faça mudas de ótimas plantas - Alporquia em frutíferas



Conheça o método que estimula o crescimento de raízes em um ramo ou no caule principal da planta utilizando pedaço de plástico ou pano umedecido

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lichia Cultivo e Manejo


Nome popular da fruta: Lichia
Nome científico: Litchi chinensis Sonn.
Origem: Ásia (China)

Fruto: O fruto da lichieira é uma drupa, com polpa translúcida (arilo), normalmente codiforme ou oval e disposto em cachos. A casca é vermelho-brilhante (quando maduro), delgada, coriácea e quebradiça. Atinge até 5 cm de comprimento por 4 cm de largura. O peso varia de 10 a 35 g. A polpa é branca, rica em vitamina C, potássio, cálcio, fósforo e ferro. A semente é marrom-brilhante, com tamanho aproximado de 10 a 18% do fruto.

Planta: É uma planta subtropical de grande porte, com altura de 10 a 15 m, semelhante à mangueira. Apresenta tendência de desenvolver ramos direcionados para o solo. A produção se inicia entre o terceiro e quinto anos, para mudas propagadas vegetativamente, e após os dez anos em plantas obtidas por sementes. A inflorescência é em panícula, produzida em ramo do ano e composta de centenas de pequenas flores brancas.

As variedades plantadas no Brasil são Bengal, Brewster (frutos e caroços grandes) e Americana (frutos e caroços pequenos).

Bengal: Originada a partir de seleção da variedade indiana Purbi. A planta apresenta moderado vigor, frutificação irregular e maturação precoce. Os frutos são cordiformes (em forma de coração), com peso médio de 21 g, coloração vermelho-brilhante, polpa firme e de boa qualidade e 65% do fruto, semente grande e com cerca de 20% a 35% de abortos.

A planta é vigorosa, de crescimento ereto, apresenta frutificação irregular e maturação mais precoce que a ‘Bengal’. Os frutos são elípticos, com peso médio de 23 g, coloração vermelho brilhante, polpa macia, de qualidade aceitável. Cerca de 74% de sabor ácido, a menos que esteja bem madura. Semente de tamanho mediano a grande e com 30% a 50% de abortos. Frutos com aspecto bastante semelhante aos da ‘Bengal’, mas não se apresentam em cachos tão compactos.

Americana: variedade desenvolvida no Brasil, a partir de sementes selecionadas da variedade ‘No Mai Tszé’ trazidas dos EUA. Apresenta fruto cordiforme, com cerca de 18 g e coloração vermelho-intensa. Cerca de 30 a 50% de sementes são naturalmente abortadas. A produção é de excelente qualidade, entre regular e alternante, com rendimento moderado.

Cultivo: As mudas de lichieria devem ser obtidas em viveiros fiscalizados. A propagação deve ser vegetativa (alporquia, enxertia, garfagem ou outro método), reduzindo o prazo para o início do ciclo produtivo das plantas.

A propagação por sementes é utilizada principalmente no melhoramento genético e na produção de porta-enxertos. No entanto, é dificultada pela longevidade das sementes que, mal armazenadas, perdem a viabilidade em 24 horas após a extração do fruto. Conservadas úmidas e em baixa temperatura (10ºC a 15ºC), as sementes podem manter a viabilidade por até oito semanas.

A lichia é bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. A precipitação ideal encontra-se entre 1.250 e 1.700 mm anuais. A exigência em água é maior nas plantas novas e naquelas em produção.

A floração ocorre entre os meses de junho e julho. A colheita ocorre em um período muito curto, de meados de dezembro a início de janeiro. A produtividade normal da lichieira é de 30 a 45 kg/planta. Nas condições brasileiras e em cultivos tecnificados são observadas produtividades de 200 a 300 kg/planta por ano.

A alta perecibilidade dos frutos de lichia e a rápida perda da cor vermelha da casca, um de seus atrativos, após a colheita são os principais problemas na comercialização da fruta. O ideal é que a fruta seja comercializada e mantida sob frio, com temperaturas que aumentem sua vida de prateleira.

Diversos estudos sobre embalagens e temperaturas de armazenamento e transporte estão sendo realizados no país, mas os produtores enfrentam dificuldades na comercialização e perdas de produtos, o que exige uma boa organização e logística adequada até os pontos de venda. 

Usos: A lichia é consumida fresca ou industrializada, na forma de doces, geléias e polpas.

Mercado: A lichia é considerada uma fruta exótica no Brasil. Tem como destino o mercado “in natura”, pois alcança altos preços nos principais mercados. Não há empresas no país processando a fruta, devido ao baixo volume disponível.



Fonte: Sebrae    Autor: Pierre Vilela

Incrível Ataque de formigas em Bananeiras

Plantei algumas mudas de bananeiras no entorno do açude principal do Sítio Nena Baroni em Itapuã , em janeiro deste ano. Agora no final de março percebi este incrível ataque de formigas cortadeiras. Alguém já tinha visto algo parecido? Bom , pelo menos elas não estã atacando os canteiros cultivados com cenouras, beringelas,beterrabas, tomates,etc..


Estamos espalhando cascas de laranja para atrair as formigas e afasta-las dos canteiros. Olhem só!











Por Que as Formigas Levam Folhas Para o Formigueiro?


Aquelas que cortam e carregam folhas, são chamadas de “formigas cortadeiras” ou “formigas corta-folhas”. E ao contrário do que muitos pensam, elas não comem as folhas e tampouco as usam para fortalecer as paredes do formigueiro.

Formigas cortadeiras usam as folhas para cultivar um tipo de fungo (uma espécie de mofo) que utilizam como alimento. Isso mesmo! Dentro do ninho elas mastigam as folhas e formam uma polpa que usam como base para cultivar fungos em seus jardins subterrâneos. Os formigueiros geralmente são imensos. Os ninhos podem ter mil câmaras e se estender a profundidades de até seis metros. Lá dentro, cerca de um milhão de formigas podem estar trabalhando.

Para cultivar o fungo, são necessárias formigas pequenas e grandes. As maiores são “trabalhadoras” e saem à noite para recolher folhas, e usam suas mandíbulas longas e dotadas de ganchos para cortá-las. Depois, marcham de volta ao ninho, segurando as folhas por sobre a cabeça. Por esse motivo elas algumas vezes são chamadas de formigas guarda-chuva ou formigas guarda-sol. Dentro do ninho, formigas menores mastigam as folhas e formam uma polpa, ou pasta e colocam essa pasta sobre os fungos. Mais tarde, pequenas formigas colhem o fungo e alimentam a colônia.


fonte http://professordanielnormando.blogspot.com.br/2011/04/por-que-as-formigas-levam-folhas-para-o.html

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Rotação de culturas: rentabilidade na entresafra da cana com plantio de amendoim forrageiro


A rotatividade com outras culturas é uma opção simples que beneficia a terra, o produtor e a economia. Por ser a bola da vez, a plantação de cana-de-açúcar tem ocupado áreas cada vez maiores, suprimindo a produtividade do solo.


A cana-de-açúcar, como se sabe, é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, sendo utilizada principalmente para a produção de açúcares e biocombustíveis. Entretanto, apesar de sua importância para a economia do país, o uso de grandes extensões de terra para o seu plantio prejudica o solo, a agricultura variada e a renda dos pequenos produtores. Uma solução eficaz para amenizar o problema, apontada por agrônomos e engenheiros, é a rotação da produção da cana com a de amendoim forrageiro.
A rotatividade com outras culturas é uma opção simples que beneficia a terra, o produtor e a economia. Por ser a bola da vez, a plantação de cana-de-açúcar tem ocupado áreas cada vez maiores, suprimindo a produtividade do solo.  Uma das saídas para amenizar esse problema está no rodízio do cultivo da gramínea com o de amendoim, a cada cinco anos, em época de renovação da safra.
Rotação de culturas: rentabilidade na entresafra da cana com plantio de amendoim“A plantação de amendoim durante a entresafra da cana é uma escolha viável. O amendoim  forrageiro que é uma leguminosa, permite a recuperação do solo por meio da fixação de nitrogênio. Assim, as terras que ficariam ociosas mantêm a sua produtividade”, afirma o técnico e engenheiro agrônomo Juliano Coró.
Segundo o engenheiro, o sistema de rotação possibilita vantagens sociais, técnicas e econômicas. Dentro da escala social está o aproveitamento do funcionário durante a entresafra – a rotação evita a sazonalidade da renda e do trabalho. Parte da infraestrutura da cana também pode ser aproveitada para o amendoim, otimizando o maquinário. Ademais, nutrindo a terra de forma indireta, o produtor poupa com a compra de fertilizantes e a produtividade do solo resulta em melhor rendimento das duas culturas, gerando economia. 
Na região de Ribeirão Preto renovam-se anualmente mais de 40 mil hectares de terra com a plantação de amendoim durante a entresafra da cana-de-açúcar. Esse fato permite ao produtor a redução de 50% nos custos de renovação da cana.
http://www.informativorural.com.br/conteudo.php?tit=rotacao_de_culturas_rentabilidade_na_entresafra_da_cana_com_plantio_de_amendoim&id=45

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A importância da Matéria Orgânica para o solo

A importância da Matéria Orgânica para o solo


A importância da matéria orgânica presente no solo em relação à produtividade da sua lavoura. Aprenda como preservá-la na sua propriedade, mesmo nas culturas perenes.



Ciclo da Matéria Orgânica no solo
A fertilidade dos solos sempre foi questão de alta relevância na agricultura. A busca pela obtenção da fertilidade natural ou mesmo, a garantia de uma boa fertilização do solo tem motivado os produtores na busca do conhecimento, através de visitas a exposições, dia de campo, palestras, encontros, etc. Abaixo relataremos as principais perguntas envolvendo fertilidade de solos.
Basicamente a matéria orgânica no solo serve para dar vida ao solo. Não havendo nenhuma matéria orgânica quer seja a viva ou a morta, o solo não tem como sustentar uma floresta ou uma lavoura agrícola.
Através de substâncias húmicas, propicia um solo bem estruturado com uma distribuição adequada de partículas sólidas (ex. areia, silte e argila) resultando no aparecimento de poros onde água e ar podem ser armazenados para que plantas e raízes de plantas possam crescer. Alguns componentes alifáticos hidrofóbicos de minhocas e de hifas de fungos propiciam a formação e estabilidade de agregados (pequenos torrões). Os agregados do solo condicionam a infiltração e drenagem de água no solo, a aeração e cria um habitat para a bióta do solo (fungos, bactérias e actinomicetos).
Os ácidos fúlvicos aumentam a capacidade de troca de cátions do solo, propiciando maior capacidade de retenção de nutrientes (ex. cálcio, magnésio e potássio) evitando serem lixiviados e, ao mesmo tempo, podendo abastecer a planta através da água do solo. 
A palha que cobre a superfície do solo ("mulch") evita o selamento ou encrostamento superficial causado pelo impacto da gota de chuva, evitando a formação de enxurrada e, assim, protegendo o solo contra a erosão causada pela chuva.  Os túneis construídos por minhocas e raízes mortas das plantas, possibilitam maior drenagem de água e movimentação de calcário em profundidade.
A matéria macrorgânica, contém grande quantidade de nitrogênio e enxôfre e, através de ácidos húmicos, ácido oxálico e málico, têm comprovada participação na disponibilização de fósforo para as plantas. Esses ácidos possibilitam diminuição da toxicidade de metais, como o alumínio, para as plantas.
As bactérias que se associam com raízes de plantas cultivadas (ex. soja) abastecem as plantas com nitrogênio diminuindo custos de adubação nitrogenada para o agricultor. Já os fungos que se associam com as raízes de plantas melhoram a eficiência das culturas em absorver o fósforo presente no solo.
Assim, os microrganismos podem transformar diversos pesticidas em substâncias simples, que, ao atingirem águas subterrâneas ou rios e lagos, não causam danos à saúde pública. Raízes agressivas de plantas consideradas adubos verdes (ex. ervilhaca, tremoço) podem romper camadas de solos compactadas aliadas aos outros componentes citados, contribuem para a não ocorrência da mudança climática global ou "efeito estufa".

fonte:http://www.informativorural.com.br/conteudo.php?tit=a_importancia_da_materia_organica_para_o_solo&id=39

terça-feira, 2 de abril de 2013

Porto Alegre - Bairro Ipanema agora tem Feira de Produtos Orgânicos

Ipanema agora tem Feira de Produtos Orgânicos

                                                                                                   Gustavo Cruz
Aos sábados, das 7h às 13h, comunidade pode comprar
hortifrutigranjeiros e outros produtos

Os moradores de Ipanema e região que buscam uma alimentação mais saudável e, consequentemente, mais qualidade de vida contam, desde 9 de março,  com a Feira de Produtos Orgânicos de Ipanema. Aos sábados, sempre das 9h às 13h, são comercializados hortifrutigranjeiros e produtos coloniais, entre outros, na sede do Espaço Ecos (espacoecosportoalegre.blogspot.com), na esquina da Rua Déa Coufal com a Avenida Guaíba, com acesso pelo Calçadão.
Os primeiros três finais de semana mostraram o acerto dos organizadores e colaboradores em realizar um feira de produtos orgânicos, produzidos sem agrotóxicos no assentamento de Águas Claras, em Viamão. Além de incentivar que os agricultores fiquem na terra ao adquirir seus produtos, realizar a feira no bairro Ipanema atende uma antiga demanda da comunidade. “Moradores que já vieram nos visitar disseram que iam longe para conseguir produtos orgânicos”, destaca Jefferson Vieira, que coordena o projeto com Filippo Cauac e Jessé Andrade do Nascimento. 
Já pensando na ampliação das atividades, a ideia é abrir espaço para artesanato e, também, eventos comunitários, entre outros. Mas, no local, já são realizadas oficinas sobre o uso do bambu (terças e quintas às 9h30 ou segundas e quartas às 19h30), com atividades físicas, orientadas pela Integral Bambu, que, em busca do autoconhecimento e do autocuidado, envolvem alongamento, força e agilidade. Fundada há 12 anos em Brasília, a Integral está em Porto Alegre desde janeiro de 2012 e criou no Espaço Ecos um local ideal para as oficinas, em meio às arvores e próximo ao Guaíba: um domo geodésico com 10 metros de diâmetro, coberto com lona. Com base no conceito de bioconstrução, além de bambu, foram utilizados na obra materiais alternativos. Informações em cauacbambu.blogspot.com.
Outro participante da feira que pretende realizar atividades diferenciadas no local é o laboratório alquímico experimental Caverna Sagrada, que trabalha com resgate de saberes tradicionais e ancestrais.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Usina de compostagem da Ecocitrus, em Montenegro/RS





O impacto ambiental gerado pela indústria é um dos maiores problemas da sociedade atual. Mas, uma cooperativa no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, é exemplo para o resto do país. A Ecocitrus vem tratando os resíduos orgânicos de forma sustentável, tanto para o meio ambiente, quanto aos agricultores.

Reportagem: Marcelo Pellegrinotti
Edição: Marcelo Pellegrinotti
Imagens: Andrew Falchi

domingo, 31 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!!


DESEJAMOS A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA, COM MUITOS CULTIVOS DE PAZ, AMOR E SAÚDE!!

Com muita AGROECOLOGIA E
NENHUMA poluição!

alexandre

sábado, 30 de março de 2013

Tecnologias simples ajudam agricultores a conviver com a seca

Associações ajudam agricultores a usarem técnicas de baixo custo.

Do Globo Rural
4 comentários
Terra seca, pouco pasto, açudes e barreiros sem água. A estiagem não dá trégua. O semiárido da Paraíba vem sofrendo com a forte estiagem desde o ano passado.
Em março, deveria estar em plena época de chuvas, o chamado inverno, que vai até meados do ano. Deveria, mas o que choveu até agora ainda não foi suficiente para animar os produtores para o plantio.

Os efeitos da pior seca dos últimos anos se propagaram por toda a região. Foram sentidos em maior ou menor intensidade pelas famílias. Em tempos difíceis assim, o que faz toda a diferença é a tecnologia. Adaptada, simples, mas muito eficaz.

Arenilson de Souza e Marinalva moram em um lote de 12 hectares, em um assentamento em Remígio. Como muitos pequenos produtores da região, também sentiram os efeitos da seca, mas estão conseguindo passar por esse período difícil graças às técnicas que aprenderam em treinamentos com associações e trocas de experiências com outros produtores.
Eles usam a palma pra alimentar os animais e a produção aumentou bastante depois que Marinalva aprendeu em um curso que deixar a criação de galinhas na lavoura só faz bem. “A vantagem é porque as galinhas acabam adubando a palma. A galinha ficar no cercado dá uma qualidade de vida melhor pra ela”, explica a agricultora.
Com a ajuda de uma associação, eles construíram duas cisternas - uma para o uso da família e outra para os animais e para aguar as plantas. Também em um curso, eles conheceram a técnica do canteiro econômico. Uma camada  de lona plástica é enterrada para reter a umidade por mais tempo no solo. Assim, dá pra cultivar frutas e hortaliças usando menos água. Também há canteiros que garantem o aproveitamento da água. “Eu molho as plantas de cima, a água cai e já molha as debaixo”, explica Marinalva.

Uma barragem é a principal fonte de abastecimento do sítio. Ela conseguiu atravessar o longo período de estiagem e foi a salvação para o casal de agricultores, Marinalva e Arenilson Souza, e de mais 14 famílias vizinhas.


Foi com a ajuda dos técnicos que Arenilson ampliou a barragem que hoje atende tanta gente. Também foi assim com as outras técnicas que aprendeu ao longo desses anos. Por onde se anda na região, tem um pouquinho do conhecimento e de tecnologia. “A ajuda de algumas pessoas mostrou que seria melhor usar essas tecnologias”, conta o agricultor.
Marinalva consegue melhorar ainda mais as coisas no sítio. Toda semana, ela leva tudo que produz nas hortas para uma feira em Remígio. “Aqui foi um meio de eu ter meu dinheirinho e melhorar a qualidade de vida em casa, com meus filhos. Me sinto valorizada”, diz.
Os agricultores recebem orientação técnica de órgãos oficiais ou de ONGs - Organizações Não-Governamentais, como a ASPTA, uma entidade de apoio à agricultura familiar e a agroecologia.

“Os agricultores vêm demonstrando que a partir das suas experiências, a melhoria da qualidade de vida vem acontecendo no campo. Estão desenvolvendo estratégias que permitam a melhor convivência com essa região seca”, avalia Emanoel Dias, agrônomo – ASPTA.
Os agricultores, Luiz Souza e Eliete, são outro exemplo de pequenos agricultores que usam a tecnologia para enfrentar as dificuldades causadas pela seca. Eles vivem em um sítio de 35 hectares, em Solânea, onde plantam feijão e milho. Além da criação de gado, ovelhas e as cabras que dão o leite para o sustento da família.
Parte do alimento dado aos animais vem da palma que o agricultor plantou  consorciada com algumas árvores e plantas nativas. Só com essa mudança de manejo, o resultado foi surpreendente.

“A palma é uma das plantas que requer um pouco de sombra, porque na época em que a gente pega uma seca terrível, a palma fica quase morrendo. Tendo essas outras culturas, mororó, feijão bravo e outras diversidades de plantas nativas, faz com tenha uma produção maior de palma no próprio terreno”, afirma o agricultor.
Luiz Souza aprendeu outra técnica para alimentar o gado em plena seca. Uma silagem foi feita com palha de milho e sorgo, colhidos no ano passado. Já está no fim, mas ainda garante comida no cocho enquanto a chuva não chega no pasto.
Quando a água chegar, nada melhor do que manter o solo preparado. Por isso, o agricultor aprendeu a técnica da cerca de pedra. “Ela serve de barramento pra não entupir o depósito de água e também pra evitar erosão. No decorrer do tempo, a propriedade vai ficando cheia de erosão e sem esse manejo, nos traz prejuízo, porque a terra, a cada ano, vai enfraquecendo cada vez mais”, comenta.

Outra técnica adotada no sítio é a cerca viva, com dupla função. “Ela serve de quebra vento e de alimentação para os animais. Fica muito mais barato e o meio ambiente agradece”, explica o agricultor.
Duas cisternas garantem o abastecimento de água da casa. Para o gado e a lavoura, Luiz conta com imensos tanques de pedra, formados com a água da chuva e adaptados para o armazenamento. Não tem bomba nem motor, a água desce por gravidade para as torneiras da casa.
São tecnologias simples como estas que estão garantindo ao Luiz e Eliete um bom estoque de comida na despensa. A mesa é farta, mesmo em época de seca severa. “Se não fosse essa tecnologia e o trabalhado junto às essas organizações, há doze anos, acho que a gente não tava nem produzindo mais na própria propriedade, porque a terra já estaria enfraquecida e a produção estaria a zero”, avalia Luiz Souza.
Apesar da chuva ter voltado em algumas partes do Nordeste, 198 municípios da Paraíba ainda estão em estado de emergência por causa da seca, segundo o Ministério da Integração Nacional. Em todo o semiárido nordestino, são quase 1.300 municípios.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

A grande família das Bromélias

Bromelia+Hybrid Neoregelia
Autor: carlos barbosa de oliveira - Data: 25/03/2013 

 É ma família muito grande, compreendendo 1.400 espécies em 57 diversas subfamílias: 
Neoregelia bigball
 1. Pitcairnioideae, com os gêneros Brocchinia, Connelia, Dyckia, Encholirium, Hetchtia, Navia, Pitcairnia e Duya.
 2. Bromelioideae, com os gêneros mais conhecidos: Aechmea, Billbergia, Bromélia Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia. Bromelia+Hybrid Neoregelia 

3. Tillandsioideae: Alcantarea, Catopsis, Guzmania, Tillandsia, Vriesia. Neoregelia Neocolor Parade Curiosidade: Os estudiosos consideram o gênero Catopsis e Brochinia reducta como bromélias carnívoras. Descrição das bromélias As bromélias são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas. Neoregelia compacta Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo. As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em racemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium). Neoregelia fireball São em sua grande maioria epífitas, vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também ripícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea). As plantas epífitas têm maior capacidade de fixação ao seu substrato e alimentam-se do ar e partículas que caem em seu tanque central que retém água da chuva e orvalho.
 
N. Fireball compacta
As Tillandsias desenvolveram um sistema de sobrevivência epífita, usando suas raízes apenas para fixar-se e suas escamas absorvem o ar, a luz e a água, nutrindo-se destes elementos. N. Fireball compacta Substrato de cultivo das bromélias O substrato de cultivo deste gênero de bromélia não necessita ser nutritivo, desenvolvem-se melhor em placas, tocos e galhos de árvore. Também um substrato substituto do xaxim...chamado substrato composto de palha de arroz cabonizado com casca de pinus triturado As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1. Neoregelia sp. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato composto de palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado ,e esterco bovino em quantidades iguais ( Vriesia e Neoregelia).

Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 15% + Areia 15% + Húmus de minhoca 15% + pó de cascas (palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado,).ou tão somente o substrato de palha de arroz carbonizado...80% +humus de minhoca 20% As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas. Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia. 3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.
Neoregelia compacta
4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem. É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e empresa especializadas, como a Flora Oliveira. N. Sarmentosa Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita. 5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco. É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxica para as plantas. Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar. Já o substrato de palha de arroz carbonizado com casca de pinus ,já é um produto testado por diversos produtores e alcançaram excelentes resultados. 


 Você encontra fornecedor aqui, basta enviar uma mensagem através do site: Substrato casca de arroz carbonizado contato: oliveira.paisagismo@hotmail.com Flora Oliveira com.de plantas e paisagismo ltda ...Batatais SP

fonte: http://www.paisagismodigital.com/Noticias/default.aspx?CodNot=292&CodSecao=1

sexta-feira, 22 de março de 2013

Video: Embrapa ensina a criar galinha caipira



Matéria importante da Embrapa ensinando a criar galinhas caipiras de forma alternativa onde possa gerar uma renda para o produtor rural. sistema de manejo sustentável onde possa envolver toda a família na criação das galinhas caipiras.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...